ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00406</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO16</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;FAZENDINHA: UM PROJETO DE COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Nelson Carlos da Silva Gama (Universidade Federal do Amapá); Amanda Letícia Bastos Rodrigues (Universidade Federal do Amapá); Samilla Thais Rodrigues Lima (Universidade Federal do Amapá); Patrícia Teixeira Azevedo Wanderley (Universidade Federal do Amapá); Marcella Palheta da Fonseca (Universidade Federal do Amapá)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O documentário  Fazendinha: um projeto de comunicação comunitária , foi realizado na comunidade de Fazendinha, no município de Macapá, Amapá. O objetivo do documentário foi mostrar o processo das oficinas de comunicação comunitária desenvolvidas com os moradores. Nas oficinas foram realizadas as produções de trabalhos radiofônicos, estimulando a autonomia, a cidadania, além de dar voz e ressaltar problemas da comunidade, dessa forma, promovendo a interação e aprendizado. Contou com a presença de 15 participantes na faixa etária de 10 a 16 anos, e ocorreu na Igreja Ministério Betel, que cedeu o espaço para o projeto. Podemos compreender que a comunicação comunitária é um meio para a população levantar questões a serem debatidas e resolvidas pelos órgãos competentes. Além de conectar pessoas, pode ajudar a resolver problemas políticos e sociais. Portanto, é um exercício de cidadania, visto que todos os cidadãos têm o direito assegurado na constituição, conforme diz o Art. 5º  é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença . O local foi escolhido por ser uma região que carece de atenção do poder público, necessitando também de eventos culturais e sociais. O distrito de Fazendinha costumava ter uma rádio comunitária, contudo, foi desativada por problemas de manutenção e não por desuso. É visível a vontade de expor os problemas e angústias frentes às dificuldades vividas em cada um dos participantes. Paula, no artigo de opinião Rádios comunitárias: tolerância zero a info-exclusão (2014) destaca a importância da comunicação na era globalizada porque garante a salvaguarda dos direitos e liberdades humanas. Segundo ela, as rádios comunitárias são um sinônimo de altermundialização comunicacional, pois personificam uma nova estratégia comunicacional. Peruzzo, no texto Ra&#769;dio Comunita&#769;ria, Educomunicac&#807;a&#771;o e Desenvolvimento (editora Mauad X, 2007) ressalta que esse meio de comunicação se caracteriza por ser uma emissora sem fins lucrativos e permite a participação ativa e autônoma dos residentes da localidade. O que permite que a população opine, ao vivo, sobre diversas situações. Sua emissão sonora é em FM e com potência limitada, igual ou menor que 25 watts, para divulgar manifestações culturais, hábitos sociais, notícias e desabafos da comunidade. A produção do documentário jornalístico acompanhou desde a apresentação do conteúdo pelos acadêmicos para os moradores, até o último encontro com a gravação das matérias radiofônicas. Pereira, no artigo A prática do documentário jornalístico (editora Intercom, 2009) menciona que o documentário jornalístico é como uma reportagem especial, sendo baseado em informações verídicas. O presente trabalho foi realizado por acadêmicos do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá  UNIFAP, para a disciplina de Comunicação Comunitária, ministrada pela Professora Especialista Patrícia Teixeira.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os métodos de pesquisa utilizados para a produção do trabalho foram os seguintes: a) pesquisa aplicada; b) pesquisa de campo e c) pesquisa-ação. Segundo as autoras Gerhardt e Silveira, em Métodos de Pesquisa (Plageder, 2009), a pesquisa aplicada  Objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais. (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p.35). O grupo utilizando os dados apurados com os participantes, procurou ajudá-los, mostrando que os moradores têm direito de reivindicar os interesses da comunidade. A pesquisa de campo, a partir de Fonseca apud Gerhardt e Silveira, em Métodos de Pesquisa (Plageder, 2009)  além da pesquisa bibliográfica e/ou documental, se realiza coleta de dados junto a pessoas, com o recurso de diferentes tipos de pesquisa (GERHARDT, 2002 apud SILVEIRA, 2009, p.37), que foi onde se pode descobrir mais do que é datado em relatos documentais sobre o Distrito de Fazendinha, a partir do contato com as crianças a realidade daquele lugar se tornou mais nítida do que já havia sido pesquisado antes. Segundo os citados autores, esse tipo de pesquisa recorre a uma metodologia sistemática, no sentido de transformar as realidades observadas, a partir da sua compreensão, conhecimento e compromisso para a ação dos elementos envolvidos na pesquisa. Podendo assim, utilizar todo conteúdo de radiojornalismo ensinado as crianças, a mudar, nem que tenha sido da maneira mais simples possível suas realidades, mostrando o quão importante é a participação de jovens como eles na construção de uma comunidade melhor. Sem falar no envolvimento do grupo naquele meio social, que além de pesquisadores, passaram a fazer parte daquele projeto comunitário, não só analisando de longe, mas participando daquela construção, que é o real significado da pesquisa-ação. Segundo, Fonseca apud Gerhardt e Silveira, em Métodos de Pesquisa (Plageder, 2009)  O investigador abandona o papel de observador em proveito de uma atitude participativa e de uma relação sujeito a sujeito com os outros parceiros (GERHARDT, 2002 apud ; SILVEIRA, 2009, p.40).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O documentário  Fazendinha: um projeto de comunicação comunitária , tem a duração de 12 minutos e 14 segundos, foi desenvolvido no Distrito de Fazendinha, município de Macapá. O projeto ensinou para a população da localidade, como funciona uma rádio comunitária, mostrando a importância que possui esse veículo de comunicação dentro da comunidade, expondo assuntos que envolvesse suas necessidades. O projeto estava disponível á todos, entretanto, o público que aceitou o convite e participou ativamente, foram os adolescentes da comunidade. Apesar do distrito ser próximo da capital, o mesmo é bastante esquecido pelo poder público, e necessita da iniciativa de projetos comunitários. Dessa forma, o grupo procurou não apenas repassar conhecimentos, como também incentivar a prática do radiojornalismo no local. O projeto aconteceu na igreja Ministério Betel, espaço oferecido pela igreja, e teve grande aceitação e colaboração por parte dos administradores da mesma, cedendo o espaço durante as oficinas com os 15 jovens da comunidade. As atividades aplicadas foram pensadas para que os integrantes se sentissem à vontade em participar do processo. No primeiro encontro teórico, ocorreu a apresentação da proposta do projeto, e o início da primeira oficina sobre rádio comunitária. O segundo encontro contou com a parte prática da oficina acompanhada de explicações sobre os gêneros radiofônicos. Com a utilização de dinâmicas foi perceber o rápido interesse de realizar uma mudança na comunidade vinda dos adolescentes que foram assíduos nos encontros. Com um rápido quebra gelo, logo as pautas sobre escola, cidadania e cultura começaram a surgir. O nome do programa foi escolhido pelos participantes, após as sugestões apresentadas por eles, a maioria votou em  Radio Fazendinha FM . A equipe aderiu à brincadeira do  telefone sem fio , visando à interação dos jovens. No primeiro momento foi proposto aos jovens que se organizássem em círculo, a fim de mantermos contato visual e estimular o diálogo. A brincadeira começa com um dos jogadores elaborando uma frase, em seguida ele repassa a frase para o jogador do lado, que irá repassar para o outro jogador que está ao seu lado e assim por diante, até o ultimo dizer em voz alta. A frase utilizada na dinâmica foi  Radio Fazendinha FM . O grupo montou uma apresentação para os adolescentes do projeto, antes de ir à parte pratica. Durante a apresentação, foram expostos os slides que serviriam como auxílio para explicar o funcionamento de uma rádio comunitária e suas características na oficina seguinte. Foram utilizados modelos de script radiojornalísticos, além de uma videorreportagem sobre os bastidores do programa  Rádio Pop , áudios de reportagens, notícias e entrevistas do jornal  Sarau de Notícias , ambos transmitidos pela rádio universitária da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Em seguida, foram mostrados os critérios de noticiabilidade. Na sequência, houve a discussão de pautas, onde os jovens colocaram em prática tudo o que foi visto nas oficinas. Eles foram divididos em duplas, com a tarefa de produzir um lead jornalístico em cima das pautas debatidas. Cada um dos integrantes do grupo de universitários ficou responsável por uma dupla, para prestar auxílio na produção do material. No documentário consta a trajetória do grupo desde o primeiro encontro com os moradores da comunidade que participaram, até o último, ocorrido no período de Abril a Junho de 2018. Todas as atividades, momentos de descontração e de brincadeiras com os adolescentes foram registrados pela equipe do documentário. É difícil não mencionar e não ser mostrado às dificuldades sociais vivenciadas pelos adolescentes da comunidade que são de classe baixa, e contam com serviços precários de transporte público, educação, saúde, e até mesmo lazer, que por vezes, foi mencionado por eles e é mencionado no documentário.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>