ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00438</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Casa Andréa do Amazonas - Hanseníase tem cura e o preconceito também</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Daniel Luiz dos Santos Batista (Instituto Federal do Amazonas); Isabelle Valois Cortez (Instituto Federal do Amazonas); Débora Ketlin de Queiroz Vale (Instituo Federal do Amazonas); Leomara da Conceição Duarte (Instituto Federal do Amazonas); Gabriel Ramos de Sousa (Instituto Federal do Amazonas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho é uma produção multimídia produzida pelos alunos da disciplina de Produção Publicitária Digital, do sexto período do curso de Tecnologia em Produção Publicitária do Instituto Federal do Amazonas. A proposta deste projeto é dar visibilidade aos moradores da Casa Andréa do Amazonas que fazem tratamento contra hanseníase, evidenciar o preconceito e o desconhecimento da população sobre a doença e, por fim, angariar recursos através da sensibilização das pessoas que tomam conhecimento das necessidades dos hansenianos através da produção. A hanseníase é uma das mais antigas doenças que ataca o homem. Segundo Araújo na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, (Uberaba, v. 36, n. 3, p. 373-382, maio/jun. 2003), a hanseníase é uma doença que se manifesta como uma patologia infecciosa, de caráter crônico, causada pelo Mycobacterium leprae, conhecido como Bacilo de Hansen (BH), possui afinidade com pele e nervos periféricos o que, de certa forma, facilita seu diagnóstico. A melhoria das condições de vida e o avanço do conhecimento científico modificaram significativamente o quadro da doença, que, hoje, tem tratamento e cura. Mas ainda assim os portadores da doença ainda sofrem discriminação da sociedade, devido ao desconhecimento sobre causa, efeito e transmissão da doença. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil é o segundo colocado no número de casos de hanseníase no mundo, perdendo somente para a Índia. Em 2017 foram registrados 214 mil casos no mundo, sendo 135 mil casos na Índia e 25 mil no Brasil. No estado do Amazonas em 2017 os casos de hanseníase diminuíram 75% neste período, conforme a Fundação Alfredo da Matta. Em 2000, houve 44,3 casos para cada 100 mil habitantes do Amazonas. Já em 2017, esse número caiu para 10,98 para cada 100 mil habitantes, uma queda que representa 75,2% em 17 anos, mas com parâmetro de endemicidade ainda alto. Nos interiores do estado também houve uma diminuição neste período. Em Manaus, a Casa Andréa do Amazonas é um lar de amparo aos hansenianos, que abriga pessoas acometidas pela doença quando em tratamento e também após seu término. Foi fundada pela abnegação de populares que gostariam de ajudar as pessoas que eram marginalizadas por terem contraído a doença, muitos deles vindos do interior para a capital, com pouca ou nenhuma orientação, em busca de tratamento. Para o desenvolvimento do trabalho foram definidas visitas ao local com o objetivo de conhecer a realidade daquelas pessoas. Para que, dessa forma, fosse possível a elaboração de um plano de Ação a partir da identificação das necessidades mais latentes. Depois, elaborar alternativas capazes de solucioná-las e analisar os resultados obtidos através do monitoramento do alcance conseguido através da divulgação do material. O objetivo desta produção multimídia é romper a barreira do preconceito, por meio de um produto audiovisual, acreditando que todos são capazes de estabelecer o contato uns com os outros e a partir disto desenvolver o espírito de solidariedade nas pessoas, transmitir amor e companhia. A Casa Andréa existe desde 1978, porém pouco se sabe sobre esse lar. É uma instituição que recebe pessoas de diversas partes do estado do Amazonas e até de outros estados do Brasil. O apoio da sociedade com doações e visitas sociais é importante, pois além da carência de donativos ainda há a carência afetiva de pessoas que sofrem com o preconceito da sociedade. É importante mostrar para as pessoas o que é a doença, quem são as pessoas portadoras do vírus e que, com o avanço da medicina, o contágio é nulo após o início do tratamento. Esse trabalho tem a finalidade de contribuir para o combate ao preconceito com pessoas portadoras de hanseníase e humanizar a visão que a sociedade tem deles.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A produção multimídia Casa Andréa do Amazonas- Hanseníase tem cura e o preconceito também surgiu através de uma trabalho proposto em sala de aula através da disciplina Produção Publicitária Digital, onde foi sugerido realizar uma ação social em uma instituição pouco conhecida na cidade de Manaus, as equipes foram divididas e cada uma escolheu a entidade para ajudar. Realizamos uma pesquisa de campo sobre as instituições carentes de apoio existentes em Manaus que não possuíam divulgação nas mídias sociais. Desse modo, a Casa Andréa do Amazonas surgiu como um bom desafio para o desenvolvimento de perfis em redes sociais que reproduzissem conteúdo de divulgação da instituição. Com base nesse pouco conhecimento da sociedade sobre a Casa, foi feito um briefing sobre atividades a serem realizadas no período de 3 meses. Para obtenção de informações sobre o lar, foram realizadas visitas a Casa no espaço de um mês. Após a conversa com os moradores, e o que foi visto pela equipe de pesquisa de campo, foi notada a necessidade de pintura no abrigo, alimentos e utensílios de cozinha. As condições precárias em que as paredes e teto descascando com infiltrações se encontravam afetavam o estado de espírito dos moradores segundo o vice-presidente da instituição: Marcos Soares. Eles se sentiam doentes e sem disposição, mesmo após o início do tratamento. A partir das informações coletadas fomos montando o roteiro para nossa produção multimídia. A ideia foi apresentar a Casa Andréa para sociedade, mostrando a história do local, dos moradores, a atual situação deles e a necessidade de apoio e doações da sociedade e do poder público. A ação consistia em construir um legado para instituição, por isso o foco foi trazer visibilidade ao lar, para que a partir disso a casa seja conhecida e reconhecida como uma instituição que precisa de apoio da sociedade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto multimídia  Casa Andréa do Amazonas- Hanseníase tem cura e o preconceito também está disponível no youtube da Casa Andréa, desenvolvido com o objetivo de mostrar à sociedade a existência do local. O vídeo foi gravado com uma câmera Canon T5I, que permite um enquadramento mais fechado, com closes e detalhes acentuados. produzido no formato de campanha, e foi editado no programa Adobe Premiere. Para realizamos as imagens foram necessárias três visitas ao local, nossa abordagem consistia em retratar os moradores da instituição através da história de sua trajetória, até chegar ao abrigo, e como foi o preconceito enfrentado por eles. A construção do projeto foi realizada através por meio de pesquisa de campo, com captação de dados e entrevistas disponíveis em <https://www.youtube.com/watch?v=awYc33oONBk&feature=youtu.be>. Como a Instituição não tinha muitas informações divulgadas na mídia, foram criados perfis nas redes sociais Facebook, Instagram e no site de vídeos Youtube com o nome do abrigo. Para que, dessa forma, o conhecimento sobre a existência deles chegasse a sociedade manauara. Por fim, após o desenvolvimento da produção multimídia. Pode-se concluir que o preconceito é falta de informação da sociedade e que a publicidade pode ser uma ferramenta transformadora no convívio social e na vida de minorias que precisam de representação e voz para obterem maior respeito e dignidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>