ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVIII CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #37a603"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00471</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;PROGRAMA SABER VIVER - RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA NAS ONDAS DO RÁDIO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;ARQUIPO HERICK DA SILVA GOES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE); Mayane Batista Mendes (Centro universitário do Norte); João Paulo Silva Castro (Centro Universitário do Norte); Rebeca Beatriz dos Santos Santos (Centro Universitário do Norte); Clinsman Moreira Brito (Centro Universitário do Norte); Manoela Mendes Moura (Centro Universitário do Norte)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #37a603"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No Amazonas, o rádio surgiu como resultado do tempo áureo do Ciclo da Borracha. Iniciou com a Voz de Manaós, passou pela migração da AM e FM e hoje vive o surgimento das Webrádios. Esse meio sempre esteve em destaque na região, conforme Edilene Mafra Mendes explica no artigo O Rádio Migrado no Amazonas: Um estudo sobre a Rádio Rio Mar no Cenário da Migração de Amplitude Modulada AM para frequência Modulada FM (Intercom, 2017). No segmento acadêmico, o Programa Saber Viver é um projeto de extensão, do Centro Universitário do Norte UniNorte  Laurete, em Manaus. O projeto de extensão é um dos pilares da universidade de acordo com Artigo 207 da Constituição Brasileira de 1988  As universidades gozam de autonomias didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão (Brasil, 1988). Com 15 anos de existência, o programa é uma parceria entre o Uninorte e a Radio Rio Mar FM, da Arquidiocese Metropolitana de Manaus, desde quando a emissora operava ainda em amplitude modulada (AM). É considerada a Escola do Rádio, por ter formado inúmeros radialistas. O programa é produzido pelos alunos de Jornalismo, visa o trabalho em equipe e a vivência das das produções radiofônicas. A proposta é permitir que os eles possam realizar atividades práticas nas instalações da rádio, que conheçam a rotina de uma emissora, além de conviver com profissionais experientes. A produção do programa é realizada no decorrer da semana, nas instalações da Central Multimídia e Agência Júnior de Jornalismo - Ajjor. O material produzido é apresentado no programa, ao vivo, pela 103,5 MHz, aos sábados, meio-dia, e também pelo aplicativo e site. O público atingido deste programa são graduandos em jornalismo e os ouvintes cidadãos Amazonense independente de classe, gênero, pelo formato do programa abrange principalmente os públicos de 15 à 50 anos. A equipe produz conteúdo com base em factualidade e sazonalidade. Aborda temas como: qualidade de vida, saúde, cultura, lazer, educação e etc. E ainda busca oferecer aos ouvintes, conteúdo diferenciado e contribuir com a sociedade, por meio da informação. E no ano de 2018, o Programa Saber Viver abordou vários temas relacionados à cidadania, direitos humanos, questões sociais. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção (Art.7), assim como à educação, (Art.27) direito à vida cultural, artística e cientifica (Art. 27), e inspirados nisso, pensa-se em pautas a serem a fim de contribuir com formação do ouvinte. Em destaque, entrevista ao vivo com os atletas e representante da Federação Paralímpica do Amazonas (FEPAM) e a participação e matéria especial do evento Global Day Services, quando o Centro Universitário ofereceu serviços comunitários para uma casa de imigrantes venezuelanos. Conforme o Ministério da Educação no documento referente às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Jornalismo deve-se utilizar, de metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno na construção do conhecimento na interação do ensino, a pesquisa e a extensão nos diferentes seguimentos da sociedade (BRASIL, 2013). Portanto, o Saber Viver tem como objetivo proporcionar aos acadêmicos a responsabilidade social e a oportunidade aliar conhecimento e prática, buscando os primeiros princípios do rádio, de entreter, educar e informar, e principalmente, tratando de questões sociais.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A rotina do Programa Saber Viver se assemelha a produção radiofônica já realizada por jornalistas profissionais no dia-a-dia, isso porque o projeto, mesmo que experimental, está inserido em uma emissora tradicional de Manaus, a Rádio Rio Mar. Primeiramente, o processo de produção inicia, com a reunião do programa realizada todos os sábados pela manhã, antes do programa ir ao ar. Na ocasião, as pautas são debatidas pelos integrantes, é feito um balanço do rendimento de cada um, além do compartilhamento de contatos e fontes que serão utilizadas em cada matéria. A partir de então, as produções das matérias são feitas durante a semana. A partir do tema escolhido, o repórter pesquisa por dados que possam contribuir para a sua pauta e busca as possíveis fontes que irão contribuir para o conteúdo proposto. Conforme Jorge Duarte e Antonio Barros no livro Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação (Atlas, 2007), para se ter uma boa pesquisa, precisa-se de fontes corretas que saibam responder sobre assunto que será abordado. É a partir dessa premissa, que a equipe busca abordar temas de responsabilidade social que conseguem atingir e contribuir com a sociedade, por meio de reportagens, notas, entrevistas, utilidades públicas e demais informações. Assim como Heródoto Barbeiro e Paulo Rodolfo de Lima destacam no livro Manual de Jornalismo para Rádio, TV e Novas Mídias (Campus, 2013),  a informação é um bem precioso e, por meio dela, as pessoas têm condições de desenvolver o espírito crítico e entender melhor a sociedade em que vivem . As reportagens são realizadas com base em Luiz Artur Ferraretto no livro de Rádio: Teoria e Prática (Summus Editorial, 2014), que trata do texto e produção para rádio, considerando inclusive os elementos que compõem a linguagem radiofônica, por meio dos efeitos sonoros, voz, música e silêncio. Ao longo da semana, há o contato entre a equipe do programa através de e-mails, redes sociais, e encontros para se ter conhecimento sobre o andamento das produções. O programa é ao vivo, mas as reportagens, matérias especiais, entre outros materiais gravados são produzidos no Laboratório de Rádio do Uninorte. Em 2018, as quintas e sextas-feiras eram reservadas para a gravação e montagem do material dos repórteres, sendo exigida a presença do roteiro das reportagens para a execução dos trabalhos. Ferraretto (2014) aponta o roteiro como  guia básico para organizar, planejar e produzir um conteúdo sonoro gravado . Assim, que as matérias ficam prontas e os textos são enviados para a produção, o responsável, geralmente, um dos apresentadores, reúne tudo e organiza o roteiro. Nessa etapa, as músicas do programa também são pensadas para que combinem com o assunto transmitido, no seu formato, gênero e conteúdo. No ar, os produtores ficam junto ao operador de áudio, escalado pela própria emissora, e fazem o direcionamento técnico das vinhetas, matérias e músicas, seguindo o roteiro do programa. Magaly Prado no livro Produção de Rádio: um manual prático (Elsevier, 2006) frisa que os dois devem  se dar bem e entender um ao outro , com a ideia de cumplicidade. Tudo pronto, o programa ao vivo é veiculado todo sábado, ao meio-dia (horário local), com transmissão realizada diretamente do estúdio da Rádio Rio Mar, com um apresentador, dois locutores, e mais dois alunos escalados para a parte da produção, sob supervisão da Coordenadora do Projeto, Manoela Moura. Quando os microfones são ligados, começa o programa Saber Viver, o jeito Uninorte de fazer rádio. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #37a603"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Além de trazer informação e entretenimento, o programa também adota a missão de levar cidadania e inclusão social, ato praticado desde a sua fundação, em 2004. Este processo é realizado pela matéria escrita e entrevista ao vivo dentro do estúdio. No caso da matéria escrita e gravada, é necessário que contenha dados oficiais e explicações claras sobre o assunto abordado, mas ao mesmo tempo, é necessário listar personagens com o intuito de humanizar a matéria, isso acontece graças a sensibilidade de cada repórter no processo de apuração. Um desses trabalhos foi a ação promoveu inclusão social para os venezuelanos que vieram se refugiar no Brasil para escapar da crise política e econômica que assolou o país. O repórter Patrick Motta Filho foi o responsável de apurar as informações e construir uma matéria especial sobre o evento. Ainda foi realizado um vídeo, produzida pelo repórter Arquipo Goés, que foi compartilhada pelas redes sociais, como forma de levar em consideração as novas práticas comunicacionais a partir da convergência das mídias. Álvaro Bufarah no artigo O impacto das tecnologias no rádio e a necessidade do setor se reinventar. (Intercom, 2015), trata dessas adaptações que o meio sofre com as novas tecnologias. Ainda teve o material abordou sobre o combate às Fake News nas redes sociais durante o pleito eleitoral de 2018, produzida pelo repórter João Paulo Castro. Além desse material, a repórter Nalda Curintima abordando sobre os direitos e as leis que protegem os povos indígenas do Brasil. O repórter Arquipo Góes também produziu matéria levando para educação política, explicando sobre a democracia no país. Sobre as questões cidadania, Suélen Liliana Kommers e Marcia Formentinni no artigo A Contribuição do Rádio na Propagação da Cidadania. (Intercom 2013), explana que o envolvimento das mídias tradicionais ajuda no avanço da democratização das sociedades e nos projetos tecnológicos, além de contribuir para a busca do domínio público sobre justiça social, igualdade, cidadania, permitindo acesso ao conhecimento e no pensar coletivo. Conscientização também faz parte do trabalho social promovido pelo projeto. Durante a semana de combate à violência contra mulher. O repórter Patrick Motta Filho escreveu uma matéria com o intuito de incentivar as mulheres denunciarem casos de agressão e assédio para a justiça. E o repórter Lucas Motta falou sobre biodiversidade como é importante para o ecossistema. O propósito do Saber Viver é também de levar cultura, educação e conhecimento pelas ondas sonoras do rádio. Na semana da consciência negra, o repórter João Paulo Castro falou sobre o movimento negro através da arte, trazendo contexto histórico e atual. Para o aniversário de Manaus, a repórter Rebeca Beatriz falou sobre o orgulho manauara, destacando a história da cidade e o porquê desse orgulho. Ainda recebemos os atletas paraolímpicos Lucas Santos, Daniel Ferreira e o presidente da Federação Paraolímpica do Amazonas (FEPAM), Getúlio Filho, com o intuito de falar dos desafios do esporte paraolímpico em Manaus, principalmente pela questão da falta de recursos. De acordo com Mcleish (2003, p.43) o objetivo de uma entrevista é fornecer, nas próprias palavras do entrevistado, fatos razões ou opiniões sobre determinado assunto, de modo que o ouvinte possa tirar uma conclusão no que diz respeito a validade do que está sendo dito. No mesmo programa, foi veiculado teve uma matéria sobre inclusão da repórter Rebeca Beatriz, que em outra oportunidade também tratou da biblioteca braile em Manaus, destinado à pessoas com deficiências visuais. A saúde também foi tema, como a doação de Sangue de Mayane Batista. Portanto, além de desenvolver a prática jornalística, o programa Saber Viver também tem o dever de atuar com as causas sociais em Manaus. O sentimento da equipe é de gratidão quando se trabalha pela cidadania, pois dessa forma é possível realizar ações que podem transformar o mundo em um lugar melhor para se viver.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>