ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00082</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO10</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Grupo Solidário de Arte e Talento: Feira de Artesanato</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Ana Laura Gonçalves dos Santos (Centro Universitário de Rio Preto); Mariana Nascimento Lourencetti (Centro Universitário de Rio Preto); Selma Benedita Coelho (Centro Universitário de Rio Preto)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Grupo Solidário, Instituto dos Cegos, artesãos, solidariedade, reportagem</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente artigo descreve o desenvolvimento de uma reportagem sobre um grupo de artesãos que ajuda entidades filantrópicas. O trabalho é fruto da disciplina de Telejornalismo II, oferecida no 6º período do curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo do Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP). A pesquisa organizou informações e procedimentos nos quais é possível observar e analisar com clareza a importância do grupo de artesãos Arte e Talento para o Instituto dos Cegos de Rio Preto e região. As feiras de artesanato proporcionam a prática da solidariedade e o amor ao próximo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho trata-se de uma reportagem realizada no Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP), sobre uma feira de artesanato cuja arrecadação das vendas é destinada ao Instituto Rio-pretense dos Cegos Trabalhadores (IRCT). O grupo solidário de Arte e Talento é composto por dez artesãos, cujo o trabalho é regulamentado pela Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (SUTACO). A Sutaco foi criada no ano de 1970, com o intuito de regularizar o trabalho das artesãs e artesãos do Estado de São Paulo. Atualmente a empresa é denominada Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades. O grupo solidário de Arte e Talento existe há mais de quatro anos e, em todos esses anos, realiza trabalhos manuais feitos pelos próprios artesãos com o objetivo de divulgar e ajudar instituições filantrópicas, como é o caso do Instituto dos Cegos de Rio Preto, que foi fundado em setembro de 1948 e atende crianças, adolescentes, adultos e idosos de baixa renda, e que precisam de acompanhamentos psicológico, educacional e terapêutico afim de que se tornem independentes e se inseriram na sociedade. Esta empresa desenvolve trabalhos de habilitação e reabilitação oferecendo aos usuários atividades como artesanato, informática adaptada, alfabetização em Braille, oficinas esportivas, orientação e mobilidade, oficina de panificação, oficina de música e oficina de atividades da vida diária. Para a produção da reportagem foram utilizados referenciais teóricos da linguagem audiovisual, especificamente da reportagem para televisão e os critérios de noticiabilidade, como empatia e utilidade. Para Vera Iris Paternostro (1987):"Para escrever um texto de TV, precisamos primeiro saber quais são as imagens disponíveis que deverão ser combinadas com as informações; ou o contrário, verificar se as informações que vão 'entrar' no texto têm imagens correspondentes. [...] Esta primeira recomendação resume bem a importância que se dá ao texto casado com a imagem." (PATERNOSTRO, 1987, p. 50).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo é mostrar o trabalho do grupo e apresentar o processo de produção da reportagem, principalmente enaltecendo a importância que o trabalho do grupo de artesãos voluntários tem com relação ao Instituto dos Cegos de Rio Preto. A reportagem primou por destacar as ações realizadas e as relações estabelecidas pelos artesãos e usuários da cidade de São José do Rio Preto e região. Este trabalho preza a prática da solidariedade dentro das comunidades, afim de que nos tornemos mais humanos diante de situações improváveis e que nos coloque à prova.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A principal justificativa para o trabalho é despertar o interesse sobre os trabalhos voluntários que são realizados por centenas de instituições, além de incentivar a responsabilidade social. Foi uma forma de divulgar o papel do voluntariado com relação às instituições filantrópicas mostrando suas funções e relações construídas pelo grupo solidário de Arte e Talento. Com relação à reportagem jornalística, justifica não somente pela sua função social de levar informação à sociedade e pautar assuntos relevantes e de importância que fomentam o debate público, mas sim, mostrar a comunicação de uma forma geral com a intenção de frisar a importância da prática da solidariedade. A escolha pela reportagem surgiu porque o Grupo Solidário de Arte e Talento sempre expõe seus trabalhos artesanais na faculdade. Isso possibilitou conhecer o trabalho dos artesãos que realizam as feiras. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Primeiramente o grupo visitou a feira. Conversando com os artesãos tivemos a oportunidade de saber um pouco mais sobre o trabalho que é realizado por eles. Com as informações obtidas, foi solicitada permissão ao grupo para que o trabalho fosse filmado e que dessem uma entrevista sobre o assunto (surgimento do grupo, como é feito, há quanto tempo fazem esse trabalho, suas intenções, produtos e seu principal objetivo). A pauta dessa reportagem foi exatamente produzida através das informações obtidas pelos artesãos. A pauta funciona para que o jornalista tenha um encaminhamento para a construção da matéria e para facilitar a apuração para uma reportagem. Para isso, é necessário conter na pauta as instruções básicas que orientem o jornalista na sua tarefa. De acordo com O Manual de Redação e Estilo de O Estado de São Paulo, a pauta é definida da seguinte forma: Chama-se pauta tanto o conjunto de assuntos que uma editora está cobrindo para determinada edição do jornal como a série de indicações transmitidas ao repórter, não apenas para situá-lo sobre algum tema, mas, principalmente, para orientá-lo sobre os ângulos a explorar na notícia. A pauta constitui um roteiro mínimo fornecido ao repórter. A pauta não deve ser só uma agenda. Precisa se preocupar em levantar enfoques diferenciados sobre os temas, buscar ângulos novos de abordagem, mostrar agilidade na identificação de novas técnicas. (p.20) A principal diferença entre a reportagem e notícia é que: " A reportagem é assinada pelo repórter, já a notícia não; " A notícia é uma narração de acontecimentos pontuais, fatos do cotidiano; " A reportagem é a produção completa da notícia, que contêm offs, sonoras e passagens; " O off nada mais é do que um texto feito pelo repórter com base nas imagens oferecidas pela equipe de reportagem; " Já a sonora são as entrevistas gravadas com os entrevistados; " E a passagem é exatamente o momento que o repórter aparece na matéria, fato que dá credibilidade ao que está sendo veiculado. A reportagem em questão está diretamente ligada à responsabilidade social mostrando que um ato solidário é capaz de fazer grandes mudanças ao mesmo tempo em que possibilita um olhar mais humano diante dos problemas sociais. Segundo Ashley et al. (2003): "Responsabilidade social pode ser definida como o compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a afetem positivamente de modo amplo, ou a alguma comunidade de modo específico, agindo proativamente e coerentemente no que tange a seu papel específico na sociedade e a sua prestação de contas para com ela (p. 6-7)". Notícias de interesse público se referem ao que tem de valor para a sociedade no geral. Geralmente, as notícias de interesse público estão ligadas à política, saúde, educação e/ou responsabilidade social. É fato dizer que, ao abordar um tema de interesse público como produzido nesta reportagem, a responsabilidade do profissional que faz o jornalismo perceber e ter a sensibilidade de saber se um fato pode ou não ser considerado como notícia, é importante para o desenvolvimento do assunto. Os critérios de noticiabilidade estão presentes no que é objetivo, previsível, instantâneo, periódico, novo, que seja próximo e relevante. Assim Traquina (2005) define: "Podemos definir o conceito de noticiabilidade como o conjunto de critérios e operações que fornecem a aptidão de merecer um tratamento jornalístico, isto é, possuir valor como notícia. Assim, os critérios de noticiabilidade são o conjunto de valores-notícia que determinam se um acontecimento, ou assunto, é suscetível de se tornar notícia, isto é, de ser julgado como merecedor de ser transformado em matéria noticiável e, por isso, possuindo 'valor notícia'." (TRAQUINA, 2005, p. 63). O trabalho foi desenvolvido durante a disciplina de Telejornalismo II, ministrada no 6º período de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo do Centro Universitário de Rio Preto  UNIRP, na qual propôs uma experiência na prática de uma reportagem, divulgando o trabalho do grupo de artesãos em prol ao Instituto dos Cegos de Rio Preto em forma de solidariedade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reportagem foi realizada com o Grupo Solidário de Arte e Talento, através de uma exposição feita no Centro Universitário de Rio Preto  UNIRP. Os participantes dessa reportagem foram a Vice Presidente e mais duas artesãs que compõem esse grupo. A pauta foi feita com as informações obtidas pelos componentes do grupo e procedida um dia antes da gravação sobre a exposição da feira de artesanato na faculdade. A filmagem foi feita no período da noite pelo cinegrafista da faculdade e a duração desta reportagem foi de 3 minutos e 28 segundos. Após todas as imagens captadas e as entrevistas realizadas, foi feita a decupagem e posteriormente, o processo de desenvolvimento da lauda para ser enviada a edição. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A divulgação de um assunto de interesse público, como mostrar as ações feitas por esse grupo de artesãos, deve ser valorizada e explorada pela área da comunicação, a fim de conferir maior visibilidade a um tipo de trabalho no qual o grande fio condutor é a solidariedade. O grande objetivo para desenvolver essa reportagem foi divulgar o trabalho do Grupo Solidário de Arte e Talento em prol ao Instituto dos Cegos de São José do Rio Preto, apresentando para a sociedade todos os campos e sentimentos que envolvem o trabalho solidário. Foi passível aplicar todas as atividades necessárias para a produção de uma reportagem, como pauta, entrevistas (sonoras), decupagem, offs, produção de lauda e edição. Portanto, aplicamos o conhecimento técnico para divulgar assunto de interesse público. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ASHLEY, P. et al. Ética e responsabilidade social nos negócios. 2003. Rio de Janeiro: Editora Saraiva. Revista de Administração Contemporânea On-line version ISSN 1982-7849. vol.11 nº.3 Curitiba July/Sept. 2007. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-65552007000300005>. Acessado em 17 de abril de 2017. <br><br>Manual de Redação da Folha de S. Paulo. Edição 12. Publifolha, São Paulo: 2008. Disponível em: < http://portalintercom.org.br/anais/nacional2016/resumos/R11-2700-1.pdf>. Acessado em 17 de abril 2017.<br><br>PATERNOSTRO. Vera Iris. O texto na tv manual de telejornalismo. Editora Brasiliense. 1987.<br><br>TRAQUINA, N. Teorias do Jornalismo: Porque as notícias são como são. v. 1. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005. Revista Anagrama: Revista Científica Interdisciplinar da Graduação Ano 4 - Edição 2  Dezembro de 2010-Fevereiro de 2011. Disponível em: http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/anagrama/article/viewFile/7433/6822. (anagrama@usp.br). Acessado em 17 de abril de 2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>