ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00209</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Medusa Digital</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Julia Uliana Pellegrini (Universidade Vila Velha); Elizabeth Nader Simões (Universidade Vila Velha)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Interatividade, Medusa Digital, Multimídia, Webjornalismo, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho apresenta o coletivo Medusa Digital, criado pelos alunos do terceiro período do curso de Jornalismo a fim de levar os conteúdos acadêmicos para fora do ambiente da sala de aula. Abordando temas como as mídias digitais, realizou um contato direto com os receptores, estimulando debates sobre a própria comunicação e as redes sociais. Esse projeto foi realizado através da criação de páginas nas seguintes plataformas: Facebook, Twitter, Instagram, Blog, WhatsApp e YouTube.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Medusa é uma figura mitológica da Grécia antiga. Uma mulher com serpentes no lugar do cabelo e olhos capazes de petrificar quem a encarasse. É, também, o símbolo escolhido para o coletivo Medusa Digital. No efêmero mundo em que o fluxo de informações cresce cada vez mais, os acontecimentos passam e caem no esquecimento. A comunicação age, portanto, como a medusa: petrifica a notícia, tornando-a acessível a tempos futuros e a públicos distintos. O coletivo Medusa Digital surgiu através das produções de conteúdo jornalísticos feitos pelos alunos dos alunos do 3º período da Universidade Vila Velha (UVV), motivados pela disciplina de Produção Multimídia I, do curso de Jornalismo. Buscou-se refletir sobre as mídias digitais, suas influências na sociedade e os caminhos que a comunicação vem tomando, principalmente nos tempos atuais. Neste plano, os alunos utilizaram as plataformas: Facebook, Twitter, Instagram, Blog, WhatsApp e YouTube. Usou-se, portanto, as próprias redes sociais a fim de estimular uma visão crítica sobre as mídias e o modo com que o usuário das redes as utiliza. O coletivo jornalístico visou, portanto, assumir a condição de medusa: petrificar o que acontece, tanto na sociedade, quanto nas próprias redes sociais, através de textos, fotos, vídeos e áudios. Registrando os rumos tomados pela comunicação, assume a função acadêmica de estimular a produção prática e coletiva dos alunos, e social, de democratizar o acesso à informação e proporcionar uma reflexão crítica diante do fluxo de notícias. Petrificar, aos olhos de futuros jornalistas, o que acontece nas redes.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O coletivo possui objetivos direcionados a comunidade a qual utiliza e consome as postagens realizadas nas páginas das redes sociais do Medusa Digital. Visa, também, o aproveitamento na prática da comunicação e da interatividade, levando o coletivo jornalístico ao contato direto com o público, tendo a oportunidade de ir além das apurações feitas dentro das redações e assim, buscando a democratização do conhecimento. Nessa percepção, pode se discutir sobre a importância das redes sociais no jornalismo e como as mesmas influenciam no crescimento acelerado das tecnologias levando também ao imediatismo das notícias, ou seja, da produção cada vez mais rápida de algum produto jornalístico. Nas produções realizadas nas diversas plataformas (Twitter, Facebook, Instagram, Youtube, Blog) utilizadas para o Medusa Digital, os alunos ficaram responsáveis por todas as publicações realizadas, levando ao aprendizado prático do jornalismo feito nesse meio um pouco mais recente que os tradicionais modelos (jornais impressos, rádio, televisão), estimulando os alunos a tornarem-se, também, jornalistas multimídia, atentando-se para o perfil desses profissionais e seu modo de produção jornalística, buscando o contato direto com o público, para que a participação do mesmo na produção da notícia seja maior.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Medusa Digital possui três motivações principais: o âmbito acadêmico, social e a aprendizagem por parte do aluno. Para isso, os estudantes, dentro e fora de sala de aula, buscaram questões relevantes para serem tratadas com detalhamento, em que pudessem ser produzidos materiais interessantes não só para seu aprendizado individual, mas também, para levar conhecimento ao público digital e a importância da redemocratização desse conhecimento. Na sociedade atual, em que a informação é também um consumo, as redes sociais popularizam-se como canal de receber notícias e compartilhá-las. Entretanto, essas notícias são divulgadas, muitas vezes, mais como um produto a ser vendido, do que um conteúdo apurado e relevante à população. Através da facilidade de acesso e agilidade proporcionadas pelas redes, hoje, produz-se mais conteúdo, mas, não necessariamente, mais informação. O objetivo do Medusa Digital é, portanto, produzir informação de maneira humanizada. Procura-se comunicar, e não apenas informar o receptor. Utilizando como principal o enfoque desse estudo a comunicação, Dominque Wolton (2010) afirma que  a ideologia do  faça você mesmo aparecendo como produtor da vitória politica e cultural, do conceito de informação. Excesso de velocidade, falta de distanciamento. Sendo assim, a partir do momento atual de intensa intolerância, o intuito deste é entender a diferença entre comunicar e informar, mostrando o quão essencial é enxergar o próximo para se obter interatividade e diálogo entre o emissor da mensagem e o receptor da mesma. Discutir sobre a própria comunicação e sobre as redes sociais visou, então, alertar sobre os caminhos da produção e disseminação de noticias na sociedade atual, reforçando a necessidade de apuração e escolha de pautas relevantes. Visou, também, atentar o usuário sobre as próprias características das redes sociais, tal como sua possibilidade de interação, suas ferramentas, como evitar a exposição de informações pessoais, entre outros. No âmbito social, buscou-se, portanto, levar um conteúdo feito a partir de discussões teóricas e baseadas em um pensamento crítico. Assim, as pautas deveriam buscar assuntos relevantes e muito discutidos nas próprias redes, como a intolerância política, o feminismo, música, entre outros, abordando-os na perspectiva de como são tratados nas redes sociais. Além disso, as discussões sobre as própria redes sociais e a Internet buscaram falar de ferramentas cotidianas dos usuários das redes, como as hashtags, de forma a explicar e otimizar seu uso por parte do público, aproveitando para estimular sua interação com o próprio Medusa Digital. Para os alunos, a motivação desta integração de várias mídias digitais a um só nome, e dentro de uma instituição acadêmica, se fez para que os estudantes de Jornalismo da Universidade pudessem colocar em prática o que lhes é ensinado durante os períodos e disciplinas do curso. Isso os levou à produção de conteúdo a partir de pesquisas aprofundadas, para servir de base para matérias escritas, entrevistas, produção audiovisual, fotografia, apuração, edição, imagem e áudio, entre outros métodos. Desenvolveram, portanto, habilidades em diferentes áreas do jornalismo (tanto editoriais quanto na própria forma de produção de conteúdo), explorando as possibilidades de interação e formatos proporcionadas pelas redes sociais.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Após pesquisa inicial sobre as redes sociais, o terceiro período de Jornalismo da Universidade Vila Velha, através de formação coletiva, foi dividido em grupos, cada qual responsável por coordenar uma rede social, produzindo e apurando assuntos relacionados e diretamente ligados a cada uma delas. Cada grupo, portanto, direcionou suas publicações e seu perfil baseado nessas analises. Foi proposto também que cada aluno produzisse conteúdos para todas as plataformas, em mídias também diversas, construindo um jornalismo multimidiático. Os assuntos abordados, necessariamente, deveriam ligar-se ao tema "comunicação", relacionando-o com outras questões, desde sociais, até sobre a própria Internet. O Medusa Digital contou com portais em seis plataformas digitais diferentes (Instagram, Twitter, Facebook, WhatsApp, Blog e Youtube), enxergando-as, contudo, de modo diversificado. O conteúdo foi produzido, especificamente, para cada rede social ou adaptado para a mesma, a fim de adequar-se às características de cada uma delas. As postagens adaptam-se às diferentes plataformas, mas o conteúdo único é modificado buscando a adesão ao público específico da rede e maior interatividade com o mesmo. As pautas e postagens são produzidas pelos próprios alunos, de acordo com suas respectivas plataformas de veiculação. Trata-se de uma multimídia em que as fontes, muitas vezes, são selecionadas em pesquisas de campo ou através da internet. Baseia-se, também, em textos e reflexões acadêmicas, debatidas em sala de aula, sobre multimídia e história da comunicação como inspiração para as pautas. Na produção desenvolvida durante todo o semestre de 2016-1 foi necessário recorrer a referenciais teóricos que sustentassem o entendimento e a criticidade sobre o uso do Jornalismo nas redes sociais. Os grupos escreveram seus conteúdos tendo como base referenciais teóricos tais como: Arantes (2012), Baldessar (2008), Canavilhas (2014), Dizard (2000), Recuero (2009) Recuero (2004), Melo (2003), Moura (2002) , Wolton (2010). Além da interatividade, o projeto busca também pela apuração dos fatos. Pois, segundo Wolton (2010), a internet valoriza a escrita, mas também a desvaloriza, visto que hoje em dia tudo pode ser divulgado sem determinada qualidade. O projeto Medusa Digital, também salienta o contato físico com seus entrevistados, pois para boa informação, existe a necessidade da boa comunicação. O Medusa Digital baseia-se, principalmente, no jornalismo multimídia. Ramón Salaverría (2014) defende três acepções principais para o conceito de multimídia. Primeiro, como multiplataforma, também chamado de crossmidia. Quando "distintos meios da mesma empresa jornalística articulam as suas respectivas coberturas informativas" (SALAVERRÍA, 2014, p.27), convergindo mídias para um só resultado. O Medusa Digital utiliza de diferentes plataformas para divulgar suas produções, mantendo, entretanto, uma única temática e linha editorial. Defende multimídia como polivalência, que é o perfil do Jornalista multimídia: "profissionais capazes de desempenhar tarefas que outrora eram realizadas por várias pessoas" (SALAVERRÍA, 2014, p.27). Esse novo perfil do jornalista se fortificou com o uso das redes sociais e com as novas tecnologias, que facilitaram a produção de conteúdo por um único profissional. O Medusa Digital estimula, portanto, que o aluno produza conteúdo para diferentes plataformas. Ele perpassa, portanto, a redação jornalística para a Web, a fotografia, o audiovisual, rádio, planejamento visual, disciplinas que foram ou serão estudadas pelos alunos ao longo do curso de Jornalismo e que constituem áreas de atuação dentro da profissão. Por fim, como combinação de linguagens, que é a "combinação de pelo menos dois tipos de linguagem em apenas uma mensagem" (SALAVERRÍA, 2014, p.30). Nesse sentido, o Medusa Digital abusa de publicações com linguagens múltiplas, principalmente de textos acompanhados por fotos, vídeos, gráficos, podcasts, imagens gráficas em programas de edição, entre outros. Em relação ao conteúdo, buscou-se que as informações passadas por meio de tal veículo fossem impactantes e relevantes para qualquer faixa etária que acessasse seu perfil. O projeto trás consigo a diversidade de assuntos, abordando, principalmente, a comunicação entre os usuários diante de temáticas diversificadas. O Medusa Digital trouxe, desde seu inicio, a própria comunicação como a principal temática das postagens. Porque com o intenso fluxo de informações, principalmente nas redes sociais, é cada vez mais importante discutir os rumos do jornalismo. Dominique Wolton, no livro Informar não é comunicar, discute o papel do jornalista e a relação entre informação e comunicação. Para ele, "Não apenas informar não é comunicar, mas comunicar não é transmitir, mas conviver" (WOLTON, 2010, p.91). É papel do jornalista comunicar, o que significa construir uma relação de troca com seu receptor, baseada na apuração e na informação bem construída. Wolton afirma, ainda, que "Não é o suporte que dá sentido à informação, nem o receptor, mas o jornalista" (WOLTON, 2010, p.72). Apesar da ideia de que qualquer um pode gerar conteúdo nas mídias sociais, nada disso substitui a função do jornalista, que permanece no seu papel de apurar, selecionar e comunicar as informações. É preciso pensar um jornalismo online que mantenha a essência da apuração e da comunicação, adaptando-o, entretanto, à linguagem e às características de cada plataforma da Internet. Essa é, portanto, a principal motivação e característica do Medusa Digital. Tendo em vista que informar não significa comunicar, não se buscou apenas a interação propiciada pelas mídias digitais. O coletivo prezou por estabelecer uma relação não unilateral com o público, e sim em uma comunicação baseada na troca de informações devidamente apuradas. Exemplo disso se dá no fato de que parte das produções foram feitas fora da Universidade. Foi preciso, como aponta Wolton (2010), ir às ruas buscar a notícia. Assim, foram abordados temas como o feminismo, música, religião, intolerância política, entre outros, relacionando-os com a própria comunicação e como as mídias digitais interferiram nestes setores. O Medusa Digital procurou estabelecer relações, e não lançar informações sem a devida apuração ou preocupação com um conteúdo elaborado e diferenciado. A escolha do multimídia se motiva, também, por isso: fornecer vários meios do receptor entender a informação e comunicar-se tanto com o coletivo quanto com os outros internautas. Wolton (2010), afirma ainda que  Aposta-se tudo na internet como fator de democratização da cultura e do saber, esquecendo-se de que ambos dependem de experiências humanas e sociais que nada têm a ver com o acesso de todos a todos instantaneamente. (WOLTON, 2010, p.43) Não é o amplo acesso a informação que define a qualidade da informação, e sim, como uma comunicação se cria. Ela depende, portanto, da ligação de emissor e receptor. Sendo assim, reforça-se a importância do jornalista ir à campo, pesquisar, apurar, para criar este laço da comunicação. Os alunos assumiram a responsabilidade de entender as novas mídias e construir conteúdos adaptados à elas, com um jornalismo online de qualidade, apurado e interativo. Buscou, também, discutir a própria comunicação, a fim de entender os processos, as novidades e o surgimentos dos meios de comunicação. Esse fator é relevante ao coletivo, já que discutir as mídias motiva discutir o próprio jornalismo. Para isso, é preciso entender de onde surgiram as redes sociais e os fatores econômicos que as envolvem, para que, a partir disso, entenda-se como explorar as características que cada plataforma disponibiliza, adaptando os conteúdos, as questões econômicas, e, principalmente, entendendo como estabelecer a comunicação com o público.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para entender o processo de adequação às diferentes plataformas e da seleção do conteúdo abordado em cada uma, optou-se por descrever o processo de cada rede social, a participação do internauta e os dados dessa interação, entre os meses de março a junho de 2016. 5.1. @medusadigital - Instagram O Instagram é uma rede social que se potencializou, principalmente entre o público jovem, por ser possível acompanhar através de imagens e pequenos vídeos o que uma celebridade anda fazendo em seu dia-a-dia, por exemplo. Por ser uma mídia digital caracterizada pela sua rapidez e agilidade, em que o usuário precisa de poucos segundos, em um determinado post, para entender sua contextualização de forma completa, os alunos responsáveis por produzir conteúdos para essa plataforma procuraram não só informatizar, mas unificar essa rapidez, sem desfalcar seu assunto principal, que leva o conhecimento ao seu público de acesso. O Medusa digital (@medusadigital), querendo manter contato direto com esse público, procurou em suas 21 publicações, levar uma linguagem informal, relevante e atrativa. Diante dos seus 37 seguidores, o Medusa debateu assuntos como: a dependência gerada pela internet; amizades virtuais; o papel das redes sociais em protestos e campanhas; curiosidades sobre algumas redes sociais, entre outros vários assuntos, levando tudo isso de uma forma descontraída e ágil, pensando não só no ato de informar, mas também, no de comunicar, na troca com o leitor de cada post, gerando assim, no total 77 curtidas em suas publicações. 5.2. Medusadigital.wordpress.com - Blog Uma das outras diversas mídias utilizadas pelo Medusa Digital, é o Blog, que vem do termo inglês  web log , com o significado  diário de rede . Essa plataforma é caracterizada pela sua estrutura na qual o usuário que utiliza, faz publicações de pequenos artigos ou  posts tratando de variados assuntos, com enfoques mais detalhados, podendo conter imagens, vídeos, links e áudios dentro de um só material. Fazendo assim, com que haja uma hipermídia, e versatilidade em seu diálogo com os seus seguidores. O Blog busca informatizar os seus leitores com textos mais longos e argumentativos, trazendo assuntos atuais para um público derivado, como: Impeachment, idosos nas redes sociais, a liberdade dos usuários na internet e as consequências disso, explicando sobre diversas plataformas digitais, entre outros temas. A partir desse intuito, a plataforma em questão obteve resultados de interatividade satisfatórios para os alunos responsáveis por sua atualização e produção de conteúdo, contendo 29 publicações e 181 visualizações, um número bastante relevante, levando em conta a quantidade de posts. Além de 35 visitantes e 3 seguidores, respostas de um público alvo fora do contexto universitário e acadêmico. 5.3. @medusa.digitaluvv - Facebook Entre as redes sociais com mais acessibilidade por todo o mundo, está o Facebook. É indiscutível a proporção que cada publicação recebe. Considerado um site de relacionamentos por ser um meio de interagir e conhecer pessoas de vários lugares do mundo, o Facebook disponibiliza um espaço para que você publique aquilo que deseja, no formato de textos, vídeos, fotos, além de criar e seguir páginas a seu gosto. Baseando-se nisso, o Medusa Digital investiu todas as suas publicações na página criada para o projeto. No período analisado, a página contou com 107 seguidores e diversos compartilhamentos. Como todas as redes sociais possuem um método de interação para com o público, em modo privado, o Facebook dispõe da opção "inbox" em que o leitor que sinta necessidade de compartilhar algo, fazer algum comentário sobre a página ou sobre algum conteúdo de forma discreta, não se sinta exposto. Diferente do blog, o conteúdo é curto e sempre carregado de mídias diferentes como vídeos e fotos. Publicações com sorteios de ingressos e lanches são comuns na página, visto que a chance de aumentar a interação com o público é alta. A plataforma é utilizada, principalmente, para postagens que necessitam de interação direta com o público. 5.4. @medusadgt - Twitter O Twitter é uma das plataformas essenciais para compor o Medusa Digital. Considerado um microblog, possui um público amplo, principalmente composto por jovens. Seu sucesso foi alcançado por ser uma rede social em que a qualquer momento você tem a liberdade de contar o que está acontecendo em seu dia, sem precisar editar. Seus criadores Jack Dorsey, Evan Williams e Biz Stone tinham como intenção criar algo dinâmico, parecido com o SMS dos aparelhos celulares. Uma verdadeira troca de status. A ideia principal é transmitir informações de forma descontraída, utilizando imagens informativas, vídeos, enquetes proporcionando maior interatividade com o público e frases esclarecedoras, mediante a limitação de caracteres que o microblog disponibiliza. Houve um aumento significativo em relação aos leitores, visto que resultaram num grande número de curtidas (likes) e seguidores da página. A página (@medusadgt) alcançou 29 seguidores e, no período utilizado como recorte, 70 publicações. Em relação ao conteúdo publicado, foram abordados assuntos como: as vozes que marcaram o Rádio Brasileiro; curiosidades sobre as próprias redes sociais que o Medusa Digital escolheu para divulgar suas notícias; impeachment de Dilma Rousseff. 5.5. Medusa Digital - Youtube O Youtube, bastante usado nos dias atuais, possibilita o carregamento de vídeos em sua plataforma, como também seu anexo a diversas outras plataformas, como Blog e Facebook por exemplo. Pela sua popularidade, seu uso é bem conhecido e fácil, permitindo usuários do mundo inteiro visualizarem seu produto disponibilizado. Sua utilização no Medusa Digital se deu pela importância da produção de conteúdos audiovisuais a partir de podcasts produzidos pelos alunos, e assim a possibilidade de publicação. Sua facilidade para compartilhamento também favoreceu seu uso, tendo em vista a possibilidade de levar o conteúdo produzido a outras plataformas do Medusa Digital. Durante a utilização da plataforma, foram publicados 6 vídeos, totalizando 62 visualizações, tendo 10 inscritos no referente canal. 5.6. Medusa Digital - WhatsApp WhatsApp também é uma plataforma, utilizada através do celular, onde se pode enviar mensagens instantâneas e chamadas de voz para outros celulares, além de poder enviar também vídeos, imagens e documentos. No Medusa Digital, essa plataforma foi utilizada para compartilhar através de um grupo criado composto por 50 usuários entre eles alunos e também outros usuários da plataforma, informações sobre mídias digitais e também poder discutir sobre a comunicação, de um jeito mais dinâmico. Após os portais consolidarem seu funcionamento, foi criada a equipe de assessoria do Medusa Digital. Os alunos promoveram concursos na página do Facebook, selecionando a melhor frase formada com a palavra "comunicação" para ganhar ingressos de cinema, por exemplo. Com tudo isso, a identidade do Medusa Digital foi unificada, mas adaptada à plataforma em que se localiza. E os temas, apesar de diversos, convergem à análise crítica sobre a comunicação. Principalmente nos cenários de intolerância que se observa nas redes sociais, se faz necessário acompanhar o internauta e promover um acesso igualitário e consciente às informações apuradas, e não a boatos de Internet. E, com todo este debate, estimula-se o uso das redes sociais como troca de opinião, experiência e informação, buscando o respeito às diversos pontos de vista, a tolerância e o espaço de debate do próprio cidadão.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Tendo em vista os argumentos apresentados ao longo desse estudo, é possível analisar os resultados alcançados pelo coletivo no período analisado, ressaltando a importância da comunicação diante do atual modelo de sociedade em que vivemos. Destaca-se a diferença entre o ato de comunicar e informar, com base no autor Dominique Wolton. Dessa forma, o projeto acadêmico Medusa Digital, realizado pelos estudantes dentro e fora da sala de aula, teve como objetivo maior democratizar a informação e humanizá-la por meio das mídias sociais utilizadas. Abordando assuntos diversificados, buscou-se a interatividade com o público, tendo sempre em mente, pelos alunos, que a comunicação foi o principal foco do projeto. Buscou-se, também, a aplicação dos conceitos de multimídia e produção de conteúdos diversos e para diferentes plataformas. Afinal, destacou-se a importância de estudar e conhecer as plataformas digitais, já que a maioria de seu público usuário, potencialmente jovens, utilizam essas redes, porém não necessariamente conhecem suas ferramentas e a finalidade das mesmas. Com isso, conclui-se que, o excesso de informação nas redes sociais não configura uma melhor comunicação entre produtor e usuário receptor de tais mensagens. Assim, analisar os rumos do jornalismo online e das redes sociais se torna essencial para entender - e fiscalizar - o papel do jornalista nos tempos atuais.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CANAVILHAS, João (org). Webjornalismo: 7 características que marcam a diferença. Covilhã: UBI, LabCom, Livros LabCom, 2014<br><br>WOLTON, Dominique. Informar não é comunicar. 1ª ed. SULINA, 2010. 96p.<br><br>RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet. Porto alegre: Sulina, 2009.<br><br>DIZARD, Wilson. A nova mídia, a comunicação de massa na era da informação. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2 edição, 2000.<br><br>BALDESSAR, Maria José; Comunicação multimídia: objeto de reflexão no cenário do século 21; Florianópolis-SC; NTDI/CCE/UFSC; 2008.<br><br> </td></tr></table></body></html>