ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00248</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Freedom: Um Grito de Liberdade contra a Violência e o Extermínio da Juventude </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Thiago da Silva Alves (Centro Universitário de Volta Redonda); Anderson Higino da Silva (Centro Universitário de Volta Redonda); Rhanica Evelise Toledo Coutinho (Centro Universitário de Volta Redonda)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;videoclipe, violência, discriminação, audiovisual, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Trata-se da criação de um videoclipe experimental que aborda o conceito social para o cover da música "Freedom", desenvolvido por meio de uma parceria entre acadêmicos. Os estudantes realizaram todo processo de roteiro, criação e produção geral. O produto aborda a temática da campanha da Pastoral da Juventude Católica contra a Violência e o Extermínio de Jovens, que aponta para os altos índices de morte e violência das minorias e das classes marginalizadas no Brasil. A exposição da realidade violenta em que a juventude brasileira está submetida principalmente por preconceito, ilustra as cenas do videoclipe que tem como objetivo dar voz a essas pessoas que estão expostas a este contexto lastimável, como também trazer esperança e força as famílias que sofrem com as perdas, motivando a mudança deste quadro que compromete a integridade física e mental da juventude mundial.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Atualmente o compromisso com a realidade tem se tornado cada vez mais necessário em qualquer plataforma que expresse uma ideia. Pode-se considerar o videoclipe uma das inovações mais marcantes do século XX para a indústria fonográfica, pois foi o primeiro passo para que fosse registrado e disseminado por meio de imagens o conceito musical produzido pelo ou para os artistas em geral, tornando-se significante para compreensão da mensagem transmitida. O videoclipe traz consigo uma sequência de signos que vem ao encontro de referencias em diversas áreas como moda, arte, tecnologia, dança e etc, que se unem em um só produto, tornando-o mais estruturado e significativo para contribuir com a visibilidade do artista musical, ou seja, adquirindo valor comercial e publicitário. Em uma linha histórica, a partir da década de 50, a televisão era o principal meio em que o conteúdo audiovisual era transmitido, incialmente de restrito acesso foi tornando-se de consumo popular. A emissora de TV, MTV (Music Television), foi o principal canal televisivo que proporcionou a interação entre o videoclipe, a indústria fonográfica e o público, transformando performances em obras memoráveis e de altos custos. Com a popularização da internet (Youtube), a praticidade de acesso ao conteúdo, fez com que o videoclipe fosse cada vez mais assistido e aguardado. A cantora norte-americana Beyoncé em seu último lançamento "Lemonade (2016)" trouxe uma parceria com Kendrick Lamar na música "Freedom", com batidas fortes e letras motivadoras, incentivando a seguir, lutar e desprender-se de tudo que possa limitar, com vocais potentes, a cantora dá seu grito de liberdade e motiva a união. Os alunos que produziram o trabalho desenvolveram outra versão da canção, um cover com características da mensagem proposta para o trabalho e que viesse ao encontro com a mobilização contra a violência e o extermínio da juventude, tema em que embasou todo o conceito utilizado no processo de desenvolvimento do videoclipe.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este projeto aponta como objetivo trazer por meio da criação de um videoclipe um olhar crítico e de urgência sobre a realidade da violência e discriminação em que a juventude brasileira está imersa, a fim de que as pessoas se conscientizem e percebam a raiz do problema, que implica no direito de ir e vir e na integridade física e mental de cada cidadão jovem. Falar das causas não é apenas o que rodea o videoclipe.  Freedom traz uma nova perspectiva libertadora em que motiva o anseio por mudança e de solidariedade com todos aqueles que mais sofrem, por ser quem são, por discriminação, ou por perderem pessoas próximas pelos atos de violência e ódio no campo social. Falar de dor, sofrimento e perda em uma linha tênue de militância, mudança e libertação é o maior desafio da proposta, que se embasa em uma campanha estruturada e disseminadas por jovens católicos que aponta números assustadores de ocorrência de mortes e agressões. A disciplina de Rádio, Televisão e Cinema do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) do Curso Superior de Publicidade e Propaganda em uma atividade, abriu espaço para os alunos produzirem este conteúdo audiovisual que enaltece um dos maiores marcos da televisão em conteúdo audiovisual utilizado pela indústria fonográfica: o videoclipe. De forma inovadora um acadêmico do 1º ano por meio da disciplina Comunicação, Imagem, Linguagem e Audiovisual foi convidado a participar desse projeto prático. Com o auxílio da docente da disciplina e orientadora deste projeto, foram trabalhados os processos de: técnicas de imagens, capturas de vídeo, gravação de áudio, utilização de softwares, roteiro, conceitos de videoteipe, angulação e a utilização dos tipos de planos, conhecimentos adquiridos que foram base e suporte para desenvolver esta produção, que conta com o áudio cantado pelos alunos em versão cover da canção, desenvolvida exclusivamente para o projeto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Analisando o contexto histórico da projeção da imagem, as primeiras câmeras eram produzidas a fim de registrar momentos por meio da fotografia. Observando também a história do cinema, a imagem em movimento começou a ser difundida por meio de filmadoras em que registravam a realidade sequencial da imagem, resultando nas primeiras produções cinematográficas. Para Machado (1997, p.190)  O vídeo é um sistema híbrido; ele opera com códigos significantes distintos, parte importados do cinema, arte importados do teatro, da literatura, do rádio e, mais modernamente, da computação gráfica, aos quais acrescenta alguns recursos expressivos específicos, alguns modos de formar ideias ou sensações que lhe são exclusivos. No início da produção dos conteúdos televisivos, a partir da década de 50, que consistiam no hibridismo entre áudio e imagem, a programação era transmitida ao vivo, com pouca intervenção no processo. Posteriormente com o advento  videoteipe que consiste em registrar, editar e organizar as imagens transformou totalmente a forma de produzir conteúdos audiovisuais televisionados e posteriormente, tornou-se principal caminho para a produção de videoclipes musicais. Soares (2012, p.33) afirma que  a partir dos anos 80, se configuraria o que hoje vem a se chamar videoclipe. Clipe, que significa recorte (de jornal, revista, por exemplo), pinça ou grampo, enfoca justamente o lado comercial deste audiovisual . Utilizar uma plataforma normalmente destinada ao entretenimento, a fim de trazer um assunto tão sério e de importância social que promove o fim da cultura de morte da juventude, pela funcionalidade e influencia que um vídeo pode causar, justifica a opção do videoclipe para atingir o objetivo de conscientização proposto. A praticidade de acesso dos canais online de compartilhamento de vídeo, e disponibilidade de softwares e equipamento de qualidade fornecidos pela universidade, motivou o desenvolvimento do projeto. A criação do videoclipe não tem nenhum valor comercial ou profissional, é de caráter experimental e acadêmico, contando apenas com a dedicação e disponibilidade voluntária dos alunos e da docente orientadora, a fim de unir a proposta levantada pela disciplina em questão com um conceito social trabalhado a partir de uma campanha existente que norteia em informações e conteúdos de extrema relevância para todo o conjunto da obra.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A câmera utilizada para gravar todo o trabalho foi a Canon T6i, com lentes de estabilização de imagem VR 18mm a 55mm. Para captar as imagens, foram gravadas as cenas repetidas vezes em planos e ângulos diferentes para conseguir concluir um material que houvesse diversificação na percepção da imagem. Planos aberto, fechado, close, primeiro plano, plano conjunto, médio, americano, geral, primeiríssimo plano, forma os planos mais utilizados na composição da imagem do videoclipe, e os ângulos que também fizeram parte dessa composição foram: frontal, plongée, perfil, ângulo normal e contra plongée. A maioria das cenas foram gravadas durante o dia, utilizando do recurso  luz natural sem o auxílio de rebatedor, com exceção das cenas nos estúdios da universidade, que foi utilizado a luz artificial por meio de uma softbox. Foi utilizado também o recurso de um tripé para algumas cenas e outras foram registradas com a câmera em movimento. Para compor o áudio, foi utilizado o auxilio de uma mesa de som, para regular e controlar a captação do microfone para a gravação da voz no software Audacity, que permite editar e organizar em trilhas todos os sons que compõe a canção. Como os alunos que interpretam a canção, regravaram uma nova versão cover, acrescentando batidas, técnicas vocais como melisma e drive vocal e divisão de vozes para reforçar o impacto que foi pensado para o áudio do vídeo. O software Premiere da marca Abode, foi utilizado no processo de edição, em que consistiu em cortes, organização e sincronização de imagens e áudio. Não houve muitos efeitos especiais, o vídeo, sobretudo é composto de uma estética visual simples. A seleção de figurino foi baseada no conceito das cores, utilizando do preto em situações mais impactantes e do branco em situações de vulnerabilidade. No último conjunto de cenas o figurino foi selecionado de forma monologa em cores marrom e vermelho, sendo que também são cores análogas. Houve a seleção de locações específicas, ao total cinco lugares, que condissessem com o conceito que cada conjunto de cenas fosse passar, conforme descrito em Descrição do Produto ou Processo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Antes de criar e definir toda a estrutura de um videoclipe, é preciso entender seus conceitos e temática, e com a construção de  Freedom não seria diferente. O primeiro passo dado foi estudar toda a proposta da  Campanha Nacional Contra Violência e Extermínio de Jovem (Pastoral da Juventude Católica) promovida em 2008 até 2014, que serviria de base para nutrir as ideias pré-determinadas para a elaboração do videoclipe, colaborando com a segmentação do conceito. Atualmente, a sociedade está sujeita a realidades de violência que geralmente resultam na violência física, bem como a violência estrutural e simbólica. A campanha entende que violência estrutural está relacionada à falta de políticas públicas que resultam em uma forma de viver digna e justa como: educação, lazer, moradia, capacitação profissional e etc, por outro lado a violência simbólica seria a respeito das diferenças de modo geral das pessoas, sendo elas físicas, de gênero, raciais, de orientação sexual, econômicas, étnicas e religiosas. O objetivo da campanha resume em promover uma cultura de paz, e liberdade, saindo do silenciamento que consiste em achar natural e sem possibilidade de mudança essa realidade, resultante de uma cultura de ódio e morte, motivando a todos a se unirem e formarem uma rede que defende a vida e libertação da juventude. O homicídio é a principal causa da morte de jovens entre 15 a 19 anos no Brasil, resultando em média 10 assassinatos por dia colocando o Brasil em terceiro lugar no ranking mundial dentro dessa categoria, sendo que 93% dessas mortes são de pessoas do sexo masculino, e a cada 10 pessoas, 7 são negras (SENADO, 2015). O Brasil também é o país que mais mata LGBT's, para ser mais exato a cada 28 horas um deles dele são mortos, com ocorrência em média a 400 mortes por ano, 52% homossexuais, 37% travestis, 16% lésbicas e 10% bissexuais, tirando os números que envolvem as transexuais, que são desconsideradas das listas de ocorrência. Também outros dados de violência não específicos são os recorrentes casos de estupro, atualmente apenas 35% dos casos são denunciados, sendo na maioria deles ocorridos com jovens do sexo feminino. A atual realidade faz com que 90% das mulheres brasileiras sintam temor de serem abusadas sexualmente, resultando em uma rotina acompanhada por medo (GLOBO, 2016). As gravações deste videoclipe foram divididas em cinco dias para melhor desenvolvimento, sendo passivo de erros, aproveitando cada frame registrado. Rafael Cruz, que também estuda no UniFOA colaborou na captação das imagens, e desempenhou todo trabalho de manuseio da Câmera. No primeiro conjunto de cenas, foram convocados convidados que já estiveram submetidos a esta realidade de violência por ser apenas quem são. Jovens que tiveram suas vidas abaladas de alguma forma por conta da intolerância e ódio de uma sociedade culturalmente violenta. Cada convidado expressou de sua forma singular o modo em que enfrentou esta situação, vendo nesta colaboração uma oportunidade de mostrar ao mundo o quanto é frustrante e doloroso fazer parte da porcentagem dos jovens que já sofreram algum tipo de violência. Estas cenas foram gravadas no laboratório de fotografia da instituição de Ensino, consistindo em uma imagem de fundo preto, luz destacando o rosto dos convidados e todos eles despidos, para transmitir a mensagem de que eles estão se abrindo totalmente para expor a sua situação, episódios frustrantes que se tornaram parte de sua intimidade. O ato de se sujar de tinta preta ao longo do vídeo representa todo o preconceito, violência e ódio que são como uma sujeira, manchando vidas de modo irreversível. O segundo conjunto de cenas consiste em representar diretamente alguns tipos de violência física em que a juventude está propícia. O espancamento por intolerância é um caso recorrente na realidade brasileira, que ocasiona na maioria das vezes em morte. Estas cenas foram gravadas no bairro Laranjal na cidade Volta Redonda  RJ e retratam por meio de uma atuação e interpretação dos alunos, com a participação especial de Bruno Canuto, a dor e o sofrimento de quem é violentado e convive com esta dor, como também familiares que perderam algum membro familiar pela violência, que se apoiam em muitas das vezes na religião, como mostra em algumas cenas dentro da igreja, quando o aluno Thiago entra e se coloca em oração. Essa parte do videoclipe traz um drama e imagens impactantes que fazem refletir sobre o assunto com mais cuidado. Para o terceiro conjunto de cenas, foi pensado em algum galpão abandonado, sendo escolhido um no centro de Barra Mansa, com figurino mais escuro, dominado por preto fazendo referência ao grupo ativista negro  Panteras Negras (Black Panthers Party) que por mais radicais que fossem, enfrentaram a polícia norte americana que assassinavam muitos negros no século XX. Pensando que no Brasil atualmente a maioria dos jovens mortos são negros e marginalizados, e muitas dessas mortes por intervenções policiais, utilizou-se referência a este grupo para representar não só a questão racial, mas também a militância, o incomodar e o expressar-se contra esta realidade, dando o grito de liberdade por meio da música e da dança. Um cenário de construção, onde dia após dia está se erguendo algo, foi o local definido para o desfecho do vídeo. O conceito que envolve o último conjunto de cenas que foi gravado em um bairro de Barra Mansa  RJ faz justamente a referência à construção de uma civilização de paz, em que não há espaço para o ódio e muito menos a cultura de morte. Foram escolhidas cores análogas, vermelho e marrom para compor o figurino dos alunos que são protagonistas e produtores do vídeo. A cor marrom representa a terra, o que nos dá chão, o firmamento e o vermelho representa o amor, o que move as pessoas, a compaixão. A última cena do videoclipe que foi gravada nesse cenário mostra o erguer de uma bandeira, em que há várias marcas de mãos de alguns jovens, mãos essas que simbolizam um apelo pela vida, uma mensagem de esperança, a marca que cada jovem deixa no mundo. Ao erguer esta bandeira é uma maneira de dizer:  Não a Violência, a juventude quer viver! . Logo após concluir o processo de captação de todas as imagens, foi realizado o processo de edição que consistiu em dois dias. Algumas inserções foram feitas de manifestações jovens no Brasil, imagens que ilustra a luta dos negros, LGBT s e mulheres e que estão dispostos e colocam-se de pé contra os diversos tipos de violências que estão submetidos, pois também era preciso mostrar que tem muitos que não se conformam e vão para as ruas tentar mudar esta realidade. Para desenvolver este projeto para disciplina, foi necessário um mês e alguns dias para pesquisar um tema, entende-lo, projetar como seria disseminada a mensagem e em como a música iria abordar o assunto. Além das batidas e vocais expressarem inconformidade, militância e revolta, a letra da música  Freedom também traz uma mensagem que vem ao encontro com todo o assunto abordado, sendo composta e cantada pelos alunos na língua inglesa, configura o videoclipe a ter funcionalidade internacional, pois é uma realidade que não é pertencente apenas do Brasil, mesmo sendo país para estudo de caso da temática do videoclipe.  Freedom! Freedom! I can t move / Liberdade! Liberdade! Não consigo me mexer. Freedom, cut me loose! / Liberdade, me liberte. Singin , Freedom! Freedom! Where are you? / Cantando, Liberdade! Liberdade! Onde você está?. Cause I need freedom too! / Porque eu também preciso de liberdade!. I break chains all by myself / Eu quebro as correntes sozinho. Won t let my freedom rot in hell / Não vou deixar minha liberdade queimar no inferno. Hey! I ma keep running / Hey! Eu vou continuar correndo. Cause a winner don t quit on themselves / Pois um vencedor nunca desiste de si mesmo. Com todo o conteúdo pronto e finalizado, ele foi apresentado a toda turma de 3° ano de Publicidade e Propaganda da instituição e com partilhado na plataforma online, Vimeo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A criação desse projeto audiovisual vai além de uma proposta de disciplinas de um curso de graduação, está atrelada a urgência do assunto que foi percebida ocasionando em uma produção que percorresse o meio social. O conteúdo lecionado na matéria de Rádio, Televisão e Cinema, como também em outras disciplinas que ajudaram na construção de um conhecimento sobre comunicação, imagem, capturas através da câmera e audiovisual, possibilitou a realização desse trabalho, percorrendo além da temática e conceito ao olhar técnico. Colocar-se de pé frente a estes dados é a ação que compõe o videoclipe  Freedom , é o que fez com que os alunos vissem em uma proposta, a oportunidade de estabelecer e compartilhar uma mensagem de esperança, militância e amor a todos que sofreram e sofrem; que ainda estão submetidos ao risco de a qualquer momento passar por isso ou ter algum familiar vivenciando esta realidade. O videoclipe também é direcionado as famílias que perderam alguns dos seus com tanta jovialidade em pouco tempo de vida, motivando a colaborarem para que a mesma história não se repetisse com outras famílias, pois a esperança é o que move este projeto. Enfim, a proposta atingiu seu objetivo por tangibilizar por meio de uma produção audiovisual uma mensagem que em seu conjunto traz a força de um produto com alto poder de impacto social. Tanto os alunos como a docente puderam vivenciar a pesquisa, a prática, mas acima de tudo a emoção oriunda da transformação interna pela qual cada etapa de desenvolvimento trouxe aos envolvidos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CARITAS BRASILEIRA. Organismo da CNBB. Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens. Disponível: http://caritas.org.br/campanha-nacional-contra-a-violencia-e-o-exterminio-de-jovens. Acesso: 02/03/2017.<br><br>CAZARRÉ, Marieta. Com 600 mortes em seis anos, Brasil é o que mais mata travestis e transexuais. EBC Agência Brasil, 2015. Disponível: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2015-11/com-600-mortes-em-seis-anos-brasil-e-o-que-mais-mata-travestis-e. Acesso: 05/03/2017.<br><br>HOLZBACH, Ariane. Videoclipe: em tempos de reconfigurações. V ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, 2009.<br><br>OLIVEIRA, Graziele. Apenas 35% dos casos de estupro no Brasil são notificados. Roraima lidera o índice de registros, com 55,5 casos a cada 100 mil habitantes. Revista Época, 2016. Disponível: http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/05/apenas-35-dos-casos-de-estupro-no-brasil-sao-notificados.html Acesso: 06/03/2017.<br><br>SARRES, Carolina. Mapa Da Violência: Mortes De Jovens Crescem 326%. In. site Brasil 147, 2013. Disponível: http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/108909/Mapa-da-Viol%C3%AAncia-mortes-de-jovens-crescem-326.htm. Acesso: 02/03/2017.<br><br>SOARES, Thiago. Videoclipe: o elogio da desarmonia. João Pessoa: Marca de Fantasia. 2004.<br><br>TREVISAN, Michelle. A Era MTV: Análise da Estética de Videoclipe. (1984-2009). Tese (Doutorado) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Departamento de Comunicação, 2011.<br><br> </td></tr></table></body></html>