ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00358</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Projeto Sorridente</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;David Douglas Naves Rodrigues (Universidade Federal de Uberlândia); Marco Túlio Silva (Universidade Federal de Uberlândia); Eloisa Aparecida Rocha da Silva (Universidade Federal de Uberlândia); Gabriela Cardoso Bonatto de Sousa (Universidade Federal de Uberlândia); Juliana Tobias Medeiros de Lima (Universidade Federal de Uberlândia); Ana Júlia Gotardelo (Universidade Federal de Uberlândia); Zilá Carvalho (Universidade Federal de Uberlândia); Karen Kristine Ferreira Muniz (Universidade Federal de Uberlândia); Diva Souza Silva (Universidade Federal de Uberlândia); Christiane Pitanga Serafim da Silva (Universidade Federal de Uberlândia)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;identidade, pluralidade, secundaristas, troca mútua, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto sorrIDente foi desenvolvido em parceria com alunos do ensino médio da Escola Estadual Professor José Ignácio de Souza, a fim de trabalharmos a questão da identidade, tanto individual quanto coletiva. Foi pensado para atender aspectos de algumas disciplinas do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia, tais como Sociologia, Comunicação e Educação, Fotojornalismo e Projeto Interdisciplinar em Comunicação I (PIC I). Além disso, o projeto buscou atender a uma comunidade com faixa etária próxima à dos componentes do nosso grupo, tendo como objetivo uma maior facilidade na interação com os indivíduos envolvidos no projeto e na identificação com as descobertas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Ao longo do primeiro semestre do curso de Jornalismo, estudando a disciplina Comunicação e Educação, tivemos contato com a obra de Paulo Freire, Extensão ou Comunicação? (1979), e esta foi significativa ao nos mostrar um método alternativo de transmitir e receber conhecimento, o que relacionamos com o trabalho jornalístico ao abordar uma comunidade específica, valorizando os repertórios individuais de cada envolvido. Nas teorias Freirianas, a transmissão de conhecimento acontece através da dialogicidade, a qual é fundamental à educação e tem como aliada a comunicação. Sendo assim, o trabalho realizado nas salas de aula foi baseado em diálogos envolvendo a problematização de conceitos muito presentes na educação tradicionalista e também as dúvidas e anseios dos alunos em relação à suas próprias identidades. Essa realização dialógica do projeto deixou formar e transparecer a criticidade de cada pessoa, uma vez que o desafio é fundamental à construção da individualidade. A identidade é fluída e, em virtude disso, conhecer os pensamentos de cada aluno inseridos em contextos específicos, nos possibilitou o reconhecimento de que a transformação constante é uma máxima da construção identitária. Dessa forma, a identidade individual não foi abordada de uma maneira concreta e acabada, mas sim, conhecer e basear nossas práticas nas ideias dos próprios alunos. Segundo Paulo Freire (1979): Todo esforço no sentido da manipulação do homem para que se adapte a esta realidade, além de cientificamente absurdo, visto que a adaptação sugere a existência de uma realidade acabada, estática e não criando-se, significa ainda subtrair do homem a sua possibilidade e o seu direito de transformar o mundo. (FREIRE, 1979) Guiados por esse pensamento, decidimos por reunir os resultados do processo de trabalho com os alunos num documentário que expõe a vivência conjunta dos integrantes do grupo e da escola.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto sorrIDente procurou entender a compreenssão que cada um dos estudantes de Ensino Médio envolvidos tinha sobre sua própria identidade e como os outros os enxergavam enquanto indivíduos e também despertar neles a curiosidade sobre as possíveis interpretações acerca do que é identidade, visto que se trata de um conceito muito abstrato. Além disso, buscamos compreender como a identidade do ambiente que os alunos estavam inseridos contribui para a formação das personalidades individuais e vice-versa.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Desde a apresentação da proposta de produção de um produto educomunicativo envolvendo alguma comunidade, o grupo se interessou por trabalhar com ensino médio de escola pública, o que propiciaria diversidade de pontos de vista, realidades e contextos. A escola escolhida foi a Escola Estadual Professor José Ignácio de Souza pela proximidade com nossa Universidade, o que viabilizaria nosso maior acesso ao local. Posteriormente, conhecendo melhor a história do espaço que utilizaríamos para executar o projeto, nos surpreendemos com o fato de ser um ambiente com histórico de resistência e respeito à pluralidade cultural e ideológica. Além disso, a escola é amplamente estruturada para atender os alunos a níveis culturais, educacionais, comunicativos e psicológicos; e conta com uma Rádio Escolar e um jornal anual que reúne criações artísticas de alunos e professores (Jornal Pó do JIS). O diretor da escola nos recebeu de braços abertos e nos apresentou duas professoras de português que nos ajudaram com a nossa proposta de trabalhar a identidade individual de cada aluno das salas do primeiro e terceiro ano do ensino médio, e como essa individualidade de cada um ajuda a compor a identidade coletiva da escola que está comemorando cinquenta anos. Ao trabalhar com salas de anos diferentes percebemos o contraste entre elas, no primeiro ano os alunos se mostraram mais preocupados com os preconceitos vividos no dia a dia de cada um ali presente e ainda alegaram estar descobrindo a própria identidade, já na sala do terceiro ano os alunos estavam mais focados no vestibular, já tinham um plano de futuro mais delineado juntamente com uma identidade própria mais definida. Alguns componentes do grupo nunca haviam vivenciado o cotidiano de uma escola pública, e isso nos incentivou a querer trabalhar nesse ambiente, onde a pluralidade e a excentricidade de cada aluno se mostram mais perceptivas. Além disso, o fato de a faixa etária dos alunos se aproximarem muito com a do grupo facilitou o processo de interação, ambas as partes envolvidas no projeto, alunos e integrantes do grupo, se identificaram logo no primeiro encontro o que fez com que as conversas e dinâmicas propostas fluíssem de maneira natural.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No primeiro contato com a Escola Estadual Professor José Ignácio de Souza, nos reunimos com o diretor e sua vice-diretora. Nessa reunião, nos apresentamos e conversamos com eles sobre o projeto e a realização dele com os alunos; o diretor, muito receptivo, nos contou um pouco sobre a história da escola e seu passado de luta e ativismo e também indicou as professoras que seriam mais aptas para trabalharem conosco em sala de aula, ambas da disciplina de Língua Portuguesa e atuantes nas turmas de 1º e 3º anos do Ensino Médio. A partir desse encontro, decidimos trabalhar com a identidade coletiva da escola, por causa de seu histórico, além da identidade individual de cada aluno. Na segunda ida à escola, nos reunimos com as professoras indicadas para nos auxiliarem durante o projeto, e assim, apresentamos à elas o que pretendíamos realizar e ambas, prontamente, abraçaram nossa proposta. Neste mesmo dia, nos encontramos com um dos integrantes do Grêmio Estudantil, que é muito atuante na escola, e ele nos contou sobre as atividades que realizam e a influência do grêmio na resolução de assuntos que dizem respeito ao cotidiano dos alunos e da escola. A partir dessas duas reuniões começamos a trabalhar com as turmas, indo nas salas de aula nos horários pertencentes à professora Patrícia (1º ano) e Sandra (3º ano). Em um primeiro momento, foi debatido com cada turma as concepções diferentes que os alunos tinham sobre a definição de identidade. Nas duas turmas, organizamos uma dinâmica para conhecer melhor os alunos, e fizemos isso jogando uma bolinha de papel para alguma pessoa aleatória que estivesse no círculo. Aquele que recebesse a bolinha, falaria sua visão sobre identidade, convivência em sala de aula e outras questões que deixamos abertas para eles problematizarem, incluindo alguns temas como homofobia, machismo e racismo. Na visita seguinte, outra dinâmica foi proposta, e dessa vez, com a finalidade de compreender melhor a identidade coletiva. A dinâmica consistia nos alunos formarem duas rodas, nas quais ficavam de frente para um colega, formando uma roda interna e uma externa. A roda se movimentava após os alunos que estavam de frente um para o outro definirem o colega da frente em uma palavra. Ao final da dinâmica, alguns alunos expuseram quais palavras ouvidas mais os impactaram e se concordavam com os adjetivos que tinham recebido ou não e o porquê disso. Após a atividade, discutimos com os alunos sobre como a identidade de cada um colaborava com a construção da identidade da escola como um todo. O derradeiro encontro com as turmas se deu através de um momento de diálogo, o qual foi interessante ao possibilitar que ouvíssemos críticas e elogios. Nesse mesmo dia, pedimos aos alunos que se sentissem a vontade para nos darem depoimentos sobre o impacto do projeto no cotidiano escolar.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Elaboramos uma série de dinâmicas a fim de ajuda-los a compreender suas identidades, tanto individuais quanto coletivas, e foi decidido que todo esse processo de autodescobrimento seria registrado em fotos e vídeos e posteriormente, transformado em um documentário. A partir dessas atividades, pudemos observar a pluralidade identitária dessa geração e como isso vem dissolvendo a estratificação e homogeneização das identidades inerente às gerações passadas, assim como assinala Sheila da Silva Monte, em seu artigo "A identidade do sujeito na pós-modernidade: algumas reflexões": Somos confrontados diariamente por uma multiplicidade de identidades possíveis, tendo em vista que os novos modos de vida propostos pela modernidade rompem com o passado estável das identidades, substituindo essa estabilidade por uma pluralidade de centros de poder, que são orientados conforme a necessidade do sujeito na sociedade. (MONTE, 2012. p. 6) Esse processo se mostrou fundamental para um entendimento mútuo, tanto da comunidade quanto do grupo, de que o conceito de reconhecimento identitário não é consolidado e imutável, mas sim uma construção diária constante a partir das vivências individuais de cada sujeito. Sendo assim, é de natureza volátil e modável de acordo com o repertório interno de vivências deles. O sociólogo Zygmunt Bauman fala sobre isso em sua entrevista a Benedetto Vecchi sobre a questão da identidade líquida: [...] a 'identidade' só nos é revelada como algo a ser inventado, e não descoberto; como alvo de um esforço, 'um objetivo'; como uma coisa que ainda se precisa construir a partir do zero ou escolher entre alternativas e então lutar por ela e protegê-la lutando ainda mais  mesmo que, para que essa luta seja vitoriosa, a verdade sobre a condição precária e eternamente inconclusa da identidade deva ser, e tenda a ser, suprimida e laboriosamente oculta. (BAUMAN, 2005, p. 22) Documentada em vídeo e fotos pelos componentes do grupo, essas atividades realizadas tiveram como resultado um documentário enquanto produto final para o Projeto SorrIDente, cujo nome foi escolhido pelos alunos em votação feita nas turmas com as quais trabalhamos. O curta metragem consiste em depoimentos de estudantes e das professoras que quiseram dar relatos pessoais sobre sua concepção de identidade, como isso tecia a identidade coletiva da entidade educacional e em quais aspectos a presença de nosso projeto alterou uma porção da realidade vivenciada por eles. Além disso, mesmo depois da finalização das visitas, recebemos pareceres positivos deles em mídias como WhatsApp e Facebook. ROTEIRO DOCUMENTÁRIO DO PROJETO SORRIDENTE 1''' 3''' Slide1: UFU 4''' 6''' Slide2: FACED 7''' 9''' Slide3: Apresentam 10''' 15''' Slide4: Vinheta sorrIDente 15''' 20''' Slide5: Take nome da escola 21''' 42''' Slide6: Take grupo chegando na escola 42''' 52''' Slide7: Take grupo interagindo na sala de aula 52''' 56''' Slide 8: Typewrite Identidade 58''' 1''11''' Slide9: Entrevista professora Patrícia: 26'' - - 42'' _ A identidade é um desafio haja visto que tem várias, é bem heterogêneo né o pensamento, então envolve crenças valores, os costumes. Então assim é bem heterogêneo. Slide10: Poema identidade Professora Sandra Ide.....idade Alunos da facul......dade Chegaram...a propor... IDENTIDADE Assim refleti também... Nossa!!! Que legal!!!! Exclamação geral!! Então, amim....sobrou a idade! 55 e 32 a ensinar....e a aprender!!! Lembrei-me de Cora... A...Ah! Coralina: "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina" Então, identidade definida: Sou Sandrinha ID; Felicidade!!! Slide11: Entrevista Professora Sandra 8''  22'' _ Então..ser parte dessa escola a gente acaba agregando um pouco, porque a gente chega na escola e ela já tem uma identidade, então a gente se vai adequando já a nossa personalidade um pouco a personalidade da escola Slide12: Depoimento Zilá (display fotografias) _ Bom..a gente veio algumas vezes na escola..é umas quatro, e tem sido muito legal estar aqui, não só pelo projeto pelo fato da gente estar fazendo uma coisa que ultrapassa os muros da universidade, e a gente tem autonomia pra fazer. Não só por isso, mas pelo contato que a gente tá tendo com a realidade desses adolescentes. E como eu saí do ensino médio o ano passado eu não sou nem um pouco diferente deles ainda, em questão de maturidade, pensamento; então eu me identifico com algumas coisas que eu ouço, principalmente no terceiro ano, com as inseguranças e o jeito de ser sabe?! De ser jovem..e sei lá ter uma vontade de conhecer as coisas e conhecer o mundo, enfim isso tem sido muito gratificante, conversar com eles e ver como eles estão participando do nosso projeto, se envolvendo. E a gente chegar na sala e eles ficam felizes, hoje eles perguntaram pra professora porque a gente tava demorando pra chegar. E as professoras também são duas mulheres incríveis. E eu acho que conhecer essa escola foi muito legal, nessa questão de identidade mesmo. Porque eu estudei no ensino médio numa escola particular e ao mesmo tempo que eles me proporcionavam um conhecimento técnico de qualidade, eu sinto falta, eu sentia na verdade e agora eu entendo compreendo melhor essa falta que eu sentia. Eu sinto falta de coisas que eu vejo aqui, como o diálogo e a visibilidade que eles dão para pessoas diferentes e como eles estimulam as pessoas a falarem e se expressarem. Slide 13: Depoimento Zilá (take corredores) _Sabe os corredores cheios de cartazes contra homofobia, contra o machismo; discutindo o aborto com pessoas jovens. Acho que isso tudo contribui muito pra que esses jovens que são da periferia que talvez se sintam excluídos em alguns contextos, essas discussões fazem com que eles vejam que não estão sozinhos, que se sintam representados. E eu acho que foi o que mais me chamou a atenção na escola. Essa questão da identidade deles ser solidária, como a professora Sandra falou. Slide14: Depoimento Gabriela (Fotos dinâmica) _ Nós fizemos uma dinâmica nas salas do primeiro e do terceiro ano da escola, e nessa dinâmica nós levamos os alunos pra uma área externa e dividimos eles em dois grupos, fizemos duas rodas, uma dentro da outra e na roda de dentro os alunos ficavam voltados pra fora, na roda de fora os alunos ficavam voltados pra dentro, dessa forma cada aluno ficava com um colega na sua frente. Eles tinham que falar, definir o colega que estava na frente em uma palavra "a identidade do colega", e a roda ia girando de tempo em tempo então todos falaram com todos ali da roda. Depois a gente fez uma roda grande pra eles compartilharem o que eles ouviram e o que eles acharam da experiência, e é muito interessante porque muitas vezes eles não têm tanto contato com determinado colega, estuda na mesma sala mas não é tão amigo, não é tão próximo, e eles escutam coisas que eles não esperavam ouvir, teve uma menina que escutou que ela era "bonita" e ela não esperava isso, ela não se achava bonita e isso fez ela ficar muito feliz, teve gente que escutou coisas negativas também. Mas é muito interessante porque você começa a ver como as pessoas ao seu redor te enxergam, elas te definiram em uma palavra, então é uma dinâmica bem interessante que a gente usou para os alunos começarem a perceber como os colegas dele enxergam ele, a identidade dele e o que ele representa. Slide 15: Take feedback dos alunos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A experiência de trabalhar com adolescentes para a realização de um projeto que envolvia tamanha dinamicidade foi marcante em nossas formações como futuros jornalistas. O contato com os medos, inseguranças, sonhos, dúvidas, projetos e expectativas dos jovens estudantes foi importante para fortalecer nossos valores internos como indivíduos e futuros comunicadores. À medida que precisávamos de humildade e disposição para conhecer pontos de vista diferentes e dar voz a todos de forma igualitária, aprendemos a respeitar e entender as mais variadas ideias e pensamentos das pessoas que participavam do projeto. Foi significativo também observar as diferenças entre as duas turmas participantes, as quais estavam em momentos distintos da vida. Enquanto o primeiro ano do ensino médio se voltava para discutir questões individuais como a construção do caráter e autoestima, o terceiro ano enfrentava conflitos internos e externos por preocupações com o futuro e a continuação dos estudos no ensino superior. Outro aspecto que contribuiu para que a realização desse trabalho fosse tão motivadora, foi a percepção de que nós, futuros jornalistas, amadurecemos e continuamos amadurecendo com as adversidades e contratempos que surgem a todo momento, saindo de nossas zonas de conforto para que o coletivo seja fortalecido e as produções realmente significantes. Através de todo o processo, concluímos que identidade é algo extremamente individual, e por mais que o conceito tenha diferentes definições, é muito importante que a identidade de alguém ou de algum lugar não seja restrita por estereótipos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BAUMAN, Zygmunt. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.<br><br>MONTE, Sheila da Silva. A Identidade do Sujeito na Pós-modernidade: algumas reflexões. 6 f. Artigo. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012.<br><br>FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação?. Rio de Janeiro: Paz e Terra Ed., 1983. 93p<br><br> </td></tr></table></body></html>