ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00444</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Revista Primaz.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Brener Marcelo de Oliveira (Universidade Federal de Ouro Preto); Michele da Silva Tavares (Universidade Federal de Ouro Preto); Júlia Militão Siqueira (Universidade Federal de Ouro Preto); Carlos Lúcio Romano Neto (Universidade Federal de Ouro Preto); Juliana Ferreira de Carvalho (Universidade Federal de Ouro Preto); Victor Hugo Martins Gonzaga (Universidade Federal de Ouro Preto)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Cidade, Cotidiano, Desigualdade, Minas Gerais, Revista</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Realizada durante as aulas de Planejamento Visual do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), a Primaz traz em seu nome toda a tradição de Mariana, a primeira capital do estado de Minas Gerais e sede de um dos campi da Ufop. O suplemento em forma de revista com layout leve, colunas espaçadas, letras modernas, charges, ilustrações e fotografias, tem como objetivo informar à comunidade marianense sobre curiosidades de sua história, informações sobre a infraestrutura da cidade, sugestões de lazer, turismo e, principalmente, explanar os problemas sociais que nos cercam.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Cercada de tradição e religião, Mariana é uma cidade onde a Câmara Municipal dos Vereadores localiza-se em frente a um pelourinho e cercada por duas igrejas, que entrega para seus cidadãos uma réplica de um poder imperial. O intuito da Primaz é mostrar a cidade de Mariana com um enfoque diferente, para além do clichê do turista e com uma visão crítica de estudantes que se mudaram para a cidade há pouco mais de um ano e, desde então, mantêm suas vidas aqui; relacionam-se, ocupam os espaços públicos e movimentam o comércio. Dessa forma, a proposta nasce da necessidade de problematizar e discutir as (não) relações entre estudantes e cidadãos marianenses que ocupam o mesmo espaço e  não falam a mesma língua . Como recém chegados, reconhecemos nosso lugar de fala e queremos ouvir a perspectiva dos marianenses sobre a Universidade, as festas estudantis, os eventos culturais; bem como os problemas estruturais e políticos; o cotidiano marianense no geral, do micro para o macro. Escolhemos o enfoque sobre as desigualdades sociais na cidade para a nossa matéria principal. Na Praça Gomes Freire, localizada na região central da cidade, regularmente são realizadas ações da GCM (Guarda Civil Municipal) e da Polícia Militar a fim de combater possíveis usos de álcool, no caso de menores, e drogas. Entretanto, os jovens abordados pelas forças de segurança, geralmente são oriundos de regiões periféricas e não os estudantes universitários que, em sua maioria, utilizam o local para o mesmo fim. Além disso, os outros cadernos têm seu tema em torno de problemáticas e curiosidades a respeito da cidade. O artigo de opinião aborda as irmandades religiosas de Mariana; a coluna traz uma reflexão sobre a política da cidade; o caderno de Esporte e Lazer fala sobre a Arena Mariana; o caderno Boletim trata da frequente falta de água que os moradores enfrentam e em Saúde e Bem-estar traz dicas de como viver melhor diante da agitação do dia a dia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Lançar no mercado uma publicação quinzenal impressa que represente, principalmente, o público marianense, bem como seu cotidiano e seus desafios. A revista deve ser espaço para problematizar, debater e informar acerca de temas ligados ao dia-a-dia na cidade, os indivíduos que a atravessam, a presença da própria Universidade Federal de Ouro Preto, dos universitários e do lazer que, por vezes, acaba por excluir determinados grupos nascidos em Mariana. Além disso, a Primaz objetiva discutir direitos e questões de interesse desse público constantemente excluído da dinâmica da cidade turística em questão, de forma a elucidar, através de uma diagramação simples e atraente, problemas sociais que devem ser observados com mais atenção pela Universidade; promover a valorização do sujeito marianense, através de uma publicação que atenda suas necessidades de informação e divulgação de eventos culturais e gratuitos realizados na cidade e o estímulo à participação desse cidadão nas pautas da revista, a fim de dar-lhe voz.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A motivação para produzir um suplemento em formato de revista customizada impressa, com a proposta editorial e gráfica voltada para os moradores da cidade de Mariana e região, surgiu através da percepção do grupo sobre a falta de materiais que abordassem um conteúdo exclusivo do cotidiano da cidade. Um produto voltado para o olhar do próprio cidadão marianense, com sua temática baseada nas necessidades da população de forma a explanar uma pluralidade de vozes e (re) significações dos espaços e da cultura local. Os estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto, residentes em Mariana, ainda que perpassem por esse cotidiano, levam uma vida notadamente diferente da população nascida na cidade. Acaba por existir, assim, um distanciamento que acarreta uma série de preconceitos entre esses dois grupos e leva a uma dinâmica social baseada em disputas de espaços. Tais espaços, com exceção da praça central da cidade (Praça Gomes Freire), costumam ser nitidamente delimitados no que diz respeito aos frequentadores; estudantes vão a lugares  x enquanto marianenses vão a lugares  y . A praça citada, popularmente conhecida como Jardim de Mariana, por mais que  receba esses dois grupos, ainda possui uma espécie de  escala que determina o dia específico para a visitação de cada um deles. Dessarte, nosso produto teria uma grande responsabilidade social de revelar as mudanças e problemáticas locais; dar voz aos questionamentos dos cidadãos; abordar temas fora do que é considerado padrão e fazer refletir sobre o distanciamento entre universitários e moradores da cidade, buscando eliminar todos os estereótipos e preconceitos que ambos os grupos carregam. Dessa forma, a revista seria mais uma tática de integração da Ufop com a comunidade, a fim de estabelecer vínculos entre ambos e propiciar uma troca de saberes e experiências. Como estudantes de jornalismo e recém moradores da cidade, não podemos ignorar as dificuldades locais enfrentadas. Entendemos que os questionamentos e desafios vivenciados diariamente são negligenciados pelas mídias locais e, dessa forma, muitos problemas tornam-se de difícil resolução e a população demora a ser atendida. Conhecendo, assim, a importância da mídia e da conscientização da comunidade através dela, essas problemáticas apresentam-se como um verdadeiro impulso para a elaboração de um material que retrata com clareza o cotidiano da cidade. Temos ciência de todas as barreiras que existem entre a Universidade e o  mundo lá fora  e, por isso mesmo, queremos romper o muro institucional e acadêmico, estabelecendo um diálogo efetivo com a população da cidade e buscando compreendê-la e retratá-la através de nossas matérias jornalísticas. Para além de todas essas problemáticas, existe um terceiro grupo na disputa dos espaços em Mariana: os turistas. Por ser uma cidade histórica, carregada de cultura e resquícios da mineração, Mariana recebe muitos visitantes de todas as partes do mundo que, na maioria das vezes, aproveitam a viagem à Ouro Preto - cidade vizinha - para conhecer também a antiga primaz de Minas. Sendo assim, são três os grupos que dividem um espaço geográfico pequeno, cada qual buscando suas opções de lazer e entretenimento. Essa divisão de grupos sociais estabelece uma convivência confusa na cidade; cidade que, além de tudo, desde novembro de 2015 é conhecida pelo rompimento das barragens da Samarco, o que também traz outras problemáticas e altera novamente o quadro do cotidiano marianense. Diante dessas constatações, enxergamos a necessidade de tentar entender o que o cidadão marianense de fato precisa, como ele vive e de que forma a Universidade pode funcionar como uma ferramenta de transformação social; de que forma podemos promover um diálogo enriquecedor para ambas as partes e conscientizar a população - periférica, principalmente - de que a Universidade Pública é lugar de todos e todas que queiram ocupá-la, já que é evidente o número extremamente baixo de marianenses matriculados na Ufop.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Fruto da proposta final para o fechamento do conteúdo da disciplina de Planejamento Visual, a construção da revista Primaz começou em meados do mês de janeiro de 2017. A produção do suplemento, que acompanharia o jornal laboratorial da universidade, o Lampião, deu-se em várias etapas até chegar ao resultado final. Primeiramente, houve uma discussão sobre a temática que seria abordada no suplemento. Queríamos algo que fugisse do clichê de uma cidade histórica e que fugisse de assuntos óbvios, como o rompimento das barragens da Samarco, ocorrido no distrito Bento Rodrigues em novembro de 2015. Assim, de acordo com as preferências de cada integrante do grupo e as opções que tínhamos em mente, decidimos, finalmente, o tema  cotidiano marianense para contemplar todo o suplemento. Foi necessário, logo em seguida, a construção de um esboço do material que seria apresentado. Dessa forma, cerca de três reuniões foram realizadas para discutir o nome do produto, seu tamanho em conteúdo, os cadernos e temas que seriam abordados, bem como todos os materiais que seriam utilizados para uma possível impressão e uma lista de fontes que poderiam nos ajudar na construção das matérias. Decidido o número de páginas e sua ordenação, iniciamos o trabalho laboratorial. A partir daí novos questionamentos foram apresentados, tais como: quais cores utilizar? Qual tipografia? Quais seriam as cores de cada caderno? Quais seriam os nomes apropriados para cada caderno? A paginação ficaria posicionada aonde? Quantas colunas utilizaríamos? Valorizaríamos os espaços negativos? Todos os detalhes, enfim, foram decididos democraticamente pelo grupo a fim de garantir um produto final que obtivesse um pouco do que cada integrante gostaria de apresentar na revista. Finalmente, com toda a diagramação pensada e praticamente finalizada, o grupo se empenhou em pensar o tamanho que deveria ser cada reportagem para, assim, começar a produção - que se deu por volta do início do mês de março. Trabalhamos com prazos de entrega, a fim de garantir maior organização do grupo. Contatamos as fontes, buscamos as informações necessárias para que as matérias apresentassem uma pluralidade de vozes e pontos de vista, fotografamos o que era necessário e obtivemos materiais fotográficos já produzidos por colegas de curso. Além disso, alguns materiais, como a charge, a coluna e o artigo, foram produzidos por discentes que não são fazem parte do grupo, com a intenção de trazer outros pontos de vista acerca de assuntos políticos da cidade, com diferentes lugares de fala. Por exemplo, a charge, que traz uma crítica um tanto cômica, foi feita por um colega de curso que é marianense; A coluna, também produzida por um colega de curso e marianense, aborda a política de Mariana. Escolhemos esse aluno para tratar tal assunto pela sua experiência de muitos anos vivendo a dinâmica da cidade; já o artigo é escrito por uma discente que é doutoranda em História e, durante o mestrado, pesquisou as irmandades das igrejas de Mariana. Os temas a serem abordados ao longo da revista foram escolhidos mediante a relevância e a emergência de cada um deles. Também foi levado em conta a possível continuidade de próximas edições, por isso o nome dos cadernos são pensados como fixos, com assuntos que sempre terão pautas importantes a serem debatidas. O contato com as fontes deu-se por meios virtuais e presenciais. Encontramos certas dificuldades nessa etapa, pois algumas das fontes que gostaríamos, como membros da diretoria dos tradicionais clubes de futebol de Mariana, Marianense Futebol Clube e Guarany Futebol Clube, os quais nos proporcionariam relatos sobre a histórica rivalidade de ambas equipes; e a secretária de saúde da cidade de Mariana , não nos responderam, o que, consequentemente, nos fez repensar a construção do material jornalístico nas matérias dos cadernos Saúde e bem-estar e Esporte e Lazer. Já o caderno Boletim, que tratou a questão da falta d água na cidade, não teve seu material alterado, mas por não obter respostas do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) no período de três semanas de tentativas, encontrou-se sem uma possível solução, da parte deles, para o problema. Cada integrante do grupo teve liberdade para trabalhar com suas páginas e temas da forma como preferissem. Assim, mesmo com os detalhes estabelecidos para que a revista possuísse uma linha padrão, cada caderno carrega um pouco das características do aluno responsável.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A revista apresenta um design leve e seu logotipo não contém detalhes aprimorados. Possui apenas o nome do suplemento escrito com a tipografia Raleway e um triângulo vermelho que substitui a letra  A . Essa substituição faz alusão à bandeira do estado de Minas Gerais e, como a cidade de Mariana foi a primeira capital do estado, a referência aplica-se muito bem ao nome e à proposta do suplemento. O fundo é na cor "preto absoluto", mas vale ressaltar que a alteração deste fundo é opcional, sendo que a única cor que não se pode usar como fundo é o vermelho, pois ele entrará em disputa com o símbolo referência. A linha editorial do suplemento revista Primaz vem com a demanda de produzir informação e entretenimento para a população marianense acima dos 13 anos. Ao ser pensada, antes de qualquer outra coisa, a revista busca trazer quatro ideais básicos em sua estrutura: o compromisso com a notícia correta, apartidária, plural e popular, e firma-se, também, no Art 20 do Código de Ética do jornalista que diz  Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse [...] . A revista terá como missão garantir a excelência e credibilidade na produção de informações, mantendo sempre o compromisso com a verdade e com o populismo, de maneira transparente e com qualidade, baseando-se nos princípios editoriais do suplemento Primaz (Independência, dignidade, criticismo, criatividade, entre outros). Um dos itens de extrema importância para as publicações da revista é a clareza e a assertividade na produção do conteúdo, buscando sempre respeitar e informar de maneira direta o seu público. A linguagem usada é a mais popular possível, para que o leitor familiarize-se com o formato textual; porém, vale lembrar que a norma culta da língua portuguesa não é posta de lado. A sua estrutura editorial está dividida em seções temáticas, sendo elas; sete fixas (Editorial; Opinativo; Esporte e Lazer; Social; Boletim; Saúde e Bem-Estar; Crônica.) e quatro flutuantes (Anunciantes; Agenda cultural; Política; Economia.) O projeto gráfico da Primaz foi pensado para ajustar-se ao seu público. Sua tipografia segue uma padronização que facilita a legibilidade e a disposição dos elementos segue um formato que busca o mesmo objetivo. A cor branca é utilizada para neutralizar e valorizar os demais componentes visuais. Outras cores como ciano, roxo, magenta, vermelho, amarelo, laranja, preto e marrom são utilizadas para fazer a marcação das seções facilitando a localização do leitor. Todos os artifícios utilizados têm como ideais tornar difícil a interferência na observação da revista de maneira negativa. Este projeto terá como foco a viabilização da leitura sem perder o movimento e vitalidade das páginas.  A marca e o logotipo de uma revista revelam sua personalidade e a distingue de tantos outros títulos. (FRANÇA, 2016, p.8). A revista tem como intuito abordar os temas cotidianos, desta forma, explora-se, então, a cidade de Mariana, primeira capital do estado de Minas Gerais (PRIMAZ de Minas), a fim de trazer à tona diversos fatos importantes e algumas curiosidades sobre a cidade que, hoje, é conhecida pela extração de minérios e pelo turismo, mas que vai muito além de uma cidade  bonitinha . Recebe o nome de Primaz que, por definição, "diz-se daquele que ocupa o primeiro lugar" (Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/primaz Acesso:22/03/2017-15:24). Logo, a ligação deste ser o primeiro suplemento da cidade que trata de assuntos cotidianos da maneira como buscamos tratar fez com que o nome Primaz encaixasse perfeitamente dentro do propósito de primeiro suplemento de assuntos cotidianos da primeira capital do estado de Minas Gerais. Pensando na flexibilidade da diagramação, foram dispostas quatro colunas por página, sendo que estas são utilizadas apenas para a obtenção de noção do espaço, pois diante da abordagem mais  clean , as colunas são estendidas apresentando apenas duas por página. Cada uma delas com a medida de 7 cm (70 pontos), localizadas ao centro de duas colunas. A altura das colunas pode sofrer alterações de acordo com a necessidade do diagramador e repórter. Existem algumas exceções, sendo elas, a Carta ao Leitor, os Perfis e na Crônica, essas páginas possuem uma escrita livre e corrida, deixando que o leitor não perca o embalo durante a leitura. Busca-se uma quebra de monotonia na diagramação, possibilitando que o diagramador e o jornalista utilizem ilustrações, fotografias, gráficos e infográficos. Foram selecionados dois tipos para preencher o corpo textual do Primaz: Raleway e Verdana. O tipo Raleway é trabalhado em duas características diferentes, em Light e negrito, sendo que light é usado para a logo e informações de capa e índice e para os nomes dos responsáveis no expediente e no fólio localizado na parte central inferior das páginas e na numeração, o negrito é utilizado para o títulos de matérias. O tipo Verdana é utilizado na mancha gráfica, em todas as páginas, é usado em sua forma regular para corpo textual e em negrito para o fólio superior localizados nas extremidades e também no intertítulos de matérias. Todas os textos possuem letra capitular para chamar a atenção do leitor ao texto. Ambos os tipos são utilizados pois possuem um desenho simples e limpo, onde facilitam a leitura e não brigam com as outras informações que estão junto a eles na página. A cor preta é usada como padrão para a fontes de todas as seções, ela foi escolhida por ser clássica e transparecer seriedade. As páginas deste suplemento possuem em formato fechado, 297 pontos de altura por 210 pontos de largura. Aberta, a largura das páginas é 420 pontos e a altura permanece a mesma. O detalhe do fólio tem o tamanho de 60 pontos ou 6cm e fica a 20 pontos de distância da sangria superior da página e na sangria do corte da página. A capa é impressa em papel couché brilho 250g, 4x4 cores, a paginação interior será em papel couché fosco 150g, dobrado e grampeado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Com idealização, desenvolvimento e conclusão da revista Primaz, a partir da disciplina de Planejamento Visual, obteve-se um produto de caráter informativo e lúdico, que atenta em suas páginas a satisfazer o desejo de uma gama variada de leitores no que diz respeito ao conteúdo informativo. O projeto, então, não busca atingir apenas uma parte exclusiva de leitores, mas, sim, um grupo diversos de interessados ao cotidiano marianense. Visando apresentar fatos inseridos no contexto dial da cidade de Mariana, a equipe pôde colocar em prática o que é proposto no curso de jornalismo, realizando atividades de campo que envolvem a coleta de notícias, seguida da apuração e, após a aprovação do editor, publicação das matérias. A ideia de não trazer em suas páginas uma quantidade considerável de cores, salvo as fotografias, busca dar ao leitor um enfoque maior na qualidade dos textos dispostos, tendo os mesmos sido diagramados de forma que não extenuassem e nem suprimissem a leitura do observador. A revista, portanto, traz consigo uma proposta de leitura dinâmica e agradável.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS. Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. Disponível em http://fenaj.org.br/wp-content/uploads/2014/06/04- codigo_de_etica_dos_jornalistas_brasileiros.pdf (Acesso em 17 de mar. 2017).<br><br>BRINGHURST, Robert. Elemento do estilo tipográfico. 3.0: Cosac Naify, 2005.<br><br>MORAES, Ary. DESIGN DE NOTÍCIAS: A ACESSIBILIDADE DO COTIDIANO: Blucher, 2015.<br><br>FLUSSER, Vilém; CARDOSO, Rafael. O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação: Cosacnaify, 2007.<br><br>BORGES, Cristian; LUPTON, Ellen. NOVOS FUNDAMENTOS DO DESIGN. São Paulo: Cosacnaify, 2008.<br><br>FRANÇA, Jéssica Dayane Santos de; TAVARES, Michele da Silva. Revista Longevidade: Uma Publicação Segmentada à População Idosa da Região Metropolitana de Aracaju. Trabalho submetido ao XXIII Prêmio Expocom 2016, na Categoria Produção Transdisciplinar, modalidade PT 12, Revista Customizada Avulso, 2016, São Cristóvão (SE). Disponível em http://portalintercom.org.br/anais/nacional2016/expocom/EX52-1928-1.pdf (Acesso em 20 de abr. 2017).<br><br> </td></tr></table></body></html>