ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00445</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO13</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;De boêmio à vagabundo (crônica)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;VICTOR HUGO MARTINS GONZAGA (Universidade Federal de Ouro Preto); MICHELE DA SILVA TAVARES (Universidade Federal de Ouro Preto)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Crônica, Boêmio, Crônica Jornalística, Bares, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Buscando proporcionar ao leitor uma experiência que se distinga dos demais formatos presentes em modelos de mídia, a crônica traz consigo uma tônica que muda, mesmo que por um dado instante, o foco do consumidor, fugindo do padrão dos demais textos jornalísticos encontrados nos diversos meios de consumo de notícia. Dispersa dos modelos tradicionais da escrita, pode, mesmo assim, tratar de assuntos preocupantes do cotidiano, ou mesmo tratar de histórias que suavizem o contexto do material, como todo, em que a crônica está inserida.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Elaborada com o intuito de auxiliar no fechamento da revista Primaz, desenvolvidas a partir da disciplina de Planejamento Visual na Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais, a crônica "De boêmio à vagabundo" busca retratar com bom humor o contraste entre o que era definido como boemia há algumas décadas atrás e como são vistos aqueles que fazem o uso deste estilo de vida sob os olhares da sociedade contemporânea. O texto, portanto, carrega consigo traços que relacionam as pessoas que fazem parte do século XXI, mas que carregam consigo tradições do século passado e enfatizando o fato de o autor fazer parte do contexto universitário que envolve as cidades históricas de Ouro Preto e Mariana. O texto em questão foi escrito com base nas disciplinas ministradas no curso de Jornalismo e aperfeiçoado com influências externas, a partir de livros, jornais, revistas e até programas de televisão. A crônica, apesar de muitas vezes trabalhosa, acaba por ter uma vida útil curta, pois, por se tratar de uma publicação, muitas das vezes, diária, é facilmente descartada. "O fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições." (MORAES, 2008) Toda e qualquer crônica tem por objetivo contar uma história ao leitor. Por vezes é ditada pelo tom cômico, outras vezes menos descontraídos e, por vezes, emocionante. Fato é que, em meio a todo conteúdo jornalístico, no qual estamos inseridos, esse modelo de escrita é o que mais se aproxima da literatura em sua essência. A tentativa de colaborar para uma leitura mais dinâmica e, mesmo assim, lúdica, altera, de certa forma, o contexto do momento em que se enquadra o consumidor do produto, mesmo que seja do primeiro parágrafo ao ponto final do texto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A crônica tem por objetivo trazer um comparativo entre a vida "boemia" do século passado - sobre as quais não havia preconceito explícito  com o estilo de vida, teoricamente semelhante, da sociedade atual, a qual gera certo desconforto em determinada gama da população. A ideia central não é criticar o tema de forma ríspida, mas sim tentar usar de bom humor para levar ao leitor aquilo que deseja ser compreendido. Não é intenção da crônica travar polêmicas entre uma parte da população e outra, mas sim, gerar o questionamento de forma saudável e um tanto quanto curiosa.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com o intuito de trazer à tona um questionamento sobre a diferença de tratamento da sociedade sobre aqueles que têm por costume frequentar os bares das suas respectivas cidades em seu período de lazer, a crônica foi elaborada diante de um comparativo entre os boêmios do passado e aqueles que poderiam  ou deveriam  ser tratados pelo mesmo adjetivo, se podemos assim dizer. O Brasil é um país famoso por sua diversidade de atividades que distrativas, principalmente em suas capitais. Cidades como Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo são nacionalmente conhecidas por sua pluralidade de opções turísticas. Como os bares, tradicionalmente conhecidos como "botecos" ou "botequins", são destinos quase certos de diversas pessoas, além de fazerem parte do modelo usual do cotidiano brasileiro, o texto faz desse assunto seu tema principal. Diante da escrita, o autor tenta, não vangloriar os frequentadores de bares da sociedade atual, mas sim, desmistificar àqueles que eram considerados personas, ao invés de um sujeito normal. O texto, portanto, busca normalizar e inserir os simpatizantes dos "botequins" e dentro de um mesmo direito, que não passa por nenhuma lei. Com tudo isso, o texto busca trazer uma relação de interesse do leitor para com o assunto, causando curiosidade a partir do título e tratando o assunto, mesmo que estejam diante de uma crítica, como algo dinâmico, diferente e descontraído. Ao buscar, a partir do tema, a identificação do consumidor do produto, a leitura, caso agrade, será feita de modo mais leve e agradável. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com o desenrolar do terceiro período do curso de Jornalismo na Universidade Federal de Ouro Preto, a partir da disciplina de Planejamento Visual, houve a necessidade de se idealizar, desenvolver e concluir uma revista customizada. Diante dessa necessidade, foi criado o produto Primaz, o qual aborda o tema "Cotidiano", representando a realidade da cidade mineira de Mariana, Minas Gerais. A fim de proporcionar um material que não disponibilize apenas matérias sobre o cotidiano da cidade, a crônica é disposta na parte final do produto com o intuito de buscar uma proximidade maior com o leitor, buscando descansá-lo com um texto tranquilo e descontraído. Embora tenha escrito dentro das normas necessárias para a elaboração de uma crônica, a mesma, tenta se esvair dos temas padrões propostos normalmente. Com as amplas possibilidades de temas a serem abordados, a crônica tem por característica trazer relatos do cotidiano, convergindo-se assim, com a proposta central da elaboração da revista. "Ou seja, a crônica trata de um registro de fatos do cotidiano, onde o autor carregará esses acontecimentos com uma carga pessoal, mostrando sua visão sobre aquele período de tempo." (MARTINS, 2012) Para a elaboração e desenvolvimento da crônica, foram considerados diversos relatos, além de vivências pessoais. A inspiração em canções como as de Adoniran Barbosa, Vinícius de Moraes e Bezerra da Silva contribuíram para a tecitura do texto, cada qual em seu pólo e seu estilo. Assim como nas letras de música, um programa de televisão específico foi importante na instigação para o tema proposto; o programa em questão chama-se "Saideira", vinculado ao "Canal Brasil", no qual os atores Stepan Nercessian e Antônio Pedro simulam o encontro entre amigos em uma mesa de bar, no qual ambos permanecem até que seja servido o último "chopp" da noite. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A crônica "De boêmio à vagabundo" retrata a vida de pessoas que fazem dos bares seu ambiente de lazer em seu tempo vago, criticando de forma branda a sociedade que trata aqueles que fazem da antiga boemia uma rotina como "vagabundos". O autor considera, também, o ambiente universitário e valoriza o fato de estar inserido em uma cidade histórica, no caso, Mariana, sendo, a mesma, "vizinha" de Ouro Preto, trazendo, portanto, um forte comparativo entre a boemia antiga e a atual; haja vista que se trata de duas cidades históricas. Em sua elaboração, buscou-se trazer um texto de fácil leitura a fim de dinamizar o processo de leitura, aproximar o leitor do autor e, consequentemente, resultar em um bem estar final após a conclusão, auxiliado pela tentativa de trazer ao consumidor contentamento, prazer e entusiasmo com certa descontração em suas linhas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Poder relatar um fato, factual ou fictício, é algo que, além de prazeroso, é inclusivo, pois traz consigo a capacidade de aproximar o leitor do autor, além de unir dois modelos de escrita que acabam por se completar: escrita jornalística e literatura. Limitar a função do jornalista apenas em transmitir a notícia é injusto quando se tem disponível um campo tão grande no qual é possível explorar. A literatura tem a capacidade de transmitir, de forma simplória, sensações paliativas que podem estreitar a relação entre interlocutor e receptor. A liberdade para se tratar de assuntos diversos é um fator facilitador da escrita de uma crônica. O leque de oportunidades e possibilidades se estende de modo que a maior dificuldade acaba por ser a confluência de ideias diferentes que permitem diversas possibilidades de temas. Claro que não desmerecemos a mídia informativa, pois a maioria que se propõe a cursar Jornalismo, carrega consigo a paixão pela escrita, seja como for. É necessário sempre frisar a importância, não só dos Jornalistas, mas da escrita, por si só, como ferramenta de múltiplas utilidades e de alcance imensurável. É imprescindível, porém, que seu uso seja feito de forma responsável e ética. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">NERY, Alfredina. Crônica: Gênero entre jornalismo e literatura. 2005. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/cronica-genero-entre-jornalismo-e-literatura.htm>. Acesso em: 18 abr. 2017. <br><br>MORAES, Jorge Viana de. Crônica: Limites entre jornalismo e literatura. 2008. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/cronica-limites-entre-jornalismo-e-literatura.htm>. Acesso em: 18 abr. 2017.<br><br>Educação, gestão e sociedade: Crônica: Gênero textual entre jornalismo e literatura (Um artigo direcionado aos estudantes universitários). Jandira: Faceq, v. 3, n. 11, ago. 2013. Semestral. Disponível em: <http://www.faceq.edu.br/regs/downloads/numero11/cronica.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2017.<br><br>SILVA, Andréia Lemos. Bar, boteco, botequim: Individualzação e identidade do sujeito brasileiro. Disponível em: <http://www.ucb.br/sites/100/165/TrabalhodeConclusaodeCurso/Barbotecobotequim.pdf>. Acesso em: 19 abr. 2017.<br><br> MARTINS, Fábio C.. 6 Dicas para Escrever uma Crônica. 2012. Disponível em: <http://www.folhetimonline.com.br/2012/06/25/dicas-6-dicas-para-escrever-uma-cronica/>. Acesso em: 20 abr. 2017. <br><br> SAIDEIRA. Direção de Marcio Vianna. Intérpretes: Stepan Nercessian, Antônio Pedro. Rio de Janeiro: Canal Brasil, 2017. Son., color. Idealizado por Hugo Carvana. Disponível em: <http://globosatplay.globo.com/canal-brasil/v/5706392/>. Acesso em: 18 mar. 2017. <br><br> </td></tr></table></body></html>