ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00879</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Pesquisa mercadológica: diversão, emoção e conhecimento - prazer eu sou o Museu do Futebol</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;MAICON DOS SANTOS LIMA (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação); Fernando Viana do Amaral (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação); Kathleen Jannifer Cunha (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação); Fernanda Elouise Budag (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação); Marina Teles Alves (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação); Robson Feitoza dos Santos (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação); Tainah Cristina de Paula Souza (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;museu, cultura, pesquisa mercadológica, publicidade, marca</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Esta pesquisa mercadológica fez parte de um estudo mais amplo para um planejamento de comunicação para o Museu do Futebol, e teve por missão reunir, a partir de técnicas distintas, dados que elucidassem as ações seguintes, para ampliar a assertividade do projeto, sem perder a essência da cultura. O estudo, segmentado em três públicos  financiadores, público geral e visitantes do museu  , originou resultados que se complementam. Entre as conclusões a que chegamos, destacamos que revelam a relevância da prospecção de patrocínios e parcerias; a necessidade de desmistificação do conceito de museu como um lugar chato; a importância de estabelecer o Museu do Futebol como um local de lazer; e a abordagem da campanha num tom mais emocional, propagando a relação de amizade e amor por um espaço museológico abrigador de um dos temas mais adorados pelo brasileiro: o futebol.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Fundado em setembro de 2008, o Museu do Futebol retrata em seu acervo mais de 120 anos de história, utilizando memórias do esporte mais popular do país e instigando o resgate de lembranças e emoções, conectando o visitante com os principais momentos do futebol nacional e mundial. Desde sua inauguração até o final do ano de 2014, o Museu do Futebol ultrapassou a marca de 2.3 milhões de visitantes, disputando o ranking dos 10 espaços culturais com maiores públicos, com maiores números de acessos ocorridos em épocas de Copa do Mundo, acumulando por volta de 420 mil visitas anuais. O ano de 2014 foi atípico, com a Copa do Mundo sediada no Brasil e houve um número considerável de turistas. Com isso, o Museu teve recorde de visitações. Já era esperado que 2015 não acompanharia o mesmo ritmo, porém, se comparado o número de visitantes dos anos de 2015 e 2013 (ambos anos sem eventos esportivos internacionais no Brasil), notou-se uma queda de 17%. Em 2013 o Museu recebeu 326 mil visitantes, 56 mil a mais que 2015, que contou com 270 mil visitas. De fato, um dos piores índices desde sua fundação, além de um baixo percentual de público reincidente. Todo esse contexto nos levou a investigar o motivo desse possível desinteresse das pessoas, além de compreender qual a motivação do público que já frequentou o Museu e qual principal fator que o levou até lá. A pesquisa realizada, portanto, buscou encontrar informações e dados que elucidariam essas questões, a fim de propor estratégias e ações coniventes e sólidas para estruturar o planejamento de comunicação e a proposta de campanha que viria a ser desenvolvida posteriormente. Os focos dessa pesquisa foram direcionados a três grandes públicos: consumidores em geral; visitantes do Museu do Futebol; e fomentadores B2B  business to business da promoção da cultura.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com a finalidade de buscar dados que compreendam o comportamento de consumo e investimento cultural, no ambiente empresarial e entre consumidores em geral, as etapas desta pesquisa mercadológica foram distintas, ao mesmo tempo em que se correlacionam para alcançar o objetivo final da marca. Nesse sentido, cada etapa, dirigida a um público de interesse específico, teve um objetivo; quais sejam: Público empresarial: levantar informações sobre possíveis patrocinadores do Museu do Futebol, a fim de compreender o que uma empresa espera de um patrocínio e o que a motiva a apoiar e financiar atividades e exposições culturais. Público geral: mapear o que gera o desinteresse nas pessoas para irem ao Museu do Futebol e descobrir porque outros locais, como shoppings, parques e cinemas tornam-se mais atrativos. Visitantes do Museu do Futebol: mapear o que desperta o interesse das pessoas para irem ao Museu do Futebol diante de tantas outras opções de cultura e lazer na Grande São Paulo. Sendo assim, acreditamos que os dados coletados pelos diferentes métodos, quando comparados entre si, trazem informações vitais para a produção de um planejamento estratégico de comunicação consistente e bem estruturado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A marca como objeto de estudo foi escolhida por sua significante importância na cidade de São Paulo, sendo um dos espaços museológicos mais famosos do país e o maior em sua temática. Fundado em 2008, com a administração, desde a sua fundação, pela Organização Social de Cultura IDBrasil, entidade privada sem fins lucrativos, com parte dos recursos disponibilizados pelo governo do estado de São Paulo, hoje (2017) gerenciado pelo governador Geraldo Alckmin, e a outra parte captada pela própria instituição com locações, ingresso, patrocínio, etc. O museu fica localizado no bairro do Higienópolis, na Praça Charles Miller e nas dependências do estádio do Pacaembu, no município de São Paulo, utilizando as arquibancadas do estádio como teto, propondo uma experiência sensorial para visitantes com deficiência visual. Todo o percurso do museu narra 120 anos de história do futebol no Brasil desde que foi trazido pelo inglês Charles Miller, com imagens de vídeo, fotografias (grande parte delas doadas para o acervo do Museu), áudios de jogos históricos, homenagens a jogadores de grande importância na história do futebol. As exposições interativas e todo o trajeto utilizam a memória do futebol para instigar a emoção no visitante e os acontecimentos marcantes do futebol vinculados à história do país. A pertinência da combinação metodológica escolhida foi de suma importância para coletar as informações necessárias que traçariam os caminhos para a elaboração do planejamento estratégico de comunicação para o projeto da marca. Diante disso, a miscelânea de técnicas de pesquisa permitiu que o resultado fosse condizente e versátil aos apontamentos trazidos pelos processos de pesquisa aplicados e que coproduzissem, junto aos demais materiais do estudo, o resultado desenhado para atender os objetivos de marketing e comunicação da marca Museu do Futebol, sem perder a essência e otimizando os recursos públicos e privados que são arrecadados pela instituição museológica.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para cada uma das quatro etapas da pesquisa mercadológica em questão fizemos uso de técnicas de pesquisa distintas, adequadas aos fins de cada etapa. A) Primeira etapa, desk research  análise de dados secundários: Segundo Kotler e Keller (2013, p. 101), "dados secundários são dados que já foram coletados para outra finalidade e podem ser encontrados em algum lugar". A partir desse conceito, empregamos, nesta etapa, a desk research, ou pesquisa de dados secundários, para coletar informações existentes. A partir de sites de outros museus e possíveis patrocinadores, foi possível observar como ocorre o processo de patrocínio cultural, o que um patrocinador espera das instituições culturais que patrocina e quais são os benefícios gerados para ambos os lados. Além de identificar as marcas com maior sinergia com o Museu do Futebol e maiores investimentos monetários de marketing e repasses fiscais para ações no ambiente de entretenimento e cultura. B) Segunda etapa, entrevista pessoal com público em geral: Etapa de caráter quantitativo, a partir da técnica de entrevista pessoal, com uso de questionário estruturado aplicado online e presencialmente. O questionário é "[...] um instrumento para coletar informações ou dados. Contém um conjunto de perguntas, aplicadas a um grupo de pessoas, visando obter informações ou dados específicos" (DIAS, 2011, p. 207). Para levantar os dados aplicou-se o questionário presencialmente com pessoas em diferentes pontos da cidade de São Paulo e por meio de ferramentas digitais. Foram contabilizados 376 questionários válidos (presencialmente e online), tendo assim participado um percentual de 57,2% de pessoas do sexo feminino, 42% do sexo masculino e 0,8% que se definiram como outro tipo de gênero. Para essa etapa, assumiu-se um grau de confiança de 95% e um erro amostral de 5,5%. C) Terceira etapa, entrevista pessoal com público frequentador do Museu do Futebol: Etapa de caráter qualitativo, presencial, novamente a partir de técnica de entrevista pessoal, mas dessa vez fazendo uso de roteiro composto por questões semiestruturadas (DUARTE, 2011, p. 64-65), que permite a livre expressão do entrevistado. Os dados dessa etapa foram coletados a partir de entrevistas presenciais com os frequentadores do Museu do Futebol na área externa ao edifício que abriga o museu. Participaram 41 pessoas, sendo 68% do sexo masculino e 32% do sexo feminino. D) Quarta etapa, cliente oculto: Etapa de cunho qualitativo, que, segundo classificações de Malhotra (2012, p. 156), partiram de uma observação estruturada, técnica "[...] em que o pesquisador define claramente os comportamentos a serem observados [...]". Este momento da pesquisa envolveu, portanto, a observação in loco do espaço do Museu do Futebol. Para realizar essa etapa, todos os membros do grupo visitaram em datas e horários diferentes o edifício do Museu do Futebol e, por meio de um questionário prévio, levantamos dados sobre a visita, equipe e instalações.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A aplicação, tabulação e análise das técnicas empreendidas apontaram informações e ofereceram conteúdo para propor soluções aos problemas encontrados. A análise foi feita separadamente por técnica, quais sejam: A) Análise da desk research: Nesta pesquisa analisamos os maiores potenciais de patrocinadores e incentivadores para a marca Museu do Futebol. Os dados coletados se apoiaram em empresas que incentivaram projetos esportivos e culturais e investiram grandes receitas em esporte e cultura, sejam elas de budget de marketing ou por meio de incentivos fiscais, nos últimos 5 anos. Mapeamos, portanto, instituições que patrocinaram o esporte mais amado do país, identificando uma gama de marcas que possuem histórico em investimentos de campeonatos esportivos e itens relacionados ao futebol. Das quais destacamos oito: Chevrolet, Itaú, Vivo, English Town, Brahma, Adidas, Nike e Sony. Das empresas que disponibilizam verbas para projetos culturais e de entretenimento foram avaliadas 17 marcas, sendo cinco delas (Pirelli, Cielo, Santander, Caixa Econômica Federal e Tim) potenciais empresas para buscar recursos e investimentos para o Museu do Futebol, tendo em vista a linha tênue de proximidade das marcas com a proposta do museu. Já sobre o mapeamento das maiores patrocinadoras de cultura do Brasil, realizada com o apoio do site SALIC, que registra projetos patrocinados e o investimento realizado pelas marcas, analisamos dezenas de empresas, das quais enaltecemos cinco (Banco do Brasil, Bradesco, Correios, Petrobras e Samsung) que acreditamos ser sinérgicas à proposta do Museu do futebol e investiram milhões em patrocínio cultural nos últimos anos. B) Análise da entrevista pessoal com público em geral: Percebemos que existe um perfil denominador comum dos consumidores de lazer e cultura: são homens e mulheres, com ensino médio completo ou formação superior e com poder aquisitivo médio e idades entre 16 e 34 anos. Costumam visitar esse modelo de espaço cultural acompanhados de amigos, parceiros e familiares. Quando se trata de passeios culturais, o cinema e o shopping são mais comuns no cotidiano dos entrevistados. Apenas uma parcela pequena referenciou visitas a espaços museológicos como um hábito. Notou-se também que quando há a comparação ou a disputa entre ir a um museu e realizar outra atividade cultural; o espaço museológico tende a ser uma segunda opção. O público que consome cultura normalmente associa museu com história, conhecimento ou exposições, poucos mencionaram a relação com lazer e entretenimento. Reforçando a ideia pré-concebida de que um espaço museológico é percebido como um local de ascensão intelectual do que de fato de divertimento. Embora o Museu do Futebol seja um dos ambientes de sua categoria mais visitados do estado, ele é pouco lembrado, ou seja, tem um bom share of market, mas um baixo share of mind. Somado a isso, constatou-se que as exposições divulgadas pelo museu não são lembradas por seus visitantes, e que a falta de rotatividade delas forma a percepção do público de que o museu é muito mais estático, do que um espaço inovador e dinâmico. Observamos também que, mesmo o perfil de frequentador de museus não tem hábitos constantes de ir a esses espaços. Quando questionado sobre o que acha de um museu dedicado ao futebol, mais da metade considera indiferente ou não gosta, podendo assim ser um alerta ao Museu do Futebol para diversificar sua comunicação e exposições para atingir esse público que não tem tanta afinidade com essa temática. Percebemos ainda a necessidade de estreitar os relacionamentos no ambiente digital por meio das diversas ferramentais de interação e redes sociais atuais. Quanto ao não frequentador de museus, notamos que o perfil é bem semelhante ao frequentador de museus, ou seja, podemos concluir que ter uma escolaridade elevada ou até mesmo uma classe social melhor não o torna automaticamente consumidor de conhecimento e cultura museológica, podendo-se concluir que o perfil de frequentador de museus tende a ser um hábito aprendido e cultivado ao longo da vida. C) Análise da entrevista pessoal com público frequentador do Museu do Futebol: Diante dos dados coletados, podemos traçar um perfil do Museu do Futebol sob o olhar de um percentual de seu público visitante, a começar pelas origens geográficas, que apresentam visitantes da cidade de São Paulo, mas também de outras cidades e estados. Da amostra, observou-se que a maioria dos visitantes é do público masculino (68%). O público tem idade bem variada, mas a maioria são jovens e adultos com família, de classe social média alta. Considerando ainda que a amostra não conseguiu abarcar nenhum visitante da classe E, esses dados reforçam o que já foi levantado à parte, em análise de macroambiente, que o perfil de visitantes de museus é formado, principalmente, por jovens e famílias de classe social elevada e com maior grau de escolaridade, ou seja, é o perfil de público mais propenso para frequentar espaços de cultura. Percebemos que o público entrevistado gosta de alguma forma de futebol e tem hábitos culturais recorrentes que vão além de espaços museológicos, ou seja, é um público que investe seu tempo em lazer, cultura e entretenimento. Mas, ainda assim, um dado merece atenção especial: a maioria dos entrevistados afirmou não ter costume de frequentar museus. Notamos que os entrevistados estão presentes no ambiente digital e, sobretudo, nas redes sociais. Quando observamos os dados sobre como conheceu o Museu e com quem veio ao espaço, percebemos que amigos e familiares são grandes influenciadores para a tomada de decisão de ir ao Museu do Futebol, principalmente porque a maioria estava indo pela primeira vez ao espaço. Quando relacionamos essa afirmação com a motivação podemos entender que a busca por lazer e a temática do museu atrai um público que já tinha certo interesse por futebol, turismo ou cultura. Sobre as instalações, acervo e experiência, houve retornos positivos e contribuições de melhorias significativas, como sinalização, por exemplo. Aqui cabe também uma atenção para as sugestões dos visitantes que são de grande valia, dentre elas: a diversificação de como apresentar o museu além da temática do futebol e a inserção de dados e exposições de clubes, como oportunidade de atingir públicos que gostam de futebol e também aqueles que não gostam tanto assim. Por fim, podemos dizer que o Museu possui um público bem variado, uma vez que é um espaço democrático de cultura e lazer, porém tem ainda muito trabalho para desenvolver novas exposições e comunicá-las de maneira efetiva, para atingir os públicos interessados. As questões estruturais apontadas na pesquisa devem ser levadas em conta, pois o objetivo é que o museu seja um ambiente agradável a todos, proporcionando, assim, uma experiência inesquecível. Fica claro também a necessidade de um diálogo com os visitantes, através de diferentes canais, para captação constante de informações essenciais para planejamento de exposições e ações. D) Análise de cliente oculto: Observamos que a fachada do museu necessita de uma melhor sinalização e diversificação de idiomas, visto que o Museu recebe cerca de 15% de público estrangeiro. Quanto ao atendimento dos colaboradores e dos monitores da exposição, notamos que foram atenciosos, uniformizados, trazendo segurança e fácil identificação. Destacamos a percepção da importância da adoção de uma cultura de programas de incentivo de boas práticas e da ampliação da comunicação bilíngue. Os ambientes físicos podem ser melhor explorados com comunicações interativas e lúdicas para ampliar a experiência dos visitantes, além da inserção de espaços de convivência, lazer e alimentação, tendo em vista que a visita dura em média mais de uma hora. Por fim, no que tange às exposições, obtemos dados que reforçam a necessidade da diversificação da temática da bola e de um calendário melhor organizado das exposições.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Toda a pesquisa mercadológica do projeto tinha por missão reunir dados que elucidassem as ações seguintes, com informações provenientes de diferentes núcleos e com técnicas distintas, para ampliar a assertividade do projeto, sem perder o esmero e a essência da cultura, que não se observa apenas por números e gráficos, mas que se apropria de uma gama de quesitos e valores muitas vezes intangíveis e incalculáveis. O estudo, segmentado em dois macro públicos, B2B (business to business) e B2C (business to consumer, que engloba prospects e já frequentadores), originou relatórios, números e perspectivas que se conectam ou que precisam se atrelar para render resultados primorosos e, assim, atingir não apenas um aumento de market share ou share of mind, mas, também, a ampliação da percepção e da apropriação da cultura nacional por parte de seus incentivadores/financiadores e de seus consumidores. Podemos afirmar que, parte das conclusões a que chegamos, vão ao encontro do que havia sido estabelecido enquanto hipóteses inicias, como a relevância da prospecção de patrocínios e parcerias; a desmistificação do conceito de museu como um lugar chato e com apenas coisas antigas; a questão da necessidade de fidelização do público; a importância de estabelecer o Museu do Futebol como um local de lazer e diversão; e a abordagem da campanha num tom mais emocional, propagando a relação de amizade e amor por um dos espaços museológicos mais importantes do país e abrigador de um dos temas mais ternos e adorados pelo brasileiro: o futebol.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">DIAS, Sergio Roberto (coord.). Pesquisa de mercado. São Paulo: Saraiva, 2011.<br><br>DUARTE, Jorge. Entrevista em profundidade. In: DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio. Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.<br><br>KOTLER, Philip; KELLER, Kevin. Administração de Marketing. São Paulo: Pearson, 2013.<br><br>MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de marketing: uma orientaçãoo aplicada. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.<br><br> </td></tr></table></body></html>