ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00895</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO08</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Uma Joia de 65 milhões de anos - Localizado na metade oeste do Estado de São Paulo, Aquífero Bauru atente 240 municípios</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Caroline Aparecida Ayala Silvestre (Universidade do Sagrado Coração); Daniela Pereira Bochembuzo (Universidade do Sagrado Coração); Daniela Pereira Bochembuzo (Universidade do Sagrado Coração)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Abastecimento, Aquífero Bauru, Jornalismo, Meio Ambiente, Reportagem</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho surgiu a partir da disciplina de Laboratório de Jornalismo Impresso I, do curso de Jornalismo da Universidade do Sagrado Coração, a partir de processo envolvendo definição de pauta, apuração, redação e edição. A reportagem intitulada "Aquífero Bauru possui importância regional" foi produzida para a editoria de meio ambiente do jornal laboratório Campus e relata a importância regional do Aquífero Bauru no abastecimento de 240 municípios. A reportagem aborda a licença ambiental para perfuração, monitoramento, qualidade e preservação dessas áreas, que necessitam de um esforço conjunto do governo e da sociedade no desenvolvimento de programas e implantações de ações destinadas à proteção dos aquíferos, resultando em exercício que aliou reflexão e prática sobre o jornalismo impresso.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reportagem "Aquífero Bauru possui importância regional" surgiu pelo intuito de tratar de um recurso natural de extrema importância local como uma das matérias do jornal laboratório Campus, desenvolvido no âmbito da disciplina Laboratório de Jornalismo Impresso I. A escolha pauta-se na constatação de que a água é essencial para a vida no Planeta, um direito humano indispensável a todas as atividades humanas e sua proteção é necessidade vital para as gerações futuras. Como assegura a Declaração Universal dos Direitos da Água "a utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado". O sistema de abastecimento de água que se destina a levar água potável a uma comunidade inicia-se pela captação, a partir de mananciais superficiais ou subterrâneos. O aquífero Bauru é um aquífero de extensão regional e ocupa a metade oeste do estado de São Paulo. Sua área de recarga se faz por toda sua extensão, o que o sujeita a maior risco de poluição. A água subterrânea situa-se a pouca profundidade, o que facilita na perfuração de poços e a extração de água. Cerca de 240 municípios do interior paulista captam água do Aquífero Bauru(IRITANI; EZAKI, 2009). O jornalismo, nesse sentido, pode facilitar o acesso aos dados de maneira contextualizada, evidenciando sua importância e relevância. Visando atender a necessidade de ampliar os fatos, de colocar para o receptor a compreensão de maior alcance, é que o jornalismo acabou por desenvolver a modalidade de mensagem jornalística batizada de reportagem. É a ampliação do relato simples, raso, para uma dimensão contextual.(LIMA, 1993, p.18). O aquífero Bauru possui produtividade média a alta e apresenta boa qualidade para consumo humano, o que resulta em seu uso frequente para o abastecimento público. A reportagem visa esclarecer para a população o papel fundamental dos aquíferos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A partir de pesquisas preliminares acerca da cobertura sobre o Aquífero Guarani e o Aquífero Bauru, até a produção da reportagem objeto deste trabalho, identificou-se que o último era pouco abordado nas mídias, definindo a angulação que deveria ser dada à matéria com foco em sua importância regional. O intuito geral deste trabalho envolveu ampliar o conhecimento da população sobre o aquífero Bauru por meio de uma reportagem impressa, de forma a promover a sensibilização sobre a necessidade de medidas de preservação dessas áreas; como objetivos específicos, encontravam-se apresentar a importância regional do aquífero no abastecimento de 240 cidades do interior do Estado de São Paulo, explicar sobre a relevância das áreas de recargas para os aquíferos e relatar medidas e ações do governo juntamente com a sociedade para sua preservação. Para tanto, a reportagem deveria mesclar o relato de professores e especialistas em recursos hídricos, com experiência em águas subterrâneas, e do Departamento de água e Esgoto de Bauru (DAE), empresa responsável pelo abastecimento da cidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Aquífero Bauru possui importância regional. Ocupa a metade oeste do Estado de São Paulo, em área de cerca de 96.900 km2, ocorrendo de Barretos a Bauru e estendendo-se até o Pontal do Paranapanema, atendendo 240 cidades, muitas delas abastecidas completamente por águas subterrâneas. Apesar de sua relevância, o Aquífero Bauru é pouco citado nas mídias e, consequentemente, pouco conhecido pela população. Considerando que as águas subterrâneas são responsáveis por proporcionar vazão aos rios perenes na época de estiagem e contribuem para o abastecimento público, reconhecer sua importância é fundamental, além das medidas e ações governamentais, para sua preservação. O Brasil possui uma legislação bastante avançada em relação a recursos hídricos, como a Política Nacional de Recursos Hídricos, o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e também uma Agência Nacional de Águas. A importância dos aquíferos está relacionada ao desenvolvimento econômico e social. Isso por que há uma utilização desenfreada da água doce que circula pela superfície do planeta, assim como a poluição por agrotóxicos, resíduos industriais, esgotos domésticos e lixões. Os aquíferos se tornaram uma alternativa viável, sustentável e confiável para suprir a demanda de abastecimento em algumas regiões. Sua utilização no abastecimento consiste na extração de água do subsolo que ocorre através de poços. Porém, todo poço que for perfurado têm de respeitar as normas de perfuração e ser outorgado, que é a licença ambiental necessária para qualquer uso de um corpo hídrico natural. A Lei nº 9.433/97, ao instituir a Política Nacional de Recursos Hídricos, suscita a mesma linha de discussão ao estabelecer que a água é um bem de domínio público (art. 1º, I), sujeito ao regime de outorga, que implica o simples direito de uso, e não a alienação parcial das águas (art. 18). (YOSHIBA, 2007, p. 38). As reservas também são responsáveis por alimentar rios, lagos e oceanos, formando um ciclo hidrológico. As águas voltam à superfície, evaporam-se e precipitam em forma de chuvas que abastecem novamente os aquíferos. Esse ciclo permite que os rios não transbordem, mas os aquíferos são recursos esgotáveis e a sua utilização desenfreada pode acarretar problemas, por isso a necessidade de medidas das autoridades do município e da população destinadas à proteção dos aquíferos. [& ] a quantidade e a qualidade das águas dos rios, ribeirões, riachos, lagos e represas vão depender da implementação da política ambiental e da legislação existentes, com referência especialmente ao ordenamento do território do Município. Os efluentes domésticos e industriais são matéria de inegável interesse local. Assim, o Município pode suplementar, de forma mais restritiva, as normas autônoma desde que se comprove o interesse local e estejam a União e o Estado inertes no campo normativo. (YASHOBA apud MACHADO, 2002, p. 28). A despeito de toda sua importância econômica e social, o Aquífero Bauru é pouco abordado nas mídias, restrito a questões que tange ao abastecimento, sendo muito presente na mídia local e regional o Aquífero Guarani. A falta de espaço na mídia inviabiliza a atenção das autoridades e da população para a relevância das águas subterrâneas e de medidas para a preservação dos aquíferos. A mídia, quando funciona bem, força os sistemas político, social e econômico a continuamente se auto-examinarem e se renovarem (FROME, 2008). É nessa perspectiva que a reportagem, portanto, busca tornar os aquíferos conhecimento público e despertar um esforço conjunto no desenvolvimento de programas e implantações de ações destinadas a essas áreas. O jornalismo ambiental, segundo FROME (2008), examina sistemas interconectados que tocam cada aspecto da vida: ciência, botânica, biologia, economia, história, política, ética [..] deve ser claro e compreensível, baseado em dados precisos e pesquisa extensa, como se propõe a reportagem objeto deste trabalho.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reportagem  Aquífero Bauru possui importância regional abordou, desde a delimitação da pauta até sua redação, conceitos aprendidos nas disciplinas de Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa Jornalística, Redação de Jornalismo Impresso e Laboratório de Jornalismo impresso I, para a qual foi produzida como atividade disciplinar. A primeira etapa metodológica envolveu pesquisa exploratória preliminar em sites de notícias, para delimitação do tema da pauta e do tipo de abordagem da matéria que iria compor a editoria de Meio Ambiente do jornal laboratório Campus. Entende-se ser fundamental a abordagem do meio ambiente em um veículo impresso, pois o jornal permite a consulta permanente e a recuperação da informação, pois a linguagem escrita está fixada (ERBOLATO, 2008). Nesse sentido, a reportagem tem como finalidade fornecer ao leitor as informações em profundidade, no caso, sobre o Aquífero Bauru, seguindo o que apresenta Erbolato (2008): Qualquer reportagem em profundidade deve seguir a orientação resumida nos seguintes itens: 1.º) Dar ao leitor os antecedentes completos dos fatos que originaram a notícia. 2.º) Mostrar o alcance que tiveram as circunstâncias, no momento em que os fatos ocorreram, e dizer o que poderá resultar no futuro, em consequência delas. 3.º) Comentar todos esses fatos e situações anteriormente descritos, o que consistiria em uma análise. (ERBOLATO, 2008, p. 37 e 38). Uma intensa pesquisa bibliográfica e documental foi realizada a fim de localizar o material disponível na internet, livros e documentos oficiais, a fim de compreender melhor tudo o que foi divulgado pelos veículos e qual o tema de maior relevância sobre o Aquífero Bauru. A pesquisa é a base do melhor jornalismo (LAGE, 2002). Por essa razão, foi utilizado como pesquisa bibliográfica e documental o livro: As águas subterrâneas do Estado de São Paulo da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (2009) e dados sobre o abastecimento fornecidos pelo Departamento de Água e Esgoto de Bauru (DAE). Após o primeiro contato com as fontes, refletiu-se sobre o gênero de entrevista que seria aplicado. Foram entrevistados dois profissionais formados e experientes em recursos hídricos. Entrevista individual. Nela, em síntese, há um entrevistador e um entrevistado. O repórter marcará, com antecedência, encontro com determinada pessoa e estabelecerá com ela um diálogo capaz de fornecer elementos básicos para a publicação. (ERBOLATO, 2008, p. 160). Todos os áudios das entrevistas foram transcritos para fornecer ao leitor uma informação verídica e fidedigna. Realizadas essas etapas, decidiu-se que a abordagem escolhida seria a relevância do Aquífero Bauru no abastecimento de diversas cidades. A redação da reportagem foi organizada em entretítulos na matéria de abertura, uma submatéria e um box, cada parte buscou tratar de um assunto relacionado ao aquífero. O abre tratou de sua importância regional no abastecimento, monitoramento e qualidade, a sub sobre a zona de recarga e um box abordando a preservação dessas áreas. Encerrando, assim, as etapas de pesquisa, entrevistas, registros e a produção do texto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A pauta da reportagem objeto deste trabalho foi apresentada para a disciplina de Laboratório de Jornalismo Impresso I. A princípio, abordaria o Aquífero Guarani, porém, depois de elaborada pesquisa sobre o material divulgado pela imprensa nos últimos anos, foi observado que na mídia há pouca abordagem sobre o aquífero Bauru. Assim, houve uma reformulação da pauta tendo como foco o Aquífero Bauru. A denominação de pauta aplica-se [..] ao planejamento de uma edição ou parte da edição, com a listagem dos fatos a serem cobertos no noticiário e dos assuntos a serem abordados em reportagens, além de eventuais indicações logísticas e técnicas: ângulo de interesse, dimensão pretendida da matéria, recursos disponíveis para o trabalho, sugestões de fontes. (LAGE, 2003, p. 34). O preparo posterior do entrevistador deve, a partir de então, encaminhar a pauta (MEDINA, 1995). A próxima etapa foi, então, o processo de apuração do tema em livros, sites e dados oficiais e o contato com os entrevistados. Nas reuniões com a professora orientadora, foi definido que o repórter teria um mês para entregar a matéria. Após a aprovação da pauta pela orientadora, o repórter iniciou uma análise para compreender melhor o tema das águas subterrâneas e a busca por fontes, como aborda o educador e jornalista ambiental Frome (2008). Segundo ele, quando os repórteres cobrem questões ambientais, na maioria das vezes recorrem a autoridades e fontes oficiais, acessíveis e respeitáveis. Para que uma pauta seja cumprida, recorre-se a entrevistas, pesquisas e a arquivos (ERBOLATO, 2008). Tais orientações, quando colocadas em prática, demonstraram que através de pesquisas na internet foi possível conseguir o contato da assessoria de imprensa do Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Bauru, responsável pelo abastecimento da cidade. No primeiro momento foi enviado um e-mail e feito o primeiro contato por telefone com a assessora, que ficou responsável por retransmitir o e-mail para o profissional da área na empresa. Não havendo retorno e após várias tentativas de contato, a entrevista foi realizada através de telefone com a própria assessora, que forneceu os dados de abastecimento da cidade. É tarefa comum dos repórteres selecionar e questionar essas fontes, colher dados e depoimentos, situá-los em algum contexto e processá-los segundo técnicas jornalísticas (LAGE, 2002). Depois de pesquisa realizada sobre profissionais da área na região, foi agendado uma entrevista pessoalmente com Jozrael Henriques Rezende, engenheiro agrônomo, doutor em ecologia e recursos naturais, mestre em Engenharia Naval e Oceânica, especialista em Gestão de Recursos Hídricos e docente e pesquisador da Fatec de Jaú. O profissional falou sobre a perfuração de um poço no Aquífero Bauru e a necessidade de licença ambiental. Além de fornecer dicas de leituras que abordam o Aquífero Bauru. Posteriormente, Natália Tecedor, formada em Meio Ambiente e Recursos Hídricos e professora na disciplina de águas subterrâneas da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Jaú, com experiência na área de Engenharia Civil com ênfase em Hidrologia, também contribuiu para a reportagem através de entrevista concedida por e-mail, em que abordou a qualidade das águas e a área de recarga que abastece o aquífero. Nesse processo, confirmou-se que a entrevista é qualquer procedimento de apuração junto a uma fonte capaz de diálogo (LAGE, 2002). A partir dos dados coletados e organizados, optou-se em angular a apuração de modo a abordar a importância regional do Aquífero Bauru no abastecimento de 240 municípios, como, por exemplo, Andradina, Araçatuba, Presidente Prudente e Marília. Destes, 87% são abastecidos, integralmente, por água subterrânea. Adotou-se uma linguagem que possibilitasse fácil compreensão por parte da população sobre águas subterrâneas, informações sobre licença para perfuração, monitoramento, qualidade e preservação dessas áreas. A redação da matéria, distribuída em três unidades textuais para veiculação em suporte impresso, resultou em 5.113 caracteres: a matéria principal, com o título  Aquífero Bauru possui importância regional e subtítulo  240 municípios do interior paulista são abastecidos por água subterrânea e intertítulos sobre o monitoramento e qualidade das águas; uma submatéria intitulada  Área de recarga reabastece o Aquífero e um box abordando a preservação do Aquífero Bauru.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A reportagem  Aquífero Bauru possui importância regional refletiu a relevância do Aquífero Bauru, de forma a ampliar o conhecimento da população acerca do abastecimento da cidade. A matéria não se destina e restringe apenas a Bauru, mas a todos os municípios atingidos por esse recurso hídrico no interior do estado de São Paulo. Entende-se que a abordagem jornalística em veículo impresso permite dar visibilidade ao tema, chamando a atenção das autoridades para medidas e ações de proteção a essas áreas de águas subterrâneas a partir do relato de professores e especialistas em recursos hídricos, com experiência em águas subterrâneas, e do Departamento de Água e Esgoto de Bauru (DAE), empresa responsável pelo abastecimento da cidade. De modo claro e compreensível, baseado em dados e pesquisa extensa, a reportagem cumpre sua função de promover a sensibilização sobre a necessidade de medidas de preservação dessas áreas. Avalia-se, por fim, que o jornalismo ambiental tem o poder de examinar diversos aspectos da vida, como a ciência, economia, história, política e ética, suscitando, por consequência, que os sistemas político, social e econômico se autoexaminem.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ERBOLATO, Mário L. Técnicas de codificação em jornalismo. São Paulo: Editora Ática, 2008.<br><br>FROME, Michael. Green Ink: uma introdução ao Jornalismo Ambiental. Santos: Editora UFPR, 2008.<br><br>IRITANI, Mara Akie; EZAKI, Sibele. As águas subterrâneas do Estado de São Paulo. São Paulo: Secretaria de Estado do Meio Ambiente -SMA, 2009.<br><br>LAGE, Nilson. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. Rio de Janeiro: Record, 2002.<br><br>LIMA, Edvaldo Pereira. O que é livro-reportagem. 1ª ed. São Paulo: Coleção Primeiros Passos, 1993. <br><br>MEDINA, Cremilda de Araújo. Entrevista: O diálogo possível. 3ª ed. São Paulo: Editora Ática, 1995.<br><br>YOSHIDA, Consuela Yatsuda Moromizato (Org.). Recursos Hídricos: aspectos éticos, jurídicos, econômicos e socioambientais: volume I. Campinas: Editora Alínea, 2007.<br><br> </td></tr></table></body></html>