ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00974</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP10</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Cartaz: Sem LIBRAS, sem Comunicação</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;WILLIAM GAMA DE SOUZA (Centro Universitário de Volta Redonda UNIFOA); Lívia Bartole Barcelos de Castro (Centro Universitário de Volta Redonda UNIFOA); Jose Augusto de Souza (Centro Universitário de Volta Redonda UNIFOA); Rhanica Evelise Toledo Coutinho (Centro Universitário de Volta Redonda UNIFOA); Rebeca Baltazar Chaves (Centro Universitário de Volta Redonda UNIFOA); Douglas Baltazar Gonçalves (Centro Universitário de Volta Redonda UNIFOA)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Publicidade, Criação, Cartaz, Inclusão , LIBRAS</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho foi desenvolvido na disciplina de Comunicação, Imagem e Linguagem Visual, com apoio da disciplina de Fotografia Publicitária. O cartaz proposto tem como cliente fictício a Secretaria de Educação do Município de Angra dos Reis. O objetivo é sensibilizar sobre a importância da Língua Brasileira de Sinais - Libras. A temática foi pensada por retratar uma realidade pouco discutida e de suma relevância para o convívio e inclusão social.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Segundo censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, cerca de 9,7 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva (DA), o que representa 5,1% da população brasileira. Os surdos se comunicam por meio das libras  Linguagem Brasileira de Sinais - reconhecida pela Lei 10.4136 como meio de comunicação e expressão de comunidades de surdos do Brasil. O papel do intérprete torna-se essencial para isto. Deste modo, o decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, considera primeiramente em seu artigo segundo que é considerada surda aquela pessoa que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras. O mesmo decreto ordena que a Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Ressaltando que todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. Percebe-se, entretanto, que esse assunto é pouco debatido e pouco divulgado. Este tipo de conhecimento e percepção ainda não faz parte da rotina do cidadão brasileiro. Por isso, a propagada pode vir a contribuir com a aquisição de novos conceitos. Afinal, segundo Sampaio (2013) a propaganda visa informar, despertar interesse e propagar uma ideia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A proposta desse projeto prático visa a criação de um cartaz cuja proposta determina como objetivo fazer com que pessoas que não possuem deficiência auditiva  ouvintes - compreendam como é o mundo dos surdos, quando não existe um intérprete para facilitar sua comunicação. Ressaltando que embora uma sala de aula tenha sido a escolha para representação, este tipo de situação se dá em todos os demais setores da sociedade. Em outro aspecto o estudo oportuniza aos discentes envolvidos, uma aproximação teórica interdisciplinar atrelada a prática.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Embora exista, de fato, uma legislação que ampara o ensino de Libras, por ser recente, muitos profissionais que atuam no mercado não possuem este tipo de qualificação. Além disso, por vezes, a formação durante a graduação não é suficiente para lidar com este tipo de cotidiano. Os números estatísticos demonstram que uma parcela significativa da população brasileira sofre com algum tipo de perda auditiva e até mesmo a surdez, de fato. Torna-se necessário chamar atenção da população para o trabalho realizado por intérpretes e de métodos de inclusão destes deficientes na sociedade. O Brasil ainda é um país preconceituoso e a informação por meio da propaganda pode ser um método eficiente para quebrar paradigmas. Sabe-se que a inclusão de pessoas com deficiências  sejam elas quais forem  em ambientes escolares possui um potencial transformador (ARANHA, 2008). Na cidade de Angra dos Reis - zona litorânea do Estado do Rio de Janeiro  município escolhido para ser modelo desta campanha, contabiliza-se no censo de 2010 do IBGE, 4.000 surdos. Números que se atualizados certamente serão ainda maiores. Cabe ressaltar que inclusão não está condicionada somente a ter um intérprete em sala. Realidades e situações diversas precisam ser observadas. Necessidades básicas precisam serem atendidas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Diante do briefing elaborado para a produção da atividade, o desafio consistiu em pensar quais recursos seriam capazes de expressar o conceito desejado para a peça. Uma pesquisa na Secretaria de Educação de Angra dos Reis foi realizada para fazer um levantamento de dados e uma avaliação diagnóstica acerca da temática. A partir disso, pensou-se em trabalhar com as cores para dar significado a produção. Trazendo a concepção de que a parte colorida promove a sensação de comunicação, interação e vida; enquanto o preto e branco viabiliza o intuito de uma comunicação unilateral da qual a aluna não é capaz de compreender o que o professor está falando. A câmera fotográfica usada foi uma Cannon t3i e o programa de edição de imagens Photoshop cs3. Todos os modelos são discentes da turma do 1º ano de publicidade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A produção e execução do cartaz foi realizada em etapas. Primeiramente, fizemos um briefing fictício para determinar a linha de ação para o cliente fictício: Secretaria de Educação de Angra dos Reis. A escolha do material gráfico cartaz foi determinada por algumas funções já listadas por Moles (2005). - O cartaz tem como função principal transmitir informação, seja política ou comercial; - Fomenta o bom uso da imagem capaz de gerar persuasão e é capaz de despertar interesse; - É uma peça educadora; - Pode ser fixado em diversos locais e por isso é capaz e alcançar um grande número de pessoas; - Potencializa um projeto gráfico esteticamente agradável; - Permite um trabalho aguçado de criatividade na tentativa de entreter o público-alvo. Escolhido o ambiente escolar, a segunda etapa do trabalho ficou para a elaboração de rough. Determinamos que o cartaz poderia retratar uma sala de aula por ser um ambiente comum ao público da Secretaria de Educação, bem como a facilidade de reprodução contando com a participação de todos do grupo, na própria faculdade. Neste momento também concordamos que a linha guia do trabalho deveria ser a inclusão. A terceira etapa consistiu na execução da fotografia. A imagem foi feita na própria faculdade, aproveitando técnicas e conceitos aprendidos na disciplina de Fotografia Publicitária. Os alunos da turma colaboraram com a cena e a professora da pasta acompanhou a produção. Para finalizar, a fotografia foi editada no Photoshop Cs6 e o layout desenvolvido no programam Corel Draw x7. Foram editadas as cores da fotografia e acrescentado material gráfico. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O trabalho proposto alcançou os objetivos da criação e produção de uma peça publicitária que pudesse por meio de imagem e cores sensibilizar a sociedade sobre a importância da Língua Brasileira de Sinais  Libras, visto que se trata de uma temática pouco abordada na comunicação social por meio da linguagem publicitária. Os estudantes puderam conhecer um pouco do universo dessa linguagem raramente abordada no meio acadêmico, também foi possível vivenciar a interdisciplinaridade por meio do desenvolvimento de um projeto prático. A experiência do desenvolvimento de um trabalho em equipe elaborado em um curto espaço de tempo trouxe aos envolvidos uma aproximação com a realidade mercadológica. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ARANHA, MSF. Trabalho e emprego: instrumento de construção da identidade pessoal e social. Brasília: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE, Secretaria Especial dos Direitos Humanos; 2008.<br><br>BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Disponível: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm. Acesso: 02/03/2017.<br><br>IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa. Censo Demográfico 2000  Características Gerais da População. Disponível: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2000/.Acesso: 10/03/2017<br><br>MOLES, Abraham. O cartaz. São Paulo: Perspectiva, 2005.<br><br>SAMPAIO, Rafael. Propaganda e A a Z: como usar a propaganda para construir marcas e empresas de sucesso. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.<br><br> </td></tr></table></body></html>