ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00999</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Jornal Revelação</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Débora Duarte Oliveira (Universidade de Uberaba); Talyson Ferreira de Oliveira Silva (Universidade de Uberaba); Indiara Ferreira (Universidade de Uberaba); Celi Camargo (Universidade de Uberaba)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Jornal Revelação, Jornal Laboratório, Jornalismo Impresso, Linguagem Analítica , Produção Laboratorial </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Jornal Revelação é o jornal laboratório do curso de Jornalismo da Universidade de Uberaba, criado em 1997. São 24 páginas coloridas e sete editorias (cidade, comportamento, cultura, especial, esporte, história de vida e opinião), que variam a cada edição, é trimestral, com tiragem de oito mil exemplares. Os processos de produção possibilitam os alunos a desenvolverem técnicas de produção, redação, fotografia, revisão, edição e diagramação. Com assuntos variados, a publicação trabalhar com temas relevantes socialmente, com uma perspectiva humanizada para proporcionar aos leitores uma reflexão. Na oportunidade, as edições do jornal 394, 395 e 396 (monotemática, fundamentada nas histórias de vida), apresentam essa diversidade e profundidade. A atividade permite experimentar a autonomia, empodera e desperta novos sentidos ao fazer jornalístico ainda na universidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No contexto das universidades, o jornal-laboratório surgiu como a oportunidade para os alunos exercerem a prática da produção jornalística impressa. "O jornal-laboratório impresso é importante para o aluno viver e conviver, numa redação laboratorial, com as tarefas cotidianas do fazer jornalístico." (JÚNIOR, 2002, p.74). O Jornal Revelação nasceu em 1997 como veículo laboratorial do curso de Jornalismo da Universidade de Uberaba e devido sua periodicidade trimestral, é permitido a exploração de uma linguagem analítica e humanizada. O jornal-laboratório deve ultrapassar a noção de ensaio experimental para se tornar uma iniciativa factível de serviço comunitário, prestando informação ou veiculando opiniões úteis para o comportamento do público leitor. (LOPES, 1989, p.12). Em Uberaba, cidade de veiculação do Revelação, existem dois jornais comerciais com periodicidade diária, em que suas rotinas produtivas são ligadas ao Hard News, que em suas rotinas não apresentam o tratamento aprofundamento e analítico das noticias. No entanto, o Jornal Revelação tem como função preencher esta lacuna dentro do cenário local e regional, já que suas reportagens também são produzidas em outras cidades, como Araxá e Delta, ambas em Minas Gerais. O "Revela" como é conhecido pelos alunos e leitores, tem tiragem de oito mil exemplares. É encartado no Jornal de Manhã (jornal comercial) e também é distribuído em pontos estratégicos de Uberaba: Faculdades Integradas de Uberaba  Fazu, Colégio Tiradentes, Prefeitura Municipal, Arquivo Público, Biblioteca Pública, Unidade Básica de Saúde Bairro Alfredo Freire, Mercado Municipal, Mario Palmerio Hospital Universitário, e nos dois campos da Universidade de Uberaba. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Revelação tem por objetivo propiciar aos alunos a oportunidade de publicar seus trabalhos em um veículo próprio. A produção das reportagens e o processo final do jornal preveem e permitem estimular aos alunos o contato com técnicas jornalísticas e a aproximação com a profissão. Entre elas: pauta, entrevistas, decupagem, redação, fotografia, edição, diagramação e fechamento de um periódico, processos comuns em um veículo impresso no mercado de trabalho convencional. A produção do Revelação existe para possibilitar ao aluno o entendimento e o domínio do processo de comunicação dentro da perspectiva dinâmica e atualizada. Com a criação do jornal Revelação, as disciplinas de Edição e Redação Jornalística cumprem o propósito do curso de habilitar o estudante com a gramática convencional característica do jornalismo básico. O objetivo do jornal Revelação é oferecer de forma experimental a pratica jornalística. Assim, além de poder experimentar e dominar os recursos que garantem mais autonomia na produção de conteúdos jornalísticos, os alunos têm a oportunidade de conhecer e conviver com o pouco que o mercado exige. O Revelação não deve ser encarado apenas como algo obrigatório, imposto pelas disciplinas de Redação Jornalística e Edição, e sim como uma oportunidade de exercer o papel social do Jornalismo. Pode ser considerado como um estágio na área jornalística. A linha editorial do jornal é feita de uma forma mais humanizada, social e crítica. (FONSECA e SANTOS, 2008, p. 4). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O trabalho se justifica pela importância do curso de Jornalismo de Universidade de Uberaba ter um veículo que divulgue e permita o exercício prático de produção de seus alunos. Um produto diferenciado no contexto da cidade de Uberaba, que possuí em sua linha editorial uma abordagem diferente dos demais veículos impressos da cidade. Dentro dos critérios de noticiabilidade propostos por Erbolato (1991) os que mais se aproximam com linha editorial do Revela são: proximidade  notícias produzidas especificamente em Uberaba e região; em um raio de até 150 km. Interesses pessoal e humano  busca-se através da humanização aproximar o leitor das páginas do jornal; e a originalidade, onde os alunos devem estimular sua criatividade de maneira original e incisiva, sempre obedecendo às técnicas de produção jornalística. Estimular esse senso crítico, profissional e analítico nos alunos, desde cedo, durante a graduação, é o fundamento do jornal Revelação. O Revelação não deve ser encarado apenas como algo obrigatório, imposto pelas disciplinas de Redação Jornalística e Edição, e sim como uma oportunidade de exercer o papel social do Jornalismo. Pode ser considerado como um estágio na área jornalística. A linha editorial do jornal é feita de uma forma mais humanizada, social e crítica. (FONSECA e SANTOS, 2008, p. 4). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os alunos são incentivados e estimulados à prática jornalística já no primeiro período do curso de Jornalismo da Universidade de Uberaba, na disciplina Teoria e Introdução a Comunicação. Produção de textos, entrevista pingue-pongue e uma reportagem são alguns dos trabalhos que os estudantes devem realizar logo na primeira etapa do curso. Estes já devem conter fotos, legendas e sugestões de olho. A cada etapa do curso concluída as exigências vão se tornando maiores. Nas disciplinas: Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa Jornalística no segundo semestre e Jornalismo Impresso no terceiro, os alunos produzem textos que devem ser cada vez mais aprofundados, conforme as técnicas aprendidas. Na quarta etapa do curso, após exercitarem a escrita nas disciplinas anteriores, é a vez dos alunos na disciplina de Edição realizarem a montagem e a composição do jornal impresso. A metodologia prevê que os universitários montem a composição editorial do jornal elencando as reportagens que vão estar presentes na edição, e o desenvolvendo do projeto gráfico, através da diagramação. Durante a disciplina os alunos serão responsáveis por desenvolver três edições do Jornal Revelação. Na primeira e na segunda, o docente fica responsável por organizar e trazer até aos alunos todas as reportagens produzidas no curso, que podem ser de alunos do primeiro ao oitavo período. Através de uma reunião de pauta, os alunos, com total liberdade, elencam por meio dos textos disponíveis, as reportagens que entrarão no jornal. O critério de escolha baseia-se em apresentar uma ordem lógica e sistemática na composição do jornal, para que não haja uma quebra repentina ou mudança de tema extrema, de uma página pra outra. A ordem deve ser harmônica. O próximo passo é a montagem da composição gráfica também realizada pelos alunos, em que cada um fica responsável por uma reportagem (incluindo a capa). Através dos conhecimentos adquiridos na disciplina de Fundamentos da Produção Gráfica, na terceira semestre, nos programas InDesign e Photoshop, os alunos realizam a diagramação das matérias utilizando os textos e fotos disponíveis. Ainda nesta etapa, o estudante fica responsável por editar as reportagens e corrigir os possíveis erros de português, concordância e até de produzirem novas fotos, caso as disponíveis não estejam com qualidade e condições de serem publicadas. As edições 394 e 395 foram baseadas nesta metodologia. Já a terceira do Revelação, edição nº 396, produzida também pelos alunos para avaliação na disciplina de Redação Jornalística, no quarto período, foi adotado uma metodologia diferente. Trata-se de uma produção interdisciplinar. Nessa disciplina, os alunos escolhem um tema único para a produção de reportagens que deverão compor um jornal monotemático. O tema escolhido pelos alunos foi "Histórias de vida de pessoas comuns", mas que dessa forma, são referências por sua profissão ou pelo papel que exercem dentro de um contexto. Escolhido o tema, os alunos vão a campo para a fase de produção e captação das informações para a construção de suas reportagens. Com textos e fotos prontas, é a vez de cada universitário da disciplina de Edição Jornalística aplicar as técnicas aprendidas nas edições anteriores. Devem realizar a paginação escolhendo as ordens de composição através uma reunião de pauta de toda a turma. A partir daí, cada aluno diagrama o texto que produziu. Após este processo, um aluno fica responsável por unir todos os textos diagramados em um só arquivo de 24 páginas, e dá-se origem ao Revelação, edição nº 396. O jornal ainda passa pela revisão gráfica e a revisão textual para finalmente ser encaminhado para impressão. Os estagiários citados no expediente são os alunos que recebem uma bolsa-atividade da instituição e, no processo de produção, auxiliam no fechamento, nas revisões e no contato com a gráfica. Depois do material impresso, os mesmos fazem a destruição do jornal nos diversos pontos da cidade. Todas as edições contam com textos opinativos esporádicos em suas páginas. Os materiais geralmente têm relação com as reportagens principais. O Manual Editorial do Jornal Revelação (2009) prevê justifica o uso dos artigos tem o objetivo de dar um caráter analítico e reflexivo aos textos principais. A recomendação dos professores para a produção das reportagens, desde a construção da pauta, é que os temas abordados sejam de relevância social e humanizados, com o intuito de aproximar e levar ao leitor uma macro visão de tal realidade. O jornal Revelação, edição nº 394, foi um jornal produzido para a veiculação principal na recepção dos calouros da Universidade e teve como público-alvo os jovens. As abordagens foram relacionadas ao uso da tecnologia, livros, músicas, grupos de dança e saúde através de um tema importante que é o sono, principalmente para quem muda de rotina repentinamente. Outros temas como procrastinação, pais separados, amor e lazer também foram abordados. A edição nº 395 abordou em suas primeiras páginas temas sociais bastantes discutidos, como violência contra mulher e drogas. Com o objetivo de quebrar o gelo, a partir da página 12, abordou temas mais leves, comportamentais e culturais, como futebol americano, slalom, museus, entre outros. Já a edição nº 396 buscou através da humanização de personagens levar ao leitor a oportunidade de aproximação de pessoas comuns que através de suas histórias de vida são exemplos de superação e inspiração. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Jornal Revelação é produzido em formato tabloide, nas medidas 28.2 x 35.8. As edições contam com 24 páginas coloridas, com conteúdo subdivido em sete editorias (variáveis). São elas: cidade, comportamento, cultura, especial, esporte, história de vida e opinião. Possui uma cobertura regional, pois os alunos que se descolocam de outras cidades diariamente para Uberaba produzem seus materiais em suas cidades de origem. A edição 394 traz capa com reportagem principal sobre os distúrbios do sono, um problema que atinge 40% da população mundial. Seguindo o padrão editorial proposto pelo Manual de Redação (2009), a capa possui três chamadas secundárias, que nessa edição foram: Games das Antigas, Pais Separados e Voo Livre. Na página 2, o aluno David Tchai traz o artigo opinativo "Qual é o seu mundo?", relacionado à tecnologia. Alinhada com este tema, a próxima página traz a reportagem "Videogames do passado que fazem moda no presente.", produzida pela aluna Júlia Campos. A página 4 apresenta a reportagem "Vlog, nova forma de se comunicar", de Amanda Souza. Logo em seguida, na página 5, há o artigo opinativo "O uso excessivo da tecnologia" de Gabriel Castro. Booktubers é o tema da página 6, na reportagem de Mara Poliana, acompanhada, na página 7, do artigo "Marketing na Internet" de Thaís Contarin. Passando para a editoria especial na página 8, tem-se uma reportagem sobre os desafios da literatura independente, de Mariana Lopes. Ao lado, na página 9, a repórter Drica Miotto traz a reportagem "A luta do mercado alternativo", que fala dos desafios da carreira de bandas musicais. Já nas páginas 9 e 10, a repórter Pauline Mingate traz a reportagem "Festivais de dança resistem, apesar das dificuldades". A matéria de capa "Distúrbios afetam qualidade do sono" aparece nas páginas 12, 13 e 14. Nela, o repórter Talyson Oliveira dissertou sobre: pesadelos, sonambulismo, roncos e apneias, problemas comuns, mas que atrapalham uma boa noite de descanso. Ainda na página 14, ao lado da matéria principal, Daniela Miranda traz um artigo opinativo intitulado: "Viaje nos sonhos! Na vida real é diferente.". A página 15 conta com outro artigo opinativo: a arte de deixar para depois, de Barbara Lemes. Na página 16, Daniel Carvalho traz a reportagem: "Os impactos da ausência dos pais na vida dos filhos". A página 17 conta com o artigo "O lado bom de ser patricinha" de Carolina Oliveira. O amor é tema das páginas 18 e 19, com um texto opinativo sobre o Swing, uma crônica intitulada "Amor Real" e a coluna "Palavreando". Na página 20 e 21, as alunas Eduarda Magalhães e Letícia Morais apresentam uma reportagem especializada sobre a espiritualidade dos animais. Finalizando o jornal na página 22, a repórter Débora Duarte traz uma reportagem da cidade de Araxá, que conta sobre um ponto turístico: o horizonte perdido. Já na página 23, Joyce Fernanda traz o artigo: "Os ventos deste horizonte". Já a edição 365 buscou retratar com suas reportagens iniciais (antes da matéria de capa) temas sociais, como o papel da mulher na sociedade, psicologia hospitalar e drogas. Logo após, o jornal ganha um apelo comportamental e cultural. O tema da matéria de capa é o futebol americano, que se populariza nas cidades da região. As três manchetes secundarias trazem chamadas de uma entrevista pingue-pongue com a jornalista Adriana Afonso, Psicologia Hospitalar, e Lexus  reportagem de autor que escreve sobre zumbis. A página 2 traz o artigo "Feminismo não é o contrário de machismo" de Amanda Souza. Na página 3, Thaynnara Melo apresenta o artigo "Tapa de amor doí" que aborda a violência contra a mulher. As páginas 4 e 5 apresenta uma reportagem de Bruna Barbosa, sobre traumas psicológicos e físicos sofridos pela prática violenta contra mulheres. Uma enquete do repórter Daniel Carvalho sobre a violência contra a mulher compõe a reportagem. As páginas 6 e 7 contam com uma entrevista pingue-pongue com Adriana Afonso, jornalista, editoria e apresentadora de um telejornal local. As páginas 8 e 9 evidenciam uma reportagem sobre psicologia hospitalar reportada pelas alunas Carolina Oliveira e Letícia Reis. Ao lado, na página 9, Mara Poliana traz o artigo "Você dorme?". Na página 10, Tatiane Barcelos fala sobre "A luta contra as drogas em Uberaba". A página 11 tem um artigo da aluna Ianê Arantes que levanta o tema legalização da maconha. Na matéria de capa nas Capas 12, 13 e 14, a repórter Thaís Contarin traz a reportagem sobre o futebol americano. O esporte ganha popularidade na região e times começam a ser formados nas cidades de Araxá, Uberaba e Uberlândia. Na página 15, Débora Duarte fala sobre o Slalom, modalidade de patinação oriunda da Europa que conquista cada vez mais pessoas. As páginas 16 e 17 trazem uma entrevista pingue-pongue do repórter Talyson Oliveira com Jane Porfirio, triatleta e esportiva com uma incrível história de superação, mesmo após ficar em coma após um acidente em um campeonato de Mountain Bike. Na página 18, o repórter João Paullo Ferreira traz uma reportagem sobre pessoas apaixonadas pelo veículo Chevette, popular na década 90. Na página seguinte, os museus de Uberaba são o tema na reportagem de Giovanna Hermice. Nas reportagens 20 e 21, Luan Gabriel mostra uma reportagem sobre o Black Pantera, banda de rock de integrantes negros que com seu rock pesado, se torna uma nova opção de estilo musical para o cenário local. Na página 22, Mara Poliana traz a história de Paulo Henrique Bragança, um jovem escritor de 21 anos da cidade de Araxá que lançou um romance sobre zumbis, intitulado "Lexus", o livro foi apresentado na Bienal do Livro de Minas Gerais. Fechando o jornal na página 23, a repórter Barbara Lemes traz o artigo "Sociedade das máscaras", que faz uma reflexão crítica sobre os modelos de comportamento impostos pela sociedade. Diferente das duas edições anteriores, este Jornal Revelação 396 conta com reportagens somente de alunos do 5º período de Jornalismo, que eram do 4º período quando o produziram. O jornal foi uma produção monotemática interdisciplinar produzida pelos alunos nas disciplinas de Redação Jornalística e Edição. Na primeira fase, os alunos produziram os textos, através da uma reportagem aprofundada com o tema "História de vida". Na segunda, colocou-se em prática as técnicas de edição e diagramação. Nessa edição, na página 2, seguindo um padrão editorial que conta sempre com um artigo de opinião, traz o tema "Liberdade de Expressão, qual é o seu limite?" de Taína Ferreira. A partir da página 3, os repórteres Rafael Machado (página 3); Débora Duarte (4 e 5); Wendel Nascimento (6 e 7); Giovanna Hermice (08, 09, 10 e 11); Mara Poliana (12,13,14 e 15), Tatiane Barcelos; (16 e 17); Luiz Gustavo (18 e 19); Taína Ferreira; (20 e 21) e Joyce Fernanda (22); contam histórias de vida de pessoas comuns, mas que se destacam por sua profissão ou pelo o que já fizeram na vida. A capa traz a feirante e artesã Rosilda Maria da Silva, da cidade de Araxá, que através do artesanato, conseguiu criar os três filhos. As chamadas secundárias trazem pessoas ligadas à arte de rua, religião e terceira idade. Pessoas ligadas ao trabalho rural, filantropia, entre outros, também têm suas histórias contadas no jornal. Além das histórias, em algumas páginas, os artigos de opinião ajudam a compor o Jornal Revelação, edição nº 396. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Os jornais laboratórios têm o objetivo de propiciar, estimular e dar visibilidade a produção jornalística impressa no ambiente universitário. É a partir desse veiculo que os estudantes de jornalismo podem criar seu portfólio na mídia impressa, tanto para o mercado com as demonstrações de seus trabalhos, tanto para a fomentação dos currículos. Com uma metodologia definida, o Jornal Revelação é produzido, há 20 anos, pelo curso de Jornalismo da Universidade de Uberaba. Texto, design definido e os temas abordados buscam se adaptar às novas tendências do jornalismo. A atividade prática oferece aos alunos a perspectiva de experimentar a autonomia que vem da sugestão de pauta, passando pela produção das reportagens, com maior fôlego, até a composição das páginas. Um exercício que empodera e desperta novos sentidos ao fazer jornalístico ainda na universidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ERBOLATO, Mário. Técnicas de codificação em Jornalismo. São Paulo: Vozes, 1978.<br><br>LOPES, D.F. Jornal laboratório: do exercício escolar ao compromisso com o público leitor. São Paulo: Summus, 1989.<br><br>REVELAÇÃO. Manual de Produção, 2008. Uberaba: Curso de Jornalismo, 2008<br><br>REVELAÇÃO. Manual de Produção, versão 2009. Uberaba: Curso de Jornalismo, 2009<br><br> VIEIRA JÚNIOR, Antônio. Uma pedagogia para o jornal laboratório. Tese de doutorado. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2002. Disponível em: . Acesso em: 14 abr 2017 <br><br> </td></tr></table></body></html>