ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01035</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;GLAM</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Maísa Melo Andrade (Universidade Federal de Uberlândia); Laura Maria Nobre Araújo (Universidade Federal de Uberlândia); Mirna Tonus (Universidade Federal de Uberlândia); Nayara Cristina França Santos (Universidade Federal de Uberlândia); Christiane Pitanga Serafim da Silva (Universidade Federal de Uberlândia)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;jornalismo, feminino, moda, beleza, saúde</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este paper é uma apresentação do GLAM, um projeto produzido durante as disciplinas de Projeto Experimental I e II do curso de Comunicação Social: habilitação em Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), nas quais foram idealizados um blog, um programa de vídeo para web e produções para mídias sociais, voltados ao universo feminino, especificamente sobre moda, beleza e saúde. Após notar a necessidade de conhecimentos científicos especializados, e não só do empirismo, para abordar os assuntos envolvidos com responsabilidade, a equipe do GLAM propôs uma alternativa às produções convencionais, unindo o jornalismo especializado à ideia dos canais femininos, por isso, respeita os preceitos jornalísticos, como a produção e o planejamento de pauta/roteiro e entrevistas a fontes especialistas em todas as abordagens do projeto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com a popularização da internet e o crescente mercado on-line, é fácil encontrar blogs e canais produzidos por quem os têm como única fonte de renda e dedicação. O advento tecnológico criou um novo mercado de comunicação, com potencial para informar com maior alcance do que os meios de comunicação tradicionais. Na Internet todos podem opinar, assim, entre tantos blogs e canais, é perceptível uma grande quantidade dos que tratam sobre o universo feminino. Apesar disso, a maior parte deles trata o assunto de maneira superficial, sem expor algum contexto histórico ou informações adicionais. No caso dos blogueiros e vlogueiros, grande parte aborda assuntos com os quais possui afinidade e julga saber a ponto de transmitir informações, mas sem um suporte científico ou apoio de especialistas. A Internet tem caráter imediatista, e, nela, são veiculados conteúdos para indivíduos que, normalmente, possuem tempo limitado, mas procuram informação e diversão. O que se encontra na rede em relação ao universo feminino, basicamente, são postagens e vídeos curtos, sem embasamento ou supervisão profissional, e sem conteúdos que colaborem com a construção do conhecimento. São indicações, por vezes errôneas, que atingem um grande número de pessoas, as quais acreditam veementemente no blogueiro-guru. Para se diferenciar de tudo isso, surgiu o GLAM, um projeto para mulheres, pautado nos programas de TV jornalísticos e de entretenimento, no formato de revista eletrônica sobre moda, beleza e saúde. Buscou-se abordar os temas, por meio do jornalismo, de forma inovadora, contribuindo com uma nova maneira de informar na Internet e instaurando debates. Junto com a produção do canal, nomeado como GLAM TV, um programa de TV para web, veiculado no YouTube, a produção também inclui um blog, para postagem de reportagens e entrevistas. Além disso, o GLAM conta com uma fanpage no Facebook e conta no Instagram como forma de divulgação e a fim de manter uma relação proximidade com o público.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo do trabalho foi suprir a ausência de conteúdo jornalístico no universo dos vlogs e blogs femininos. Após a percepção do grupo sobre a falta de pautas aprofundadas, com embasamento científico e opiniões profissionais na atual mídia, o projeto GLAM buscou sair da superficialidade e propor uma nova abordagem, ligando o jornalismo ao entretenimento e propiciando um conteúdo sério e de qualidade ao nosso público-alvo. Além dessa abordagem, a intenção foi fazer com que as áreas de moda, beleza e saúde se relacionassem de maneira informativa apresentando contribuições para o cotidiano do público-alvo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O GLAM é um projeto que se baseia em conceitos do jornalismo feminino, voltado à propagação não somente de saberes empíricos, mas, também, de conhecimentos científicos. O experimento pode ser uma fonte de análise e de estudo para o aprimoramento de outras produções. É uma possível solução à problemática de um ciclo  incompleto da informação, por meio da junção de uma tríade: contextualização jornalística, novas técnicas de comunicação e um despertar de conscientização no público-alvo. O trabalho permite, além da execução de perspectivas teóricas ou práticas do jornalismo, um novo formato para o público feminino. Outro ponto importante é a contribuição da temática do GLAM com a construção de um debate social acerca da diversidade feminina, uma vez que o projeto se preocupa em não limitá-las, reduzi-las ou reforçar estereótipos, como é possível notar em muitos dos conteúdos jornalísticos femininos, como as revistas, por exemplo. O GLAM promove interações que levam em consideração que a mulher é única e não um  gênero em série . Exemplo disso é a editoria de beleza, pois, diferentemente de similares nos quais o padrão do belo geralmente é ser branca e magra, buscamos desconstruir preconceitos tratando de belezas diversas, centrando em narrativas humanizadas. Do ponto de vista mercadológico, é um desenvolvimento essencial devido à necessidade de um produto jornalístico  dois em um , que una entretenimento e informação, com qualidade e responsabilidade naquilo que transmite, e assim, atendendo um público consumidor de conteúdos na Internet. O programa televisivo em formato web busca retratar assuntos de interesse do público-alvo. Esse gênero aplicado ao GLAM TV une o formato televisivo com técnicas digitais, mesclando a linguagem jornalística a características da linguagem já utilizada no YouTube. Constatamos que os programas seriam o gênero mais adequado para tal fim, pois oferece uma possibilidade mais dinâmica de desenvolver os assuntos de forma completa, transmitindo também credibilidade e construindo relacionamento com o público de interesse. A web é capaz de reelaborar conteúdos e formas da televisão e do rádio, por exemplo. Dessa forma, a Internet torna-se um repositório crescente de conteúdo audiovisual, primeiro na forma de webcams, depois em streaming, resultando em cases bem-sucedidos como o do YouTube, site de vídeos mais popular do mundo. Para além deste papel de "arquivo" audiovisual, onde é possível rever programas da forma como foram exibidos, canais com o Youtube também permitem a manipulação desses conteúdos (COSTA, 2010, p. 41). Com relação ao mercado, além da ausência de produtos no mesmo estilo, mesmo com a relevância do tema, nossa proposta é facilmente executável no mercado jornalístico, visto que necessitamos basicamente de um estúdio de TV completo para filmagem e um editor de vídeos, o restante é feito online. O conteúdo em si é proveniente do entrevistado, cabendo ao jornalista mediar e conduzir da melhor forma possível. Como os temas são inesgotáveis, sempre haverá assunto a ser debatido e o programa não tende a se tornar repetitivo. É um trabalho versátil e com potencial transmídia, que segundo Vítor Resende foi um termo idealizado por Henry Jenkins. A narrativa transmídia se refere, entre outras características, ao o desenvolvimento de uma história por meio de diversas mídias concomitantes, sendo que cada uma dessas mídias contribui de maneira distinta e valiosa para o todo. Em sua forma ideal, cada mídia deve fazer o seu papel para que seja possível construir uma mesma história em diferentes mídias. O que pode ser facilmente adaptado para transmissão na TV ou na internet, entre outras mídias, ampliando as possibilidades mercadológicas de execução. Devido à insuficiência e até ausência de programas jornalísticos femininos em ambas as mídias, o GLAM pode ser considerado inovador e pode ser usado como base para o desenvolvimento de diferentes projetos na área.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O conjunto de métodos e técnicas utilizados para o desenvolvimento dos produtos finais (canal, blog e mídias sociais) variou de acordo com o processo de produção de cada um. Portanto dividimos os produtos em tópicos e subtópicos para detalhar a elaboração dos objetos. 4.1 Canal Glam TV Para a produção dos vídeos do canal, as gravações foram realizadas no estúdio da TV Universitária, na UFU, onde contamos com estrutura completa. Os métodos utilizados para edição foram os programas Premier e Sony Vegas. A hospedagem dos vídeos foi feita por meio de uma conta na plataforma gratuita Youtube. Já as vinhetas foram desenvolvidas em parceria com a produtora T-Rex. Para download das trilhas sonoras utilizadas nos vídeos, acessamos o site Free Archive Music, um site gratuito para baixar músicas de diversos gêneros. 4.2 Blog Glam O blog foi criado na plataforma gratuita Blogger, o registro foi comprado no site Godaddy. O template foi extraído do link  Como fazer um site e o design do tema foi desenvolvido por Bthemez, modificado,quando possível e necessário, por Nayara Frasan. Por se tratar de um tema pronto e gratuito, algumas alterações não puderam ser feitas. As imagens utilizadas como ilustrações das matérias foram retiradas do banco livre Pixabay ou produções próprias. Alguns dos looks foram criados no site Polyvore e em algumas montagens de fotos utilizamos o programa Photoscape. As fotos de apresentação da equipe foram feitas em espaço público pelo fotógrafo Welton Neves, que utilizou equipamento próprio. 4.2.1 Polyvore O site é uma plataforma online que permite ao usuário a criação de imagens utilizando roupas, acessórios, sapatos etc. É possível montar diferentes looks com as peças disponíveis, que sempre são atualizadas. Depois de pronto, o look fica disponível para outros usuários, que podem  curti-lo ou mesmo baixar a imagem. As categorias disponíveis são: "blusas, outerwear, vestidos, jeans, calças, saias, shorts, sapatos, bolsas, acessórios, jóias, beleza, people & print e plus size", além das opções "background, texto, cores, efeitos e texturas etc" (POLYVORE, 2016, s. p.), tudo como forma de complementar a imagem.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">5 DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO Os produtos finais desenvolvidos pelo grupo: seis programas de TV para web, sendo dois de saúde, dois de moda e dois de beleza, além do blog com matérias diversas abrangendo temas relacionados a essas editorias, e produções para as mídias sociais, Facebook e Instagram, que servem de suporte ao canal e ao blog. 5.1 Canal no YouTube - GLAM TV O GLAM TV foi disponibilizado por meio do YouTube, um site que permite que os seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em formato digital gratuitamente. A palavra GLAM vem de glamour, que tem sua origem na palavra "Grammar"; o significado é  qualidade extraordinária em um determinado indivíduo . De origem escocesa, em inglês o termo significava encantamento e, com o tempo, acabou se tornando glamour. Frequentemente, o termo é associado a moda. Figura 1: Logo do projeto O diamante foi escolhido como ícone da identidade visual como referência à beleza feminina, que possui valor inestimável e pode ser lapidado quando essa mulher se liberta de paradigmas e preconceitos, percebendo que a beleza vem de dentro para fora, bem como a beleza da pedra. Além disso, há referência à força, ao valor e brilho da mulher, pois a palavra  diamante vem do grego "adamas", que significa invencível e é considerado como o mais resistente material feito pela natureza, nenhum objeto pode riscá-lo. Optamos também por um design minimalista, geralmente em tons neutros. Nossa concepção sobre o significado é que toda mulher, independentemente de sua cor ou classe social, pode ser encantadora, irradiando por dentro e por fora. Ser Glam é ir além do comum, é ter brilho próprio. Acreditamos que, dentro de cada uma, existe uma força que vale como diamante, representado em nossa logo. Visando essas ideias, produzimos dois exemplares de cada editoria trabalhada pelo canal, sempre abordando temas relevantes ao universo feminino, que pudessem oferecer informações às mulheres, além de dicas para facilitar o dia a dia feminino. 5.1.2 GLAM TV SAÚDE -  Exercícios para malhar em casa Muitas mulheres têm vontade de cuidar da saúde e do corpo, mas, às vezes, a falta tempo para dedicar a um esporte ou academia. Este programa de saúde se propôs a mostrar que é possível malhar em casa e em pouco tempo, a partir de exercícios simples com o peso do próprio corpo. O convidado foi o educador físico, Bruno Rodrigues, que respondeu a dúvidas sobre os cuidados de malhar sozinha e sobre a importância dos exercícios. Em uma segunda parte do vídeo, alguns exercícios foram demonstrados, visando trabalhar o corpo todo em 15 minutos. 5.1.3 GLAM TV BELEZA -  Transição capilar - a volta aos cachos Este vídeo teve o objetivo de ir além da experiência da transição capilar e contou com a participação de duas entrevistadas: Elcy Machado, especialista em cabelos afro, e Dayane Santos, que passou pelo processo de volta aos cachos. A profissional explicou os impactos da alteração da fibra capilar no alisamento e deu dicas sobre como cuidar do cabelo natural no processo de transição. Também foi feita uma reflexão sobre identidade e diversidade, principalmente com relação aos padrões e à importância do bem-estar da mulher, enfatizando a questão da felicidade como primordial. 5.1.3 GLAM TV MODA -  Tendências de moda para o inverno de 2016 O exemplar em questão aproveitou a proximidade com o inverno para atualizar as leitoras sobre as tendências de moda que estão por vir. Com algumas roupas, o designer de moda Iusley da Mata comentou sobre as influências da moda e como combinar, demonstrando na apresentadora. 5.1.4 GLAM TV MODA -  Armário-cápsula O programa se propôs mostrar que é possível montar looks para diversas ocasiões usando apenas peças-coringas, ressaltando o viés econômico, mostrando que dá para se vestir bem gastando pouco, ou ainda, pensar em novos looks com o que se tem em casa. A convidada foi a designer de moda Aline Oliveira, que deu dicas de como escolher as peças corretas para investir, as tonalidades-chave e os melhores tecidos, além de produzir looks com peças que a maioria das mulheres tem no guarda-roupa. Na segunda parte do programa, houve um desfile com apenas dez peças, montando looks para dez situações diferentes. 5.1.5 GLAM TV BELEZA -  Penteados para cabelos curtos A produção foi dividida em dois momentos, sendo o primeiro de entrevista e o segundo de demonstração, no qual o especialista mostrou o passo-a-passo de penteados. A proposta foi voltada às mulheres de cabelos curtos pelo cabeleireiro Pedro Oliveira, assim, foi possível abordar tendências de penteados e até mesmo cortes de cabelos femininos. 5.1.6 GLAM TV SAÚDE -  Educação postural O vídeo em questão conta com a participação da fisioterapeuta Eloiza Barbosa, que esclarece dúvidas sobre a postura ideal, além de explicar os impactos que hábitos como o de usar salto podem causar para o corpo, alertando o público feminino para que se alongue e durma da maneira correta. 5.2 BLOG GLAM O conteúdo do blog está dividido em menus e postagens, conforme os conceitos trabalhados e desenvolvidos dentro da temática moda, beleza e saúde. Os menus se constituem em: Home - página inicial, acesso principal do blog GLAM; Sobre - um menu que conceitua resumidamente o projeto; Quem somos - apresenta o perfil de cada integrante do grupo de PEX; GLAM nas redes sociais - botões com links que levam a cada perfil do GLAM nas mídias sociais; Parceiros - possui as logos dos parceiros com o link para contato; Fale conosco - divulga os e-mails de contato do Blog GLAM; GLAM TV - possui todos os vídeos produzidos para o canal. As matérias do blog vão além de textos opinativos e foram produzidas com base em fontes especialistas no assunto abordado. 5.3 MÍDIAS SOCIAIS Os perfis para mídias sociais foram desenvolvidos no início do semestre com o intuito de divulgar as publicações do canal e do blog, além de promover uma interação com o público. Durante a realização do projeto, foram feitos posts no Instagram, entre prints dos vídeos, imagens de banco livre e produzidas, junto com frases motivacionais e dicas relacionados ao tema do projeto. No Facebook, foram postados conteúdos, entre fotos de making of, links de matérias e vídeos, chamadas para outras mídias, banner com dicas e teaser de lançamento do blog.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O projeto GLAM foi trabalhado em etapas, para, aos poucos, consolidar uma identidade de marca. Esse projeto foi planejado em cada detalhe, desde reuniões para pensar o nome, o design e também nossa linha editorial. Todo o processo, desde a produção dos vídeos e pautas, a busca pelos profissionais adequados, até a finalização, visou quebrar paradigmas acerca do jornalismo feminino. As dificuldades encontradas ao longo do projeto promoveram uma reflexão sobre a forma, muitas vezes, superficial e demasiadamente ampla com que as mulheres são retratadas pela mídia, de modo geral. E, apesar de o jornalismo feminino se fazer presente há tempos, ainda é visto com preconceito, mesmo por profissionais na área. O reconhecimento que deveria receber tem sua relevância, por vezes, subestimada. Nossa percepção acerca da grande quantidade de materiais jornalísticos e não jornalísticos na internet e fora dela, voltados para o público feminino, mas que reforçam esses estereótipos ou que tratam de temas com irresponsabilidade, foi o que fomentou o desejo de fazer diferente e provar que é possível, sim, fazer jornalismo de qualidade voltado para o universo feminino e que não seja, simplesmente, puro entretenimento e fofocas de celebridades. Nosso produto se comunica com a mulher comum, sobre temas que podem ser aproveitados pelas donas de casa e pelas empresárias, pelas mães e pelas mulheres que optaram por não ter filhos, pelas casadas e pelas solteiras, por loiras, negras, morenas, ruivas, enfim, o GLAM compreende a diversidade feminina e não enxerga padrões. Tentamos experimentar o nosso local de gravação de diversas formas, aprofundar as pautas, pensar em novos enquadramentos dos temas, tudo para explorar o máximo que pudéssemos neste trabalho. Depois de tudo, este projeto conseguiu gerar frutos e mostrou ser possível dirigir-se ao público feminino sem deixar de lado o jornalismo, ponderando entretenimento com a seriedade e diversidade do tema e de seu público heterogêneo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">COSTA, Rafael Rodrigues. A TV na web: percursos da reelaboração de gêneros audiovisuais na era da transmídia. 2010. 173f.  Dissertação (Mestrado)  Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2010.<br><br>Polyvore. Disponível em: http://www.polyvore.com Acesso em: 25 abr. 2017.<br><br>RESENDE, Vitor Lopes. A narrativa transmidiática: conceitos e pequenas dissonâncias. Disponível em: http://abciber.org.br/simposio2013/anais/pdf/Eixo_5_Entretenimento_Digital/25959arq05638141600.pdf Acesso em: 25 abr. 2017.<br><br>BONA, Rafael Jose; SOUZA, Marina Pacheco de. A narrativa transmídia na era da convergência. Disponível em: http://www.razonypalabra.org.mx/N/N82/V82/22_BonaSouza_V82.pdf Acesso em: 25 abr. 2017 <br><br> </td></tr></table></body></html>