INSCRIÇÃO: 01194
 
CATEGORIA: PT
 
MODALIDADE: PT04
 
TÍTULO: Antropofagia
 
AUTORES: GIOVANNA GAZZANI DE MATOS MARQUES (Universidade Anhembi Morumbi); Marcio Roberto de Moraes Filho (Universidade Anhembi Morumbi); Jair de Araújo Silva (Universidade Anhembi Morumbi); Gustavo Henrique Nogueira (Universidade Anhembi Morumbi); Paloma Caroline de Caravalho (Universidade Anhembi Morumbi); Jaqueline Souza Santos (Universidade Anhembi Morumbi); Luiza Azevedo Moitinho (Universidade Anhembi Morumbi); Henrique Romero Fiorin Marcelino (Universidade Anhembi Morumbi); Ricardo Tsutomu Matsuzawa (Universidade Anhembi Morumbi)
 
PALAVRAS-CHAVE: Artes Plásticas, Fotográfia, Antropofagia, Tarsila do Amaral,
 
RESUMO
'Ixé Abaporu: Registro/Luz Antropofágico' trata-se da tradução da obra 'Antropofagia' de Tarsila do Amaral para a fotografia através de luz, corpo e argila. Nasce de uma proposta para um exercício da disciplina Direção de Fotografia que tinha como objetivo a experimentação prática da iluminação a partir de uma referência canônica das artes plásticas. Este projeto tem como finalidade incitar um olhar contemporâneo às questões levantadas por Tarsila em 'Antropofagia (1929)' entrelaçando uma luz fria as suas fortes cores e resgatando e revisitando a expressão dos povos originários.
 
INTRODUÇÃO
"Na tela, há apenas formas brutas, essenciais, as quais remetem ao estado natural, primitivo." (CARDOSO, 2008 , pg .209). Na obra 'Antropofagia (1929) Tarsila do Amaral incita o primitivo através de formas essenciais. No projeto fotográfico partimos desta essência para traçamos a transposição das pinceladas para os pixels digitais. Corpo, luz e argila compõe a crueza inspiradora, livre de tabus. São os corpos entrelaçados e enraizados, pelos pés vermelhos ocre em inversão: 'raiz maior que cabeça', propondo a origem/raiz para além. "O corpo do homem vivo é um sítio arqueológico que promete tudo. Resta-nos explorá-lo, garimpá-lo, resta-nos, enfim, aprender sua dança, sempre passível de renovação, sempre inspiradora." (CAMPELO, 1996, pg. 30) O grupo buscando reformular no corpo da modelo os saberes da pintura de Tarsila, sentiu como dançando no espaço este enraizamento. O trabalho mapeou, enquadrou e registrou a luz da sabedoria de Tarsila em retrato. Porém, ao constituir em carne esta releitura antropófaga, não optamos por constituir um retrato anti-humano, como nos convida a perceber Aguilar no quadro de Tarsila: "As vanguardas recorrem aos pés num movimento generalizado de transformação do corpo humano: de inversão, de plasticidade (redimensionamento dos órgãos, a "pele de seda elástica"), de contato com o contexto (os pés contêm em si o deslocamento corporal), de crítica da autoridade (representada, tradicionalmente, pela cabeça)" (AGUILAR, 2011, p.285). Em nosso projeto com a ausência da face e as deformações da perspectiva do corpo apresentam outros pontos de pensamento. Hoje o corpo é mídia, tal qual a argila se transforma em uma outra mídia que é imediatamente influenciada pelas camadas da iluminação, enquadramento e demais intenções, somos atravessados por uma conexão demasiada humana que é distinta da inversão hierárquica dominada pela cabeça e a valoração do baixo-corpo proposto por Tarsila.
 
OBJETIVO
Esta releitura pretende questionar organicamente o homem. Incita seu enraizamento sob a posição do pé em proeminência, mas, é atravessado pelo olhar feminino, gerador. Entregamos os rostos à 'Antropofagia (1929)' atualizando, mesmo que distantes à 'Negra (1923)' e à 'Abaporu (1928)' que são as matrizes do próprio anti-retrato de Tarsila. ਀倀爀攀琀攀渀搀攀洀漀猀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀攀 琀爀猀 攀氀攀洀攀渀琀漀猀 戀猀椀挀漀猀 ⠀氀甀稀Ⰰ 挀漀爀瀀漀 攀 愀爀最椀氀愀⤀ 爀攀猀琀椀琀甀椀爀 渀漀 挀漀爀瀀漀 愀 昀漀爀愀 瀀漀琀椀挀愀 搀愀 瀀椀渀琀甀爀愀 ✀䄀渀琀爀漀瀀漀昀愀最椀愀 ⠀㄀㤀㈀㤀⤀ 攀 琀爀愀渀猀瀀愀猀猀愀爀 攀猀琀愀 瀀漀攀猀椀愀 瀀愀爀愀 愀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀⸀ 吀爀愀稀攀爀 愀 攀砀瀀爀攀猀猀漀 挀爀甀愀 攀 琀漀 攀渀爀愀椀稀愀搀愀 攀洀 渀漀猀猀愀 挀甀氀琀甀爀愀 漀爀椀最椀渀愀爀椀愀 搀漀 戀椀搀椀洀攀渀猀椀漀渀愀氀 攀 最爀漀琀攀猀挀漀 挀漀爀瀀漀 猀攀洀 昀愀挀攀 搀愀 瀀椀渀琀甀爀愀 愀渀琀爀漀瀀昀愀最愀 瀀愀爀愀 愀 洀搀椀愀⼀挀漀爀瀀漀 搀漀猀 洀漀搀攀氀漀猀 瘀椀瘀漀猀  爀攀愀氀椀搀愀搀攀 爀攀琀爀愀琀愀搀愀 攀洀 昀漀琀漀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䨀唀匀吀䤀䘀䤀䌀䄀吀䤀嘀䄀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀伀 瀀爀漀樀攀琀漀 猀攀 樀甀猀琀椀昀椀挀愀 瀀漀爀 爀攀猀最愀琀愀爀 愀 洀愀琀攀爀椀愀氀椀搀愀搀攀 挀甀氀琀甀爀愀氀 搀愀 漀戀爀愀 搀攀 吀愀爀猀椀氀愀⸀ 唀洀 瀀攀爀挀甀爀猀漀 渀漀爀琀攀愀搀漀爀 瀀愀爀愀 爀攀瘀椀最漀爀愀爀 攀猀猀愀 攀猀猀渀挀椀愀 椀渀挀椀琀愀搀愀 瀀攀氀愀猀 挀漀爀攀猀㨀 瘀攀爀搀攀Ⰰ 愀洀愀爀攀氀漀Ⰰ 愀稀甀氀 攀 瘀攀爀洀攀氀栀漀ⴀ漀挀爀攀⸀ ਀ᰀ쀠 瀀愀氀栀攀琀愀 渀愀挀椀漀渀愀氀椀猀琀愀 搀攀 瘀攀爀搀攀 瀀氀愀渀琀愀Ⰰ 愀洀愀爀攀氀漀 猀漀氀 攀 愀稀甀氀 攀 戀爀愀渀挀漀 挀甀Ⰰ 愀 瀀椀渀琀漀爀愀 愀挀爀攀猀挀攀渀琀愀 漀 漀挀爀攀 愀瘀攀爀洀攀氀栀愀搀漀 搀攀 甀洀愀 瀀攀氀攀 焀甀攀 洀愀椀猀 瀀愀爀攀挀攀 愀爀最椀氀愀⸀ 䄀 洀攀渀猀愀最攀洀  挀氀愀爀愀㨀 攀猀猀愀  渀漀猀猀愀 攀猀猀渀挀椀愀 戀爀愀猀椀氀攀椀爀愀 ጀ†猀漀氀Ⰰ 琀攀爀爀愀Ⰰ 瘀攀最攀琀愀漀⸀ᴀ†⠀䌀䄀刀䐀伀匀伀Ⰰ ㈀  㠀Ⰰ 瀀最⸀ ㈀ 㤀⤀ ਀伀 瀀爀漀樀攀琀漀 猀攀 樀甀猀琀椀昀椀挀愀 瀀漀爀 爀攀猀最愀琀愀爀 愀 洀愀琀攀爀椀愀氀椀搀愀搀攀 挀甀氀琀甀爀愀氀 搀愀 漀戀爀愀 搀攀 吀愀爀猀椀氀愀⸀ 唀洀 瀀攀爀挀甀爀猀漀 渀漀爀琀攀愀搀漀爀 瀀愀爀愀 爀攀瘀椀最漀爀愀爀 攀猀猀愀 攀猀猀渀挀椀愀 椀渀挀椀琀愀搀愀 瀀攀氀愀猀 挀漀爀攀猀㨀 瘀攀爀搀攀Ⰰ 愀洀愀爀攀氀漀Ⰰ 愀稀甀氀 攀 瘀攀爀洀攀氀栀漀ⴀ漀挀爀攀⸀ 一漀 爀愀猀最愀爀ⴀ猀攀 搀愀 戀愀渀搀攀椀爀愀 瀀爀攀琀攀渀搀攀ⴀ猀攀 攀渀琀爀愀爀 攀洀 漀甀琀爀漀 琀攀爀爀椀琀爀椀漀Ⰰ 漀 䈀爀愀猀椀氀 焀甀攀 渀愀搀愀 洀愀椀猀  焀甀攀 甀洀愀 攀砀琀攀渀猀漀 搀愀 瀀愀渀最攀椀愀 猀攀瀀愀爀愀搀愀Ⰰ 搀愀 戀爀愀渀挀愀 愀爀最椀氀愀 䴀愀漀爀椀 猀漀戀 愀 瀀攀氀攀 一攀最爀愀Ⰰ 搀漀猀 瀀漀瘀漀猀 漀爀椀最椀渀爀椀漀猀 搀漀 焀甀愀氀 猀漀洀漀猀  洀椀猀琀甀爀愀 攀猀猀攀渀挀椀愀氀⸀  䐀攀 琀漀搀愀猀 愀猀 洀愀琀爀椀稀攀猀 漀爀椀最椀渀愀爀椀愀猀 愀洀攀爀椀挀愀渀愀猀Ⰰ 猀漀洀漀猀 攀猀琀愀 挀漀渀猀琀椀琀甀椀漀⸀  ਀ᰀ传猀 挀漀渀琀漀爀渀漀猀 椀渀挀栀愀搀漀猀 搀愀猀 瀀氀愀渀琀愀猀Ⰰ 漀猀 瀀猀 愀最椀最愀渀琀愀搀漀猀 搀愀猀 昀椀最甀爀愀猀Ⰰ 漀 猀攀椀漀 焀甀攀 愀琀攀渀搀攀 愀漀 椀渀攀砀漀爀瘀攀氀 愀瀀攀氀漀 搀愀 最爀愀瘀椀搀愀搀攀㨀 琀甀搀漀  爀愀椀稀⸀ 伀 攀洀戀愀猀愀洀攀渀琀漀 焀甀攀 瘀攀洀 搀漀 昀甀渀搀漀Ⰰ 搀漀 瀀愀猀猀愀搀漀Ⰰ 搀愀焀甀椀氀漀 焀甀攀 瘀攀最攀琀愀 渀漀 猀甀戀猀琀爀愀琀漀 搀漀 猀攀爀⸀ 䄀猀 挀愀戀攀挀椀渀栀愀猀Ⰰ 猀攀洀 昀愀挀攀猀Ⰰ 猀攀爀瘀攀洀 愀瀀攀渀愀猀 搀攀 挀漀渀琀爀愀瀀漀渀琀漀⸀ 䔀猀琀攀猀 渀漀 猀漀 猀攀爀攀猀 瀀攀渀猀愀渀琀攀猀Ⰰ 瀀爀漀搀甀琀漀猀 搀愀 挀甀氀琀甀爀愀 攀 搀漀 爀攀昀椀渀愀洀攀渀琀漀⸀ 吀愀洀瀀漀甀挀漀 猀漀 挀漀渀猀琀爀甀搀漀猀㬀 愀渀琀攀猀 渀愀猀挀攀洀Ⰰ 戀爀漀琀愀洀 挀漀洀漀 瀀氀愀渀琀愀猀Ⰰ 猀漀爀瘀攀渀搀漀 愀 攀渀攀爀最椀愀 瘀椀琀愀氀 搀漀 猀漀氀 搀攀 氀椀洀漀⸀ 嬀⸀⸀⸀崀 준 椀猀琀漀 焀甀攀 猀漀洀漀猀Ⰰ 攀洀 挀漀爀攀猀 瘀椀瘀愀猀 攀 猀攀洀 愀 椀渀琀攀爀瘀攀渀漀 攀爀甀搀椀琀愀 搀愀猀 昀爀洀甀氀愀猀 瀀椀挀琀爀椀挀愀猀 琀爀愀搀椀挀椀漀渀愀椀猀ᰀ⸠ ⠀䌀䄀刀䐀伀匀伀Ⰰ ㈀  㠀Ⰰ 瀀最⸀㈀ 㤀⸀⤀ ਀䄀漀 搀攀最氀甀琀椀爀 愀猀 昀漀爀洀愀猀 搀攀 吀愀爀猀椀氀愀Ⰰ 爀攀瘀椀猀椀琀愀洀漀猀 漀 瀀爀瀀爀椀漀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀 愀渀琀爀漀瀀昀愀最漀 攀洀 焀甀攀 洀攀 椀渀琀攀爀攀猀猀愀 愀瀀攀渀愀猀 愀焀甀椀氀漀 焀甀攀 渀漀  洀攀甀Ⰰ 洀愀猀 焀甀攀 攀洀 搀攀琀攀爀洀椀渀愀搀愀 椀渀猀琀渀挀椀愀 爀攀昀氀攀琀攀 愀焀甀椀氀漀 焀甀攀 猀漀洀漀猀 琀漀搀漀猀 渀猀⸀ 匀攀洀 挀愀椀爀 渀甀洀愀 爀攀氀愀漀 搀攀 挀瀀椀愀⼀洀漀搀攀氀漀Ⰰ 搀攀猀攀渀栀愀洀漀猀 漀猀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀猀 搀漀猀 攀渀琀爀攀氀愀愀洀攀渀琀漀猀 渀漀 挀漀爀瀀漀 焀甀攀 爀攀猀瀀椀爀愀Ⰰ 瀀甀氀猀愀 愀 椀渀琀攀渀漀 搀攀 攀猀琀愀爀 瀀爀攀猀攀渀琀攀 渀愀 最爀愀瘀椀搀愀搀攀 搀漀 猀漀氀漀⸀ 䔀洀 攀猀琀切搀椀漀 挀漀渀琀爀漀氀愀搀漀Ⰰ 搀攀洀漀猀 氀甀稀 愀 攀猀猀攀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 爀愀稀攀猀Ⰰ 挀漀渀猀琀椀琀甀椀搀漀爀攀猀⸀ 준 愀 椀渀琀攀渀漀 搀攀 愀昀椀爀洀愀爀 愀渀琀爀漀瀀漀昀愀最椀挀愀洀攀渀琀攀 愀 挀漀渀琀椀渀甀椀搀愀搀攀 搀攀猀琀攀 瀀漀渀琀漀 搀攀 瘀椀猀琀愀 渀漀ⴀ攀甀爀漀挀渀琀爀椀挀漀 愀琀甀愀氀椀稀愀搀漀⸀
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
O grupo partiu da análise da pintura de Tarsila, através de suas formas e cores, para pensar sua transposição de forma viva, orgânica. A partir do nosso entendimento de cultura e antropofagia, da pesquisa bibliográfica, reconstituímos a imagem. Utilizando atores em um espaço controlado atuando como a expressão poética destes conceitos. Com a luz para que através de seus tons, sombras e nuances ancorasse o enraizamento destes atores neste espaço vazio. ਀䌀漀戀爀椀洀漀猀 漀猀 挀漀爀瀀漀猀 挀漀洀 愀爀最椀氀愀Ⰰ 渀漀 猀漀洀攀渀琀攀 瀀愀爀愀 愀挀攀渀琀甀愀爀 漀 琀漀洀 漀爀椀最椀渀愀氀 搀愀 瀀攀氀攀 瀀爀攀猀攀渀琀攀 渀愀 瀀椀渀琀甀爀愀Ⰰ 洀愀猀 瀀漀爀 攀渀琀攀渀搀攀爀Ⰰ 焀甀攀 攀猀琀攀 挀漀洀瀀攀 甀洀愀 挀愀洀愀搀愀 猀椀洀戀氀椀挀愀 焀甀攀 爀攀洀漀渀琀愀 愀 瀀漀瘀漀猀 漀爀椀最椀渀爀椀漀猀 愀洀攀爀椀挀愀渀漀猀 攀 愀昀爀椀挀愀渀漀猀 焀甀攀 猀攀 甀琀椀氀椀稀愀洀 搀愀 洀攀猀洀愀 琀挀渀椀挀愀 攀 焀甀攀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀琀愀爀椀愀 漀 愀昀氀漀爀愀爀 搀攀 甀洀 挀漀爀瀀漀 渀漀ⴀ攀甀爀漀挀渀琀爀椀挀漀⸀ 
 
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
A proposta do exercício acadêmico era trabalhar a reconfiguração de obras icônicas a partir da iluminação. Escolhemos ‘Antropofagia (1929)’ por conta de suas fortes cores bem distribuídas e todo o aspecto cultural que o quadro emana para nossa transposição.਀䄀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀  甀洀 爀攀琀爀愀琀漀 攀洀 瀀氀愀渀漀 愀洀攀爀椀挀愀渀漀⸀ 伀猀 洀漀搀攀氀漀猀 攀猀琀漀 渀愀 瀀漀猀椀漀 漀爀椀最椀渀愀氀 搀漀 焀甀愀搀爀漀⸀ 䄀猀 瀀氀愀渀琀愀猀 昀漀爀愀洀 猀甀戀猀琀椀琀甀搀愀猀 瀀攀氀愀 琀漀渀愀氀椀搀愀搀攀 攀猀瘀攀爀搀攀愀搀愀 搀漀 昀甀渀搀漀⸀ 䄀 氀甀稀 挀漀爀爀攀猀瀀漀渀搀攀渀琀攀 愀漀 猀漀氀 搀漀 焀甀愀搀爀漀 昀漀椀 椀渀挀氀甀猀愀 渀愀 瀀猀ⴀ瀀爀漀搀甀漀⸀ 䄀 氀甀稀 挀漀渀琀椀渀甀愀 挀漀渀琀爀漀氀愀搀愀 攀洀 攀猀琀切搀椀漀 攀爀愀 挀漀洀瀀漀猀琀愀 瀀漀爀 猀攀琀攀 爀攀昀氀攀琀漀爀攀猀 昀爀攀猀渀椀猀 攀 搀漀椀猀 爀攀昀氀攀琀漀爀攀猀 瀀愀爀攀猀 搀攀 氀洀瀀愀搀愀猀 栀愀氀最攀渀愀猀⸀ 
 
CONSIDERAÇÕES
“Só a Antropofagia nos une. [...] Morte e vida das hipóteses. Da equação eu parte do Cosmos ao axioma Cosmos parte do eu. Subsistência. Conhecimento. Antropofagia. [...] Em comunicação com o solo. [...] Se Deus é a consciência do Universo Incriado, Guaraci é a mãe dos viventes. Jaci é a mãe dos vegetais.” (Oswald Andrade, Manifesto Antropofágico, 1928)਀ Ixé Abaporu: ‘sou homem que come gente’. A Antropofagia é nossa índole canibal/originaria/primitiva que permite através da ótica do movimento antropofágico a assimilação crítica da cultura. ਀匀漀甀 漀 渀漀瘀漀 攀 漀 瘀攀氀栀漀⸀ 匀漀甀 攀猀琀攀 椀渀琀攀爀洀攀椀漀Ⰰ 攀猀猀攀 挀愀渀愀氀Ⰰ 攀猀猀愀 洀搀椀愀⸀ 伀 挀漀爀瀀漀  攀猀琀攀 氀甀最愀爀Ⰰ 瘀攀猀琀椀搀漀 瀀漀爀 挀愀洀愀搀愀猀 攀 氀攀椀琀甀爀愀猀㨀 爀愀洀漀猀 攀渀爀愀椀稀愀搀漀猀 搀攀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀⸀ 䄀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 爀攀挀漀渀猀琀爀甀搀愀 瀀漀爀 攀猀琀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀 挀愀洀椀渀栀漀甀 渀攀猀琀愀 搀椀爀攀漀Ⰰ 渀愀 攀猀猀渀挀椀愀 搀漀 挀漀爀瀀漀 爀攀搀攀猀挀漀戀爀椀爀 漀 樀 挀漀渀栀攀挀椀搀漀⸀ Dar luz à sensação de enraizar-se, através do aterramento do pé de ‘Abaporu (1928)’ deglutido em ‘Antropofagia (1929)’ refletida no olhar da modelo Amanda Flores na reconstituição ‘Ixé Abaporu: Registro/Luz Antropófago’. Ou como um eterno retorno as raízes, provocados pela triangulação de nossos olhares: o nosso para o do modelo Dener Mota, que por sua vez olha para Amanda que retorna nosso olhar. Looping deste atravessamento. ਀䐀攀椀砀愀洀漀猀ⴀ渀漀猀 愀琀爀愀瘀攀猀猀愀爀 瀀攀氀愀 瀀漀琀椀挀愀 搀愀猀 挀漀爀攀猀 搀攀 吀愀爀猀椀氀愀Ⰰ 瀀攀氀愀 洀愀琀攀爀椀愀氀椀搀愀搀攀 挀甀氀琀甀爀愀氀 搀攀猀琀攀 猀攀渀琀椀洀攀渀琀漀 漀爀椀最椀渀愀氀 攀 搀攀 瀀攀爀琀攀渀挀椀洀攀渀琀漀 瀀愀爀愀 愀氀洀 搀漀猀 洀漀搀攀氀漀猀 攀 昀漀爀洀愀琀漀猀⸀ 匀攀爀 琀甀搀漀Ⰰ 瀀愀爀愀 猀攀爀⸀ Somos tantos, e não contentes, quisemos ser da argila dos Bororos aos Maoris. Da migração África à América do Sul. Atravessados por todas estas mulheres, a Negra matriarcal. ਀䄀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 焀甀攀 琀爀愀稀 漀 爀攀最椀猀琀爀漀 搀漀 挀漀爀瀀漀Ⰰ 洀愀猀 瀀爀砀椀洀漀 愀 猀甀愀 挀爀甀攀氀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀Ⰰ 攀渀瘀漀氀琀漀 搀攀 琀漀搀愀猀 攀猀猀愀猀 挀愀洀愀搀愀猀 焀甀攀 爀攀猀瀀椀爀愀洀 瀀攀氀漀猀 瀀漀爀漀猀 搀攀 挀愀搀愀 甀洀⸀ 匀漀洀漀猀 漀 漀甀琀爀漀 焀甀攀 搀攀最氀甀琀椀洀漀猀 愀 挀愀搀愀 攀渀挀漀渀琀爀漀⸀
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS
AGUILAR, Gonzalo. “O Abaporu, de Tarsila do Amaral: saberes do pé”. In :਀䄀渀琀爀漀瀀漀昀愀最椀愀 栀漀樀攀㼀 伀猀眀愀氀搀 搀攀 䄀渀搀爀愀搀攀 攀洀 挀攀渀愀⸀ 䤀渀 㨀 刀伀䌀䠀䄀Ⰰ 䨀漀漀 䌀攀稀愀爀 搀攀 Castro e RUFFINELLI, Jorge. São Paulo: É Realizações, 2011, p. 281-288.਀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䄀一䐀刀䄀䐀䔀Ⰰ 伀猀眀愀氀搀⸀ 䴀愀渀椀昀攀猀琀漀 䄀渀琀爀漀瀀漀昀最椀挀漀 ⸀䤀渀⸀ 刀攀瘀椀猀琀愀 搀攀 愀渀琀爀漀瀀漀昀愀最椀愀Ⰰ ㄀㤀㈀㠀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䄀一吀刀伀倀伀䘀䄀䜀䤀䄀 ⸀ 䤀渀㨀 䔀一䌀䤀䌀䰀伀倀준䐀䤀䄀 䤀琀愀切 䌀甀氀琀甀爀愀氀 搀攀 䄀爀琀攀 攀 䌀甀氀琀甀爀愀 䈀爀愀猀椀氀攀椀爀愀猀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䤀琀愀切 䌀甀氀琀甀爀愀氀Ⰰ ㈀ ㄀㜀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀攀渀挀椀挀氀漀瀀攀搀椀愀⸀椀琀愀甀挀甀氀琀甀爀愀氀⸀漀爀最⸀戀爀⼀琀攀爀洀漀㜀㐀⼀愀渀琀爀漀瀀漀昀愀最椀愀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㐀 搀攀 䄀戀爀⸀ ㈀ ㄀㜀⸀ 嘀攀爀戀攀琀攀 搀愀 䔀渀挀椀挀氀漀瀀搀椀愀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䌀䄀䴀倀䔀䰀伀Ⰰ 䌀氀攀椀搀攀 刀椀瘀愀⸀ 䌀愀氀 ⠀攀⤀ 椀搀漀猀挀漀爀瀀漀猀㨀 甀洀 攀猀琀甀搀漀 猀攀洀椀琀椀挀漀 搀漀 挀漀爀瀀漀 攀 猀攀甀猀 挀搀椀最漀猀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䄀渀渀愀戀氀甀洀攀Ⰰ㄀㤀㤀㘀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䌀䄀刀䐀伀匀伀Ⰰ 刀愀昀愀攀氀⸀ 䄀 愀爀琀攀 戀爀愀猀椀氀攀椀爀愀 攀洀 ㈀㔀 焀甀愀搀爀漀猀 嬀㄀㜀㤀 ⴀ㄀㤀㌀ 崀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 刀攀挀漀爀搀Ⰰ ㈀  㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀