ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01240</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Hip-Hop</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Camila Romão Mariano (Universidade Federal de Uberlândia); Aline Carrijo do Vale Rocha (Universidade Federal de Uberlândia); Adriana Cristina Omena dos Santos (Universidade Federal de Uberlândia); Christiane Pitanga Serafim da Silva (Universidade Federal de Uberlândia)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Folkcomunicação, Hip Hop, animação, audiovisual, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O roteiro "Folkcomunicação: Um olhar sobre a cultura Hip Hop" aborda a história do movimento Hip Hop e os conceitos sobre essa cultura e suas expressões, busca trazer uma abordagem diante da teoria da Folkcomunicação sobre os aspectos que a compõe, como a música, a dança, as roupas e o graffite vistos como a maneira que essa comunidade encontra para se comunicar. O produto pretende, desta forma, expressar através de recursos audiovisuais essa relação, fazendo uso predominante da animação. Idealizado e produzido pelas acadêmicas do 3º semestre de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia nas disciplinas Teorias da Comunicação II e Projeto Interdisciplinar em Comunicação III em 2016.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto, aqui apresentado, faz parte das produções da disciplina de Projeto Interdisciplinar em Comunicação III, orientado pelas professoras Christiane Pitanga e Adriana Omena. Durante o semestre trabalhamos com produções audiovisuais e essa, em específico, se propunha abordar um tema cotidiano diante alguma das teorias da comunicação estudadas durante o mesmo período. Escolhemos a cultura Hip Hop tendo em vista que a realidade de populações periféricas reflete as dificuldades econômica por elas enfrentadas e é fruto da pobreza, violência, repressão, fome, preconceito. Todos esse fatores geram uma interpretação própria das mensagens produzidas pela grande mídia, adequada à sua vivência, e afeta o acesso dessa população à cultura, à informação e ao conhecimento. Diante disso surgem movimentos de contracultura, que tentam integrar essas pessoas às atividades culturais de maneira representativa e condizente com suas vivências. Para tanto, é necessária a conceitualização de  marginalidade aqui utilizado, como forma de se referir à produção de artes populares como manifestações culturais e que são relegadas à margem dos grandes meios de distribuição e veiculação de conteúdo. De acordo com o Rabança e Barbosa, para Luiz Beltrão existem três grupos marginalizados, são eles: grupo marginalizado rural, econômico (urbano) e cultural. Diante disso é possível afirmar que a folkcomunicação é o conjunto de procedimentos de intercâmbio de informações, ideias, opiniões e atitude destes públicos marginalizados urbanos e rurais, através de agentes e de meios direta ou indiretamente ligados ao folclore. (RABAÇA; BARBOSA apud MARQUES DE MELO, ano 2000, p.29).Dentro dessa abordagem teórica o Hip Hop, em si, ainda que não possa ser considerado Folkcomunicação, os usos de seus elementos como o Break, o Graffite, o Rap ou da maneira de se vestir como linguagem e manifestação de contracultura de sua comunidade podem ser enquadrados na proposta teórica do conceito.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo da disciplina na qual se propôs a criação deste roteiro incluía o desenvolvimento de uma  percepção criativa com relação a criação e manipulação de sons e imagens e diante disso, com auxílio dos conteúdos de outras disciplinas do período, elaborar, em caráter experimental, produtos audiovisuais voltados à educomunicação e/ou comunicação comunitária. Enquanto roteiristas nosso objetivo era tratar, sob a perspectiva de uma teoria da comunicação, exemplos aplicáveis do nosso cotidiano, transpondo a barreira entre teoria e prática de maneira a facilitar a compreensão de conteúdos complexos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A relevância do produto se caracteriza pela necessidade de abordar, de forma didática, a aplicação de teorias da comunicação em situações cotidianas. Isso se tornou possível diante da proposta da disciplina de PIC III (Projeto Interdisciplinar em Comunicação) de desenvolver um produto audiovisual voltado para a divulgação do conteúdo aprendido durante o período em Teoria da Comunicação II fazendo uso de animações, sons e imagens. A abordagem de temas culturais destoantes daqueles predominantes nas mídias convencionais se faz necessário para que haja uma identificação desse público, que passa a se ver representado, gerando discussões importante em um momento em que temas como preconceito e racismo começam a ganhar espaço mais amplo para debate. Isso nos leva a refletir sobre o que Certeau apud Caze e Oliveira trata quando se refere ao conceito de cultura Com certeza, se é verdade que qualquer atividade humana possa ser cultura, ela não o é necessariamente ou não é ainda forçosamente reconhecida como tal. Para que haja verdadeiramente cultura, não basta ser autor de práticas sociais; é preciso que essas práticas sociais tenham significado para aquele que as realiza. (CERTEAU, 1995; 141) Complementarmente a essa ideia, Tomasello pontua que Esta experiência coletiva do Hip Hop com objetivos compartilhados possibilita a compreensão da entrada destes sujeitos no mundo da cultura pela arte do movimento; pois, o movimento, assim como o pensamento, é dinâmico, sistêmico e acontece em rede. É um processo co-dependente da capacidade de invenção criativa dos seres humanos e da participação dos indivíduos na aprendizagem social visto que a natureza do homem é cultural. Este tipo de aprendizagem é uma forma de cognição social necessária à formação de vínculos de identificação e produção de cultura, pois está ligada a: ... capacidade de cada organismo compreender os co-específicos como seres iguais a ele, com vidas mentais e intencionais iguais as dele. Essa compreensão permite aos indivíduos imaginarem-se  na pele mental de outra pessoa, de modo que não só aprendem do outro, mas através do outro. Essa compreensão dos outros como seres tão intencionais como si-mesmo é crucial na aprendizagem cultural humana. (TOMASELLO, 2003; 07) Foi pensando na maneira como a internet e plataformas como o YouTube vem se mostrando meios não convencionais eficientes na promoção da educação, e com isso videoaulas se tornaram populares nesse meio que idealizamos esse produto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A criação do roteiro iniciou a partir do interesse em comum pela arte de rua, ou arte marginal. Após conhecer o projeto  A Rua Ensina desenvolvido em um bairro periférico da cidade de Uberlândia, surgiu o interesse em desenvolver algum trabalho que envolvesse esse tipo de cultura, e então, diante da proposta da disciplina de PIC III a ideia tomou forma e optou-se por analisar tal cultura diante da óptica da Folkcomunicação. As imagens utilizadas na narrativa do processo que levou ao surgimento da cultura Hip Hop foram todas encontradas em site de busca na internet, já as imagens dos grafites foram produzidas pelos próprios roteiristas com a permissão do uso de imagem cedido pelo graffiteiro Tiago Dequete A execução do projeto se deu por meio do software VideoScribe, ferramenta de fácil utilização que dispõe de modelos pré-produzidos de animação, e apesar das limitações da versão teste o vídeo pode ser facilmente produzido, utilizando, quando necessário, PNG disponibilizadas na internet. A locução em off é feita com voz feminina, e as gravações, a partir de dispositivos móveis e posteriormente sincronizadas com as animações, dando sentido à narração. Todo o vídeo conta com trilha sonora de background, flutuando para se adaptar à narração. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A criação do roteiro iniciou a partir do interesse em comum pela arte de rua, ou arte marginal. Após conhecer o projeto  A Rua Ensina desenvolvido em um bairro periférico da cidade de Uberlândia, surgiu o interesse em desenvolver algum trabalho que envolvesse esse tipo de cultura, e então, diante da proposta da disciplina de PIC III a ideia tomou forma e optou-se por analisar tal cultura diante da óptica da Folkcomunicação. As imagens utilizadas na narrativa do processo que levou ao surgimento da cultura Hip Hop foram todas encontradas em site de busca na internet, já as imagens dos grafites foram produzidas pelos próprios roteiristas com a permissão do uso de imagem cedido pelo graffiteiro Tiago Dequete A execução do projeto se deu por meio do software VideoScribe, ferramenta de fácil utilização que dispõe de modelos pré-produzidos de animação, e apesar das limitações da versão teste o vídeo pode ser facilmente produzido, utilizando, quando necessário, PNG disponibilizadas na internet. A locução em off é feita com voz feminina, e as gravações, a partir de dispositivos móveis e posteriormente sincronizadas com as animações, dando sentido à narração. Todo o vídeo conta com trilha sonora de background, flutuando para se adaptar à narração. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O trabalho sobre a história do Hip Hop proporcionou uma experiência inédita a nós, estudantes de Jornalismo da UFU. Participar de uma cultura diferente da nossa possibilitou novas experiências utilizando os conhecimentos que foram concebidos dentro da sala de aula. A colaboração de artistas envolvidos na cultura marginal teve extrema importância nesse trabalho, uma vez que para compreender e tratar de forma fidedigna um assunto tão complexo como as manifestações de uma cultura seria necessário um processo de imersão maior do que o tempo de realização deste projeto nos possibilitava. Eduardo DW, escritor, MC e articulador cultural em movimentos marginais importantes, se prontificou a sanar dúvidas e elucidar questões que para nós, indivíduos alheios a esse conhecimento são complexas. Esse processo de construção coletiva foi fundamental para transmitir, através de uma curta animação, conteúdo de forma representativa e respeitosa em relação à manifestação cultural das ruas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">MARQUES DE MELO, José. Folkcomunicação, contribuição brasileira à Teoria da Comunicação. Revista Internacional de FOLKCOMUNICAÇÃO Nº 1, São Bernardo do Campo, UMESP, dezembro/ 2000. Disponivel em: <http://www.revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/viewFile/468/301> . Acesso em 25/abril/2017<br><br>BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2000 <br><br>NASCIMENTO, Érica Pessanha.  Literatura Marginal : Os escritores da periferia entram em cena. Revista online Edicoestoro.net. (2006). Disponível em: <http://www.edicoestoro.net/attachments/057_LITERATURA%20MARGINAL%20-%20OS%20ESCRITORES%20DA%20PERIFERIA%20ENTRAM%20EM%20CENA.pdf> Acesso em: 25 abril. 2017. <br><br>MARQUES DE MELO, José. Mídia e Folclore: o estudo da folkcomunicação segundo Luiz Beltrão. Disponível em <www2.metodista.br/unesco/luizbeltrao.documento.htm><br><br>Rubble Kings. Diretor: Shan Nicholson. 2010. Estados Unidos. Disponível em: <https://www.netflix.com/br/>. Acesso em: 23 junho 2016. <br><br>CAZE, Clotildes Maria de Jesus Oliveira & OLIVEIRA, Adriana da Silva. Hip Hop: Cultura, arte e movimento no espaço da sociedade contemporânea. Disponivel em: <http://www.cult.ufba.br/enecult2008/14300.pdf> <br><br> </td></tr></table></body></html>