ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01264</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO14</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Jornal Mural: Sementes da Alegria</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Patrick Henderson Romero de Oliveira (Centro Universitário de Rio Preto); Ana Carolina Balestrieri (Centro Universitário de Rio Preto); Jessica Rodrigues Rocha Barbosa (Centro Universitário de Rio Preto); Djalma Aparecido Cola (Centro Universitário de Rio Preto)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Sementes da Alegria, Voluntários, Jornal Mural, Palhaços Doutores, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Esse jornal mural tem como objetivo divulgar o trabalho realizado pelo grupo de palhaços doutores besteirologistas Sementes da Alegria de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, criado em 2008. Produzido por alunos do curso de Jornalismo do Centro Universitário de Rio Preto, o Jornal Mural apresenta breves informações sobre o grupo como história, missão, visão, valores, visitas e sobre como se tornar um membro. O público-alvo para divulgação do Jornal Mural, são os moradores da região noroeste paulista, hospitais da cidade e empresas que desejam patrocinar o projeto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Jornal Mural sobre o grupo de palhaços doutores Sementes da Alegria, foi elaborado por alunos do quinto período de Jornalismo sob supervisão e orientação do professor da disciplina de Assessoria de Comunicação. Veiculado em maio de 2016 o trabalho conta parte da história do grupo formado por 40 voluntários que se disponibilizam a alegrar quartos de hospitais nas alas infantis. Escolhemos esse veículo de comunicação por ser de fácil acesso de um público alvo, no caso, os pacientes, hospitais e pessoas interessadas no trabalho. Segundo o profissional de relações públicas, Fábio França (1988), o Jornal Mural, ao contrário da mídia impressa, é um meio voltado para um público interno, onde se pode veicular dados particulares para este público. Além disso, é um meio de comunicação imediato. Com mais de 40 voluntários, o grupo Sementes da Alegria realiza trabalhos voluntários em hospitais de São José do Rio Preto. Durante as visitas, o local para realizar a brincadeira é analisado para tomar os devidos cuidados. Caso haja algum elemento que ofereça risco tanto ao grupo quanto para a criança, eles evitam ficar por perto. As roupas devem tampar as pernas e os braços. Os sapatos devem ser fechados. A maquiagem deve ser leve para não assustar as crianças. Quando se apresentam como doutores, as crianças riem e caçoam dos palhaços, mas então eles devolvem com uma pergunta  você tem o cabelo (cita a cor) e eu não falei nada! Como assim eu sou um palhaço? . A partir daí, surge a troca de carinho: eles fingem ser doutores, e as crianças fingem que acreditam. As brincadeiras são realizadas na inocência e levada pela pureza da criança. Objetos do dia a dia são utilizados para envolver na imaginação. Um ferro de passar roupa de plástico se torna um instrumento para saber se  está passando bem ou mal . Uma girafa que desmaia é usada para saber se a criança escovou os dentes. Entre tantos outros brinquedos são usados nas visitas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Realizar um trabalho gratuito para um projeto social que é pouco divulgado, colocando em prática todo o aprendizado adquirido durante a disciplina. O trabalho foi feito de maneira ética e com o zelo jornalístico, que visa passar as informações verdadeiras sem alteração do contexto relatado. Tivemos como foco divulgar o trabalho feito pelo grupo de maneira que chamasse a atenção de crianças à adultos, o qual fosse de fácil entendimento e compreensível para todas as classes sociais. [...] o jornalismo utilitário tem como proposta principal oferecer a informação que o receptor necessita de imediato ou que será necessária em algum momento. As mensagens utilitárias incluem instruções para a audiência, podendo ser: instruções didáticas de como o cidadão deve fazer ou agir ou dados necessários para que ele mesmo possa encontrar a informação que precisa. (VAZ, 2013, p. 58). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Sabemos que, o Jornal Mural não é um veículo de comunicação muito conhecido, por isso, decidimos trabalhar por meio dele. Desafiados por Pena (2005), que diz que o jornalismo está no medo do desconhecido. Não sabíamos ao certo como elaborar um Jornal Mural, por isso, contamos com a ajuda do professor. Decidimos trabalhar em cima do projeto Sementes da Alegria, pois pensamos primeiro em algo que prendesse a atenção de quem lesse e fosse de interesse público. Ninguém gostaria de ter um filho internado, mas se caso seja necessário, o mínimo que se espera é um atendimento digno. Em meio ao caos da rotina hospitalar, o grupo leva uma semente de alegria e esperança tanto para as crianças, quanto para os pais. São pessoas que decidiram abrir mão de algumas horas do fim de semana, para alegrar outras que nem as conhecem. O veículo escolhido foi o Jornal Mural por ser de livre acesso a todos, com imagens claras e concisas, e textos harmônicos. O projeto nos atraiu por ser importante no tratamento das crianças. Através dele, os pacientes têm uma aceitação maior com os médicos e medicamentos. Começam a entender que, nem tudo ou todos, que entram pela porta do quarto, é ruim.  O Jornal Mural deve ser diagramado de maneira que desperte o interesse e a curiosidade do público leitor, destacando títulos, brincando com cores e boxes coloridos , (MEREU, 2006, p. 35).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Jornal Mural Sementes da Alegria, produzido por alunos do 5º período de Jornalismo, na atividade curricular da disciplina de Assessoria de Comunicação, teve como objetivo divulgar trabalhos da cidade ou da região que são pouco vistos, mas de extrema importância para comunidade. Além disso, o projeto escolhido deveria ser sem fins lucrativos. O trabalho foi veiculado em alguns hospitais da cidade onde o grupo se apresenta. A turma do período correspondente foi dividida em 2 grupos, onde cada um teve a liberdade de escolha de um projeto social, como dito anteriormente, sem fins lucrativos. Ao pensar nisso, lembramos de Jenkins (2009), que diz que em meio ao encontro de tantas mídias, toda história relevante é contada e todos a recebem de diversas formas midiáticas. Isso faz com que a população possa procurar outras informações de diferentes formas e se conectar em meio a conteúdos que estão dispersos. Para chegarmos à conclusão de que o trabalho seria sobre o Sementes da Alegria, realizamos reuniões de pautas para seguirmos as etapas jornalísticas: pauta, trabalho em campo, reportagem, diagramação e edição. Quando decidimos a pauta, que seria sobre o Sementes da Alegria, já imaginamos o resultado final. Sem discordarmos, queríamos algo colorido, que remetesse a alegria, inocência, bondade. As marcações de pauta foram realizadas por rede social e aplicativo de mensagens instantâneas. Entramos na página do projeto e nos identificamos como alunos. Sem reservas, fomos recebidos pelo presidente do grupo, que abraçou a causa e nos envolveu em todo trabalho. A entrevista durou cerca de seis horas consecutivas. Investimos tempo para ouvir e aproveitar cada conhecimento que era compartilhado. Por diversas vezes nos emocionamos e refletimos sobre a importância do projeto. Como estudantes, ficamos completamente eufóricos pela oportunidade de entrevistar o presidente do grupo, na casa dele. A entrevista, nas suas diferentes aplicações, é uma técnica de interação social, de interpenetração informativa, quebrando assim isolamentos grupais, individuais, sociais; pode também servir à pluralização de vozes e à distribuição democrática das informações (MEDINA, 1986, p. 8) Na entrevista, podemos colocar em prática o que LAGE (2001) diz, que a  proximidade física permite um retorno rápido, visual e auditiva . Em meio a tanta tecnologia, os profissionais têm se acostumado com a facilidade e praticidade, o que gera  jornalistas de cadeira e telefone . Nosso grupo quis ir contra esse fato, estando presente na entrevista. Com as informações em mãos, entramos em contato com a assessoria de imprensa do hospital Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto  SP para acompanharmos um dia de visita do grupo. A autorização veio logo em seguida. Para isso, um membro da equipe teve a função de observar o trabalho do projeto na prática. Esse, deveria estar devidamente vacinado. Apenas não tivemos autorização para levarmos câmeras fotográficas, mas o representante memorizou cada cena. Para um voluntário poder participar das visitas nos hospitais, é necessário no mínimo seis meses de treinamento. Para isso, um dos membros foi escalado para participar de um dos ensaios. Com a permissão do grupo, o aluno foi até a Casa de Cultura de Rio Preto para observar o que é ensinado. Na aula vivenciada, foram passadas técnicas de teatro e improviso. Inclusive, ele foi convidado para participar do ensaio de forma prática. Todos os membros da equipe, ficaram responsáveis em decupar o áudio da entrevista. Afinal, foram cerca de 6 horas de áudio. Pegamos os pontos principais e os separamos. Em relação às fotografias, um membro do grupo ficou responsável por isso. Tiramos fotos do palhaço em processo de caracterização e durante o momento em que estava caracterizado. Como não obtivemos a autorização do hospital para fotografar, algumas fotos do acervo fotográfico pessoal foram cedidas pelo André Moretto. Vale ressaltar que, o rosto das crianças foi preservado. Para isso, a equipe escolheu as fotos que poderiam ser usadas no produto. Todo o método de diagramação do Jornal Mural teve concordância do grupo. Escolhemos um método de leitura simples, com cores alegres e que chamasse a atenção do público. A última etapa do processo foi com o auxílio do professor. Nós editamos o material, acrescentamos e removemos partes que foram necessárias. Modificamos alguns detalhes do texto e avaliamos juntos as fotos escolhidas. Depois de pronto, na apresentação, distribuímos para a sala, saquinhos com  sementes da alegria para degustação. Essas sementes foram simbolizadas através de amendoins coloridos que adoçaram a boca dos alunos e do professor e levaram alegria e descontração enquanto apresentávamos o projeto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a elaboração do Jornal Mural, resolvemos colocar uma breve história do grupo, criar Missão/Visão/Valores, contar sobre as visitas e deixar como a pessoa pode se tornar um membro do grupo. A foto de capa do Jornal Mural é o Doutor Trupicoando, vulgo Dr Trupico, interpretado pelo André Moretto, citado anteriormente. Essa foto foi tirada por um dos membros do trabalho. A foto foi capturada dentro do camarim do Sementes da Alegria, enquanto ele interagia com a integrante que tirava a foto. Para ela, foi difícil conter a risada e não tremer para registrar o melhor ângulo e o melhor olhar. Em seguida, temos missão, visão e valor. Esse, foi um dos passos mais complicados, pois o grupo não tinha. Uma pessoa do grupo teve a ideia de criar e ficou responsável em produzir. Para isso, ela estudou sobre o assunto, digitou e passou para o presidente do Sementes aprovar. Com a aprovação, colocamos no projeto. Inclusive hoje em dia, o grupo utiliza esses pontos. Para descrever a missão, buscamos saber a razão do grupo e o motivo dele existir. Na visão, mostramos qual é o intuito do grupo Sementes da Alegria, onde ele quer chegar com esse trabalho. Por fim, os valores foram estabelecidos a partir de princípios éticos que guiam o grupo. Como o projeto é sobre as visitas nos hospitais, nada mais justo do que colocarmos como são as visitas. Para isso, uma integrante acompanhou o grupo por um dia, desde a produção até a atuação. Ela notou cada detalhe e buscou observar métodos de higiene, precaução, cuidados, caracterização, envolvimento com os pacientes e personificação. Segundo ela, é impressionante como a pessoa muda quando está vestida do personagem. É como se fosse outra pessoa, e realmente é. A visita foi autorizada pelo hospital e também pelo grupo. Eles tiveram o zelo de verificar se a participante estava devidamente vacinada, com roupas apropriadas e se teria estrutura emocional para presenciar situações de dor e alegria. Um cenário contrastante de crianças em um leito de hospital, rindo com as palhaçadas dos doutores besteirologistas. Em um último e não menos importe tópicos, colocamos as orientações para uma pessoa ser membro voluntário do grupo. Para isso, é necessário que o interessado entre em contato pelo site www.sementesdaalegria.org. As inscrições são abertas a cada 6 meses. Para a seleção, não é necessária entrevista, apenas disposição de participar dos ensaios 1 vez por semana, durante 6 meses para entrar no hospital, e depois continuar nos ensaios para sempre estar atualizado. Depois do pronto, o material foi apresentado ao professor da disciplina de assessoria de comunicação, juntamente de toda a sala. Durante a apresentação, todos degustaram de amendoins coloridos que simbolizavam as sementes da alegria. Ao receberem esse mimo, todos ficaram surpresos e extremamente felizes, semelhantemente às reações quando o grupo aparece no quarto do hospital. Esse foi o primeiro público a apreciar o trabalho. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O trabalho trouxe um grande crescimento e conhecimento para os alunos envolvidos. Através dele, colocamos em prática e desenvolvemos habilidades adquiridas durante o semestre pela disciplina de assessoria de comunicação. Os alunos puderam observar um lado mais humano do jornalismo. Podemos desenvolver um trabalho íntegro para um grupo sem fins lucrativos de maneira exemplar. Por meio dele, o grupo Sementes da Alegria ganhou um meio de divulgação do projeto, o que os tornou mais visível em meio a comunidade. Colocamos em prática diversas áreas que foram aprendidas em sala de aula. Pautamos, produzimos, criamos, editamos e o melhor: desenvolvemos habilidades profissionais. O Jornal Mural Sementes da Alegria auxiliou no aprendizado prático da disciplina e possibilitou o desenvolvimento e aperfeiçoamento de transmitir uma informação de maneira prática. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">FRANÇA, Fábio. Jornal Mural: Nova e Eficiente Opção. Disponível em: http://www.sinprorp.org.br/Clipping/2006/095.htm Acesso em 26/04/2017<br><br>JENKINS, H. Cultura da Convergência. 2ª ed. São Paulo: Aleph, 2009<br><br>MEREU, Cristina Soares. O jornal mural como ferramenta na comunicação interna: uma análise comparativa entre os jornais murais das empresas Emater MG e BHTrans. 2006. Monografia de Conclusão de Curso apresentada ao Departamento de Ciências da Comunicação, Belo Horizonte: Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH). Disponível em < http://jornalismo.ufma.br/wp-content/uploads/docs/cristinamereu.pdf> . Acesso em: 20 de abril de 2016.<br><br>PENA, F. Teoria do Jornalismo. São Paulo: Contexto, 2005, 23p<br><br>VAZ, T. C. V. Jornalismo utilitário: teoria e prática: fundamentos, história e modalidades de serviço na imprensa brasileira. 2013. 221 f. Tese (Doutorado em Comunicação Social)- Faculdade de Comunicação, Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2013.<br><br> </td></tr></table></body></html>