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| INSCRIÇÃO: | 01397 |
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| CATEGORIA: | JO |
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| MODALIDADE: | JO12 |
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| TÍTULO: | Izidora |
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| AUTORES: | Gabriel Gonçalves de Sales (Universidade Federal de Ouro Preto); André Luís Carvalho (Universidade Federal de Ouro Preto) |
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| PALAVRAS-CHAVE: | Ocupação urbana, Izidora/MG, fotojornalismo, , |
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| RESUMO |
| A série fotográfica aqui apresentada com o título "Izidora: ocupar para morar" nasce da imersão, no transcorrer de três meses, no maior conflito fundiário da América Latina, segundo o Tribunal Internacional de Despejos (Quito, Equador, 2017). Fruto do produto desenvolvido durante a disciplina Projetos Experimentais II, do Curso de Jornalismo da UFOP, o trabalho aqui apresentado foca mais especificamente nos sujeitos envolvidos nas três ocupações urbanas que formam Izidora: Esperança, Vitória e Rosa Leão, de Belo Horizonte/Minas Gerais. As famílias da comunidade lutam, há 4 anos, pela legalização das mais de 8 mil casas distribuídas em 9,2km². Os moradores, além de buscarem o direito à moradia, questionam sua posição em pertencer à cidade. |
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| INTRODUÇÃO |
| Localizada no norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em Minas Gerais, a ocupação conhecida como Izidora começou a tomar forma em junho de 2013. Na ocasião, dezenas de famílias fundaram a Ocupação Rosa Leão na área conhecida como Granja Werneck. Com o aumento significativo de seus ocupantes e o apoio dos movimentos sociais Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) as ocupações Esperança e Vitória foram concretizadas. Para definir ocupações urbanas, Lima (2012) utiliza, de forma geral, o conceito usado por movimentos sociais que é a apropriação de propriedades públicas ou privadas em desuso para fins de moradia.
O conflito fundiário nasceu a partir do questionamento dos proprietários Granja Werneck S.A., Direcional Engenharia e Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Na ocasião (2015), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais emitiu um mandado de reintegração de posse, ainda válido. O limbo jurídico no qual as atuais 8 mil famílias se encontram faz com que a incerteza quanto à moradia seja constante. Entretanto, os moradores das ocupações depositam esperança na Mesa de Diálogo, que o Governo de Minas Gerais afirma ter elaborado com o intuito de negociar com as partes envolvidas.
Com recursos escassos e simples, as coordenadoras de Izidora movimentam a urbanização da comunidade. As ruas foram construídas pelos próprios moradores, com o rateio no aluguel de tratores. O sistema de iluminação é informal, puxando a energia de bairros vizinhos e redistribuindo nas ocupações. As casas são variadas, sendo mais comum as de alvenaria – entretanto, não é incomum observar moradias de lona e madeirite. Para organizar mutirões, passeatas, distribuição de moradores e demais assuntos administrativos, assembleias semanais tem adesão das famílias.
O trabalho mergulha em uma realidade aparentemente distante, mostrando as pessoas desse contexto. |
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| OBJETIVO |
| Objetivo Geral
O trabalho “Izidora: ocupar para morar” objetiva narrar, através de uma perspectiva in loco, a vida dos personagens que vivem no conflito fundiário de Izidora. Embora exista a incerteza jurídica em relação as 8 mil famílias que ocuparam a área, testemunha-se uma comunidade sólida e estabelecida.
As imagens escolhidas para representar a comunidade formam um recorte de Esperança, Rosa Leão e Vitória. "Como qualquer outro tipo de imagem, a fotografia é um duplo, uma representação. Longe de ter um estatuto estável, ela é variável e múltipla. Quanto ao seu valor documental, a imagem fotográfica pode ser caracterizada como um vestígio do real, pois carrega em si um indício material do que foi fotografado." (LOMBARDI, 2007, p.22).
Podemos concluir, conforme a autora, que as imagens são apresentadas em “Izidora: ocupar para morar” como representação da questão fundiária, mas a partir de uma busca por sua desmitificação, de um olhar que se paute pelo cotidiano, pela vida e sua dignidade, para além das imagens comuns de conflitos que marcam os noticiários a esse respeito. Para isso, as escolhas informativas, técnicas e subjetivas do fotógrafo, sempre a partir dos princípios do jornalismo, foram importantes para o produto final.
Objetivos Específicos∀ठ䐀漀挀甀洀攀渀琀愀爀 漀猀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 搀攀 䤀稀椀搀漀爀愀⸀
• Testemunhar e retratar como são as edificações da ocupação.∀ठ䌀漀渀瘀椀搀愀爀 漀 氀攀椀琀漀爀Ⰰ 愀琀爀愀瘀猀 搀愀猀 椀洀愀最攀渀猀Ⰰ 愀 挀漀渀栀攀挀攀爀 猀甀樀攀椀琀漀猀 攀渀瘀漀氀瘀椀搀漀猀 渀漀
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O trabalho representa essas pessoas, submetidas ao segundo maior índice de vulnerabilidade social da região. Mas a série fotográfica também vai além e questiona o problema do déficit habitacional em Minas Gerais e no Brasil, indagando sobre como essas pessoas podem ter seu direito de pertencer às cidades garantido. É um problema ainda longe de resolução, mesmo após o Tribunal Internacional de Despejos considerar Izidora como o maior conflito fundiário da América Latina.
A identidade dessa comunidade também é um aspecto importante na concretização dessa proposta fotográfica. Atributos como luta, resistência e pertencimento ao grupo foram e são testemunhados em cada visita. As ocupações possuem, como identidade, o sentimento de pertencimento coletivo. Elas são “os espaços de expressão, afirmação e reavaliação das identidades populares urbanas (...)” (DEMINICIS, 2009 apud LIMA, 2012, p.58).
Izidora, embora emblemática, não é um caso isolado. O problema de habitações na Grande Belo Horizonte é evidenciado no número de 24 ocupações, sendo em torno de 55 mil pessoas em situação irregular, de acordo com levantamento feito pela UFMG (BITTENCOURT; NASCIMENTO; GOULART, 2016). O assunto que a série fotográfica aborda também referencia essas pessoas, através do símbolo que Izidora se tornou para todas elas.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䴀攀甀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 挀漀渀琀愀琀漀 挀漀洀 䤀稀椀搀漀爀愀 昀漀椀 攀洀 樀甀氀栀漀 搀攀 ㈀ 㔀Ⰰ 愀瀀猀 愀猀 渀漀琀挀椀愀猀 搀攀 甀洀愀 愀漀 搀攀 搀攀猀瀀攀樀漀 愀挀愀爀爀攀琀愀爀 攀洀 甀洀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀 搀攀 爀攀猀椀猀琀渀挀椀愀㨀 漀 ᰀ删攀猀椀猀琀攀 䤀稀椀搀漀爀愀ᴀ⸠ 一漀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀Ⰰ 愀猀 漀挀甀瀀愀攀猀 昀漀爀洀愀爀愀洀 甀洀愀 攀砀琀攀渀猀愀 爀攀搀攀 搀攀 愀瀀漀椀愀搀漀爀攀猀 挀漀洀 愀搀瘀漀最愀搀漀猀Ⰰ 愀挀愀搀洀椀挀漀猀 攀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀猀 猀漀挀椀愀椀猀 挀漀洀 漀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 搀攀 愀渀甀氀愀爀Ⰰ 漀甀 瀀漀猀琀攀爀最愀爀Ⰰ 漀 搀攀猀瀀攀樀漀⸀ 䌀漀渀琀甀搀漀Ⰰ 漀猀 挀漀渀琀愀琀漀猀 攀 椀渀挀甀爀猀攀猀 渀漀 猀攀 搀攀爀愀洀 椀洀攀搀椀愀琀愀洀攀渀琀攀⸀ 䘀漀椀 搀甀爀愀渀琀攀 漀 瀀爀漀樀攀琀漀 搀攀 吀䌀䌀Ⰰ 猀漀戀 愀 漀爀椀攀渀琀愀漀 搀漀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀 䄀渀搀爀 䰀甀猀 䌀愀爀瘀愀氀栀漀Ⰰ 焀甀攀 攀洀 ㈀ 㘀 椀渀椀挀椀攀椀 愀猀 愀瀀甀爀愀攀猀 攀 挀愀瀀琀愀漀 搀攀 椀洀愀最攀渀猀⸀
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| CONSIDERAÇÕES |
| Depois de vários meses é concluído o trabalho “Izidora: ocupar para morar”. O desafio de produzir um novo trabalho sobre um tema tão complexo, e partir de um já realizado, mantendo seu propósito e suas características fundamentais, concretizou-se nas 12 imagens apresentadas. Todas as fotografias que compõem o trabalho foram registradas com a devida autorização dos retratados. No caso de imagens com crianças, sempre mediante aprovação dos responsáveis.
Durante esse tempo, pude conhecer diversos sujeitos que são diretamente envolvidos com Izidora: as coordenadoras, advogados, movimentos sociais, políticos e proprietários. Através deles consegui me posicionar dentro do conflito fundiário e documentá-lo de dentro para fora. Nesse tempo, procurei viver como os demais moradores: tomar banho com balde, nos dias que faltam água; ajudar a capinar ruas e até participar de assembleias.
As questões que envolvem o conflito fundiário de Izidora não se encerraram e no horizonte não há algo que indique que o problema das ocupações urbanas será resolvido em futuro próximo. É exatamente o motivo de nos debruçarmos sobre o tema, principalmente tendo como norte as pessoas que sofrem diretamente com isso, e discutirmos o assunto com a devida seriedade. Assim, continuo meu trabalho em Izidora através de reportagens, como a atual, e buscando atingir fóruns como a própria Expocom – espaço privilegiado para se discutir a produção laboratorial e o engajamento social pelo país.
O propósito do trabalho é trazer pessoas invisíveis à luz, documentar rostos do conflito e, principalmente, conduzir o leitor para uma realidade aparentemente longínqua. Para sabermos a real profundidade do problema é necessário mostrá-lo e discuti-lo.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀䈀䤀吀吀䔀一䌀伀唀刀吀Ⰰ 刀愀昀愀攀氀 刀攀椀猀㬀 一䄀匀䌀䤀䴀䔀一吀伀Ⰰ 䐀攀渀椀猀攀 䴀漀爀愀搀漀㬀 䜀伀唀䰀䄀刀吀Ⰰ 䘀愀戀爀挀椀漀 䘀爀攀搀攀爀椀挀漀⸀ 伀挀甀瀀愀攀猀 甀爀戀愀渀愀猀 渀愀 刀攀最椀漀 䴀攀琀爀漀瀀漀氀椀琀愀渀愀 搀攀 䈀攀氀漀 䠀漀爀椀稀漀渀琀攀⸀ 䈀攀氀漀 䠀漀爀椀稀漀渀琀攀㨀 倀爀愀砀椀猀 唀昀洀最Ⰰ ㈀ 㘀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀椀猀猀甀甀⸀挀漀洀⼀瀀爀愀砀椀猀甀昀洀最⼀搀漀挀猀⼀爀攀氀愀琀漀ⴀ漀挀甀瀀愀ⴀ樀甀渀㈀ 㘀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㔀 愀戀爀⸀ ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䐀唀䈀伀䤀匀Ⰰ 倀栀椀氀椀瀀瀀攀⸀ 伀 愀琀漀 昀漀琀漀最爀昀椀挀漀 攀 漀甀琀爀漀猀 攀渀猀愀椀漀猀⸀ ⸀ 攀搀⸀ 䌀愀洀瀀椀渀愀猀㨀 倀愀瀀椀爀甀猀Ⰰ ㈀ 㠀⸀ ㌀㘀㈀瀀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䬀伀匀匀伀夀Ⰰ 䈀漀爀椀猀⸀ 刀攀愀氀椀搀愀搀攀猀 攀 昀椀挀攀猀 渀愀 琀爀愀洀愀 昀漀琀漀最爀昀椀挀愀⸀ ㌀⸀ 攀搀⸀ 䌀漀琀椀愀㨀 䄀琀攀氀椀 䔀搀椀琀漀爀椀愀氀Ⰰ ㈀ ㈀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䰀䤀䴀䄀Ⰰ 䄀渀搀爀攀猀猀愀 䰀椀搀椀挀礀 䴀漀爀愀椀猀⸀ 伀欀甀瀀愀爀Ⰰ 爀攀猀椀猀琀椀爀Ⰰ 椀渀猀椀猀琀椀爀㨀 甀洀愀 攀琀渀漀最爀愀昀椀愀 搀愀猀 瀀爀琀椀挀愀猀 搀攀漀挀甀瀀愀漀 甀爀戀愀渀愀 䘀漀爀琀愀氀攀稀愀 ⼀ 䌀攀愀爀⸀ ㈀ ㈀⸀ 㘀㠀 昀⸀ 䐀椀猀猀攀爀琀愀漀 ⠀䴀攀猀琀爀愀搀漀⤀ ⴀ 䌀甀爀猀漀 搀攀 䄀渀琀爀漀瀀漀氀漀最椀愀 匀漀挀椀愀氀Ⰰ 唀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 䘀攀搀攀爀愀氀 搀漀 刀椀漀 䜀爀愀渀搀攀 搀漀 一漀爀琀攀Ⰰ 一愀琀愀氀Ⰰ ㈀ ㈀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䤀匀䤀䐀伀刀伀 ⴀ 焀甀愀渀搀漀 漀 搀椀猀挀甀爀猀漀 搀椀猀猀椀洀甀氀愀 漀 挀漀琀椀搀椀愀渀漀⸀ 䐀椀爀攀漀 搀攀 䨀漀漀 䘀爀攀椀琀愀猀⸀ 倀爀漀搀甀漀 搀攀 䘀䤀洀愀最攀渀猀⸀ 刀漀琀攀椀爀漀㨀 倀愀挀攀氀氀椀 吀攀漀搀漀爀漀⸀ ㈀ 㐀⸀ ⠀㐀㘀 洀椀渀⸀⤀Ⰰ 猀漀渀⸀Ⰰ 挀漀氀漀爀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀礀漀甀琀甀戀攀⸀挀漀洀⼀眀愀琀挀栀㼀瘀㴀栀戀眀爀 愀匀眀栀䘀欀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 㠀 愀戀爀⸀ ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䰀伀䴀䈀䄀刀䐀䤀Ⰰ 䬀琀椀愀 䠀愀氀氀愀欀椀⸀ 䐀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 䤀洀愀最椀渀爀椀漀㨀 一漀瘀愀猀 瀀漀琀攀渀挀椀愀氀椀搀愀搀攀猀 渀愀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 搀漀挀甀洀攀渀琀愀氀 挀漀渀琀攀洀瀀漀爀渀攀愀⸀ ㈀ 㜀⸀ 㜀㈀ 昀⸀ 䐀椀猀猀攀爀琀愀漀 ⠀䴀攀猀琀爀愀搀漀⤀ ⴀ 䌀甀爀猀漀 搀攀 䌀漀洀甀渀椀挀愀漀 匀漀挀椀愀氀Ⰰ 䘀愀挀甀氀搀愀搀攀 搀攀 䘀椀氀漀猀漀昀椀愀 攀 䌀椀渀挀椀愀猀 䠀甀洀愀渀愀猀Ⰰ 唀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 䘀攀搀攀爀愀氀 搀攀 䴀椀渀愀猀 䜀攀爀愀椀猀Ⰰ 䈀攀氀漀 䠀漀爀椀稀漀渀琀攀Ⰰ ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀伀唀匀䄀Ⰰ 䨀漀爀最攀 倀攀搀爀漀⸀ 唀洀愀 栀椀猀琀爀椀愀 挀爀琀椀挀愀 搀漀 昀漀琀漀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 漀挀椀搀攀渀琀愀氀⸀ 倀漀爀琀漀㨀 ⸀Ⰰ 㤀㤀㠀⸀ ㌀㈀ 瀀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀昀漀挀甀猀昀漀琀漀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀眀瀀ⴀ挀漀渀琀攀渀琀⼀甀瀀氀漀愀搀猀⼀㈀ ㈀⼀ 㐀⼀䠀䤀匀吀伀刀䤀䄀ⴀ䌀刀䤀吀䤀䌀䄀ⴀ䐀伀ⴀ 䘀伀吀伀䨀伀刀一䄀䰀䤀匀䴀伀ⴀ伀䌀䤀䐀䔀一吀䄀䰀⸀瀀搀昀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 㠀 愀戀爀⸀ ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀
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