ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01474</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Periscópio - revista laboratório</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;RUTH FLORES GONÇALVES (Universidade Federal de Juiz de Fora); Leticya Bernadete Alexandre (Universidade Federal de Juiz de Fora); Matheus Bertolini Amorim (Universidade Federal de Juiz de Fora); Mariana Meirelles de Azevedo (Universidade Federal de Juiz de Fora); Caroline da Silva Ferreira (Universidade Federal de Juiz de Fora)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Revista, Impresso, Jornalismo, Empatia, Liberdade</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Revista Periscópio em sua segunda edição, trouxe temas diferenciados da grande mídia. Como o nome escolhido  Periscópio , que se trata de um equipamento óptico, que permite observar um objeto ou conjunto de objetos por cima de obstáculos que impedem sua visão direta, ou seja, o jornalismo que observa a partir de olhares esquecidos e deixados de lado. A Periscópio foi um trabalho orientado pelos professores Guilherme Fernandes e Marise Baesso, para a Faculdade de Comunicação Social da Universidade Federal de Juiz de Fora.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Liberdade, empatia, respeito e coletividade. Através dessas quatro palavras é possível repensar uma sociedade melhor. No entanto, apesar de serem bonitas enquanto faladas, é preciso que sejam praticadas hoje, agora e em todos os dias. A Revista Periscópio foi produzida para a disciplina Técnica em Produção de Jornalismo Impresso, no primeiro semestre de 2016, onde cada repórter teve a liberdade para escolher suas matérias e como seriam suas abordagens, tendo a habilidade de saber ouvir e extrair o melhor de suas fontes.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O veículo de comunicação citado tem como objetivo elevar uma nova de construir narrativas jornalísticas, que se tornam impossibilitados pelo atual modelo de penny press estabelecido no século XX e que se mantêm atualmente em grande parte dos veículos de comunicação. Colocando em primeiro o narrador, as reportagens têm como objetivo a transmissão de ideias e pensamentos inerentes ao outro, valorizando a tradição oral que suas histórias de valor social. O pensamento coletivo e temas diferenciados também fazem parte da elaboração deste projeto que traduz uma nova maneira de pensar o jornalismo no cotidiano.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com o passar dos anos, os avanços tecnológicos possibilitaram que o jornalismo, que desde então se configurava como um sistema de coleta e transmissão de informação apenas, se tornasse uma instituição social, como destacado por Franciscato.  A atividade assim, o jornalismo cria e passa a operar com diversos laços sociais, como a periodicidade, a simultaneidade, a identidade e a unidade entre os leitores, aspectos vinculados a uma atividade social que se torna instituição (FRANCISCATO, 2005 p. 33). Tais avanços tecnológicos possibilitaram de acordo com Franciscato, uma nova cultura, novas maneiras de pensar e produzir, fazendo com que durante o tempo, as pessoas que visitavam locais públicos como os cafés da época, começassem a discutir as notícias veiculadas naquele dia, favorecendo a formação de um pensamento comum. Porém no início do século XX, surgiu uma nova modalidade de jornalismo, que acompanhava os lucros e o crescimento dos anúncios publicitários veiculados nos jornais, se tornando um veículo de comunicação em massa. Diante disso, a Revista Periscópio busca trazer reportagens que tragam um impacto social e que sejam relevantes para o ambiente em que está inserida, indo de encontro às técnicas aplicadas atualmente no jornalismo impresso e de revista. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Parte técnica Branding O periscópio é um acessório fundamental dos submarinos, usados para captar imagens acima da água. Na disciplina em que o produto foi criado, normalmente conhecida como  Mergulhão de Impresso , a ideia do nome faz justamente uma referência ao ato de se mergulhar, mas buscar uma visão e uma rota que seja extra ocular, ou seja, uma metáfora para um olhar acima do que já estamos imersos e consequentemente enxergar um horizonte que dentro de nossa navegação não seria possível sem o auxílio dessa ferramenta. A identidade visual da revista veio então a partir da convergência de ambas ideias: tecnologia e atemporalidade de um periscópio. Um periscópio básico utiliza dois espelhos paralelos, a certa distância um do outro. Os espelhos devem estar num ângulo de 45°, pois, caso contrário, a imagem não ficará perfeita, portanto imaginamos duas trajetórias que seria horizontal e vertical para que a tipografia ganhasse destaque. Além disso, a letra O com um + é referente a uma mira, que por sua vez adequa-se ao alvo comunicacional da revista. Estrutura A estrutura da revista priorizou pensarmos no ineditismo de algumas pautas e como essas reportagens poderiam ser aplicadas dentro da localidade juiz-forana. Para começarmos, entender a capa é primordial, a ideia veio a partir de uma temática até então com pouca abordagem na cidade, a partir disso, a imagem representativa de duas pessoas que se completam, mostra a divisão da temática da matéria da capa. A cor branca utilizada para o contraste também faz alusão à igualdade e por fim a outra matéria é comemorativa e mais interna, tanto no campo acadêmico quanto municipal. A estrutura de diagramação foi pensada da seguinte forma: cada reportagem possuía uma cor que se localizava na margem e servia como norteamento para início e fim da matéria. As cores dos infográficos e demais conteúdos visuais priorizavam uma unidade para a matéria, a importância nessa estrutura gráfica era criar uma unidade para cada reportagem e conseguir fazer com que a leitura por toda a revista fosse tão agradável quanto de um livro, daí a ideia de títulos grandes dando a sensação de capítulos além de uma tipografia serifada por toda a edição. Conteúdo Foram produzidas 13 matérias individuais, com exceção da matéria de capa que foi feita em dupla. A ideia no conteúdo era a produção de uma reportagem especial que nós, jornalistas, pudéssemos nos envolver de alguma maneira e sentir satisfação por construir todo esse conteúdo: texto, gráficos e fotos. Partindo disso, o desenrolar da revista não possui apenas um gênero jornalístico e muito menos uma única escrita. Recheia-se a mesma com matérias que vão de um ensaio fotográfico até mesmo a um jornalismo de cunho literário. O editorial foi escrito como um aprendizado para a turma, afinal esse produto era o que encerrava a disciplina, portanto seria um somatório de tudo aprendido até então. Por fim, o conteúdo participativo, possibilitou a quem escreveu um jornalismo que preocupou-se com o ineditismo, com o fator notícia, mas também não colocou de lado a humanização da fonte, a credibilidade e honestidade da profissão. Os enfoques das produções eram individuais, mas a junção da revista foi pensada através de uma unicidade, ou seja, tudo precisava se encaixar. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Revista Periscópio - Segunda Edição tem um total de 98 páginas, incluindo capa, editorial, índice e as 14 reportagens. As matérias foram divididas nas seguintes seções: Cabelo, Cidadania, Comportamento, Dossiê, Esporte, Feira, Gênero, Gravidez, Medicina, Música, Rio 2016, Sociedade, Teatro e Violência. A Revista Periscópio foi uma experiência de grande importância para os alunos e para a disciplina Técnica em Produção de Jornalismo Impresso onde ela foi desenvolvida, pois fez parte de uma reformulação pensada para a disciplina, que antes não produzia conteúdo semelhante. O resultado deste  experimento foi além do imaginado, tendo como resultado reportagens empáticas e com grande nível de sensibilidade por parte dos autores. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Além de diversas reportagens aprofundadas, criadas pelos alunos, o que norteou nosso trabalho foram exatamente as quatro palavras citadas na introdução: liberdade, empatia, respeito e coletividade. Cada repórter, editor e diagramador deixou um pouco de si no projeto, com apurações detalhadas, sempre em busca do enriquecimento da formação de profissionais competentes e atentos as realidades a sua volta. A Revista Periscópio  Segunda Edição prezou por narrar histórias ainda não contadas, ou apresentá-las por um novo olhar, e também dar voz àqueles que não possuem tanto espaço de fala nas mídias tradicionais. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">FRANCISCATO, Carlos Eduardo. A fabricação do presente: como o jornalismo reformulou a experiência do tempo nas sociedades ocidentais. Sergipe: Universidade Federal de Sergipe, 2005. <br><br>LE MASURIER, Megan. Slow Journalism: An introduction to a new research paradigm. University of Sydney, Austrália. 2015.<br><br> </td></tr></table></body></html>