ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00055</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Adeus Verônica</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Willian Sales da Silva (Centro Universitário de Rio Preto); Micaela Ferreira Santana (Centro Universitário de Rio Preto); Adaís do Nascimento Cardoso (Centro Universitário de Rio Preto); Luciana Leme Souza e Silva (Centro Universitário de Rio Preto); Selma Benedita Coelho (Centro Universitário de Rio Preto); Lucilene da Cunha Gomes Silva (Centro Universitário de Rio Preto)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Adeus Verônica, Assédio Sexual, Estupro, Mulher, Filme</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este artigo tem como objetivo descrever o processo de criação do média-metragem Adeus Verônica, obra desenvolvida para a aula de Produção Audiovisual. Ao longo deste material serão abordados tópicos como, objetivo, justificativa, métodos e técnicas utilizadas, descrição do produto entre outros. Espera-se que a explicação de cada uma dessas etapas possa salientar o conceito do filme e seu nível de relevância social, além de levantar questionamentos sobre assédio sexual, crime contra a mulher, desigualdade de gênero e a impunidade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Ainda vivemos em uma sociedade oprimida pelo medo. Não existe liberdade de ser, agir ou pensar de acordo com as suas vontades, o livre arbítrio é restrito a alguns poucos cidadãos, a alguns poucos homens. Para as mulheres o principal desafio em sua rotina não é acordar cedo, pegar condução para o trabalho, suportar uma extensa e cansativa jornada de trabalho ou cuidar da casa e filhos, o principal desafio da mulher é viver diariamente todas essas situações e ainda ter que lutar pelo simples direito de ser reconhecida como um cidadão capaz. O machismo é a uma das principais causas de morte no país. Uma pesquisa do Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apontou que em 2016, 503 mulheres foram vítimas de agressão física, verbal, e psicológica a cada hora no Brasil. As denúncias vão desde insultos, humilhação, xingamentos, agressões, ameaças com armas de fogo e tentativa de homicídio. O mesmo instituto de pesquisa também relatou números assustadores acerca do assédio sexual sofrido pelas mesmas. Segundo o Datafolha, 40% das mulheres com mais de 16 anos sofreram assédio dos mais variados tipos em 2016: 20,4 milhões (36%) receberam comentários desrespeitosos ao andar na rua; 5,2 milhões de mulheres foram assediadas fisicamente em transporte público (10,4%) e 2,2 milhões foram agarradas ou beijadas sem o seu consentimento (5%). Adolescentes e jovens de 16 a 24 anos e mulheres negras são as principais vítimas. (G1, 2017) É inaceitável viver sob estas circunstancias. Sentir medo de andar pelas ruas pois corre o risco de ser atacada, não ter a liberdade de se vestir da maneira que achar conveniente, não se sentir segura em seu bairro, em sua cidade, por ser de um gênero diferente. Infelizmente esta é a nossa realidade, é a realidade das mais de 105 milhões de mulheres do país, que vivem constantemente assustadas e sentem-se cativas em seu próprio corpo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Infelizmente tornou-se comum acompanharmos nos noticiários casos de mulheres vítimas de agressão e assédio sexual. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2016 houve uma média de 135 estupros por dia no país, totalizando 49.497 casos, um número consideravelmente maior que no ano anterior. Dados como esses levantam diversos questionamentos sobre segurança, impunidade e desigualdade social. Seria esta realidade um reflexo da cultura do estupro, conceito que vem tornando-se comum no país? Para entender esta ideia é preciso compreender a definição de cultura. A noção de cultura se revela então o instrumento adequado para acabar com as explicações naturalizantes dos comportamentos humanos. A natureza, no homem, é inteiramente interpretada pela cultura. (CUCHE, 1996, p. 10). Em outras palavras, cultura é o fator responsável por desconstruir os comportamentos "naturais" do homem, e em seu lugar estabelecer conceitos e atitudes desenvolvidos a partir do círculo social em que o indivíduo está inserido e suas relações humanas. Está mais do que na hora de reconhecermos que vivemos em uma cultura em que o estupro é condenável na teoria, mas incentivado e tolerado no dia a dia. Transformar os estupradores em monstros ou colocar a culpa na mulher não vai mudar essa realidade. (VARELLA, 2015). Quando uma mulher é agredida sexualmente as marcas deixadas são profundas, não só no corpo, mas também na alma. A vítima passa "a acreditar em todos os mitos acerca dos relacionamentos violentos e no estereótipo do papel sexual prescrito às mulheres, sente culpa e aceita responsabilidade pelas ações do agressor" (Walker, 1993, p.31). Tendo ressaltado estas informações definiu-se como objetivo de trabalho falar sobre os traumas ocasionados pelo estupro, as impressões deixadas na vítima, sua relação com a sociedade e consigo mesmo. O olhar do grupo foi além do crime em si, voltou-se ao que acontece depois.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Em uma produção cinematográfica é importante que o diretor consiga transmitir através de seu trabalho a mensagem e os sentimentos primordiais do roteiro ao seu espectador. O filme precisa ser mais que um produto de entretenimento, ele tem que conversar com o público sobre um assunto, chamar sua atenção e despertar o interesse daquele que assiste. O trabalho ideal é aquele que gera consciência sobre o tema abordado. Se você tem um tema por ponto de foco principal  "o amor", "os pecados capitais", a "podridão da humanidade" ou o que seja  , este tema deverá ser materializado num ou mais personagens. Não é possível narrar um tema em seu estado puro: não produzimos dissertações teóricas. Os pecados capitais e todos os temas mereceram roteiros que narraram estórias de personagens que os materializaram." (CAMPOS, 2007, P.45.) Mesmo sendo um assunto forte como o abuso sexual, a equipe conseguiu dar beleza a história de Verônica. Este foi o foco principal durante as gravações, criar cenas bonitas, impactantes, mas que trouxessem leveza e feminilidade. Com um roteiro bem elaborado, atores preparados e um time de produção em sincronia, é possível contar uma tragédia, um drama, de forma delicada e fazer com que o espectador encontre beleza em meio a dor da personagem. Foi escolhido o média-metragem como forma de contar a história de Verônica pois ele permitiu uma interação intimista entre o público e a personagem central. Um exemplo disso são as passagens em que a vítima do assédio conversa com sua psicóloga. As cenas retratam um diálogo entre a advogada e o espectador, simbolizado pela terapeuta, onde o público é introduzido na narrativa e na vida da mulher, seduzido pela brutalidade do crime e pela dor da personagem. "Eu ainda tenho pesadelos doutor... já faz quase um ano e eu ainda tenho pesadelos com aquela noite, isso é normal? As vezes quando fecho os olhos eles estão lá. Parece tão real, tão real... Eu... Eu ainda consigo sentir o hálito deles, aquele cheiro horrível de cigarro e cerveja, o toque deles enquanto suas mãos rasgavam minhas roupas, elas eram tão frias, secas. Eu tentava me libertar, gritar, mas... a voz não saia sabe? Haviam tantos deles, tantos... nunca me senti tão vulnerável, tão exposta. Tentei pegar alguma coisa, uma pedra, um galho no chão, mas... meus braços são tão pequenos, eu não conseguia alcançar nada. O engraçado é que haviam tantas pedrinhas embaixo de mim, tantos galhinhos cortando minhas costas..." Além desses elementos o projeto permitiu ilustrar de forma delicada e poética toda a sequência de acontecimentos acerca de nossa personagem. A fotografia foi uma ferramenta de extrema importância nesse processo. ...a composição do enquadramento, quando algumas cenas requerem composição definida para seu melhor efeito dramático, enquanto outras requerem a fluidez extrema ou a liberdade de qualquer definição rígida ou estilização; a atmosfera; o emocional dramático da história que o diretor do filme e o diretor de fotografia em conjunto planejam do princípio ao fim; e, finalmente, a ação da obra. Por causa das mecânicas da câmara e as ilusões ópticas criadas pelas lentes, o operador cinematográfico pode sugerir mudanças de ação que atingirão melhor o efeito desejado pelo diretor (HOWE, 1999, p.127) Pode parecer uma ideia incomum, tentar encontrar beleza em um ato tão vil quanto o estupro, mas a habilidade de emocionar e retratar coisas belas, mesmo em situações obscuras, é uma característica marcante no cinema enquanto arte, ainda mais em um projeto onde toda a trama se desenvolve embasada nos sentimentos de uma mulher, na busca da personagem em compreender a si mesmo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As filmagens aconteceram no segundo semestre de 2017, na cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo. O média-metragem Adeus Verônica foi idealizado durante a aula de produção audiovisual, como um projeto de trabalho semestral. O primeiro passo para a confecção do filme foi uma série de pesquisas bibliográficas e a coleta indireta de relatos de vítimas de agressão sexual para a criar o roteiro do produto. Depois de definido a mensagem, personagens, os sentimentos que compõe a história de Verônica, seu arco principal e título, teve início o processo de casting com alguns atores. Por fim analisou-se os testes e foram escolhidos os melhores para interpretar cada personagem. Como ocorre com os títulos em geral, dar título a um filme ou programa de tv tem suas demandas. Por exemplo, um título deve ser grande o suficiente para conter os significados que deve conter, e pequeno o suficiente para ser memorizado: o espectador precisa ser capaz de lembrar dele ao conversar com outra pessoa e, assim, operar a divulgação boca a boca." (CAMPOS, 2007, P. 302.) Depois de selecionados os locais de gravação, foi elaborado um cronograma com as datas e cenas gravadas nos respectivos dias. Para a coleta das imagens o grupo utilizou uma Nikon D7000 e uma Osmo DJI X3/ FC350H, Sensor: Sony Exmor R CMOS; ½.3" resolução: 12MP. Como técnicas e planos de filmagens recorreu-se ao plongéé, contra-plongéé, plano médio, aberto, close up, super close-up, traveling entre outros. Para iluminação foram utilizadas tochas, rebatedores, luzes de LED e aparatos de apoio. A luz das cenas internas foram as mais trabalhosas. A equipe teve muito cuidado para que ela fosse quente, aconchegante e natural. Nas gravações externas apenas rebateu-se a claridade solar para os pontos de necessidade. A iluminação é um elemento importante para se expressar as emoções das cenas. Cenas bem iluminadas aumentam a sensação de bem-estar, enquanto cenas escuras e com sombras aumentam o impacto de emoções como medo e mau agouro. O humor é outro ingrediente vital provido pela luz. Uma iluminação brilhante, como um dia ensolarado, tende a passar aos espectadores sentimentos alegres e descontraídos. Se a luz é dura, como em um dia nebuloso, o humor passado aos espectadores tende a ser pesado e hostil (LIMA, 2010, p. 36) A captação de áudio foi feita através de microfones profissionais, mas mesmo com estes equipamentos foi difícil obter sons de áreas externas, devido aos ruídos próprios das locações, como transito, conversas paralelas, ambiente entre outros. Após de uma intensa jornada gravando o grupo conseguiu todo o material bruto necessário, e a partir daí seguiu-se para a etapa de decupagem, onde foram selecionados os melhores takes e gravações para levar a edição. Enquanto o editor esqueletava o vídeo o grupo começou a trabalhar com a sonorização. O filme contou com trilha instrumental original e uma música já existente, Don't You Wait, da cantora Cloves. De qualquer maneira, tão importante quanto criar música, é decidir se a cena precisa da música em si, independentemente de suas qualidades musicais. O grande mestre Max Steiner 4 chegou a afirmar que "A coisa mais difícil na composição é saber quando começar e quando parar". É uma decisão conceitual e quando bem conduzida reflete resultados criativos. ((BERCHAMANS, p.31). Finalmente com o vídeo estruturado e trilha sonora pronta a edição sincronizou e finalizou a obra. A construção de Adeus Verônica foi um processo deveras longo, mas em cada etapa a equipe contou com orientação e suporte de profissionais especializados, como por exemplo, nossa orientadora Luciana Leme Souza e Silva, professora no curso de comunicação da UNIRP. O custo total do média-metragem, levando em consideração todo o processo de filmagem, edição, sonorização e finalização girou em torno de R$ 250,00.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A obra é caracterizada como um média-metragem, possui 23 minutos de duração, é subdividido em 8 cenas e sua narrativa se enquadra no gênero drama. O enredo conta a história de Verônica, uma advogada de 30 anos vítima de abuso sexual. Um ano depois do ocorrido a mulher ainda luta para superar o trauma e as marcas deixadas em seu corpo e alma. Nessa jornada a personagem conta com o apoio de Marcela, sua terapeuta e confidente, que tem como objetivo fazer Verônica vencer seus transtornos. O estupro é o trauma com a mais alta probabilidade de TEPT*: 65% dos homens e 45,9% das mulheres que reportam estupro sofrem de TEPT. Em seguida destaca-se o abuso sexual, que é ainda mais perturbador quando a ocorrência se da durante a infância: 48.5% das meninas molestadas sexualmente desenvolvem TEPT. O testemunho de algum tipo de situação traumática e a negligência são os traumas com menores índices de TEPT (Kessler, Sonnega, Bromet, Hughes, Nelson. 1995). Em inúmeros momentos no decorrer da história pode-se perceber como a personagem vive em constante conflito consigo e suas emoções. O medo, a dor, a raiva e a tristeza são sentimentos gritantes em seu cotidiano. Como exemplo desta afirmativa cita-se os trechos de conversa entre paciente e terapeuta. VERÔNICA Eu caminhei por horas, sozinha. Já não tinha medo de mais nada, o que mais poderiam tirar de mim? Então eu fui, até que encontrei um posto da polícia... e... e aí... TERAPEUTA E aí você foi salva. Verônica encara a doutora indignada. VERÔNICA Salva? Como alguém poderia me salvar? Não sobrou mais nada para salvar. A única coisa que me consola é saber que eles foram presos, que eles vão pagar pelo que fizeram.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Este média-metragem foi um marco importante para a passagem acadêmica do grupo. Falar sobre um assunto tão importante, gerar uma discussão com o trabalho, é gratificante. Os alunos fizeram deste filme sua voz, utilizaram o produto para falar a sociedade sobre as coisas que devem ser mudadas, para lutar contra a impunidade. Além de todas as questões sociais levantadas com este projeto, Adeus Verônica foi o primeiro passo em direção ao futuro profissional do grupo. A obra nos lançou em busca dos nossos sonhos e conquista de objetivos como pessoas. De um modo geral, este filme mudou vidas, e esperamos que a história de Verônica contribua para mudar a realidade de inúmeras mulheres que sofrem diariamente todos os tipos de agressão, muitas vezes caladas e oprimidas. Que elas possam se identificar com a luta da personagem e, da mesma forma que ela, consigam ver a justiça ser feita. Que cada uma dessas Verônicas encontre um motivo, uma força, que as faça superar e seguir em frente.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> BERCHMANS, Tony. A música do filme: tudo que você gostaria de saber sobre a música de cinema.são Paulo: Escrituras Editora, 2012 <br><br>HOWE, James Wong. American Cinematographer, v. 80, n.3, Mar., 1999, p.127.<br><br>KESSLER RC, SONNEGA A, BROMET E, HUGHES M, NELSON CB. Posttraumatic stress disorder in the National Comorbidity Survey. Arch Gen Psychiatry. 1995;52(Supl 12):1048-60. <br><br>LIMA, Edirlei Everson Soares de. Um modelo de dramatização baseado em agentes cinematográficos autônomos para storytelling interativo. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Maria, 2010.<br><br>Portal G1, Mais de 500 mulheres são vítimas de agressão física a cada hora no Brasil, aponta Datafolha. Matéria publicada no dia 08 de março de 2017, disponível no link: https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/mais-de-500-mulheres-sao-vitimas-de-agressao-fisica-a-cada-hora-no-brasil-aponta-datafolha.ghtml<br><br> VARELLA, Marina. Estuprador nem sempre é doente. Quebrando o tabu, 08 de dezembro de 2015. Disponível em: http://marianavarella.blogspot.com.br/2015/12/estuprador-nem-sempre-e-doente.html. Acesso em: 02.jan.2016. <br><br> WALKER,L. The Battered woman syndrome is a psychological consequence of abuse. GELLES, R. e LOSEKE, D. (Orgs.). Current controversies on family violence. Califórnia: Sage Publications, 1993, p.17-32. <br><br>CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: Editora da Universidade do Sagrado Coração, 1996.<br><br>CAMPOS, Flavio de, 1948  ROTEIRO DE CINEMA E TELEVISÃO: a arte e a técnica de imaginar, perceber e narrar uma estória / Flávio de Campos  Rio de Janeiro: Zahar, 2007<br><br> </td></tr></table></body></html>