ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00180</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Ensaio B(Afro)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Armando de Jesus do Nascimento Júnior (Universidade Federal de Juiz de Fora); Leandro Silva Barbosa (Universidade Federal de Juiz de Fora)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Movimento Negro, Empoderamento, LGBT+, Ensaio, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho consiste na apresentação e análise do ensaio fotográfico "Bafro: Bixa também pixa", dos métodos e técnicas utilizados na sua elaboração e, sobretudo, no registro da realidade vivida pelo movimento negro e LGBT+ dentro da universidade. Para o desenvolvimento deste produto, foi importante compreender o ambiente onde foi produzido, levando-se em consideração o aspecto de denúncia quanto ao acesso, permanência e formação desses jovens na Universidade Federal de Juiz de Fora. O principal objetivo do ensaio consiste em lançar luz quanto a presença desse público no ensino superior a partir de diversos questionamentos como em relação à raça, à sexualidade, ao preconceito, à aceitação e ao empoderamento.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Desde seu descobrimento o Brasil convive com a perseguição a grupos socialmente vulneráveis. Do século XVI aos dias de hoje, dos colonizadores aos governos atuais, é notório o abismo entre as populações e hoje tal dessemelhança atinge outro nível. De um lado, um grupo privilegiado, notadamente formado por brancos e ricos e, de outro, comunidades marginalizadas compostas por negros e pobres. De acordo com o  Atlas da Violência , de 2017, a população negra é a principal vítima de mortes violentas no Brasil. O levantamento mostrou que negros e negras possuem 23,5% mais chances de serem mortos do que indivíduos de outras raças. Apesar de compor mais da metade da população brasileira, 54%, os negros ainda ocupam papel secundário na sociedade. Do mercado de trabalho aos cargos públicos, passando pelas universidades, pretos e pardos são sub-representados nesses espaços. Quando desviamos o olhar da questão negra para a questão gay entramos em outro revés. A identidade sofreu transformações desde a antiguidade e, com a modernidade, deixou de ser estável e passou a sofrer diversas fragmentações, sendo compostas agora por diversas identidades, como  parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social (HALL, 2001, p.7). Portanto, carregar essas duas identidades sociais faz com esses indivíduos estejam mais expostos às violações, uma vez que  o racismo e a homofobia não operam da mesma maneira e com a mesma intensidade. É possível supor que, nas experiências de gays afeminados (...) o racismo pode ser o destaque, enquanto que a homofobia pode ser o destaque na vida de outros.(& ) No entanto, esses dois marcadores estarão presentes ao longo de suas vidas, como uma sombra que muda de tamanho e de forma à medida que se move (OLIVEIRA, 2017, p. 35).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este artigo tem o objetivo de apresentar um ensaio fotográfico que teve como primeira finalidade fazer um recorte da presença de negros LGBT+ na Universidade Federal de Juiz de Fora. Num segundo momento a intenção é denunciar uma realidade permeada de preconceitos e, por fim, o intuito é instigar e promover uma discussão acerca do racismo e da homofobia. Considerando o poder da mídia no que se refere à disseminação de práticas e (pré)conceitos, essa mobilização faz sentido uma vez que  as mensagens que a mídia produz e faz circular remetem a comportamentos partilhados e reconhecidos socialmente de forma a propor dada outra ordem social ou valorizar aquela já existente (LYSARDO-DIAS, 2007, p. 29). O ensaio Bafro:Bixa também pixa quis suscitar uma reflexão acerca das condições de acesso, permanência e formação da população negra LGBT+ no ensino superior. A construção desse trabalho levou em consideração a necessidade de levar esse debate para fora dos muros da universidade, integrando não só o público-alvo, mas também outras pessoas a fim de torná-las potenciais disseminadoras de um discurso mais inclusivo e empático para com a comunidade retratada. Diante disso, o ensaio foi idealizado com o intuito de ser veiculado em uma revista digital, fruto de um trabalho de conclusão da disciplina Técnica em Produção em Jornalismo Impresso, da Faculdade de Comunicação, da UFJF, no primeiro semestre de 2017.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As comunidades negra e LBTB+, quando não invisibilizadas, apagadas e silenciadas, muitas vezes são sub-representadas e estereotipadas nos veículos de comunicação. Basta olhar para a programação diária da TV. Levantamento feito pelo coletivo  Vai da Pé , em 2017, mostrou que apenas 3,7% dos apresentadores, dos 204 programas analisados, eram negros. Em números absolutos, eram 261 apresentadores brancos e apenas 10 negros na programação das principais emissoras de televisão brasileiras. Historicamente a TV brasileira reservou aos negros papéis de subalternidade na sua programação. Em seu principal produto, as telenovelas, os negros são comumente empregados em personagens subordinados ou estereotipados. Em 2004, a novela  Da Cor do Pecado trazia a personagem principal Preta, vivida pela atriz Taís Araújo. O nome do folhetim fazia uma referência nítida à luxúria e ao proibido, imagens frequentemente impostas aos negros. Como indica Sodré (2001), existe no Brasil um  racismo midiático perpetrado pelas empresas de comunicação que, a nível cultural, propagam modelos e isso ocorre a partir da visão de um grupo dominante. O efeito disso é uma representação embebida de estereótipos e que acaba por ignorar toda diversidade cultural presente no país. "Os negros são representados de maneira estereotipada como se isto fosse uma verdade dada a priori e aceita pela sociedade como justificativa para admitir que a inferioridade dos negros parece ser incontestável" (PEREIRA, 2001, p. 49). É pensando nessa sub-representação que emergiu a necessidade de falar sobre essa temática. O ensaio Bafro:Bixa também pixa surgiu com o objetivo de fugir dessa lógica e de se tornar um ponto de convergência entre o movimento LGBT+ (ainda pautado pela branquitude) e o movimento negro (ainda pautado pela heterossexualidade). Outra justificativa que tornou o trabalho necessário foi a constatação de que se tratava da primeira publicação do gênero a levantar e entrelaçar questões dos dois movimentos na cidade de Juiz de Fora e região. Outra justificativa para a produção do ensaio foi o fato de que na busca por dados que quantificassem o número de pessoas negras e LGBT+ que trabalham ou estudam na Universidade Federal de Juiz de Fora, nos deparamos com o não atendimento dessa demanda. Apesar de existirem dados aproximados em relação ao número de alunos negros - números que não refletem a realidade uma vez que nem todos os alunos pretos ou pardos entram pelo sistema de cotas ou se autodeclaram negros - não existe NENHUM dado referente à comunidade LGBT+ dentro da universidade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A disciplina  Técnica de Produção em Jornalismo Impresso , também como conhecida na Faculdade de Comunicação da UFJF como  mergulhão de impresso , tem o propósito de fazer com que os alunos mergulhem no ambiente de uma redação e, durante alguns meses, tomem contato com a produção de um jornal diário. Como trabalho de conclusão da disciplina, a professora Marise Baesso propôs aos alunos a produção de uma revista, em formato digital, onde cada aluno deveria produzir uma grande reportagem. Em parceria com um amigo, propomos à professora a produção de um ensaio fotográfico que fizesse parte da reportagem e servisse não só para ilustrar o texto, mas se tornasse um registro visual dos personagens. O primeiro passo foi definir o tema que seria abordado.Pensando no registro e levando-se em consideração a necessidade do vínculo da produção do ensaio com o real, tomamos para nós o dever de falar de uma realidade que nos atingia diretamente. Era a hora de falar da presença de gays negros no ensino superior. O segundo passo foi esquematizar a produção em dois eixos principais: reportagem e ensaio. O primeiro eixo foi o principal responsável por guiar o segundo, uma vez que os personagens do ensaio necessariamente seriam fontes da matéria. Nesse sentido, buscamos identificar aquelas pessoas que representassem a comunidade negra e gay da universidade. Era preciso, então, que os personagens guardassem semelhanças com as mais diversas negritudes e homossexualidades. A diversidade deveria ser a principal preocupação. Inicialmente fotografamos três estudantes e, na tentativa de tornar o ensaio mais diverso, decidimos buscar mais dois estudantes para integrar o trabalho. Outro processo que fez parte da produção foi a pesquisa por outros ensaios fotográficos que abordassem a temática. A partir daí, chegamos a conclusão de que a principal finalidade do ensaio seria reunir, retratar, registrar e denunciar as nuances da presença de gays negros na UFJF. A fim de tornar o trabalho uma construção coletiva, pedimos para que os personagens ficassem à vontade para usarem as roupas e acessórios que se sentissem confortáveis. A ideia era que fizessem uso de algo que mostrasse a personalidade e essência, e que isso evidenciasse a sua marca dentro da universidade como símbolo dessa ocupação, resistência e empoderamento. Outro ponto importante foi que todos os personagens fotografados foram entrevistados e a gravação deu origem a depoimentos que integraram a composição das fotos dentro da reportagem. As fotografias foram tiradas ao longo dos meses de abril e maio de 2017 e comporam a reportagem  Negritude gay (r)existe e ocupa espaço acadêmico . Para o ensaio, foram utilizadas duas câmeras DSLR (Canon T5 e uma Canon T5i) e duas lentes (18-55mm e uma 18-200 mm) emprestadas de outros estudantes. Todas as fotos foram tiradas nas dependências da universidade, sempre ao ar livre e não contaram com outros suportes técnicos, como spots e rebatedores. Sempre ao final dos dias de ensaio nós, alunos, nos reuníamos para selecionar as melhores fotos, sempre levando em consideração a proposta de traduzir a essência dos personagens e, sobretudo, a sua relação com o ambiente onde foi tirada uma vez que essa relação era sinônimo do tensionamento da presença nesses espaços. Contudo, foram selecionadas cinco fotos de cada personagem, num total de 25 foto. Para esse caso, realizamos uma nova filtragem a fim de adequar o conjunto às regras da categoria PT03 Ensaio fotográfico artístico (conjunto) e chegamos a um número de 12 fotografias. Todas as imagens passaram por tratamento digital, utilizando-se o programa Adobe Photoshop CC 2016. Buscou-se manipular as fotos o mínimo possível, atentando-se primordialmente às cores. Não houve qualquer outro tipo de manipulação da imagem que não fosse o tratamento de cor. Apenas a capa do ensaio passou por um processamento de corte, colagem, saturação e sobreposição de imagens.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O ensaio fotográfico foi composto inicialmente por 25 fotografias, cinco para cada personagem convidado. Por motivos de adequação à categoria PT03, foram selecionadas 12 fotos para compor o ensaio Bafro: Bixa também pixa. A produção das imagens levou em consideração a necessidade de representar as diversas formas de manifestação da negritude gay na Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF. A fim de tornar essa representação mais diversa, convidamos estudantes de diversos cursos de graduação da UFJF: Augusto Henrique (Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design); Arthur Ribeiro (Turismo); Ítalo Pereira (Medicina); Matheus Assunção (Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design); Maré das Flores (Faculdade de Educação). Todas as fotos retratam algum espaço da universidade sendo ocupado pelos personagens, como muros, pixos, escadas, corredores, jardins.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Pensar em representatividade não é apenas considerar o que está sendo dito sobre algo ou alguém; é também observar as formas empregadas para dizer, os alvos aos quais se pretendem atingir e por quem esse discurso está sendo construído. Avaliando a ampla relevância da temática abordada; as urgentes discussões que o material suscita; as várias possibilidades de ressignificação do mesmo; bem como outras narrativas que podem emergir a partir dele, o ensaio se mostra pioneiro e necessário, considerando que há poucas publicações voltadas para os públicos LGBT+ e negro, sobretudo em Juiz de Fora e região. O processo criativo e o resultado da produção possibilitou uma rica experiência pessoal, acadêmica, profissional e militante; tanto para os repórteres e idealizadores do trabalho, como para as demais pessoas que aceitaram o desafio de construir o projeto. Ao fim do trabalho, chegamos à conclusão de que foi possível construir de um saber coletivo e orgânico a partir da relação dos repórteres com as fontes e um forte empoderamento para ambos os lados, do processo criativo ao produto finalizado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CONELL, Robert W.; MESSERSCHIMIDT, James W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas, v. 21, n.1, p. 241-282. Florianópolis, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2013000100014/24650 . Acesso em 08/04/18.<br><br>HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução. Tomás Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. <br><br>LYSARDO-DIAS, Dylia. A construção e a desconstrução dos estereótipos na sociedade brasileira. Stockholm review of latin american estudies. n°2 09/2007 p.25-35 <br><br>MUNDELL, John Andrew. As masculinidades de homens negros gays em Salvador da Bahia. Seminário Internacional Fazendo Gênero. 2013. Disponível em: http://www.fg2013.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/20/1373321880_ARQUIVO_FazendoGenero10Paper.pdf . Acesso em: 08/04/18.<br><br>OLIVEIRA, Megg Rayara Gomes de. O diabo em forma de gente: (r)existências de gays afeminados, viados e bichas pretas na educação. Curitiba, 2017. 190f. Tese. Universidade Federal do Paraná. Curitiba-PR, 2017. <br><br>PEREIRA, E. A.; GOMES, Núbia P. M. Ardis da imagem: exclusão e violência nos discursos a cultura brasileira. Belo Horizonte: Mazza Edições, Editora PUC Minas, 2001. <br><br>SODRÉ, M. Claros e escuros. Identidade, povo e mídia no Brasil. 2ª ed. Petrópolis. Vozes, 1999. <br><br>A Cor dos Apresentadores de Tv no Brasil. Coletivo Vai da Pé. 2017. Disponível em: http://vaidape.com.br/2017/06/pesquisa-apresentadores-negros-na-televisao/ . Acesso em: 08/04/18. <br><br>Atlas da Violência. Ipea. 2017. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/170602_atlas_da_violencia_2017.pdf. Acesso em: 07/04/18.<br><br>Nota técnica, reserva de vagas para negros em concursos públicos: uma análise a partir do Projeto de Lei 6.738/2013. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea. 2012. Disponível em: http://ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/140211_notatecnicadisoc17.pdf.pdf. Acesso em: 07/04/18. <br><br>Perfil social, racial e de gênero das 500 maiores empresas do Brasil e suas ações afirmativas. Banco Interamericano de Desenvolvimento e Instituto Ethos. Maio de 2016. Disponível em: https://issuu.com/institutoethos/docs/perfil_social_tacial_genero_500empr. Acesso em: 07/04/2018. <br><br>Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/18282-pnad-c-moradores.html. Acesso em: 07/04/18.<br><br>Revista Periscópio. Número 4, ano 2. Maio de 2017. Faculdade de Comunicação, UFJF. Disponível em: https://issuu.com/mergulhodiario/docs/perisc__pio . Acesso em: 07/04/18. <br><br>Síntese de Indicadores Sociais, uma análise das condições de vida da população brasileira 2016. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98965.pdf. Acesso em: 07/04/18. <br><br> </td></tr></table></body></html>