ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00248</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Chiclets Match: Campanha de lançamento</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Amanda Gomes Lobos Martins (Centro Universitário FAESA); Bruna Costa Bimbato (Centro Universitário FAESA); Alessandro Abreu Manhani (Centro Universitário FAESA); Mayke de Souza Melo (Centro Universitário FAESA); Juliana Ramaldes Pedrosa (Centro Universitário FAESA); Victor Reis Mazzei (Centro Universitário FAESA)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Campanha promocional, Co-branding, Lançamento de produto, Relações contemporâneas, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente artigo tem o propósito de apresentar o processo de concepção de uma ideia surgida em sala de aula de um trabalho, que tinha o propósito de estimular a criatividade dos alunos para trazer a proposta de algo novo para o mercado. O resultado foi uma colaboração entre as marcas Chiclets e Tinder para atingir especificamente a geração Y, materializando o aplicativo/serviço e criando uma campanha descontraída com elementos do universo jovem atual, além de ser um recurso facilitador de relações interpessoais em uma época em que até mesmo as relações humanas tendem a se tornar cada vez mais simplificadas e objetivas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Proposto na disciplina Criatividade e Processos Criativos, parte do Curso de Publicidade e Propaganda da FAESA, o trabalho tinha como objetivo trazer a ideia e o desenvolvimento de um produto/campanha ainda não existente no mercado. Em um brainstorming realizado pelo grupo foi identificada a vontade de criar algo que facilitasse possíveis relações interpessoais, que viabilizasse o contato entre pessoas com interesse mútuo. Entre diversas possibilidades, chegou-se à conclusão de que o objeto ideal para colocar essa ideia em prática seria o chiclete, já que o hábito de o mascar é rotineiro e acompanha os jovens, inclusive nas relações sociais. Notamos que a viabilização da proposta seria mais palpável como uma parceria entre duas marcas consolidadas no mercado, assim surgiu o  Chiclets Match : uma colaboração entre a Chiclets, uma marca de pastilhas de chiclete popular no Brasil e em vários países, e o Tinder, o aplicativo de relacionamentos, que promove a apresentação entre duas pessoas com o objetivo de se relacionarem. Com o auxílio da popularidade e credibilidade dessas duas marcas entre o público mais jovem, toda a campanha desenvolvida pelo grupo foi planejada com o objetivo de captar sua atenção de forma irreverente e divertida, com foco nas redes sociais. A proposta inicial concentra-se no envio de Press Kits de lançamento para influenciadores digitais com grande apelo entre o público de 18 a 30 anos, que ao falarem do produto em suas redes sociais despertariam curiosidade e interesse dos seus respectivos seguidores. O segundo passo da campanha seria um stand temático de pré-lançamento no festival de música Lollapalooza, do qual a marca seria uma das patrocinadoras do evento que atrai milhares de jovens e é transmitido pela TV paga e aberta. O comercial do produto seria lançado no intervalo da exibição do festival, e o spot como anúncio do YouTube, só depois dessa ação começaria a distribuição nacional do "Chiclets Match".</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Descrevendo o trajeto de elaboração da campanha promocional, o objetivo visado é de registrar a potencialidade comercial do produto desenvolvido para avaliação na disciplina de Criatividade e Processos Criativos, defendendo-o frente a teorias da contemporaneidade e modos de comportamentos dos jovens, os consumidores. A expectativa da criação é de viabilizar um objeto trazido do campo das ideias como item facilitador do fluxo comunicacional, principalmente da juventude, em contextos sociais diversos; desenvolvendo protótipos para testes estéticos e estudando sua capacidade de ser vendável, embasando-se nos princípios do Briefing, estudos sobre a Geração Y e modernidade líquida de Bauman. As peças propostas visam atingir o público jovem de grandes metrópoles para lançamento da parceria, atraindo-o via campanhas em redes sociais com linguagem próxima da diária, incluindo o uso de memes (termo explicado adiante na descrição do produto) e figuras de conhecimento público, posicionando a imagem do produto como inovadora e atual no campo de atuação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto visa suprir a necessidade do público alvo em obter informações sobre pessoas com quem gostariam de se relacionar. Além disso, seria um facilitador para criar laços entre pessoas que acabaram de se conhecer, pois disponibiliza uma plataforma em que é possível cadastrar informações como redes sociais, músicas, séries que assiste e lugares em que a pessoa frequenta, fazendo com que os consumidores possam se aproximar através de seus gostos em comum. Visto a exposição de dados sobre a Geração Y e seus hábitos de consumo e relação interpessoal, mais aprofundados na metodologia do trabalho, o papel de integrador do Chiclets Match se torna mais claro e sua proposta mais cabível ao público a qual é direcionado. A contemporaneidade e mudança de hábitos da geração dos jovens de 18 a 30 anos (para 2018), juntamente do uso constante de tecnologias, alterou o modo de interação entre indivíduos, que podem, naturalmente, depender mais de aparelhos como Smartphones para se comunicarem, seja qual for o intuito. O intento do grupo em abordar a ascensão da Geração Y e seus meios de vida é de expor o público com quem dialoga, evidenciando o porquê das escolhas temáticas, linha de criatividade e formato das peças. O Chiclets Match propõe a alternativa de relacionar-se com indivíduos de maneira em geral. A dupla capacidade de oferecer um diálogo que tanto é pessoal/físico quanto tem sequência na virtualidade abre o espectro de fluxos de comunicações possíveis entre as partes, dependendo, sempre, do interesse e consenso mútuo. A proposta trazida pelo produto se justifica por se encaixar mais à realidade e contexto social vivida pelos jovens atuais. O direcionamento da peça é crucial para o bom desenvolvimento da mesma, sem receios de agradar gerações anteriores possivelmente, mais conservadoras. O funcionamento deste conta com a tomada de atitude de uma das partes em adquirir o produto (caixa ou unidade), cadastrá-lo no app do Tinder ou no site da campanha, regular quais informações pretende expor aos seus matches e, quando encontrasse um indivíduo de interesse, entregasse o produto para ele. A partir disso, o interesse, caso correspondido, geraria o match online, que é precursor ou consequência da abordagem física. O produto será destinado, principalmente, para pessoas entre 18 e 30 anos. Considerando que indivíduos desta faixa etária estão potencialmente mais aptos a consumir o nosso produto, por ter maior facilidade de relacionar-se e interesse neste serviço. Levando em conta as relações heterógenas, o produto é destinado para todos os sexos, gêneros e sexualidades, pois contemplam a necessidade que o produto visa suprir; também direcionado com mais ênfase ao perfil do jovem com vida social ativa em baladas, tem uma proposta de vida mais livre e com interesse em novas experiências. O chiclete tem como intenção aproximar, também, pessoas com dificuldade de comunicação em ambientes como festas e outros eventos. Assim, a marca Chiclets se uniu à rede social Tinder para viabilizar a ideia de promover o contato entre essas pessoas, permitindo que se encontrem pela internet e continuem o contato. O produto será vendido em todas as regiões do país, porém com foco maior nas capitais urbanas por conta da maior concentração de pessoas, e a divulgação do produto visa atingir todos esses lugares.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Utilizando como referência comparativa a descrição do processo criativo por Duailibi e Simonsen, no livro Criatividade e Marketing (2000), foram identificadas as sete fases dos autores na produção de nosso trabalho. A Identificação do problema consistiu na recepção da proposta de projeto durante a aula como atividade avaliativa. Assim, cientes do problema proposto, demos início ao processo criativo. O período de Preparação direta e indireta foram intercalados, visto o interesse do grupo em tentar buscar informações que remetessem ao trabalho e compartilhar com os membros, parecessem pertinentes ou não. O compartilhamento de ideias e experiências foi crucial para que o grupo trabalhasse em conjunto mesmo com outras rotinas e projetos a serem feitos, o caos, assim, sendo reduzido. A Incubação consistiu, como descrito por Duailibi e Simonsen, no funcionamento do inconsciente ou pré-inconsciente no desvendamento do processo criativo. A distração dos membros em busca de refúgio da cobrança provocou a reação da mente humana em processos de pressão angustiantes de assumir outra forma de trabalho no plano inconsciente enquanto o consciente foca em outros pontos, voltando à obra com novos olhares. A quarta fase, o Aquecimento, é vista como o retorno ao problema consciente ou inconscientemente com a solução próxima de ser concretizada, mesmo que ainda não visualizada por inteiro, quando ocorrem Brainstorms, Synecticos e Reverse Brainstorm. O grupo preocupou-se em retornar ao problema com ideias frescas e não descartadas em um Brainstorm eficaz que logo se tornou em Reverse Brainstorm, uma vez que o produto já estava sendo visualizado e procurava-se o erro, falhas de verba, execução que poderiam ser empecilhos. Assim, foi posto em pauta o produto Chiclets Match idealizado incialmente como um chiclete que conteria um código para acessar posteriormente as informações da pessoa. Seguindo, há a fase de Iluminação que finaliza a angústia e, sem esforço consciente, há o entendimento da solução, quando o grupo concluiu que estava de acordo com o proposto que levava em conta comentários de todos os membros quanto à qualidade, utilidade e aplicabilidade do produto. Nesta fase foi sugerida a co-branding com a rede social Tinder para que viabilizasse o funcionamento do produto sem total dependência de um site, permitindo que usuários somente da rede também se interessassem e buscassem o serviço como extensão do aplicativo na vida real, como dito por Keller e Machado (2006, p. 195):  A principal vantagem do co-branding é que o produto pode ser posicionado de maneira exclusiva em virtude das marcas envolvidas. Ele pode criar pontos de diferença ou pontos de paridade mais atraentes para a marca do que poderia ser exequível de outro modo. A concretização do projeto ocorre na fase de Elaboração, momento em que o projeto é retirado do papel e torna linear as ideias antes abstratas, possibilitando que o grupo raciocinasse melhor o tempo e recurso para produção. Após a apresentação do produto, haverá a sétima e última fase, a Verificação, que consiste na avaliação do resultado provocado no receptor, em sala de aula, e pela avaliação de nota. Com base nos estudos de Tania Hoff (2004) foi elaborado o briefing durante as fases do processo de criação. Segundo seus conceitos, uma campanha publicitária é um conjunto de peças para divulgação de produto ou serviço, atendendo o mesmo objetivo de comunicação (HOFF, 2004). A campanha visa causar impacto positivo e convencimento do consumidor, sendo as do presente trabalho peças de mídia, ou seja, veiculadas em meios de comunicação em massa. Como descrito por Hoff (2004) campanhas promocionais, conceito das peças propostas, reforçam a imagem da marca na memória do consumidor, sendo esta de lançamento. Em etapas de desenvolvimento, Hoff (2004) segmenta a etapa 1 - Planejamento como coleta de informações sobre o mercado, concorrência, consumidor e produto. A etapa 2 é análoga à Elaboração (Dualibi e Simonsen), é quando a dupla de criação, no caso todo o grupo, inicia os trabalhos de definição de slogan, tema de campanha e linha criativa. Como reforçado por Hoff, o tema é o primeiro item do processo de persuasão e sedução do cliente em vista, sendo cabível a veiculação em quaisquer mídias necessárias, necessitando, também, que as peças elaboradas proponham  amarração , ou seja, estejam inter-relacionadas mesmo em diferentes postos. A etapa 3 de Veiculação não foi posta em prática, somente planejada, vide anexos do trabalho. Seguinte da Geração X, que já teve acesso aos avanços em processo na sua maturidade, a Geração Y foi a primeira a ter gasto sua vida inteira no ambiente digital (Bennet apud 2008; Wesner e Miller, 2008), alterando potencialmente seu modo de vida e trabalho. O uso das mídias sociais por parte desse público altera a formação de sua identidade de consumidor, assim, expectativas, hábitos, padrão de consumo, fidelidade a marcas também são mutáveis (Understanding Generation Y and their use of social media, 2013). Como todas as gerações, seguem uma média comportamental: depender de tecnologias para entretenimento, interação com outros e experimentações. Estudos de Williams e Merten (2011) teorizam e descrevem que o uso de mídias sociais por parte dos jovens tem como objetivo nutrir relações interpessoais (familiares ou relacionamentos de amizade, amorosos), o que, dito por Valkenburg (2006) aumenta a autoestima dessa geração, já dita como narcisista. Em complemento, Kujath (2011) e Kraut (2002) delineiam esse tipo de comunicação não como uma substituição à interação física e pessoal, mas sim como uma extensão dessa, facilitando a manutenção de laços entre indivíduos  assim sendo a proposta do Chiclets Match: um complemento físico a uma atividade feita somente na virtualidade. Para viabilizar a ideia do serviço/produto do projeto, foi necessária a parceria da empresa Chiclets, tradicional; e o Tinder, rede de relacionamentos online, propondo a co-branding. O Tinder foi criado em 2012 por quatro alunos da Universidade do Sul da Califórnia (EUA) com a proposta de diferenciar os meios de se relacionar, independente da intenção, sexo, gênero, sexualidade e compromisso. A ideia já existente de um site/aplicativo para formação de casais com base em interesses em comum foi popularizada com o nome da marca, que teve ascensão em 2013 juntamente com o exponencial aumento do uso de smartphones. A caracterização dos tipos de relacionamentos possíveis em uma geração com uso intenso de tecnologias para manutenção de laços foi descrita, muitas vezes com tom de crítica, pelo filósofo Zygmunt Bauman. Para o pensador, ao contrário dos  relacionamentos reais , é muito fácil transitar nos  relacionamentos virtuais , eles aparentam ser fáceis de compreender, usar e manusear. (BAUMAN, 2004, p.12-13). Essa facilidade de se relacionar virtualmente descrita por Bauman foi comprovada por uma pesquisa conduzida pela Princeton Survey Research Associates International (2013), na qual 59% de todos os usuários da internet concordaram com a afirmação que  (...) namoro virtual é um bom jeito de conhecer pessoas . A pesquisa foi realizada em Maio de 2013 com adultos de idade igual ou superior a 18 anos, o que os coloca no público alvo do grupo, justificando a presença do Tinder na parceria sugerida. Além disso, em uma análise de dados do censo demográfico dos Estados Unidos da América foi percebido que o número de casamentos de adultos a partir de 18 anos está diminuindo constantemente. No ano de 1960, 72% da população adulta estava casada, no censo mais recente, de 2010, eram apenas 51%. Esse declínio acontece pela mudança de cultura que não mais incentiva o casamento como fase de progresso na vida. A antiga fórmula para o sucesso que consistia em estudar, se formar, casar e ter filhos não é mais seguida, visto que as prioridades da geração Y são outras; existe uma sede de querer testar novas e variadas possibilidades.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O levantamento de mercado, como um dos passos de elaboração do briefing, exige a definição de principais zonas de consumo, hábitos do consumidor e épocas de maiores vendas  estipulados pelo grupo de acordo com o modo de comportamento dos jovens (geração Y), principalmente de grandes centros urbanos, por seu provável maior interesse no produto/serviço oferecido. O roteiro seguido foi proposto por Sant anna, Rocha Júnior e Garcia no livro  Propaganda: Teoria, Técnica e Prática (2016) como receita da escrita de um briefing, envolvendo as perguntas: O que estamos vendendo? A quem estamos vendendo? (sexo, idade, renda). Onde estamos vendendo? (área geográfica)  estas sendo respondidas durante o processo de segmentação de mercado visando encontrar o público com anseios ainda não satisfeitos pela oferta atual. Para isso foi necessário estudar o mercado em seus hábitos de consumo, lazer e estilo de vida, portanto, Segmentação Psicográfica. O planejamento restringe as campanhas ao público jovem interessado, isto posto pretende atender por completo os desejos de seu recorte escolhido. Para atender o segmento, foi necessário adaptar a linguagem ao público; como dito por Celso Figueiredo (2010, p.65) para ser eficiente em propaganda é preciso aprender uma nova língua, a dos meios de comunicação, ou seja, adaptar a linguagem em função de seus consumidores e dos meios utilizados. Diante à necessidade do público alvo em obter informações sobre pessoas que gostariam de relacionar, o produto  Chiclets Match foi idealizado a partir da elaboração do briefing juntamente com o resultado de pesquisas, com o objetivo de proporcionar a constituição de relações entre pessoas que acabaram de se conhecer. O perfil do público alvo foi definido a partir de segmentos de mercado demográfico, geográfico e comportamental. Como dito, o produto será destinado, para pessoas entre 18 e 30 anos, considerando seu possível interesse neste serviço como iniciador ou fortalecedor de laços interpessoais, sejam quais forem as intenções. Considerando que o público alvo é frequentador de boates, baladas, bairros boêmios, o produto será vendido, principalmente, na área urbana, por ser um local que reúne uma quantidade maior de casas noturnas. Entretanto, isto não impede que o produto seja vendido em outros locais, como bares, que geralmente também funcionam no período noturno e são frequentados pelo público que buscamos atingir, além de locais que facilitem o acesso do público ao produto, possivelmente, elevando o número de vendas. O produto será mais consumido durante os fins de semana e feriado, durante o período da noite, coincidindo com o funcionamento das casas noturnas. No entanto, as vendas não se resumem apenas a este período considerando que o consumidor utilizará o produto em outros lugares e situações. A campanha poderá incentivar a compra do produto antecipadamente para uso em ocasiões especiais, como, por exemplo, shows e festivais. Além disso, o chiclete visa atrair pessoas que utilizam as redes sociais, por terem maior facilidade com o uso da internet, podendo fazer o cadastramento do código do  Chiclets Match por meio das plataformas digitais oferecidas pelo produto. Isto posto, o produto também tem como intenção aproximar pessoas com dificuldade de comunicação em ambientes como festas e outros eventos, promovendo o contato entre pessoas e permitindo que estas se encontrem pela internet e continuem em contato. A partir disso, o produto teria seu pré-lançamento de campanha com um stand temático no festival LollaPalooza, em que a marca do produto seria um dos patrocinadores do evento. O local foi escolhido por grande parte de seu público ser jovens e por ser um evento transmitido tanto pela TV paga, quanto pela aberta, assim, o comercial do produto seria lançado no intervalo da exibição do festival na televisão, além do spot como anúncio no Youtube. Consequentemente, as vendas do produto começariam em diversos pontos do país. Vale ressaltar que as peças produzidas foram elaboradas com o uso dos memes da Internet, pois hoje estes são a maior ferramenta de comunicação da internet, consistem em imagens/vídeos cômicos que viralizam entre jovens. O alcance deste conteúdo é muito significativo em todas as redes sociais, e muitas marcas têm utilizado esta linguagem como estratégia de marketing. O vídeo de campanha para os canais de televisão consiste em uma coletânea de vídeos com jovens mascando chicletes, se divertindo na balada, casais heterossexuais e homossexuais se beijando e com elementos trazendo uma paleta de cores condizente com as utilizadas na campanha, prezando pela diversidade de combinações. Por dialogar com o público jovem urbano e heterogêneo, a campanha do produto buscou representar o cotidiano deste, dando ênfase aos relacionamentos que não necessariamente seguem padronizações. Assim, as marcas se posicionam em defesa dos mais diversos tipos de laços interpessoais que podem ser formados a partir do produto proposto. O áudio do vídeo tem como referência o comercial da marca  Chiclets lançado em 2008, com peças que apresentam duas maneiras de mastigar o chiclete, o jeito  Chiclets Match e o  Chiclets normal, utilizando as versões instrumentais de  Disco Tits , da cantora Tove Lo e  No One Knows , do grupo Queens Of The Stone Age. Partindo do pressuposto que as peças produzidas fazem alusão a memes da Internet, o spot como anúncio para o Youtube foi produzido com imagens da Selena Gomez e Faustão, por conta de um inusitado romance entre os dois, originado de uma  fanfic (narrativa escrita e divulgada por fãs em plataformas online). A embalagem do produto contém a palavra  Match juntamente os logos do  Chiclets e do  Tinder , salientando o código de embalagem que a pessoa utilizará para se cadastrar no site ou aplicativo. As cores utilizadas são as mesmas do logo do  Tinder , que é uma mistura de rosa, laranja e vermelho, cores associadas a romantismo, alegria, intensidade e paixão. Para alcançar os objetivos da campanha, foi elaborado um Press Kit com embalagem rosa e transparência em acetato (20x20cm) que contém duas caixas de dez unidades do Chiclets Match (tamanho clássico da marca Chiclets), um hidratante labial, uma camisinha, um frasco de vidro com líquido rosa, uma vela artificial e uma carta customizada para o cliente que receber a caixa. Todos os itens possuem rótulo da marca, sendo o hidratante labial e a camisinha envelopados, respectivamente, como  antes do match e  depois do match , sugerindo o preparo para o contato inicial e o que este pode resultar, acompanhados de um frasco rotulado como  atitude , em referência a  tomar atitude para iniciar a relação. O intuito desse material é anunciar o lançamento do produto, de forma que seja possível obter um feedback da experiência com este, sendo divulgado dos receptores das peças aos seus seguidores. Os produtos compostos no material foram utilizados por terem ligação com o chiclete, para serem utilizados juntamente ao produto em questão, propondo uma possível sequência de acontecimentos a partir do primeiro passo de adquiri-lo. A peça impressa seria em papel couchê (10x10cm) com o tutorial didático e simples de funcionamento do produto, para que o usuário possa entrar no sistema de cadastramento do código do chiclete, que poderia ser feito dentro do próprio aplicativo do Tinder ou em uma plataforma digital, que seria o site www.matchchiclets.com, sendo possível encontrar informações que os usuários compartilharam, como Instagram, Facebook, Whatsapp. O slogan de Campanha criado foi  quem sabe faz ao vivo , em referência ao jargão utilizado pelo apresentador Fausto Silva em seus programas, pois, ao mesmo tempo que soma ao produto o desafio de tornar esse Match (combinação  termo utilizado no Tinder) uma ação física, foge do virtual para ter início.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Vistos os aspectos comerciais, mercadológicos e fundamentação teórica do desenvolvimento da campanha, conclui-se que sua veiculação seria viável com os devidos estudos e direcionamentos propostos pelo grupo. O projeto também capacitou o grupo a desenvolver uma visão do mercado e o que o falta, partindo da proposta de um produto ainda inexistente no ramo, que supriria desejos do mercado ainda não saciados. O crescimento pessoal e profissional proporcionado pelo trabalho foi verificado pelo resultado do artigo, que, com embasamento em conceitos e técnicas reais, tomou forma, nome e qualidade no processo, agregando experiência à equipe. As estratégias traçadas não foram postas em prática, entretanto, por estarem devidamente fundamentadas e defendidas, se mostram possíveis no segmento de mercado selecionado juntamente da co-branding proposta.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">Bauman, Z. (2004). Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.<br><br>Bolton, R. N., Parasuraman, A., Hoefnagels, A., Migchels, N., Kabadayi, S., Gruber, T., ... Solnet, D. (2013). Understanding Generation Y and their use of social media: A review and research agenda. Journal of Service Management, 24(3), 245-267. DOI: 10.1108/09564231311326987<br><br>DUAILIBI, Roberto e SIMONSEN, Harry, Criatividade & Market!ng. São Paulo: M. Books, 2009.<br><br>FIGUEIREDO, Celso. 2009. Turbine o seu Negócio - Propaganda para a Pequena Empresa - Série Profissional. São Paulo: Cengage<br><br>HOFF, Tânia; GABRIELLI, Lourdes. Redação publicitária: para cursos de comunicação, publicidade e propaganda. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2004. xvi, 123 p, il.<br><br>KELLER, Kevin L.; MACHADO, Marcos. Gestão estratégica de marcas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.<br><br>Kraut, R., Patterson, M., Lundmark, V., et al. (1998). Internet paradox: a social technology that reduces social involvement and psychological well being?<br><br>Kujath, C. (2011). Facebook and MySpace: Complemen tor Substitute for Face-to Face Interaction? Cyberpsychology, Behaviour and Social Networking , 75-78.<br><br>SANT'ANNA, Armando ; ROCHA JÚNIOR, Ismael ; GARCIA, Luiz Fernando Dabul. Briefing: Roteiro para levantamento de mercado. In: SANT'ANNA, Armando ; ROCHA JÚNIOR, Ismael ; GARCIA, Luiz Fernando Dabul. Propaganda - Teoria, Técnica e Prática . 9º. ed. [S.l.]: Cengage Learning, 2016. p. 106-113.<br><br>Smith, Aaron & Maeve, Duggan (2013). Online Dating & Relationships. Pew Research Center s Internet & American Life Project. 202.419.4500<br><br>Tinder Inc. <https://pt.wikipedia.org/wiki/Tinder> Acesso em: 23/11/2017<br><br>Valkenburg, Patti & Peter, Jochen & Schouten, Alexander. (2006). Friend Networking Sites and Their Relationship to Adolescents' Well-Being and Social Self-Esteem. Cyberpsychology & behavior : the impact of the Internet, multimedia and virtual reality on behavior and society. 9. 584-90. 10.1089/cpb.2006.9.584.<br><br>Williams, A. and Merten, M.J. (2011),  iFamily: internet and social media technology in the family context , Family and Consumer Sciences Research Journal, Vol. 40 No. 2, pp. 150&#8208;170. <br><br> </td></tr></table></body></html>