ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00288</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Historionautas</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Carolina Fernanda Almeida Pedrina (Universidade Metodista de Piracicaba); Amanda do Amaral Rui (Universidade Metodista de Piracicaba); Isabela Bianca Grandini (Universidade Metodista de Piracicaba); Isabela Fernanda Miraldo (Universidade Metodista de Piracicaba); Pedro Henrique Giambroni Neves Rodrigues (Universidade Metodista de Piracicaba); Rosana Teixeira dos Santos (Universidade Metodista de Piracicaba)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;História, Imaginação, Criança, rádio, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O programa de rádio Historionautas é uma proposta de projeto experimental que tem como intuito mostrar as possibilidades criativas que podem surgir vindas de dentro da mente das crianças e transformadas em um programa de humor. O programa traz elementos lúdicos para que as crianças criem histórias e expandam a criatividade e, a partir daí, baseado no conto dessas crianças é criado um programa de esquetes, que é dramatizado e rico em efeitos sonoros e pode ser apreciado tanto pelo público infantil quanto pelo público adulto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto Historionautas concebido pelos alunos do último semestre do curso de Rádio, TV e Internet da UNIMEP, é um programa radiofônico sobre histórias mirabolantes. É destinado tanto para o público infantil, quanto para o púbico adulto, a ideia é que um adulto consiga se interessar e consumir um programa de rádio que primativamente saiu da cabeça de uma criança. Foram gravados 2 episódios de 7 minutos, ambos embasados em gravações prévias com duas crianças, Lucca Santana de 5 anos e Julia Huidobro de 7 anos. O programa tem finalidade, primeiramente, de entreter o público e abrir espaço para uma reflexão sobre como é possível desenvolver a criatividade e a imaginação através de coisas banais, como por exemplo, uma criança contando uma história. O ouvinte, por meio do rádio, também se envolve. Diante de qualquer guerra, desenvolvemos duas primeiras e inevitáveis reações: de simpatia por uma das partes e de antipatia pela outra. De imediato, vêm à tona paixões favoráveis ou desfavoráveis para com os combatentes. (VIGIL, 2003, p. 134) O Rádio tem uma linguagem diferenciada e primordial para o desenvolvimento da capacidade de criar, ele alimenta a audição e fica por conta do ouvinte, em sua cabeça, desenvolver as imagens da história de acordo com o seu próprio repertório, assim tanto crianças quanto adultos são capazes de exercitar a imaginação. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Atualmente nota-se que há uma carga de stress que os adultos sofrem no cotidiano devido ao aumento das responsabilidades adquiridas ao longo da vida. É natural que o instinto de criar e desenvolver coisas novas, muito presente durante a infância quando está se descobrindo como as coisas funcionam, acaba se esvaindo, dessa forma o programa tem como objetivo resgatar essa hábito de enxergar além do que se está somente está vendo, como por exemplo, uma criança que pega uma caixa e faz com que aquilo se torne um castelo protegido por dragões, a proposta desse projeto é pegar várias histórias criadas por uma criança durante uma conversa incentivadora e descontraída e torna-lá um produto comercial, que mistura o non-sense e raciocínio.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A princípio a proposta era criar um programa voltado somente para o público infantil. Foram discutidas várias propostas que se adequassem ao universo infantil, dentre elas: contação de histórias, mini-série para rádio entre outros, porém depois de algumas pesquisas concluiu-se que dificilmente crianças escutam rádio atualmente e que seria difícil atingir o público alvo. Resolvemos criar um formato experimental e desenvolver o projeto em cima disso, criando esquetes baseadas em histórias contadas por crianças, que misturam humor e fantasia, José Ignacio Lopes Vigil em seu livro Manual urgente para radialistas apaixonados, ressalta a importância no gênero fantástico no rádio. Fantasia para evadir-se desta realidade insuportável e tomar um pouco de fôlego. E fantasia para voltar a ela, mas vendo-a com outros olhos sonhando-a diferente. (VIGIL,2003, p. 462) E com esse mundo de histórias e fantasias fazer o adulto relaxar um pouco do cotidiano de preocupações. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O programa é produzido em três principais etapas, criação, roteiro e montagem. A primeira etapa consiste em colher as histórias das crianças. Foram convidadas duas cirnaças, Lucca Santana de 5 anos e Julia Huidobro de 7 anos, ambos acompanhados pelos pais. As duas crianças gravaram separadamente em horários diferentes para que fosse possivel criar dois programas e explorar melhor o formato. A gravação durou uma hora, cronometrada e foi feita no estúdio de rádio da UNIMEP, foi colocada uma mesa redonda do meio do estúdio, com o microfone direcionado para a criança, em cima da mesa estavam dispostos diversos brinquedos como: lápis, massinha e bonecos, para que a criança interagir e conseguir desenvolver sua história, pois os elementos visuais ajudam a criar uma ligação com a história e não perder o raciocínio tão facilmente. Na sala ficaram dois mediadores e o responsável pela criança, todos tentavam contribuir para que a criança conseguisse progredir com a história, mantendo a atenção dela e fazendo perguntas que contribuíssem para o desenvolvimento. A etapa seguinte foi a transcrição da gravação e o processo de criação do roteiro. As esquetes são criada totalmente baseadas nas histórias inventadas pelas crianças, cada programa possui em trono de sete minutos no total. Para atrair o público adulto foi-se pensado em utilizar um roteiro em camadas, com diferentes possibilidades interpretativas de acordo com o repertório do espectador, dessa forma quando uma criança ouve o produto ela consegue entender a mensagem de acordo com a sua interpretaçao, o mesmo acontece com o adulto, tendo como adicional essa segunda camada que a criança talvez não tenha conhecimento o suficiente para captar, mas que para o adulto se torna um entrenimento mais atrativo. Como o tempo de áudio bruto é bastante alto, há uma grande quantidade de material para ser explorado, pois a criança acaba criando várias histórias, o roteiro busca encontrar conexões entre essas histórias para criar a esquete que atenda a proposta do produto, seja coerente, non-sense e mirabolante. Para finalizar, a montagem foi feita utilizando os audios originais da gravação com as criançãso intercalando-os com dramatizações de atores convidados. O grande potencial foi o cuidado com a utilização de diversos efeitos sonoros para enriquecer o produto e fazer com o que o ouvinte imerja na historia. Esses efeitos não exigem uma atenção especifica. Mas também não são simples pano de fundo, decoração fria. Transmitem emoções. Tornam-se indispensáveis no momento de criar imagens auditivas que caracterizam o meio radiofônico. (VIGIL,2003, p. 172) Então o produto final é uma história criativa e divertida baseada nos devaneios de uma criança, mas com o intuito de divertir e estimular a imaginação também dos adultos, utilizando a sonorização como elemento indispensável para que isso de fato aconteça. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O programa Historionautas é um programa de rádio feito para o público infantil e também para o público adulto, tendo como base a imaginação de uma criança O programa tem uma proposta experimentl e busca testar os novos mercados do rádio nacional. Cada episódio tem em torno de 7 minutos e é composto por três principais etapas. Primeiramente é uma conversa descontraída com a criança dentro de um estúdio de rádio, com o microfone captando tudo o que ocorre na sala, a criança é constantemente estimulada a criar e desenvolver histórias, personagens, tramas e desfechos. A segunda parte é o desenvolvimento do roteiro, é feita uma analise de todo o material bruto a partir daquilo é montada uma estrutra para a esquete com a adição de novos personagens, narrador quando necessário e contexto. Em cada programa há a participação de uma criança diferente e há uma delimitação na faixa etária apta para participar do programa que são crianças de 5 à 9 anos. É necessário que a criança seja mais desinibida, pois se a criança travar, corre-se o risco de não conseguir colher material suficiente para o programa, esse é um dos riscos mais altos no desenvolvimento do projeto. No éstudio de gravação foram dispostos sobre uma mesa diversos tipos de brinquedos, pra auxiliar a criança no processo criativo e minimizar os riscos da criança não conseguir desenvolver as histórias, também haviam dois mediadores que serviam para instigar a criança a dar detalhes sobre a história e sobre os personagens, todas as gravações foram feitas com o acompanhamento dos pais ou responsáveis pela criança. O primeiro programa, foi feito a partir das histórias criadas pela Julia Huidobro de 7 anos e se tornou uma esquete sobre um noticiario que contava sobre um crime num parque envolvendo uma mãe, uma filha e uma gangue de anões, e ainda um caso sobre uma família que chegou ao fundo do poço graças ao Batman, um cidadão do interior de São Paulo que transgrediu todos os valores da sociedade e alguns outros personagens improvaveis. O segundo programa, foi desenvolvido a partir dsa criações de Lucca Santana, uma garoto de apenas 5 anos, e se tornou uma aventura épica com vilões, cavaleiros, super-heroi e uma vila onde os aldeões incrivelmente vivem sem banheiros. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A criação desse programa foi de caráter totalmente experimental. Levar crianças para dentro do processo de produção de um programa de rádio foi lidar com ousadia e audácia, pois era um produto bastante arriscado que inicialmente, depente extremamante da desenvoltura da criança e se essa etapa não for satisfatória, compromete todo o restante do trabalho. Incluir as crianças nessa experiêcnia foi uma forma encontrada para fomentar nos pequenos a magia que o rádio pode oferecer, pois hoje em dia é uma mídia pouco utilizada por crianças devido a precariedade de recursos para prender a atenção dos mesmos, por isso que não se encontra muitos programas voltados para esse tipo de público. A ideia foi ousada e bastante arriscada, mas o resultado final foi surpreendentemente positivo, todos os planejamentos sairam de acordo, o roteiro foi bem trabalhado, as dramatizações bem executadas e a edição bastante detalhada, tudo isso garantiu que o produto funcionasse. O resultado atingido superou os objetivos que eram:  sair da caixinha e divertir o público com as esquetes  malucas . </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">VIGIL, J.I.L. Manual urgente para radialistas apaixonados. São Paulo: Ed.Paulinas, 2003.<br><br> </td></tr></table></body></html>