ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00409</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Tempo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Pryscila Colasso do Carmo (Universidade Anhembi Morumbi); Gabriela Cecon Mendonça de Lima (Universidade Anhembi Morumbi); Vinicius Sipereck Valadão (Universidade Anhembi Morumbi); Ana Quitéria Azevedo Silva (Universidade Anhembi Morumbi); Anderson Gonçalves Barbosa da Silva (Universidade Anhembi Morumbi)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;clipe, produção independente, tempo, os supersônicos, Avenida Paulista</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Trabalho realizado no quarto semestre do curso de graduação em Rádio, TV e Internet de 2017, para a matéria de produção e captação de imagens, na Universidade Anhembi Morumbi. Produzido para divulgação da música "Tempo", da banda Os Supersônicos. Clipe inteiramente gravado e editado em uma diária, em frente ao parque Trianon, na Avenida Paulista. Trata da fluidez do tempo, a calmaria e a dança da rotina leve em frente à pesada rotina dos trabalhadores de grandes metrópoles.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A idealização do trabalho se iniciou ao ouvirmos a música "Tempo", da banda os Supersônicos. Percebemos uma relação da autora Gabi Albuquerque com o tempo nostálgico; uma época quase infantil, onde sentíamos o tempo passar de forma diferente. Queríamos passar a ideia de antítese, com nossa bailarina confrontando singelamente a rotina dos transeuntes de um dos maiores centros comerciais de São Paulo. A bailarina brinca o tempo todo com as pessoas que passam; interage sem ser vista e ao mesmo tempo recebe olhares furtivos de curiosidade de quem passa. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo principal foi fazer uma peça audiovisual sobre tempo sem usar signos óbvios, como um relógio, ou utilizar recursos como timelapse. Optamos por falar do tempo de forma não linear, como se o tempo da nossa bailarina passasse diferente do tempo das pessoas que por ali passavam. Em vez de uma linha cronológica, temos duas realidades paralelas acontecendo ao mesmo tempo. Mostramos a subversão pacífica da nossa personagem principal, trazendo uma calmaria de uma rotina de dança para a grande metrópole. Ao final do clipe, podemos notar a liberdade enfim, demonstrada pela pomba que, apesar de ter suas penas quebradas, imperfeitas, voa livre. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Ao analisarmos a rotina de grandes metrópoles, chegamos à conclusão de que o tempo cada vez mais se torna um produto monetário à medida em que envelhecemos, nos fazendo perder a inocência. Ao trazermos a bailarina à esse contexto, trazemos também a simplicidade e a ingenuidade. É necessário que paremos e pensemos sobre nossa rotina, nosso tempo, nossa individualidade. Em um primeiro momento, nossa peça audiovisual pode ser pensada como uma intervenção artística ao vivo. Ao ver o clipe, é possível perceber o momento em que as pessoas saem do transe linear de suas rotinas para observar e participar do "diferente".</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para conceituar a diferença entre a personagem principal e o background caótico, optamos por um vestido perolado esvoaçante, um cavalete e um espelho. Visualmente, o vestido é uma representação da leveza e fluidez. O espelho é o reflexo daquilo que vivemos, um pedaço da rotina aonde há beleza. Ao analisar o clipe, é possível ver que o espelho está quase sempre refletindo árvores. Com isso, mostramos que mesmo nas adversidades, há beleza. O espelho está empoeirado e sujo, representando a falta de manutenção da beleza que há muito, deixamos de ver. A bailarina se transporta para esse local quando se olha no espelho, transformando sua rotina. A coreografia da bailarina inspira leveza, delicadeza e calma. Em todo o processo escolhemos evidenciar o rosa e o dourado, deixando opacas as cores mais escuras de modo que percebemos a personagem se destacar durante todo o clipe.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O clipe foi inteiramente gravado e editado em uma diária de 12 horas. Devido o pouco tempo de produção e pós, precisamos pensar de modo prático para fazer nossa mensagem ser passada de forma bela e precisa. Tendo isso em mente, conceitualizamos nosso clipe na estética dos anos 60 e 70, principalmente no movimento hippie. O processo de escolha da bailarina foi determinada pela expertise em demonstrar contemporaneidade, expressar não apenas pela dança mas pela expressão facial. Pensando no nosso público-alvo, que são jovens de 18 a 30 anos, trouxemos referências à edição e correção de cor que vemos em clipes musicais novos para retratar as décadas acima citadas. Uma artista que nos inspirou nesse processo inteiro foi Lykke Li, com seu projeto parelelo Liv. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Para todos os membros do nosso grupo, este trabalho foi um grande desafio desde sua idealização. Ter conseguido passar nossa mensagem claramente do campo das ideias para uma peça audiovisual foi uma grande conquista. Apesar das adversidades do tempo, local e recursos, tivemos uma aceitação por parte do público e da banda muito bons. A nossa bailarina utiliza esta peça como portfólio e tem conseguido diversos trabalhos graças à ele. Foi um grande aprendizado e experiência para o grupo, e tem rendido bons frutos, pois temos usado para conseguir mais trabalhos com bandas e gravadoras. A agilidade do nosso processo nesta peça demonstra competência e praticidade para a realização de projetos futuros.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">LIV. Wings of Love Official. 2016 (14m10s). Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Z9XiZ0QvZn4. Acesso em Outubro/2017. <br><br>LI, Lykke. Gunshot. 2014.(3m44s). Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=AIruwzhozTc. Acesso em Outubro/2017.<br><br>GAMBINO, Childish. Redbone. 2017. (4m33s) Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=OcLOY7JllIo. Acesso em Outubro/2017.<br><br>ROGERS, Maggie. Alaska. (3m22s). 2016. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=PNWsW6c6t8g. Acesso em Outubro/2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>