ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00456</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Na Escuta</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Thiago Augusto Arlindo Tomaz da Silva Crepaldi (UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA); Halyson Vieira Santos (UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA); Elaíny Carmona Pereira (UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA); Isabela Rodrigues da Silveira (UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA); Isadora Puríssimo Peixoto Ruiz (UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA); Ana Luiza Figueiredo de Assis (UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA); Heloir Cristiano Schwaickardt (UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA); Samantha Loren Santos Costa (UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA); Jhyenne Yara Gomes Santana (UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA); Lorraynne de Oliveira Costa Lima (UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA); Vinicius Durval Dorne (UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Radiojornalismo, webrádio, convergência midiática, podcast, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho tem como propósito refletir sobre a construção do produto jornalístico  Na Escuta , radiojornal laboratório desenvolvido em formato de podcast para a webrádio do curso de Jornalismo a Universidade Federal de Uberlândia (UFU),  RádioIN , durante a disciplina de Radiojornalismo II. Buscou-se articular por meio de uma linguagem dinâmica conteúdos de interesse público. Para isso, determinou-se editorias fixas (Ciência e Tecnologia e Cultura) e móveis (Cidade, Cotidiano, Economia, Educação, Esportes, Política e Saúde), bem como com o quadro fixo  Solta o Verbo , em que se realizava uma crítica de produtos midiáticos. O  Na Escuta , primeiro radiojornal laboratório na retomada da rádio laboratório do curso, almejou a produção de conteúdos jornalísticos com profundidade informativa, capazes de refletir sobre problemáticas sociais, culturais e políticas contemporâneas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O mundo observa e ouve as transformações acontecerem no rádio, do analógico ao digital, da escuta em grandes aparelhos de som aos smartphones, do conteúdo linear em uma grade de programação à escolha individual de cada ouvinte. Com a produção do radiojornalismo, não é diferente. Vivemos agora a era das webrádios e dos podcasts. Esses processos de mudanças refletem na maneira como consumimos e na forma como nos relacionamos com as mídias? Para Mark Warshaw (2008), pesquisador de transmídia, as funções das mídias mídias tradicionais estão sendo transformadas com a ascensão de novas tecnologias e devido a necessidade de um novo modelo de produção de conteúdo, já que mudamos a forma de consumir. Nesse sentido, Nelia Bianco (2012) expõe que a convergência das mídias é entendida não apenas como uma mudança tecnológica, mas um processo cultural que considera que o fluxo de conteúdo perpassa múltiplos suportes e mercados midiáticos e os consumidores migram de um comportamento de espectadores passivos para uma cultura mais participativa (Ibdem, 2012, p. 17). O radiojornal  Na escuta é um produto inserido nessas mudanças de consumo midiático, sendo considerado um podcast, principalmente pelo seu caráter de reprodução assíncrona. Trata-se de uma das produções da  Rádio  In (o sufixo  in foi sugerido pelos estudantes do curso para haver identificação com o  in do jornal laboratório do curso, o Senso (In) Comum). A Rádio  In está vinculada ao curso de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e foi lançada em 30 de setembro de 2011 e se manteve ativa até 2015, com a oferta de conteúdos sonoros a serem escutados em site próprio. Posteriormente a esse período, a rádio ficou parada e retomou suas atividades em junho de 2017, com as produções do  Na Escuta , e ofertando o conteúdo no modelo de podcasting. Realizada prioritariamente por universitários, a Rádio  In tem no público jovem o seu grande interlocutor. As produções contam com a orientação do prof. Dr. Vinícius Durval Dorne e no trabalho técnico Marcelo Melazzo e acústico Halyson Vieira. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Geral Propiciar a experimentação de radiojornal em webrádio para estudantes de jornalismo, por meio da produção de conteúdos sonoros informativos e de entretenimento, em especial, aquelas capazes de explorar o rádio e podcast em um cenário de convergência midiática. Específicos Suprir a carência de programas radiofônicos universitários; Reativar a Rádio  In e preencher um vazio de produção de audiojornalismo e radiojornalismo do curso de Jornalismo da UFU, já que antes não havia produção dessa natureza realizada pelos estudantes; Aproximar o público universitário dos conteúdos radiofônicos por meio do podcast  Na escuta . </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Rádio  In , depois de dois anos parada, foi reativada em junho de 2017, durante as disciplinas de Radiojornalismo I e II, ministradas pelo professor Dr. Vinícius Durval Dorne. O podcast  Na escuta em formato de radiojornal, é o principal conteúdo produzido pelos estudantes. Essa reativação foi muito importante para o contato dos alunos com uma prática sistematizada de produção laboratorial em audiojornalismo e radiojornalismo no curso de Jornalismo da UFU. Dessa forma, o  Na escuta assume relevância para o curso, na medida em que auxilia e potencializa o aprendizado do futuro jornalista. Além disso, oportuniza aos estudantes conhecer a rotina produtiva e o ambiente de produção de maneira a aliar teoria e prática, sem perder a essência experimental que se deseja em um radiojornal laboratório, de modo a possibilitar a participação "desde a seleção das pautas, a produção das reportagens e entrevistas, até a edição e simulação de ao vivo do radiojornal, o processo de produção requer que se articule conhecimentos teóricos com o fazer jornalístico" (KASEKER, et. al., 2015, p. 02). Na perspectiva experimental do radiojornalismo, não era possível ignorar os novos gêneros e as novas formas de interações para a constituição do  Na escuta . A autora Martínez-Costa em 2006 (apud PRATA, 2009) afirmava que o rádio estava começando a abandonar suas formas tradicionais e modos de funcionamento e se reinventando. Para a constituição do  Na escuta , discussões eram mantidas em sala de aula para garantir o diálogo sobre o mundo tecnológico e as possibilidades criativa de produção dentro do espaço do radiojornalismo, pois, como assevera Ferraretto (2008, p. 09),  não se pode ignorar o mundo de tecnologias comunicacionais, ainda mais no ensino das particularidades de um meio como o rádio, é preciso considerar as mudanças, caso contrário o estudante pode perder o interesse . A partir do surgimento das novas tecnologias, o pesquisador Mariano Cebrián Herreros (2001) apud Nair Prata (2013) define três modelos de rádio hoje: 1. Modelo generalista: tradicional, com programação de informação, opinião e entretenimento; 2. Modelo temático: compreende as emissoras com programação monotemática: informação, música, economia, esporte, educação, etc; 3. Modelo convergente: onde se integram os serviços sonoros, visuais e escritos, que é o modelo de rádio multimídia ou integrado à internet (HARREROS, 2001 apud Prata, 2013, p. 2). Kischinhevsky (2007) apud Berti (2016, p. 116) explica que o rádio via internet  é essencialmente desterritorializado e não-massivo. Permite a recepção a partir de pontos remotíssimos do globo, beneficiando diretamente populações que, por motivos diversos, moram fora de seus países de origem e que antes só dispunham das limitadas ondas curtas . Henry Jenkins (2009), estudioso dos meios de comunicação, ao discutir o cenário de convergência midiática, fala que as novas mídias interagem com as antigas. No que diz respeito ao rádio, surge então o podcast, uma nova forma de transmissão de arquivos radiofônicos on-line que podem ser assinados pelos ouvintes por meio do do recurso RSS e, neste processo, avisados sempre que um novo conteúdo é publicado no site da webrádio. Para Sandra Garcia de Sousa (2014, p. 262)  a vantagem das webrádios em relação às emissoras tradicionais é o amplo alcance: as rádios que transmitem pela internet podem ser ouvidas por qualquer pessoa em qualquer lugar, desde que haja acesso a um computador com internet [hoje podemos adicionar os smartphones e tablets] . Dentro dessas possibilidades, consideradas pelos autores, o  Na escuta é um podcast que se integra ao modelo de rádio convergente, com presença exclusiva na internet. A escolha de produzir um podcast veio do interesse das produções não se limitarem às ondas do rádio tradicional, e pelo desejo de ampliar as produções jornalísticas nesse formato, ainda pouco explorado se comparado ao âmbito internacional. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para Nair Prata (2008), pesquisadora e estudiosa de rádio e mídia sonora, da mesma forma que no rádio tradicional, na webrádio o elemento chave continua sendo o som. Embora este possa ser enriquecido com a incorporação de novos elementos multimídias (textos, hipertextos, imagens, vídeos, infográficos, mapas, etc.), segundo a autora, deve contar por si mesmo e com sentido completo. Para a composição da identidade sonora do radiojornal  Na Escuta , foram utilizados os softwares de edição de áudio digital FL Studio 11 e Mixcraft 7, cada um com suas respectivas funções. No FL Studio, foi feita toda a etapa de composição, já no Mixcraft 7, foi utilizado para integrar as locuções que sinalizavam o nome do quadro ou programa. Inicialmente, foi feita a sondagem de possíveis referências, observando como outros radiojornais conseguiam estabelecer seriedade, credibilidade e dinamicidade. Fechamos como referência principal o álbum "Affinity", da banda britânica Haken, em especial a música "1985". O álbum aborda assuntos como a evolução da computação e da humanidade, e engloba a sonoridade da música progressiva dos anos 1980. Durante a composição, não foram utilizadas trilhas e todas as composições são originais, produzidas pelo discente do curso de Jornalismo, e também músico, Halyson Vieira. Ao fim desse processo de composição das vinhetas em impulsos MIDI (notas musicais digitais, em uma compreensão simples), passou-se para a parte de tratamento do áudio gerado, para torná-lo profissionalmente viável em termos de qualidade sonora, fazendo uso de ferramentas nativas do programa FL Studio 11, como equalizadores de 7 bandas, reverbs e outros recursos de masterização. A identidade sonora do programa Na Escuta foi concebida perante o questionamento de duas tensões no mundo contemporâneo: o saudosismo pelos tempos antigos e o desenvolvimento tecnológico da era atual. Os anos 1980, por exemplo, são cultuados até hoje em dia como "era de ouro", e sua estética tem sido resgatada criticamente por movimentos oriundos da era da Internet como o Vaporwave - caracterizado por uma fascinação nostálgica pela estética da cultura retrô do auge dos anos 80 até o seu término -, num momento em que inúmeras descobertas científicas e tecnológicas têm apresentado vivências e possibilidades inéditas em campos diversos do conhecimento. Para representar esse questionamento dentro do projeto acústico, foram utilizados efeitos musicais característicos da época como o Chorus e o Flanger. Por outro lado, buscou-se manter uma representação das possibilidades musicais e de qualidade de áudio que a era atual permite - representado, na composição das percussões, por exemplo, pelo uso de polirritmos, uma combinação entre dois ou mais ritmos sendo tocados simultaneamente enquanto em um mesmo andamento (tempo) linear, técnica que vem sido popularizada recentemente por estilos musicais recentes dentro do heavy metal e do Jazz moderno, em vez do uso simplista dos instrumentos rítmicos feitos na música pop dos anos 1980. Para o processo de produção jornalística, que esteve centrada em três frentes (reportagem, entrevista e quadro), buscou-se a profundidade da informação por meio de pesquisa e investigação jornalística apurada, coletas de dados e documentos, entrevistas com especialistas e personagens. Não obstante, ao considerar a relação do radiojornal no âmbito de uma universidade pública, buscou-se ampliar as vozes dos coletivos da sociedade civil organizada, de pesquisadores (docentes e discentes) e de sujeitos que constroem a (própria) história. Desta forma, todos os conteúdos passavam por uma discussão de pauta, em que se direcionava a angulação que o material jornalístico deveria ter, priorizando o enfoque no interesse público e social dos temas. Por meio de uma discussão ampliada, problematizam-se os temas, de modo a deslocá-los de simples fatos/acontecimentos no mundo para questões/problemas sociais. Para além das fontes sempre requisitadas e presentes na mídia mainstream, oportunizou-se a presença de demais atores sociais que, rotineiramente, refletem, vivem e experimentam os fatos sociais. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O processo de produção do  Na escuta foi um trabalho de equipe, que contou com a carga teórica e prática acumulada na disciplina de Radiojornalismo I, tendo seu desenvolvimento ocorrido na disciplina Radiojornalismo II. Para a construção do programa  Na escuta , por questão de logística e facilidade, as duas turmas de Radiojornalismo (A e B), foram divididas em dois grupos cada, resultando num total de quatro equipes. A cada semana, um grupo era responsável pela produção (levantamento de pauta, marcação e coleta de entrevistas, produção das reportagens, edição, gravação em estúdio e publicação). Desse modo, cada grupo foi responsável por gravar quatro edições do programa, dividindo-se nas funções necessárias para cada etapa do processo, sendo elas: repórter, produtor de quadro, produtor de entrevistas e editor-chefe. Algumas produções contaram com o apoio do estúdio da Rádio Universitária, emissora parceira do curso, outras tiveram as sonoras gravadas com equipamento próprio dos estudantes e editadas por eles mesmo, outro tiveram o auxílio do técnico Marcelo Melazzo do curso de Jornalismo. A primeira etapa de desenvolvimento foi um estudo da linguagem radiofônica, buscando compreender como ela pode acontecer na web, a partir da convergência midiática. Para isso, buscou-se referências teóricas, como as acima referidas. A partir deste estudo, escolheu-se o formato podcast. Fizemos então uma busca por modelos de referências desse formato, como por exemplo, Café Brasil, Mamilos, BrainCast, NerdCast, entre outros. Em seguida, realizou-se a construção de toda parte estética do programa o uso da fala, de efeitos sonoros, vinhetas, trilha, silêncios, escolha do nome, linha editorial, linguagem a ser utilizada. A escolha do nome,  Na escuta , veio de uma pesquisa sobre o código Q, criado em 1912 para facilitar a comunicação entre operadores de rádio de diferentes países, mais especificamente ao código QAP que significava  estou na escuta . Em equipe, definiu-se que os conteúdos teriam como base temáticas de caráter variado, bem como quais seriam as editorias fixas, móveis e o quadro fixo do programa. Com isso, Ciência, Tecnologia e Cultura ficaram como editorias fixas; Cidade, Cotidiano, Economia, Educação, Esportes, Política e Saúde como editorias móveis, e o quadro fixo -  Solta o Verbo - que, por se tratar de um gênero opinativo, apresentava uma crítica de produtos midiáticos - como filmes, seriados, álbuns musicais, artistas, livros, entre outros. Outra definição era que cada grupo desenvolveria uma reportagem especial, que deveria ser dividida em quatro edições do  Na escuta . Os temas das reportagens especiais escolhidos foram: Religiões, Sexualidade, LGBT e  Me formei: e agora? . Temas que estão ligados a sociedade e são de interesse do público alvo. Como foi definida na proposta editorial do  Na escuta as reportagens trataram de assuntos diversos. Foram realizadas as etapas da produção da reportagem em radiojornalismo, entendendo a importância da reunião de pauta, a produção da pauta, bem como compreender o que cada fonte pode contribuir a abordagem do que será noticiado. Além disso, sabia-se que todo esse esforço de produção seria em vão se a qualidade do som não fosse levada em consideração. Para a construção das reportagens, sempre havia a presença de mínimo duas fontes. As reportagens deveriam ter: abertura, no mínimo duas fontes oficiais, e quando o assunto exigisse, deveria ter minimamente uma fonte personagem, deveria fazer link e passagens, OFF e BG, se necessário, encerramento e assinatura. Entre as reportagens produzidas, estão: a) Exemplos de professores que optam por ensinar aos alunos do Ensino Fundamental e Médio através de trabalhos e projetos dinâmicos ao invés do tradicional quadro e giz ; b) O debate sobre a criminalização do funk a partir de uma proposta legislativa que chegou ao senado. A reportagem apresenta o posicionamento de uma pesquisadora e de um dançarino sobre a realidade em que está envolto o Funk e em que patamares essa discussão deveria estar, além da criminalização do estilo musical; c) Lei 10.639, que obriga a educação para as relações étnico raciais e o ensino da história e cultura africana em todos os níveis de ensino. Após 14 anos da sua promulgação, a lei ainda não é colocada em prática. A matéria conta com as reflexões da mestranda e pesquisadora Lorena Oliveira, integrante do núcleo de estudos afro brasileiros da UFU, e do professor do ensino médio e sociólogo Felipe WaveMaster, que relata as dificuldades enfrentadas pelos professores para colocar a legislação em prática. Nesses exemplos, fica claro a atualidade, urgência e relevância dos temas tratados no  Na escuta . Além disso, o radiojornal permitia a realização de entrevistas com especialistas sobre determinado assunto, e a criação de notas sobre algo ligado a cidade e/ou a universidade. Após a finalização de produção dos materiais para cada edição, o professor fazia suas considerações sobre o que foi desenvolvido por cada integrante do grupo individualmente e providenciava o arquivo para subir/publicar no site da Rádio  In . De acordo com a programação de publicação das edições feitas pelos diversos grupos, os conteúdos foram divulgados na página do Facebook da Rádio  In . O link para acesso às edições é http://radioinufu.online/?cat=5. Ao todo, foram produzidos 16 episódios do programa  Na escuta . </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"> O radiojornal laboratório  Na escuta foi o marco do retorno da  Rádio IN , webrádio experimental do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia. Sua produção proporcionou aos alunos entrarem em contato com a rotina do radiojornalismo, desde a concepção do programa até a veiculação das edições, passando pela criação da identidade - escolha do nome, editorias, projeto acústico -, levantamento de pautas, produção de reportagens, quadros e entrevistas, e edição. Além disso, o  Na escuta se tornou um veículo de comunicação dentro do ambiente universitário, na medida em que procurou tornar inteligível diversos conteúdos aos ouvintes. O programa possibilitou que os alunos entrassem em contato com o modelo tradicional de radiojornalismo, mas também permitiu mesclar características vistas muitas vezes em podcasts de entretenimento, como a utilização de linguagem informal e descontraída, sem perder a seriedade jornalística. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BERTI, Orlando Maurício de Carvalho. Rádios comunitárias na Internet. Usos e novas construções contemporâneas para a produção comunicacional sonora. In: XXXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2016, São Paulo - SP. Anais do XXXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. São Paulo - SP: Intercom, 2016. v. 1. p. 1-12. Disponível em: <http://portalintercom.org.br/anais/nacional2016/resumos/R11-0561-1.pdf>. Acessado em: 20 de abr. de 2018. <br><br>BIANCO, Nelia R. Del (org.). O rádio brasileiro na era da convergência. São Paulo: Intercom, 2012 <br><br>JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, 2009. <br><br>KASEKER, M.; MARQUES, V. SIGUIMURA, R. MIGUEL, K. R.; OLIVEIRA, B. M. Problemas no São Francisco. Artigo submetido ao XXII Prêmio Expocom 2015  Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação. Intercom  Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Joinville, 2015. Disponível em: <http://www.portalintercom.org.br/anais/sul2015/expocom/EX45-1117-1.pdf>. Acessado em: 24 abr. 2018. <br><br>KISCHINHEVSKY, Marcelo. O rádio sem onda. Convergência digital e novos desafios na radiodifusão. Rio de Janeiro: E-Papers, 2007. <br><br>LUIZ, Lúcio&#894; ASSIS, Pablo de. O Podcast no Brasil e no Mundo: um caminho para a distribuição de mídias digitais. In: Intercom XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação  Caxias do Sul, RS  2 a 6 de setembro de 2010 <br><br>MARTÍNEZ-COSTA, Maria Del Pilaar. Un nuevo paradigma para la rádio. Disponível em: <http:/www.saladeprensa.org/art199.html>. Acesso em 18 abr. de 2018. <br><br>MONTEIRO, Gabriel Holanda; AMARAL, Liana Viana do; RIOS, José Riverson Araújo Cysne. A estética do Vaporwave: deterioração da superfície dos produtos midiáticos. In: XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste - Intercom. Anais... Fortaleza, CE: Intercom, 2017. Disponível em: <http://www.portalintercom.org.br/anais/nordeste2017/resumos/R57-0360-1.pdf> Acesso em 23/04/2018 <br><br>PRATA, Nair. Webrádio: novos gêneros, novas formas de interação. Florianópolis: Insular, 2009. <br><br>______. Webrádio: novos gêneros, novas formas de interação.In: XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2008, Natal. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/estudioderadio/wp-admin/textos/webradio_novos_generos.pdf>. Acesso em: 20 de abr. de 2018. <br><br>______. Panorama da webrádio no Brasil. XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Anais... Caxias do Sul, setembro, 2010. São Paulo: Intercom, 2013. Acesso em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2013/resumos/R8-0095-1.pdf. Acesso em: 18 de abr. de 2018. <br><br>SOUSA, Sandra Sueli Garcia. Rádio In UFU: o ensino e a extensão nos bits de uma webrádio. In: Demétrio de Azeredo Soster; Mirna Tonus. (Org.). Jornalismo Laboratório: rádio. 1ed.Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2014, v. 1, p. 261-273. <br><br>WARSHAW, Mark. Apresentação: Uma Bússola num Turbulento Mar de Transformações. In: JENKINS, Henry. Cultura da convergência. (Tradução Susana Alexandria). Editora Aleph. 2008, p.8. Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/download/0,,4242-1,00.pdf>. Acesso em: 20 de abr. de 2018. <br><br> </td></tr></table></body></html>