ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00558</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP10</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Cores da cultura e da raça </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;ALEXANDRE VOLPONI GADIOLI (CENTRO UNIVERSITÁRIO FAESA)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Cartaz, Consciência Negra, Cultura capixaba, Ilustração, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O cartaz, criado pela Agência Experimental Integrada, faz parte da divulgação do evento anual que ocorre no Centro Universitário FAESA (Vitória, Espírito Santo) e aborda a temática da Consciência Negra. Com base nas cores elementos referentes à cultura africana/capixaba, buscou-se exaltar na peça sua origens e capturar a atenção da população para o evento por meio de ilustrações. Assim, com uma  estampa preenchida com recursos imagéticos baseados na lei de segregação da Gestalt, um perfil com traços afrodescendentes compõe o elemento chave do cartaz. Tendo como orientação conceitos como briefing, esboço, cultura e semiótica, esse material elenca diversos aspectos que formam os costumes locais, a fim de promover o evento acadêmico. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O cartaz foi elaborado como peça central da comunicação visual que divulgou o evento  2ª Semana da Consciência Negra FAESA - Cores da Cultura e da Raça . Nos procedimentos iniciais da criação do cartaz, a pedido do coordenador do evento, foi solicitada a criação de uma campanha que chamasse a atenção do público para as palestras, oficinas e apresentações que ocorreriam no espaço da instituição e que fizesse alusão à temática que seria abordada em todos os acontecimentos. Com isso, optamos pela utilização de elementos comumente relacionados à cultura africana e por uma paleta de cores específica para a formação de uma imagem que conduzisse à curiosidade da leitura das informações na parte inferior, bem como possibilitasse gerar associações e sensações em relação ao repertório dos elementos culturais locais. Essa última característica apoiou-se nos quesitos defendidos pela Teoria da Tradução Intersemiótica, uma vez que se entende a tradução como a produção e passagem de um conjunto de signos a/em relação outro (PLAZA, 2003), assim como aspectos da cultura oral que foram transmitidos a objetos, hábitos e, como na produção do cartaz, à ilustrações. Sendo refinados após reuniões com o responsável pelo evento e apresentações de esboços, os elementos do anúncio impresso passam a ser perpetuados nas demais peças de divulgação da campanha, possibilitando, assim, a atuação em diversos ambientes, como para as mídias sociais, sem perder o objetivo de comunicação  como defendido por Hoff (2004). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A divulgação do evento  2 ª Semana da Consciência Negra , de forma geral, buscava tornar conhecido o espaço aberto para discussão e as apresentações gratuitas para um grande público. Desse modo, o cartaz propaga e compartilha os ideais deste, a fim de aumentar o número de conhecedores, apoiadores e de pessoas que promovam o respeito sobre o Movimento Negro, uma vez que, de acordo com (NASCIMENTO, VIEIRA, OLIVEIRA, 2014), os ideais do movimento conseguem mais espaço, presença e conquistas no espaço nacional, mas, ainda assim, possui necessidade de reivindicar à questão racial e cultural  dado que várias pessoas continuam, nos mais diversos aspectos, sendo vítimas do racismo. Uma das tendências consolidadas na última década do movimento (DOMINGUES, 2008) é a celebração racial, a qual se, impulsionada politicamente, funciona como mecanismo pedagógico de orgulho racial  etapa fundamental da superação ao racismo. Por meio dela, exalta-se a negritude por símbolos artísticos e artefatos culturais (SANSONE, 2004), como proposto pela temática da  2ª Semana da Consciência Negra FAESA e perpetuado pelo cartaz. Assim, para maior integração entre as informações, a mídia impressa, em especial, o cartaz foi escolhida como elemento central  levando em conta ainda, o preço acessível e a facilidade de ser implantando em diferentes lugares da cidade. Além disso, servindo como um convite a quem quisesse participar e trazendo informações relevantes sobre o evento, a peça apresenta o link direcionável para a realização das inscrições no meio online, permitindo, dessa maneira, uma comunicação rápida e barata com o público interessado. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">De acordo com o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, IVJ, (UNESCO, 2017) o número de homicídios de jovens negros no Espírito Santo é cerca de cinco vezes maior do que o de brancos, evidenciando dados alarmantes sobre o racismo no Estado. Com base nesses fatos, a peça e o evento tornam-se uma forma de gerar reflexão acerca do quesito cultural que se estabelece entre o capixaba e a população negra. Entendendo esse contexto e o objetivo nos quais o cartaz se desenvolveu, fica evidente sua principal participação na comunicação dos acontecimentos promovidos pela faculdade, assim como na exaltação tanto da cultura africana, quanto da capixaba  uma vez que vários elementos dessa se baseiam naquela. Posicionando-se como um convite a todos da sociedade e apresentando informações sobre a programação em cada um dos dias, a mídia impressa se propõe a gerar o entrosamento entre o espaço acadêmico e a sociedade. Ao perpetuar a ideia de um espaço de exposição e debates sobre temas relevantes do Movimento Negro para o convívio social, o cartaz promove maior abertura à recepção de políticas afirmativas nas universidades, o que segundo (GOMES, 2011) deveria ser compreendido como meio da chegada efetiva dessa população à Universidade em si  principalmente nas de iniciativa privada. A realidade nacional reflete-se de maneira ainda mais violenta no contexto capixaba, o que revela, apesar de sua diversidade cultural e indenitária, claras ações de intolerância geradas por discordâncias político-ideológicas (como já supracitado). Assim, conforme destacado por (BAUMAN, 2008), os indivíduos presentes nesta realidade tendem a evitar a sociedade e a não lidar com a alteridade (mixofobia), dando origem a uma verdadeira  comunidade de iguais . Reforçando esse pensamento, (JODELET, 1998) mostra que essa segregação faz com que a intolerância, perante o sentimento de alteridade, alcance níveis alarmantes. O  outro , como um ser diferente do  eu , torna-se um estranho ao apresentar características opostas ao  padrão pré-estabelecido, levando à desvalorização da cultura e hábitos inerentes a si. Por exemplo, as pessoas que se consideram/são consideradas  padrão (na maioria das vezes, brancas), passam a enxergar e tratar outros (como negros, índios, asiáticos etc) como estranhos e não-merecedores de certos fatores sociais. Baseado nesses argumentos, surge a necessidade de demonstrar, utilizando o cartaz como forma de comunicação, as semelhanças entre a cultura negra na sua forma global e em um contexto específico do Espírito Santo, propondo, assim, o despertar de um sentimento de alteridade no leitor capixaba ao associar ambas as culturas como possuintes de fatores extremamente parecidos e convergentes. Busca-se, com isso, quebrar a percepção do comportamento padrão e da violência segregacional, explicados anteriormente, fazendo uso de imagens e fotos de referência, exclusivamente com elementos presentes na simbologia do estado, como a Folia de Reis, os instrumentos do Congo e as panelas de barro. Deste modo, as ilustrações, sendo observadas agora de forma iconológica, tornam-se uma forma de sintetizar, simplificar e facilitar a identificação dos elementos mencionados por parte da população. Além disso, as mesmas concentram grande parte da captura de atenção para a peça e as informações disponíveis na mesma, uma vez que, assim como destacado por (BELTING, 2006), a visibilidade das imagens reside na capacidade particular de mediar, ou seja, de controlar a percepção e de criar a atenção no observador ao mesmo tempo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">É interessante destacar que a explicação dessa etapa irá percorrer a ordem cronológica dos acontecimentos durante a produção. Assim que o organizador do evento entrou em contato com a Agência Experimental Integrada, solicitando uma proposta de divulgação, foi elaborado o briefing, documento que estabelece a passagem de informação de forma objetiva entre contratante e contratado (SAMPAIO, 2013), no qual constavam todas as informações relevantes sobre a  2 ª Semana da Consciência Negra FAESA: Cores da Cultura e da Raça , incluindo o cronograma das atividades, as informações sobre os palestrantes, os dados sobre o Movimento Negro e as fotos que poderiam servir de referência para o material. A partir dessas informações estabelecidas pelo coordenador, um brainstorm (DUALIBI, SIMONSEN, 2000) foi realizado para o surgimento de soluções. Nesse estágio, ficou definida a utilização de elementos culturais para a confecção do cartaz e, assim, toda a comunicação visual do evento. A cultura, segundo Velho (2009) é um conjunto de conhecimentos que grupos sociais guardam, propagam (de diferentes maneias, como a arte) e sobre a qual se estrutura uma rede de afinidades no cotidiano. Definida, ainda, pela autora como memória não-genética, passa a carregar um sistema de imagens (signos convencionais) que serão internalizadas e projetadas em determinado momento, dando sentindo às diferentes manifestações dos grupos sociais  e traduzidas no cartaz. Lembrando, de acordo com a autora, que tais fenômenos históricos e informações naturais induzem a consciência do grupo social e transformam a não-cultura (ato ainda não devidamente processado) em cultura (sistema com organização). Assim, passam a fazer parte de uma memória coletiva, de modo que o signo ganha apenas significado para um certo grupo. Para expor a produção de significado que esses elementos propõem-se a passar, buscou-se realizar uma ilustração que registrasse a presença de ícone, índice e símbolo do signo (PEIRCE, 1984), percorrendo a Tradução Intersemiótica (PLAZA, 2003). Os elementos culturais icônicos (memória) apresentam um passado abstrato que é exposto por meio dos índices (elementos que possuem características convencionadas aos objetos. Nesse caso especifico, as ilustrações assumem esse papel) e, assim, pretende-se tornar um símbolo de ações afirmativas futuras para o público atingido pelo cartaz. Entretanto, para chegar à solução imagética dos elementos culturais, foi necessário passar por uma série de etapas que os organizassem de forma coerente no universo do anúncio. Após uma pesquisa de fotos relacionadas a eventos culturais do Espírito Santo que seriam utilizados como referência (Fig. 1), foi criado um raf (VOLLMER, 1998), espécie de esboço gráfico para qualquer trabalho impresso (Fig. 2). Após a mesma pesquisa, foi perceptível a vantagem de usar de ilustrações para compor a imagem central do cartaz, uma vez que, segundo (SALLES, 2013), o processo de desenhar é uma sequência de gestos que formatam uma matéria-prima, envolvendo seleções e combinações que geram transformações e traduções, consequentemente levando ao impacto visual e reflexão por parte do leitor. Deste modo, grande parte da captura da atenção para a peça é estabelecida por meio dos desenhos e das intensas cores fechadas, que propõem prender a visão do expectador e manter seu interesse nos informes disponibilizados. Ainda assim, como aludido, os traços e ilustrações passam a formar uma única grande imagem (como uma estampa) e não como um aglomerado de figuras, pois se cada um dos índices for observado de modo isolado, acaba perdendo seu poder heurístico, ou seja, deixando de apontar para a descoberta do processo (SALLES, 2013). É interessante destacar também a presença de conceitos da Gestalt, nas quais a relação da mensagem visual está ligada à sequência de absorver as informações presentes. Um dos fatores identificados por Dondis (2007) apresenta-se como ideal para observar as partes pelo todo. Desse modo, um grupo de unidades (no caso da ilustração, os diversos elementos culturais e cores) passa a ser visto como um só e, em conjunto, a ter o significado amplo das partes  como a ideia da  estampa supracitada. Outro fator, denominado por Dondis (2007) como  visão positiva e negativa e, às vezes, como  segregação , é o modo pelo qual se identificam elementos separados em uma realidade unificada, por meio de uma dominância de leitura, que em muitos momentos enganam o olhar. Assim como no famoso exemplo do Vaso de Rubin (onde é possível enxergar tanto dois rostos, quando um cálice), a ilustração permite observar tanto a  estampa preenchida quanto a silhueta; ao fundo, de um rosto com semblantes afrodescendentes, que efetivamente não faz parte da ilustração que se fecha ao entorno desse. A tipografia, no título do cartaz, se faz relevante por transpassar os mesmos ideais da ilustração, assim, também levando a atenção para as informações presentes. É estabelecida, portanto, uma ordem de leitura de interliga esses 3 elementos (ilustração, titulo e informações) como evidenciado na (Fig. 4). Nesse ponto, é interessante destacar a presença das cores como elemento essencial no processo de segregação entre fundo/ estampa e captura da atenção. Garantindo um impacto visual aos transeuntes, as cores também estabelecem uma unidade tonal que se expande por todo o cartaz (inclusive na parte tipográfica). A única cor que aparece apenas uma vez é o marrom do fundo, fortalecendo a ideia da visão positiva e negativa. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como, segundo Abreu (2011), a estética de um produto é extremamente importante para expressar a mensagem a ser transmitida, mas podendo se apoiar em vários formatos de forma a envolver mais e melhor o leitor, foi produzida uma ilustração inspirada em diversos elementos culturais. O produto central deste artigo é um cartaz, impresso em tamanho A3 (42 cm por 29,7cm), que teve seu conteúdo e padrão visual transformados em diversas outras peças para a divulgação da  2ª Semana da Consciência Negra FAESA: Cores da Cultura e da Raça . As ilustrações, feitas à mão, estabelecem a percepção e identificação das semelhanças entre os elementos da cultura negra e da capixaba; esses presentes no cartaz: as máscaras da Roda D Agua, bandas, rodas, vestimentas e instrumentos de Congo, a festa de São Benedito, panelas de barro, as roupas típicas e estandartes da Folia de Reis, além de padrões de estampa, tipicamente associadas a esses eventos. Em conjunto, formam, por meio da ideia da visão positiva e negativa da Gestalt, ao centro e envolta pela peça, uma silhueta com semblantes afrodescendentes. A paleta de cores é formada por um padrão percebido nas fotos utilizadas como referência, apresentando a predominância de tons quentes e terrosos em contraste com detalhes de tons frios (Fig.3), que perpetuam a ideia da cultura. A tipografia segue o mesmo parâmetro, pois além de comunicar com o leitor, é utilizada como parte da arte, seguindo o mesmo padrão de cores e (em específico o título) apresentando um caráter mais desenhado, envolto por padrões de estamparias, mantendo, assim, a unidade visual das peças. O estilo artístico foi inspirado no movimento francês Fauvismo (1905-1907), de Henri Matisse, no qual era observada a simplificação das formas, o uso frequente de cores puras sem uma conexão com a realidade e a tradução de emoções (GOMBRICH, 2013). O processo do desenho em si ocorreu com lápis 6B, em uma folha branca A2 e depois levado ao digital, sendo assim colorido no programa Adobe Photoshop e adicionado o título do evento, as datas/cronogramas e o link de inscrição. De maneira específica, os elementos se organizam da seguinte forma: a imagem (que atrai/gera sensações dos leitores) no topo da página, o título (que contextualizada e mantém a atenção) ao lado inferior esquerdo e as informações sobre o evento (que informam e convidam) ao lado inferior direito. É interessante ressaltar, mais uma vez, que todas as ilustrações fazem alusão a fotos de eventos capixabas, como já citado, com o objetivo de levar ao sentimento de alteridade entre o leitor e os membros do Movimento Negro por meio da propagação de referências culturais. A ideia foi atrair a atenção dos transeuntes e incentivar a aproximação da leitura  isso é reforçado com o auxilio das cores e dos elementos imagéticos. A peça em sua completude trata-se, portanto, de um convite tanto ao evento quanto ao olhar diferenciado sobre as manifestações culturais presentes e mantidas no estado. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Por fim, a exploração da tentativa de reflexão do indivíduo sobre o sentimento de alteridade proposto pelo cartaz, continua em aberto  levando a referida peça publicitária a ser observada como uma nova forma de pensar sobre a realidade e os elementos culturais negros no contexto capixaba. O material destaca-se também por se constituir com uma eficaz comunicação do evento, informando, assim, sua força e competência. Essa situação comprova, como apresentado por Plaza (2003), que a arte não se produz no vazio  sendo necessário trazer a história (cultura) como parte integrante da realidade. No campo social, propõe-se uma nova visão, e no campo acadêmico, a continuação do diálogo entre a teoria e a prática. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ABREU, Karen Cristina Kraemer. Cartaz publicitário: um resgate histórico. ANAIS do VIII Encontro Nacional de História da Mídia-Rede Alcar. 2011. <br><br>BAUMAN, Zygmunt. Medo líquido. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. <br><br>BELTING, Hans. Imagem, Mídia e Corpo: Uma nova abordagem à iconologia. Revista Ghrebh. 2006. Disponível em: https://edoc.site/belting-imagem-midia-corpo-iconologia-pdf-free.html. Acesso em: 20 de abril de 2018. <br><br>DOMINGUES, Petrônio. Movimento negro brasileiro: história, tendências e dilemas contemporâneos. Revista Dimensões. Espírito Santo. 2008. Disponível em: http://www.publicacoes.ufes.br/dimensoes/article/viewFile/2485/1981. Acesso em: 24 de abril de 2018. <br><br>DONDIS, A. Donis. A sintaxe da linguagem visual. Martins Fontes. 2007. <br><br>DUALIBI, Roberto; SIMONSEN, Harry. Criatividade e Marketing. São Paulo: Makron Books. 2000<br><br>GOMBRICH, E.H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC 2013.<br><br>GOMES, Nilma Lino. O movimento negro no Brasil: ausências, emergências e a produção dos saberes. Política e Sociedade. 2011. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/viewFile/19037/17537. Acesso em: 25 de abril de 2018. <br><br>HOFF, Tânia. Redação publicitária. Rio de Janeiro: Elsevier. 2004. <br><br>JODELET, Denise. A alteridade como produto e processo psicossocial. In: Angela Arruda (Org.) Representando a alteridade. Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes, 1998. <br><br>NASCIMENTO, Irene Kessia; VIEIRA, Glauciane da Silva; OLIVEIRA, Marilene Severo. Movimento negro: marcando a história, a educação e a cultura pernambucana. Cadernos Imbondeiro. 2014. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/index.php/ci/article/viewFile/21660/12817. Acesso em: 20 de abril de 2018<br><br>PLAZA, Julio. Tradução Intersemiótica. São Paulo: Perspectiva. 2003. Disponível em: http://www.mac.usp.br/mac/expos/2013/julio_plaza/pdfs/traducao_intersemiotica.pdf. Acesso em: 21 de abril de 2018.<br><br>PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica e filosofia. Cultrix. 1984.<br><br>SAMPAIO, Rafael. Publicidade de A a Z. Editora Campus. 2013. <br><br>SANSONE, Lívio. Negritude sem etnicidade: o local e o global nas relações raciais e na produção cultural negra do Brasil. Salvador: Edufba; Pallas, 2004.<br><br>SALLES, Cecilia Almeida. Gesto inacabado, processo de criação artística. São Paulo: Intermeios. 2013. <br><br>UNESCO. Índice de Vulnerabilidade Juvenil a Violência 2017. Brasília. 2017. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0026/002606/260661por.pdf. Acesso em 20 de abril de 2018. <br><br>VELHO, Ana Paula Machado. A semiótica da cultura: apontamentos para uma metodologia de análise da comunicação. Rev. Estud. Comum. Curitiba. 2009. Disponível em: http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/comunicacao?dd99=issue&dd0=242. Acesso em: 22 de abril de 2018.<br><br>VOLLMER, Lara. ABD do ADG: Glossário de Termos e Verbetes Utilizados Em Design Gráfico. Blucher. 1996<br><br> </td></tr></table></body></html>