ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00652</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Fuhlen: A promoção de experiência de marca aplicada ao mercado cervejeiro</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;VICTOR ALVES DE ALMEIDA SOARES (Centro Universitário Una); THAINARA ALVES DE OLIVEIRA (Centro Universitário Una); JULIANA LOPES DE ALMEIDA SOUZA (Centro Universitário Una)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Brand Experience, cervejas artesanais, promoção de experiência, embalagem promocional, ponto de venda</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente paper aborda as estratégias de promoção de experiência de marca no emergente mercado de cervejas artesanais, abordando técnicas de diferenciação da embalagem ao produto final. O Brand Experience baseia-se na entrega de experiências das marcas para seu público consumidor, superando suas expectativas e criando laços de lealdade. A fim de contribuir para o desenvolvimento do produto final - Cervejaria Fuhlen, foram realizadas pesquisas exploratórias para compreender os aspectos mais importantes para a promoção de experiência de marca, como os fatores de diferenciação no ponto de venda. O produto contará com aplicação de planejamento estratégico de marketing e comunicação embasados no conhecimento destrinchado ao longo do paper.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O mercado de cervejas especiais vem se expandindo dentro do mercado cervejeiro brasileiro. Segundo estudo do MAPA  Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (2017), o Brasil registrou um aumento de 37,7% no número cervejarias, passando de 493, em 2016, para 679, em 2017. O notório crescimento do mercado de cervejas no Brasil e, consequentemente, o aumento da oferta de cervejas especiais cria um mercado competitivo, de grandes desafios e enormes oportunidades. As marcas de cervejas vêm intensificando seus esforços para entregar mais valor junto aos seus produtos. Promover uma experiência entre o consumidor e a marca tornou-se uma estratégia interessante para as empresas que buscam estar fixadas na mente e, principalmente, no coração dos consumidores. Essa necessidade de investimento em experiências é bem mais importante para as marcas que estão diretamente ligadas ao estilo de vida dos consumidores. Promover experiência de marca é o grande trunfo das microcervejarias para contornar a agressiva competição com as grandes cervejarias do mercado. A atenção ao ponto de venda e o cuidado especial com a embalagem são pontos que podem destacar os produtos das novatas aos olhos de clientes pouco experientes no consumo de bebidas/cervejas artesanais.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Elaborar embalagens de forma a aplicar atributos de branding durante o processo de criação e solidificação de uma marca de cervejas especiais, que procura explorar os meios de promoção de experiência de marca, observando os aspectos da relação entre consumidores e os produtos. Desenvolver estratégias, principalmente, de diferenciação no ponto de venda, usando como ponto de partida os rótulos e embalagens da cervejaria. Oferecer aos consumidores novas oportunidades de imersão e exploração de sabores, emoções e dimensões acerca do mercado de cervejas especiais. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Em um cenário em que as marcas travam uma disputa cada vez mais acirrada pela atenção do consumidor  que se vê exposto a milhares de anúncios diariamente, sejam diretos ou indiretos; a diferenciação se tornou uma missão que exige grandes esforços das companhias. Para conseguir conquistar o público de forma eficiente as marcas vêm aperfeiçoando a maneira de chegar até o consumidor e, mais do que se fazer presente, estão buscando entregar a ele mais do que um produto, uma experiência. Entender o que uma marca representa, definir, conhecer e alinhá-la a seus valores e diferenciais são os primeiros passos para a construção de branding consistente e de valor para o consumidor, tornando-a capaz de entregar uma experiência diferenciada para ao seu público. Para alguns autores as marcas devem construir o seu valor no mercado para se fazer presente na vida do consumidor (AAKER, 1991; KELLER e MACHADO, 2002; COBRA, 2003). O brand equity ou marca capital, segundo Aaker (1991), é composto por um conjunto de ativos que, interligados, formam o valor da marca. Cobra (2003, p. 202) afirma que  as marcas são os ativos mais poderosos de que as empresas dispõem, valem mais do que prédios, máquinas e equipamentos . Já Keller e Machado (2002) acrescentam que o valor das marcas é mensurado pela ótica e percepção dos consumidores. Aaker (1991) divide o brand equity baseado no cliente em cinco dimensões: lealdade, qualidade percebida, conhecimento de marca e associações. Essas dimensões proporcionam a mensuração do valor da marca perante o consumidor e apoiam as decisões das empresas em suas ações futuras para a sustentação da marca no mercado. Brand Experience Além da sustentação do brand equity as marcas têm se preocupado cada vez mais com a experiência de marca (Brand Experience), que ocorre quando o consumidor procura, compra e/ou consome uma marca (BRAKUS, et al. 2009, tradução nossa), seja de forma direta, consumindo um produto, ou indiretamente quando o consumidor vê uma propaganda. A partir do conceito definido por Brakus et al. (2009), o Brand Experience pode ser dividido em 4 dimensões de experiência: Afetiva, Sensorial, Intelectual e Comportamental. Os autores ainda colocam que o Brand Experience é resultante dos estímulos provocados pelas marcas nos consumidores, evocando sentimentos, sensações e respostas à marca. Essas reações resultam na satisfação e lealdade do público consumidor em relação a marca. Brakus et al. (2009) ainda determinam ao Brand Experience três níveis de experiência: experiência do produto, experiência de serviço e experiência de consumo. A experiência de produto (Product Experience) ocorre quando o consumidor tem algum contato com o produto, essa experiência pode ser direta, por exemplo, quando o compram e consomem, ou indireta, quando o consumidor é exposto a alguma publicidade. É nesse ponto em que a embalagem se torna um fator determinante para a promoção de experiência com o consumidor. A experiência de serviço (Shopping and Service Experience) acontece quando o consumidor, por exemplo, interage com os vendedores e as políticas de vendas de uma loja. Algumas pesquisas da área (ARNOLD et al, 2005; BOULDING et al, 1993, apud BRAKUS et al, 2009, p. 65) estudam como a interação entre clientes e vendedores podem afetar o sentimento do consumidor com a marca e consequentemente sua satisfação. A experiência de consumo (Consumption Experience) envolve o momento de consumo do produto, quando o cliente finalmente o utiliza. Essas experiências são multidimensionais, está relacionada diretamente a dimensões hedônicas (BRAKUS et al, 2009). Ao adquirir um produto, além do consumidor estar exposto aos seus atributos qualitativos práticos, ele também é exposto aos vários estímulos que as marcas colocam a sua disposição. Características como cores, tipografias, símbolos, slogans, embalagens e até mesmo o ambiente apoiados a marca criam situações subjetivas que contribuem para a construção da experiência de marca.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Utilizou-se de pesquisa exploratória de natureza qualitativa para compreender as expectativas dos consumidores diante do universo cervejeiro. Diante do método utilizado, foi possível identificar as oportunidades disponíveis em relação ao posicionamento das marcas de cervejas especiais do mercado, que podem ser exploradas por meio do Brand Experience em uma nova marca de cervejas. Como primeiro passo para desenvolvimento do projeto, foi realizada uma pesquisa exploratória (DUARTE e BARROS, 2006) das ações das marcas Absolut e Heineken objetivando encontrar em posicionamentos de marca, campanhas publicitárias, ações de promoção de vendas e outros, exemplos práticos que exploram a entrega de experiência aos seus consumidores de forma inovadora. Também foi utilizado o método de pesquisa de observação simples (DUARTE e BARROS, 2006) em uma loja especializada de bebidas artesanais em Belo Horizonte - MG, coletando informações de como os consumidores interagem e fazem suas escolhas diante de uma prateleira com grande volume de bebidas. Para a compreensão em maior profundidade de como ocorre o consumo de cervejas artesanais, foi realizado um grupo focal para representar uma amostra de consumidores e conhecer suas percepções sobre os produtos e marcas. O grupo focal, segundo Maria Eugênia Costa (COSTA, 2006, p. 180), é uma ferramenta de pesquisa qualitativa, que  ajuda identificar tendências, o foco, desvenda problemas e busca a agenda oculta do problema . Os participantes do grupo focal foram expostos a um teste às cegas com cinco cervejas artesanais frutadas, sendo elas: Julieta, da cervejaria Backer; Indica, da cervejaria Colorado; Tangerine, da cervejaria Kud Bier; Wheat Orange da cervejaria Ashby; e Weiss Maracujá, da cervejaria Tupiniquim. Foram analisadas as percepções sensoriais obtidas pelos participantes durante a experimentação. O universo de estudo explorado no processo de metodologia foi de consumidores de cervejas residentes em Belo Horizonte - MG, e para amostra foram selecionados 7 consumidores de bebidas alcoólicas de faixa etária de 20 a 45 anos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os resultados dos estudos apontaram que a promoção de experiência de marca atrelada ao valor oferecido do produto são de extrema importância para conquistar e manter consumidores. Sendo assim, foi desenvolvida uma proposta de cervejaria artesanal atentando-se aos quesitos indispensáveis para construção e fortificação de um marca no mercado cervejeiro, tendo na promoção de experiências seu maior diferencial. Na criação foram alinhadas as percepções dos consumidores, componentes de identificação da marca, estratégias de comunicação voltadas para a promoção de experiência, como a identidade visual, sabores dos produtos, embalagens e posicionamento, e ativações por meio dos aspectos sensoriais. O produto desenvolvido está atento aos diferentes aspectos relacionados a construção do seu branding, se preocupando em alinhar todos os componentes da marca para que possam, de forma independente, ser um meio de representação dela. Cervejaria Fuhlen A Fuhlen foi concebida como uma cervejaria para ser sentida. Sua etimologia vem do alemão  sentir , com forte sonoridade. Fuhlen representa a ligação entre a tradição belga e alemã com cervejas e os aspectos sensoriais expressos em seu nome. O logotipo da Cervejaria Fuhlen (imagem 1) possui traços que buscam dar movimento e fluidez para a marca, facilitando sua memorabilidade. O logo remete à uma taça do tipo  tulipa com curvas que lembram também os grãos de cevada. As referências do logotipo reforçam os aspectos de significância da marca. O logotipo apresenta cores padrão em preto e branco, o que garante a marca maior adaptabilidade, também um dos importantes elementos de marca destacados por Keller e Machado (2006, p.92). A cor única proporciona a utilização da marca com diferentes cores, formato que dá liberdade à criação dos rótulos dos produtos, sem que estes fiquem  presos ao design da marca. As cervejas especiais Segundo afirmam as autoras americanas Christina Perozzi e Hallie Beaune (2014, p. 32) especialistas na produção caseira de cerveja, as classificações mais comuns das cervejas no mercado são as de alta e baixa fermentação, as famílias Ale e Lager respectivamente. De acordo com Oliveira e Drumond (2013, p. 21), as cervejas possuem 4 ingredientes principais básicos: o malte, o lúpulo, o levedo (fermento) e a água. Além desses ingredientes básicos, alguns outros ingredientes podem ser adicionados as cervejas para gerar novos sabores e aromas, como frutas, raízes, ervas e especiarias e até mesmo café e mel. É um fator de diferenciação que muitas cervejarias adotam, criando novos e exóticos sabores. Atentando-se a exploração dos sentidos e a fim de provocar experiências marcantes em seus consumidores, a Fuhlen se apresenta como uma cervejaria especializada em fruit biers  cervejas que levam frutas na sua composição. Com a diversidade de frutas que existem na flora brasileira, esse universo se torna um grande laboratório de teste para exóticos e inexplorados sabores de cervejas. Cervejas da Fuhlen A Fuhlen lançará no mercado duas cervejas especiais frutadas: uma cerveja de trigo Weiss de maracujá, chamada Kuyá e uma cerveja Cream Ale de acerola, chamada Kabocla. Cerveja Kuyá A cerveja Kuyá (Imagens 2 e 3), é uma cerveja de trigo - weiss, que tem o maracujá na sua composição. Feita com fermento alemão, malte importado, lúpulo tcheco e o brasileiríssimo sabor do maracujá. É uma cerveja clara, de baixa fermentação (família Lager) e leve amargor. Refrescante, ela é perfeita para os dias quentes. Cerveja Kabocla A cerveja Kabocla (Imagens 4 e 5) é uma Cream Ale (família Pale Ale) que explora o sabor da acerola, fruto originário nas Antilhas, América Central e América do Sul, e que teve seu cultivo introduzido no Brasil desde 1955. As duas frutas são comuns do cotidiano brasileiro e possuem características próprias marcantes, como suas formas, cores, aromas e sabores. Essas frutas compõem a linha de lançamento da Fuhlen, que busca explorar as qualidades dos ingredientes naturais brasileiros, tão comuns em nosso cotidiano, e explorá-los sob outra ótica. Embalagens como um diferencial O autor Las Casas (2001) pontua que a embalagem é como um vendedor silencioso da companhia, é um dos fatores primordiais para a escolha final do consumidor comparado à variedade de produtos disponíveis. No segmento das cervejas especiais, foi possível notar que o fato da grande variedade de rótulos extremamente coloridos, diversificados e sem sintonia entre os produtos da mesma marca pode prejudicar novos consumidores no momento de escolha de uma cerveja especial. A gama de informações pode confundir e acabar espantando ou induzindo o consumidor a fazer uma escolha errada. A Fuhlen pretende trabalhar em sua linha de produtos um padrão de embalagem - garrafa e rótulo, a fim de tornar sua presença mais marcante e fortalecer sua imagem na mente do consumidor. Dar unidade visual a toda linha e procurar trabalhar os aspectos das frutas na embalagem podem fortalecer o produto e colocá-lo um pouco a frente na intenção de escolha do consumidor. Com as embalagens, a marca consegue repassar seus valores e objetivos organizacionais que vão criar empatia com o público e levá-lo a aquisição. O desenvolvimento da embalagem precisa focar na criação de algo inovador e único que leva o consumidor ao fascínio e à atração pelo produto, atingindo diretamente a sensibilidade humana e suas motivações (BLESSA, 2003). Os aspectos envolvendo cada detalhe da composição dos rótulos e embalagens pretendem oferecer o protagonismo, a possibilidade de ser inovador/atemporal e a chance de construir o seu próprio caminho ao consumidor final.  Com a evolução da humanidade e de suas atividades econômicas, a embalagem foi incorporando novas funções e passou a conservar, expor, vender os produtos e finalmente conquistar o consumidor por meio de seu visual atraente e comunicativo (MESTRINER, 2004, p. 9). Arnould (1999), ao tratar os produtos de consumo, considera que a embalagem é um importante item do planejamento de marketing de um produto, pois além de suas funções básicas de estocagem e transporte, ela exerce o papel de identificá-los. Entre os propósitos básicos das embalagens, acrescentar valores ao cliente é um dois quais os autores Churchil e Peter (2000) destacam como importantes. As embalagens exercem um papel de extrema importância para o sucesso de determinado produto, ela é a primeira referência que o cliente tem do produto. E no caso da Fuhlen, as embalagens, como elemento de marca, têm como proposta conquistar o consumidor logo no seu primeiro contato. Entregando experiência A Fuhlen venderá seus produtos em formato de kit com as duas cervejas em uma embalagem especial (imagem 6), que é uma miniatura de caixote de frutas comumente utilizado em mercados e feiras. A proposta é aproximar a cerveja fruit beer ao contexto comum das frutas. As duas cervejas serão vendidas em uma embalagem promocional que pretende ter uma segunda função para o consumidor, podendo ser utilizada como um cesto de frutas posteriormente em casa. Juntamente com os kits, também presenteáveis, será entregue um folder com propostas de receitas culinárias para harmonizar com as cervejas. A Fuhlen procura estimular os seus consumidores a se aventurarem na cozinha com pratos diferentes do básico, mas fáceis de serem feitos, se posicionando assim, na memória afetiva dos consumidores nessas ocasiões especiais. Serão inseridas diferentes receitas por lote de produto, oferecendo experiências únicas para cada consumidor.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O emergente segmento de cervejas artesanais explora os novos hábitos de consumo do consumidor brasileiro na oferta de seus produtos. Dentro desse mercado extremamente promissor diversas dificuldades ainda aparecem, mas inúmeras oportunidades de exploração do segmento ainda estão sendo descobertas. Nesse contexto, além de produtos de qualidade, as marcas têm a oportunidade e o dever de oferecer mais do que o básico ofertado. Promover experiência em tempos onde a concorrência e diversidade é tão intensa se tornou um fator primordial para as marcas se manterem no mercado e, principalmente, na mente de seus consumidores. Entre as inúmeras formas de promover experiência entre consumidor e marca, o setor de bebidas tem na exploração dos sentidos uma maneira de fortalecer a imagem de marca. Durante o desenvolvimento do trabalho, percebemos grandes dificuldade em encontrar informações qualificadas sobre as cervejas artesanais, como histórias, tipos, estilos, produção e campanhas. Foi possível perceber também a pouca relação que o setor tem com pontos de venda e a diferenciação de embalagens. Com os conhecimentos adquiridos sobre as etapas fundamentais para elaboração e promoção de marca, a proposta inicial de criação de uma cervejaria artesanal que conseguisse aflorar os sentimentos dos consumidores a fim de alcançar e fidelizar o seu espaço no mercado cervejeiro foi apresentada tendo como base os conhecimentos de branding adquiridos durante a graduação de Publicidade e Propaganda, e reforçada aos conhecimentos extras adquiridos sobre o tema de Brand Experience possibilitando contribuir futuramente para outros estudos sobre o mercado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">AAKER, David. Marcas: Brand Equity gerenciando o valor da marca. São Paulo: Negócio Editora, 1998. <br><br>ARNOLD, Mark J. et al. Customer Delight in a Retail Context: Investigating Delightful and Terrible Shopping Experiences. Journal of Business Research, v. 58, n. 8, p. 1132-1145, 2005. <br><br>BLESSA, R. Merchandising no Ponto-de-venda. 2a Ed. São Paulo: Atlas, 2003. <br><br>BRAKUS, J. Jo &#728;sko, et al. Brand Experience: What Is It? How Is It Measured? Does It Affect Loyalty?. American marketing Association, Journal of marketing, vol.73, p.52 68. <br><br>CHURCHIL, G. A., PETER. J. P. Marketing: criando valor para o cliente. 2a Ed. São Paulo: Saraiva, 2000. <br><br>COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. São Paulo: Cobra Editora de marketing, 2003, p. 202.<br><br>COSTA, Maria Eugênia Belczak. Grupo focal. In: DUARTE, Jorge, (org.); BARROS, Antonio (org.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 2006. 2. ed. 380 p. <br><br>DUARTE, Jorge, (org.); BARROS, Antonio (org.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 2006. 2. ed. 380 p. <br><br>KELLER, Kevin; MACHADO, Marcos. Gestão Estratégica de Marcas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. <br><br>LAS CASAS, A. L. marketing: conceitos, exercícios, casos. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2001. <br><br>LINDSTRÖM, Martin. Brandsense: segredos sensoriais por trás das coisas que compramos. Porto Alegre: Bookman, 2012. 176 p. <br><br>MARCUSSO, Eduardo; MULLER, Carlos Vitor. A cerveja no Brasil: O ministério da agricultura informando e esclarecendo. 2018. MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/pasta-publicacoes-DIPOV/a-cerveja-no-brasil-28-08.pdf> Acesso em: 29 fev. 2018. <br><br>MESTRINER, Fabio. Design de embalagem: curso básico. 2. ed. revisada São Paulo: Makron Books, 2004. 138 p. <br><br>OLIVEIRA, Henrique; DRUMOND, Hélcio. Brasil Beer: o guia de cervejas brasileiras. Belo Horizonte: Editora Gutenberg, 2013. <br><br>PEROZZI, Christina; BEAUNE, Hallie. Cerveja em Casa: Receitas e dicas para fabricar a sua própria cerveja. São Paulo: Pioneira Editorial, 2014. 319 p. <br><br> </td></tr></table></body></html>