ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00708</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Blessed: Um Blog Colaborativo para Evangélicos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Flávia Alexandre Stopa (Universidade do Sagrado Coração); Mayra Fernanda Ferreira (Universidade do Sagrado Coração); Ednan Gomes de Souza (Universidade do Sagrado Coração); Nathália da Costa Piccoli (Universidade do Sagrado Coração); Mayra Fernanda Ferreira (Universidade do Sagrado Coração)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Jornalismo, Webjornalismo, Jornalismo Colaborativo, Blogs, Evangelismo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O blog jornalístico  Blessed foi desenvolvido como Trabalho de Conclusão de Curso para a graduação de Jornalismo da Universidade do Sagrado Coração. Objetiva-se mostrar as diversas vertentes do Evangelismo e suas opiniões para os jovens a partir de técnicas de webjornalismo em um blog, que abordam temas atuais na sociedade. O trabalho é desenvolvido por meio do jornalismo colaborativo, trazendo múltiplas vertentes da religião à mídia e se utiliza de textos, fotografias, vídeos, áudios e infografias, adequados ao meio digital para transmitir os conteúdos. Desse modo, considerando o acesso do jovem à mídia na Internet, acredita-se que a plataforma terá um alcance e poderá incentivar outros jovens à colaboração, à tolerância religiosa e ao vínculo evangélico ao conhecer histórias de fiéis.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Jornalismo na Internet foi criado com a ideia de disseminar as informações e notícias ao máximo de pessoas possível, seguindo os parâmetros da própria rede na qual foi inserido. Segundo Pinho (2003), a Internet poderia ser considerada a rede das redes, que conecta inúmeras pessoas e facilita o compartilhamento de informações entre elas. Essa rede conquistou diversos públicos e começou a ser utilizada em larga escala, nos Estados Unidos nos anos 90 e alguns anos depois no resto do mundo. (CASTELLS, 2000). Tendo em vista que a Internet foi criada com a ideia de disseminar informações e dados pelo mundo (PINHO, 2003), os jornais logo perceberam no meio digital uma forma de compartilhar as notícias e matérias. O que antes era uma mera transposição do impresso para a Internet, teve suas adequações e passou a desenvolver linguagem e identidade próprias, integrando as ferramentas oferecidas pela web para os seus portaise demais plataformas on-line. (PRADO, 2011). Seguindo os parâmetros estabelecidos para o webjornalismo, este trabalho apresenta a produção de um blog, cuja temática considera uma questão central: a igreja protestante sofre certa estereotipação pela sociedade, devido a certos depoimentos e discursos feitos por representantes de denominações de igrejas que acabam expondo posicionamentos extremistas à população. Como, de modo empírico, há um conhecimento sobre a religião evangélica e uma discordância com tais posicionamentos, percebeu-se a necessidade de demonstrar que existe uma pluralidade de opiniões dentro desse segmento religioso. Com base nos estudos feitos sobre o Protestantismo, percebeu-se que o movimento é realmente plural e baseadas na ideia dessa pluralidade de vozes dentro da mesma religião, surgiu a proposta de criação de um blog jornalístico que traga à mídia as diversas opiniões que o evangelismo tem, considerando, ao mesmo tempo, o caráter autoral e opinativo que essa mídia possibilita.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Diante da necessidade de demonstrar a pluralidade de opiniões dentro do movimento Protestante, objetiva-se, com este trabalho, de modo geral, debater temas atuais com jovens evangélicos por meio de um blog jornalístico, que faz uso do jornalismo colaborativo e das ferramentas que integram este meio, com uma linguagem própria para o veículo. Como objetivos específicos, pode-se apontar a busca pelo uso das técnicas de jornalismo digital para produzir webreportagens sobre diferentes temáticas a serem debatidas sob os diversos segmentos da religião evangélica, exercitar técnicas de entrevista e produção de notícias aprendidas durante a graduação, fornecer ao público jovem evangélico uma plataforma web com informações segmentadas, mas de linguagem acessível à sociedade em geral, e identificar quais são os conteúdos adequados ao público-alvo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a construção deste produto jornalístico, optou-se por utilizar o jornalismo colaborativo, que, segundo Schwingel (2012) e Prado (2011), é caracterizado por permitir que várias pessoas, e não somente jornalistas, possam escrever e dar a sua opinião, trazendo outros pensamentos perante a um conteúdo, incorporando usuários na produção dos conteúdos e trazendo multiplicidade tanto de material quanto de opiniões. Visando trazer essa variedade, procedente das ramificações do Protestantismo, optou-se por utilizar colaboradores e, por meio disso, veicular uma diversidade de posicionamentos provenientes de um segmento que tem o mesmo objetivo: levar às pessoas a conhecerem Jesus  ideia geral dessa religião. Segundo Prado (2011) e Schwingel (2012), é dever do jornalismo trazer à tona múltiplas opiniões sobre os assuntos que estão sendo divulgados na mídia, o que é muito facilitado através do Jornalismo Colaborativo presente nas plataformas digitais. (SCHWINGEL, 2012; PRADO, 2011). Por esse poder atribuído ao jornalismo, a criação de um instrumento informativo que traga ao público as diferentes vozes dessa religião se faz necessário. Assim, ao escolher o veículo para divulgar tal pluralidade, pensou-se na mídia que mais possa abranger pessoas e oferecer diversas opiniões durante 24 horas por dia, sendo ela, a mídia digital. Para justificar o público escolhido para este projeto, aponta-se primeiramente o fato de uma das autoras integrarem o meio evangélico, facilitando, assim, a produção de conteúdo, a busca por fontes e principalmente a vontade por demonstrar outros posicionamentos dentro dessa religião. Além disso, com base no Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  IBGE em 2010 e divulgado em 29 de junho de 2012, há um aumento na adesão da população brasileira à religião evangélica. O segmento religioso passou de 15,4% em 2000 para 22,2% em 2010, uma elevação de cerca de 16 milhões de pessoas (de 26,2 milhões para 42,3 milhões). No ano de 1991, este percentual era de 9,0% e, em 1980, de 6,6%. Dentre os indivíduos que se autodenominam evangélicos, 60% eram de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8%, evangélicos não determinados. (IBGE, 2010). A partir desses dados, pode-se perceber que essa religião tem diferentes linhas de pensamento, mesmo sendo pautadas dentro do Protestantismo e apesar de muitas mídias apresentarem opiniões como se fossem únicas, o que justifica o fato de produção de uma mídia plural sobre essa religião. Considerando, portanto, que a Internet é um meio de considerável alcance, a mídia digital em blog foi escolhida para veiculação do novo produto jornalístico, além de agregar uma multiplicidade de formas em que o conteúdo pode ser veiculado: links, gráficos, vídeos, áudios, para que os conteúdos sejam absorvidos da melhor forma possível. (FERRARI, 2010). Também se levou em conta a grande segmentação presente na Internet, que a torna capaz de veicular todos os tipos de conteúdo. (PINHO, 2003). Somado a isso, a escolha pelo Jornalismo Colaborativo assinala-se pela busca no próprio produto da multiplicidade de vozes, e, por meio da colaboração, não haveria somente uma opinião, mas várias provenientes de pessoas diferentes, ampliando os olhares sobre a religião e suas ramificações. Tendo em vista o público-alvo e o meio a que se destina, o trabalho ainda demonstra relevância devido ao tema  Religião , que é constantemente apresentado na mídia, tornando-se, inclusive, tema da redação do Enem em 2016. Por fim, para justificar o nome dado à plataforma digital,  Blessed , estaria o vínculo que a palavra tem no âmbito religioso e evangélico, pois provém do termo em inglês bless que significa  benção , logo blessed significa  abençoado . A palavra é muito utilizada pelos evangélicos, pois eles se autodenominam  abençoados e abençoadas por Deus .</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a criação do produto, utilizamos, inicialmente, a pesquisa documental a fim de coletar dados de documentos acerca da religião para conceituação das formas adequadas para escrever os conteúdos que serão veiculados. Inicialmente também foram buscadas as características do público-alvo para avaliar qual o melhor formato para a veiculação do conteúdo. Após optar-se pelo meio digital, foi necessária uma pesquisa bibliográfica e empírica na mídia digital quanto aos formatos disponíveis, no qual foi eleito o formato de blog. Segundo o Glossário de Mídia e Educação, utilizado pela Universidade Federal de Santa Catarina, o termo  blog provém da simplificação do termo  weblog , junção feita entre as palavras web e log que significariam  registro da rede , ou numa tradução livre  diário on-line . (GLOSSÁRIO..., [2017?]). Buscando uma definição mais precisa poderia se concluir que são páginas da Internet em que se podem encontrar conteúdos tanto em texto quanto em imagens, áudios e vídeos. Prado (2011) recorre aos autores Foschini e Taddei (2006) e afirma que os primeiros blogs surgiram no meio digital a partir de 1994, mas que o movimento só se desenvolveu a partir de 2001: Blog é um fenômeno do século XXI. Apareceu pela primeira vez em 1994, quando o estudante norte-americano Justin Hall criou um dos primeiros sites com o formato de blog de que se tem notícia, e popularizou-se a partir de 1999, com o surgimento de ferramentas de publicação que não envolve gastos ou conhecimento técnico. Mas foi em 2001 que despontou o fenômeno. (FOSCHINI; TADDEI, 2006, apud PRADO, 2011, p. 168). Essa popularização era tão forte que Martino (2014) afirma que, no ano de 2006, calculavam-se três milhões de blogs em atividade no mundo. O autor aponta a estimativa de que nos Estados Unidos, pelo menos 200 novos blogs eram criados todos os dias. (MARTINO, 2014). Para se caracterizar como blogs, Schmidt (2007) afirma que estes veículos de informação devem ser atualizados constantemente e ter a possibilidade de que os usuários comentem no conteúdo veiculado: Websites frequentemente atualizados onde o conteúdo (textos, fotos, arquivos de som, etc.) são postados em uma base regular e posicionados em ordem cronológica reversa. Os leitores quase sempre possuem a opção de comentar em qualquer postagem individual, que são identificados com uma URL única. (SCHMIDT, 2007 apud AMARAL; RECUERO; MONTARDO, 2009, p. 30). Através desses comentários dos internautas seria possível uma interação maior do receptor e o interlocutor, o que é muito prezado na constituição do conteúdo para os blogs. (PRADO, 2011). Embora muitos blogs fossem caracterizados como relatos do dia do gestor da página, outros blogs destacaram-se por oferecer conteúdo de relevância pública. (MARTINO, 2014). Assim, surgiram diversos tipos de blogs, disseminando conteúdos educativos, de entretenimento, literários e até jornalísticos. (PRADO, 2011). Assim, os blogs passaram a ser um novo canal para a divulgação de informações paralelas àquelas divulgadas pelas mídias da época. Conforme alguns deles reivindicavam para suas informações as características e qualidades até então associadas ao jornalismo, essa impressão parecia ganhar força, e os blogs jornalísticos proliferam como fonte de informações paralelas a outros ambientes e mídias. (MARTINO, 2014, p. 170). Com essa integração, os blogs passam a incorporar bases jornalísticas no seu conteúdo, como afirma Martino (2014, p. 170):  Adicionam as práticas valores-notícia para a seleção de dados, uma vinculação com a mídia que se revela, em alguns casos, mais uma interdependência do que propriamente uma relação linear . Os blogs também se pautariam em outros valores-notícia já que não necessitam de  gancho para tratar determinado assunto, pois seu autor pode pautar-se em informações sobre as quais tenha interesse em falar, podendo escolher os critérios de noticiabilidade dentro da sua própria ética particular. (MARTINO, 2014). Mas, para se pautarem como blogs jornalísticos, Prado (2011) afirma que o jornalista deve se pautar nos parâmetros jornalísticos de veracidade e busca de apuração para o conteúdo que será veiculado. Os blogs também oferecem a oportunidade do jornalista se manifestar com diferentes tipos de texto que veículos, como o impresso, televisão e rádio, muitas vezes não abrangem. Através dos blogs e das mídias digitais, os jornalistas podem experimentar o jornalismo literário, o jornalismo narrativo e até as crônicas, dando a identidade do produtor para o conteúdo que é produzido. (PRADO, 2011). Seguindo a linha dos blogs, este produto visa experimentar diferentes escritas, sempre com preocupação na apuração das informações a serem transmitidas, produzindo um conteúdo com identidade própria. Diante das características deste formato, optou-se pelo formato blog pela sua carga mais intimista e informal e pela capacidade de se direcionar a diversos públicos, trazer inúmeros conteúdos de forma mais aprofundada e experimentar a multimidialidade na divulgação dos conteúdos. Através de entrevistas feitas com as fontes e com as próprias colaboradoras, pudemos trabalhar com a Arquitetura da Informação, que seria o estudo para verificar a melhor disposição do conteúdo. Assim criamos a identidade visual do projeto, adequando-se com o público e facilitando o acesso aos conteúdos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O blog jornalístico  Blessed foi idealizado durante a disciplina de Projeto de Pesquisa em Jornalismo e produzido em Trabalho de Conclusão de Curso em 2017, mas vem de um desejo pessoal de uma das autoras desde que começou a sua graduação, em 2014. Essa ideia veio da sua ligação com a religião evangélica e com o anseio de ter um espaço para falar sobre isso. Para isso, as autoras optaram pelo meio digital, pois como visto anteriormente, nele inserem-se diversos tipos de conteúdo que podem ser acessados por qualquer pessoa vinculada à rede (PINHO, 2003). O blog, nesse sentido, veicula textos, imagens, vídeos e áudios relacionados à temática evangélica para o público jovem centrado na região centro-oeste paulista, visando incentivar esses jovens a prosseguirem em sua fé.  Blessed foi publicado oficialmente no dia 25 de setembro de 2017, às 17 horas, já contando com toda a arquitetura de informação da plataforma e uma matéria inicial que serve de introdução para os conteúdos que seriam veiculados futuramente, bem como para situar o leitor do tipo de material que poderá ser consumido neste local da web. (STOPA, 2017a). Segundo Ferrari (2010), os elementos que compõe o conteúdo na rede vão muito além dos tradicionalmente utilizados na cobertura do impresso, que são textos, fotos e gráficos. Para a Web, pode-se adicionar vídeos, áudios e ilustrações animadas. Pensando-se nisso, as autoras elencaram os possíveis temas e conteúdos que poderiam ser disponibilizados nesses formatos dentro da Plataforma  Blessed , a saber: Fé e Ciência, Estudos da Bíblia, Comportamento, Música, Filmes, Livros, Relacionamentos  entre família, amigos e namoros  e Eventos, todos voltados ao público adolescente e jovem evangélico, sendo estes as primeiras seções que o produto teria. Assim nomeamos quatro seções para dividir os temas apresentados acima, sendo elas:  Vida Cristã ,  Dicas ,  Comportamento e  Testemunhos . Em cada uma dessas abas, o conteúdo é apresentado de forma multimídia integrando textos e imagens, além de materiais audiovisuais. A linguagem é adequada à idade e ao meio, contanto com o uso de hiperlinks dentro e fora da plataforma. As pautas foram decididas perante a linha editorial, levando-se em conta não só o fato, mas sua localidade e seu vínculo com o evangelismo, assim como com a idade alvo do produto a ser desenvolvido. A produção do conteúdo também considerou os locais de veiculação iniciais, buscando adequar-se à linguagem regional e trazer eventos que estejam nesta área de abrangência, por isso, inicialmente, só podem ser divulgados eventos das cidades de São Manuel, Botucatu, Areiópolis, Pratânia, Lençóis Paulista, Agudos e Bauru. Como tratado anteriormente, o blog  Blessed trabalha com Jornalismo Colaborativo, buscando proporcionar uma multiplicidade de opiniões dentro do mesmo segmento que é o Evangelismo. Sendo assim, até o momento, o  Blessed , além da graduanda em Jornalismo, conta com a colaboração de 10 adolescentes e uma jovem cristãs que moram na região de abrangência inicial do produto. Levando-se em conta que as colaboradoras não têm um conhecimento prévio em Jornalismo, foram realizadas reuniões a cada duas semanas para decidir as pautas e assim produzir o conteúdo, segundo o que foi idealizado para o blog. Para a criação do site, optou-se pelo uso da plataforma gratuita Wix. A escolha foi feita pelo preço da hospedagem que é zero, mas também pela familiarização da autora com a plataforma, pois já a utilizava e conhecia a forma de edição que por essa é possibilitada. O projeto foi criado seguindo o modelo sugerido para blogs. Optamos por esse modelo por se aproximar da ideia inicial de inserir textos e fotografias, remetendo aos conceitos estudados por Schwingel (2012) e ao encontro das ideias iniciais do projeto. O design seguiu inicialmente a ideia do Template  Armário Confidencial , mas foi modificado e redesenhado pela graduanda, para que ficasse mais autoral e passasse a ideia de  personalidade , que os blogs trazem, aproximando-se da ideia inicial da autora. Após as primeiras modificações criou-se a identidade visual final do site, que distanciou o produto do Template inicial, dando originalidade e personalidade à plataforma. Assim, criou-se o logotipo, escolheram-se as fontes e o design da homepage e das demais abas da  Blessed . Segundo Pinho (2003), para a composição da identidade de uma plataforma na Web, um dos processos mais importantes é a escolha das cores e, além disso, a escolha dos espaços em branco, que funcionam para equilibrar o conteúdo e aumentar o contraste entre a informação e a falta dela. Pensando nisso, na criação da plataforma Blessed, optamos por escolher cores claras em contraste com outras mais escuras, facilitando o entendimento da mensagem que a plataforma quer transmitir já no primeiro acesso. Assim criamos a identidade visual do site baseada nas cores Branco (#FFFFFF), Off White (#EDEDEC), Cinza (#A4A4A4), Preto (#000000), uma variação de Ciano Escuro (#0A8F8F) e uma variação de Ciano (#43E6E6). A paleta de cores foi escolhida com base em Pinho (2003) que afirma que as variações com predominância de azul e verde podem transmitir ao leitor tranquilidade, adolescência, bem-estar, paz, serenidade, meditação, crença ou fé, que são algumas das mensagens que o produto quer transmitir. Como uma plataforma digital integra os diferentes conteúdos como texto, áudio e imagem, pensou-se também nas composições visuais que estariam presentes no produto. Assim, a primeira figura pensada foi a utilizada para integrar o cabeçalho do site, juntamente com o logotipo  Blessed . A ideia era de que a imagem demonstrasse algo que remetesse à natureza e o que acredita-se ser criado pelas mãos de Deus e por isso ter uma ligação intrínseca com o conteúdo da plataforma. Com base nesses conceitos, a graduanda fotografou dentes-de-leão ao pôr do sol em sua cidade (São Manuel). A imagem foi inspirada em fotografias dispostas na Internet e foi capturada com uma câmera Nikon Coolpix L120, de 14.1 Megapixels e 4.5-94.5mm. A imagem passou por edições no Adobe Photoshop CC para adequar os níveis de brilho e contraste e, assim, adequar-se à proposta, integrando o cabeçalho. Outras imagens que integram o produto são as das participantes da plataforma, disponíveis na aba  Sobre . As fotos dessa aba foram enviadas pelas próprias colaboradoras que, sendo menores de idade, tiveram autorização dos pais para terem suas imagens veiculadas na plataforma. Atualmente o site conta com quatro posts - dois em Vida Cristã, um em Dicas e um em Testemunhos, sendo três escritos pela graduanda e um pela colaboradora Ana Julia Nogueira. Um dos textos é de caráter factual e os outros três são de cunho não-factual. Para a divulgação da plataforma criamos redes sociais digitais oficiais, assim possibilitamos maior contato entre os leitores e os produtores de conteúdo, assim como conseguimos maior visibilidade para o produto. Atualmente a  Blessed conta com páginas no Instagram (https://www.instagram.com/plataformablessed/?hl=pt-br), Facebook (https://www.facebook.com/PlataformaBlessed/) e Twitter(https://twitter.com/Blessed_Online). Com as contas é possível estabelecer contato direto com os consumidores do conteúdo e aproximá-los tanto do processo de produção quanto incentivá-los a contribuir para a criação do mesmo. Com esses instrumentos poderíamos atrair mais colaboradores e tornar o conteúdo mais adequado ao público que poderia comentar os posts através das redes sociais, facilitando a adequação do produto com o público-alvo e também aumentando as chances do produto poder se desenvolver e se consolidar na rede.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O Jornalismo Digital tem como principal função disseminar conteúdos para o máximo de pessoas possível que estão conectadas em rede. Através da Internet, conexões antes não conseguidas através dos demais meios foram possíveis e, não somente isso, elas foram eficazes. Com os avanços tecnológicos e a entrada de novas ideias para a composição da Internet, foi possível a criação de formatos como o blog. Mas a rede não integrou somente formatos, ela ligou pessoas e novos públicos, como as empresas, as universidades, diferentes culturas e até religiões. E foi por meio dessa integração e interação que realizar este produto foi possível. A Internet possibilitou criar conteúdo para diferentes tipos de públicos e pessoas, oferecendo a elas uma vasta quantidade de assuntos. Para este produto, o público escolhido foi a Religião Evangélica, que proveio da Reforma Protestante e apresenta um movimento plural, que muitas vezes não é levado em conta já que o Evangelismo sofre certa estereotipação pela sociedade, e por isso muitas pessoas são levadas a acreditar que os adeptos a esse segmento são preconceituosos e conservadores. E por estar integrada ao meio, há um conhecimento e uma discordância a esses posicionamentos. Nossas metas iniciais eram debater temas atuais com jovens evangélicos por meio de uma plataforma digital inovadora, que faz uso do jornalismo colaborativo e das ferramentas que integram este meio, com uma linguagem própria para o veículo, considera-se, portanto, que elas estão sendo alcançadas através dos conteúdos disponíveis na plataforma e também das ideias para as pautas futuras. Avaliamos que a Plataforma  Blessed está de acordo com as ideias esperadas e que alcançou os objetivos em geral estabelecidos desde o projeto e que teve uma adesão inicial considerável por meio do público, registrando atualmente 4012 acessos únicos na plataforma. A egressa prossegue com este projeto, produzindo vídeos e iniciando pequenos documentários para integrá-los ao projeto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ALVES, Rubem. Protestantismo e Repressão. São Paulo: Ática.1979<br><br>BIBLÍA, N. T. Marcos. Português. Bíblia Sagrada: Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010. cap. 16, vers. 15, p. 1113.<br><br>BLESSED. Facebook. 2018. Disponível em: https://www.facebook.com/PlataformaBlessed/. Acesso em 28 mar. 2018.<br><br>BLESSED. Instagram. 2018. Disponível em: https://www.instagram.com/plataformablessed/?hl=pt-br. Acesso em 28 mar. 2018.<br><br>BLESSED. Twitter. 2018. Disponível em: https://twitter.com/Blessed_Online. Acesso em 28 mar. 2018.<br><br>CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2000.<br><br>FERRARI, Pollyana. Jornalismo Digital. São Paulo: Contexto, 2010.<br><br>GLOSSÁRIO Mídia e Educação. Moodle UFSC, [2017?]. Disponível em: https://moodle.ufsc.br/mod/glossary/view.php?id=575670&mode=letter&hook=B&sortkey=&sortorder= Acesso em: 28 mar. 2018.<br><br>IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/94/cd_2010_religiao_deficiencia.pdf Acesso em: 20 mar. 2018<br><br>JUNGBLUT, Airton Luiz. O uso religioso da Internet no Brasil. Revista de Estudos de Religião, Assis, v. 1, n. 1, p. 202-212, 2010. Disponível em: http://www.abhr.org.br/plura/ojs/index.php/plura/article/viewFile/15/17. Acesso em: 28 mar. 2018.<br><br>MARTINO, Luís Mauro Sá. Teorias das Mídias Digitais: linguagens, ambientes, redes. Petrópolis: Vozes, 2014.<br><br>PINHO, J. B. Jornalismo na Internet: planejamento e produção da informação on-line. São Paulo: Summus, 2003.<br><br>PRADO, Magaly. Webjornalismo. Rio de Janeiro: LTC, 2011.<br><br>SCHMITT, Valdenise; OLIVEIRA, Leonardo Gomes de; FIALHO, Francisco Antonio Pereira. Jornalismo 2.0: a cultura da colaboração no Jornalismo. Brasília: E-compós, 2008.<br><br>SCHWINGEL, Carla. Ciberjornalismo. São Paulo: Paulinas, 2012.<br><br>STOPA, Flávia Alexandre. Blessed. 2017. Disponível em: https://blessedwebsite.wixsite.com/blessed. Acesso em: 30 mar. 2018.<br><br>WIX. Wix.com, c2017. Plataforma que oferece a criação de sites gratuitos. Disponível em: https://blessedwebsite.wixsite.com/blessed. Acesso em: 29 mar. 2018.<br><br> </td></tr></table></body></html>