ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00709</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;DIA DE PRETO - REPRESENTATIVIDADE NEGRA NA UNIVERSIDADE</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;JEFFERSON TEOFILO BARCELOS (CENTRO UNIVERSITÁRIO FAESA); WILLIAM DE OLIVEIRA (CENTRO UNIVERSITÁRIO FAESA)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Reportagem, Representatividade Negra, Telejornalismo, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Esse trabalho pretende descrever todo processo de criação e desenvolvimento da matéria jornalística Dia de Preto: Representatividade negra na comunidade Acadêmica. O trabalho foi produzido por alunos de jornalismo do 3º Período da FAESA- CENTRO UNIVERSITÁRIO, durante as atividades interdisciplinares da TV FAESA, um projeto laboratorial de televisão experimental dos cursos de Comunicação Social da Instituição. A matéria foi apresentada na web, incluído na programação semanal de maio/2017 do jornal experimental Universo Faesa e contou com divulgações em mídias sociais. No seu entorno, todo conteúdo explorado abordou assuntos onde a representatividade negra pudesse ser o foco principal do projeto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A conquista da representatividade pelas mais diversas minorias vem ganhando seu lugar no meio acadêmico. O interesse pela origem, ancestralidade e valores, antes pouco discutidos, tornam o ambiente universitário um polo em que os debates acontecem e informações são temas de constantes debates. O resultado logo é que os estudantes que antes não viam espaço para a discussão sobre as questões do negro, ganhem espaço deixando esses indivíduos empoderado e com a possibilidade de transformar o próximo por meio da sua fala, expressão e posicionamento. O Dia de Preto, realizado pelo Coletivo Abdias do Nascimento (CAN), foi uma iniciativa de duas alunas do curso de Direito do Centro Universitário Faesa. A ideia surgiu pela percepção da falta de representatividade e a carência de um discurso no qual a população negra pudesse vir em primeiro plano. Por meio desses desejos, o diafoi pensado nas mais diversas formas de manifestação, em que a raça negra fosse o centro das atenções nos mais amplos ambientes, como empresarial, na sociedade e no ambiente acadêmico. A partir daí foram convidados especialistas, para que pudessem prestar um pouco de seus ensinamentos e compartilhar toda realidade que a sociedade negra enfrenta até os dias hoje. Partindo desse panorama social, a matéria jornalística Dia de Preto: Representatividade negra na comunidade Acadêmica, surge da vontade e iniciativa dos alunos da TV Laboratorial do Centro Universitário FAESA em falar sobre os diversos assuntos que rodeiama luta social de uma minora acadêmica de forma diferente do que retrata a mídia hegemônica. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Contribuir para uma argumentação social, onde a linguagem jornalística aborde a questão da representatividade negra e seus dilemas em torno de uma sociedade acadêmica privada. Resgatar valores, ressignifcar conceitos, antes desprezados, e assim trazer ao centro de debate assuntos que revelem e ajudem a solucionar embates como o racismo e a intolerância. A fim de aprofundar a discussão alguns objetivos específicos foram traçados: - Abordar os diversos aspectos do racismo velado, empreendedorismo negro e a significância que o valor ancestral pode trazer a autoestima, na web através de um veículo de TV universitária. - Tratar o tema em linguagem informal, porém direta, para representar um novo estilo de reportagem contribuindo para a visibilidade do movimento negro na Instituição. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Vinculada ao curso de Comunicação Social da FAESA  CENTRO UNIVERSITÁRIO, a TV FAESAé uma garantiapara os estudantesexecutarem nas práxis os conhecimentos adquiridos nas disciplinas que guiam a produção televisiva e audiovisual. É por meio delas que os alunos têm o primeiro contato com o universo das teorias e práticas curriculares, já utilizando as ferramentas de captação e edição de vídeo, produção de textos, locuções e apresentações.A TV FAESA funciona como um importante laboratório de práticaprofissional envolvendo todas as etapas da produção de televisão, envolvendo as matérias práticas e teóricas  criação de pautas, edição de vídeo, linguagem do telejornalismo, roteiro de gravação, fases de produção e finalização  que o universitário encara na grade atual do curso de Jornalismo e Publicidade da Instituição.Isso o leva ao contato direto com diferentes situações inerentes as gravações ou transmissões que são executadasno cotidiano do projeto. Em todo o seu entorno, o acolhimento de pessoas negras nas Universidades particulares situadas no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deu um passo significativo entre os anos de 2005 e 2015. Um ano após a implementação das ações afirmativas, somente 5,5% dos jovens considerados pretos ou pardos frequentavam diariamente as aulas em uma faculdade. Já em 2015, cerca de 12,8 da população jovem negra, entre 18 e 24 anos, chegaram ao nível superior. Um salto de pelo menos 6%, fez com que diversos debates e discussões torneassem o campo acadêmico em prol de uma sociedade onde seus direitos não vinham sido reconhecidos. No ano de 1995, o instituto de pesquisa Data Folha abordou um tema onde algumas perguntas de temática racial foram abordadas e um dos questionamentos foi o seguinte:  Diante da discriminação passada e presente contra os negros, têm pessoas que defendem a ideia de que a única maneira de garantir a igualdade racial é reservar uma parte das vagas nas universidades e dos empregos nas empresas para a população negra, você concorda ou discorda com essa reserva de vagas de estudo e trabalho para os negros? . O resultado foi visto de uma forma positiva. Os mais pobres (69,5% dos brancos e 80,3% dos negros) e os que não frequentaram constantemente o ensino regular, afirmaram favoráveis às cotas, dados que não foram repetidos nas alas mais favorecidas e beneficiadas: somente 30,5% se disseram favoráveis as ditas políticas. (Folha de São Paulo/ Data Folha, 1995: 163-166). A partir desses dados vimos a necessidade de uma discussão que pudesse envolver alguns dos problemas de um grupo que historicamente sofre uma discriminação negativa: o racismo. A iniciativa da participação da TV FAESA no evento, foi realizado por meio de um convite do CAN à equipe formada, excepcionalmente por alunos, a em que toda a produção do projeto foi feita de forma conjunta, colocando-os como protagonistas de todo processo, orientados por um professor orientador. A matériajornalística pretende ser uma importanteferramenta para que amplas conversações entorno do tema possam a ser discutidas e debatidas com mais constância nos polos acadêmicos privados. A discussão do objeto central da reportagem no meio acadêmico é feita de maneira rica no sentido de levantar novas ideias e interpretações sobre o passado colonial escravocrata. Porém o discurso precisa ser visto como debate qualitativo, em que palavras como "racismo" e "representatividade" possam ser os pilares de embates que fortaleçam estudos e diminuam os preconceitos das camadas conservadoras atuantes de uma sociedade embranquecida. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A vídeo reportagem integrou parte de uma edição do jornal experimental Universo Faesa, em que toda a produção foi feita exclusivamente por alunos dos cursos de Comunicação Social. O projeto em telejornalismo contou com a integração dos alunos de Jornalismo e do curso de Direito da Instituição. A parceria contribuiu não apenas para aprimorar conhecimentos específicos, enquanto nas especialidades em cada área a qual o estudante está envolvido e também no reforço das relações, além da interação acadêmica. O projeto de Telejornalismo permite por em prática as habilidades desenvolvidas na TV Faesa, envolvendo todo o processo produtivo, que contemplam disciplinas regulares dos Cursos de Comunicação como Telejornalismo e Linguagem Audiovisual  aplicadas à pré-produção, produção e pós-produção. Para a produção do produto audiovisual a equipe foi dividida em etapas, em que, parte participou de toda a pré-produção, envolvendo pauta, formato, conteúdo e possíveis fontes e outrora participou das etapas de produção e pós-produção, finalizando, portanto, o material. Um esquema de revezamento contribuiu para a execução da reportagem. Durante o processo de estruturação do vídeo, um plano inicial foi pensado como fio condutor: a iniciativa de não apenas elaborar um vídeo auto- explicativo e assim sair da esfera padronizada dos meios de comunicação em termos de telejornalismo, dando uma nova visão nos conceitos da edição não-linear. Ao pesquisarmos os processos e os novos formatos da tecnologia digitalestamos considerando-a como sendo uma tecnologia social (WILLIAMS, 2003) que deve contribuir para o aperfeiçoamento da sociedade democrática, quando permite uma participação mais efetiva dos agentes comunicacionais e suas diferentes necessidades de informação (BELTRÃO, 2006) e um mais completo esclarecimento dos fatos relevantes para esta mesma sociedade. Sabendo disto, o material possui uma linguagem que sai da narrativa tradicional tendo, off, passagem e sonora, absorvendo de imagens captadas por diferentes ângulos, cores e construções visuais em estilo vídeo clipe. Inicialmente, para a realização da reportagem a equipe definiu quem daria voz ao tema abordado, os entrevistados, suprimindo os offs de repórter. Sabendo que o primeiro Dia de Preto, se tratando de um evento no qual, já haveriam personas convidadas para ministrar palestras e oficinas, foi decidido destacar a fala de cada um a partir do espaço que eles mais se identificavam, determinando uma visão mais humanizada e técnica de sua vivência com movimentos negros. Para Nilson Lage (2006), as fontes de informações são umas das diversas partes principais para a boa reportagem. O autor alerta para os reais interesses de uma declaração falsa ou verdadeira. Assim, o mesmo as categoriza e divide em oficiais, oficiosas e independentes: Fontes oficiais são mantidas pelo Estado, por instituições que preservam algum poder de Estado ou por nome de empresas que preservam valores significativos. Fontes oficiosas são aquelas que, reconhecidamente ligadas a uma entidade ou indivíduo, não estão, porém, autorizadas a falar em nome dela ou dele. Fontes independentes são aquelas desvinculadas de uma relação de poder ou interesse específico em cada caso (LAGE, 2006, p.63). Em um segundo momento, Nilson Lage classifica as fontes em primárias e secundárias. Fontes primárias são aquelas em que o jornalista se baseia para colher o essencial de uma matéria; fornecem fatos, versões e números. Fontes secundárias são consultadas para a preparação de uma pauta ou a construção das premissas genéricas ou contextos ambientais (LAGE, p.65). No produto jornalístico, exemplificamos fontes do tipo primarias e independentes, categorizando as especificidades e as abordagens. Com o roteiro de entrevistados pré-definido, a fase de busca por inspirações dentre formatos que poderiam guiar um conteúdo de linguagem plural, onde conseguisse sair dos padrões vigentes das grandes matérias jornalísticas de TV foi iniciado. Pesquisas entorno do conteúdo sobre movimentos sociais e negros, abordagens com entrevistas onde a fonte guiasse todo o entendimento do telespectador e a dinâmica entre uma fala e outra, fizeram com que o resultado do projeto fosse uma produção diferenciada e moderna. Com modelos já em mente, uma lista de equipamentos foi produzida para dar base a toda estrutura pensada. É de suma importância dar destaque que no ato da produção da reportagem, dispositivos presentes na nova tecnologia foram usados para reforçar a ideia de uma linguagem fora dos padrões vigentes, ou seja, mais estética, porém técnica. A aplicação de imagens capturadas na  GoPro , facilitaram ao telespectador a fazer parte da típica frase  por trás das câmeras e contribuíram para que o produto ficasse mais atrativo, em questão visual.  O jornalismo não é propriamente uma invenção. Deve ser entendido como um processo histórico e cultural laboriosamente aperfeiçoado no tempo (BAHIA, 1999, p.19). Para as imagens brutas, foi utilizado uma câmera DSLR Canon T3i e microfones lapelas, para direcionar o áudio e garantir a boa qualidade na fala dos entrevistados. Na pré-produção a equipe tinha definido um vídeo sem off's, as próprias entrevistas seriam as bases para as imagens de apoio ao longo da reportagem. Confiamos nas falas das fontes e de acordo com o roteiro de perguntas já programados, a junção de uma fala para outra ficasse unificado e harmonioso. A matéria foi editada e finalizada pelo software Adobe Premiere , sob constante supervisão do orientador e supervisor da TV FAESA, William de Oliveira. Após aprovação o editor encaminhou o vídeo para equipe atuante na produção do Universo Faesa, para que o material fizesse parte do encarte de programação da segunda semana de maio/2017. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto faz parte do jornal experimental Universo Faesa da segunda semana de maio/2017, sendo a primeira matéria do periódico a ser exibida e com duração de cinco minutos. O primeiro passo, após as reuniões com os idealizadores do evento  Dia de Preto , foi definir o grupo que ficaria responsável por toda a estruturação do trabalho, iniciando por todas as fases de uma produção jornalística. A escolha da equipe foi feita de forma natural e aberta, o convite foi exposto e os interessados poderiam participar de forma efetiva do projeto. Ao todo a reportagem contou com o protagonismo de 3 alunos do curso de jornalismo da Instituição. A partir disso, foi preciso definir as funções que cada integrante atuaria. Apesar de toda reportagem acarretar em um número específicos de funções e integrantes, uma divisão técnica foi estabelecida, evidenciando a melhor parte dos alunos, ou seja, cada participante ficou na função que mais se assemelha e se identifica, até mesmo para ter um resultado eficaz ao final do processo. Com o auxílio do professor orientador, a escolha dos entrevistados foi feita, optando apenas por usar como fontes os próprios convidados do evento. No total foram 5 entrevistados: Fernanda Samora, aluna do curso de Direito e criadora do CAN; Ríssiani Queiroz, poetisa da cultura negra; Denise Nascimento, afroempreendedora; Karolyne Paresqui, aluna de Jornalismo e integrante do coletivo; João Victor Santos, integrante do Coletivo Negrada; finalizando o processo de entrevistados, diversas pesquisas foram feitas a fim de encontrar linguagens que se inserissem dentro dos padrões que os alunos planejaram. Tendo em vista a proposta de compartilhamento de canais, sendo que o jornal experimental Universo Faesa, é veiculado e divulgado apenas pelos canais Facebook e Youtube, a proposta da equipe foi cobrir o evento de forma criativa, inovadora e moderna, fugindo até mesmo dos padrões de reportagem do próprio canal. Modelos de cobertura dos canais TV Folha e TripTV, ambos veiculados no Youtube, foram analisados e obtidos como fortes inspirações para a objetivação do trabalho telejornalistico. Toda a questão estética e a identidade visual foi tida como exemplo, utilizando de fragmentos que pudessem sair da realidade atual e encarando um cenário no audiovisual denominado como linguagem videoclipe, onde toda a dinâmica de imagens e áudios são colocados de forma desordenada, porém contextualizada. Essa escolha foi feita a partir da construção de uma matéria enérgica, unindo imagens, efeitos sonoros e músicas para compor toda a narrativa. A opção de não ter repórter e nenhuma voz guia, ou seja, a utilização de locução em off durante as transições, foi feita de forma estrutural. A equipe optou por esse procedimento, por se tratar de um benefício na atuação das imagens e na relevância que cada fala apresentou após as gravações. Dar voz a quem precisa de voz. Baseado nessa questão, todo o vídeo tem como direção os próprios depoimentos dos entrevistados, embasando todo o conteúdo e declarando todas as questões necessárias no contexto informativo. Um esquema de perguntas foi montado para cada entrevistado, sendo que apenas uma pergunta  O que é ser negro para você?  era unificada, ou seja, ela foi feita para todos os entrevistados. Essa técnica serviu a equipe para criar uma ligação direta entre eles e conseguir um gancho de continuidade de resposta para resposta.Durante todo o andamento da reportagem, é possível notar a introdução de insertes black s, no qual foi dada uma perspectiva provocativa, evidenciando o tema central do evento e criar uma relação com o ritmo da trilha. A cor preta foi empregue de forma contundente para realmente dar ênfase ao nome do evento, o trazendo com mais força e presença ativa. A escolha da trilha na vertente proposta, foi feita também de maneira específica. Um estudo de referências no âmbito da cultura musical negra foi realizado, na questão de representatividade que poderia vir acontecer. Apenas a trilha da música É o Poder, da cantora Karol Conka, aberta para livre compartilhamento, foi aplicada nesse formato e facilitou todo o processo de edição do material. A equipe definiu não usar a voz da cantora em sua produção, pela simples questão técnica, onde a presença marcante da fala da interprete poderia causar um reforço negativo ao se juntar com as falas das fontes. Na questão de imagens, foi utilizada na produção do trabalho uma DSLR Canon T3i, com uma lente objetiva 50mm para as imagens brutas e imagens capturadas da GoPro Hero5 Session para dar movimento e dinamicidade entre o conteúdo. Todas as imagens brutas capturadas pela câmera principal Canon T3i precisaram do apoio técnico de um tripé, para dar suporte na qualidade das imagens. A barra de caractere empregado seguiu a mesma linha do Universo Faesa, com o intuito depreservar suas características mesmo diante de um produto novo, em questões linguísticas. Durante a reportagem alguns momentos de reflexão são colocados de forma rápida. Os próprios entrevistados colocam questionamentos momentâneos em suas falas, e pausas na trilha e no vídeo são feitas com o intuito provocativo de fazer uma abordagem mais crítica, contribuindo para um jornalismo social.Foram pensados para as entrevistas planos mais fechados, primeiros planos e close-ups, a fim de dar destaque aos traços e trazer uma sensação de aproximação dos entrevistados para com o telespectador, facilitando o poder de absorção das informações. Vale ressaltar que todas as fontes eram negras, reforçando a ideia da representatividade. As palestras, oficinas e debates do Dia de Preto aconteceram no auditório principal do CENTRO UNIVERSITÁRIO- FAESA e por uma questão de facilidade e mobilidade, todas as entrevistas foram feitas ao entorno do espaço. Atualmente a TV Faesa veicula os programas que realiza no seu canal o Youtube https://www.youtube.com/user/TVFAESA e no Facebook https://www.facebook.com/tvfaesa/. Link da reportagem: https://www.youtube.com/watch?v=ZV5IP1ZZV2k Início: 0:26'' Termino: 5' 25'' </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Durante a experiência que durou cerca de duas semanas, contando desde o convite a cobertura do evento, produção e finalização do material, o sentimento que fica é de dever cumprido. A equipe conseguiu traçar metas, alcançar os objetivos pensados e colocar em práxis todo o conteúdo visto nas disciplinas e tido como exercício prático dentro da TV Laboratorial do Centro Universitário. Para os alunos envolvidos foi muito gratificante participar desse projeto, encarar vivencias e dar voz a uma minoria que sofre por mazelas até hoje é algo realmente que só fortalece o caminho acadêmico. Uma experimentação única vivida no campo universitário. A primeira de muitas. Além de ser um exercício acadêmico, a produção desse trabalho foi um fator para que novos debates se façam presentes e novos conceitos se instalem por todo campus. Conceitos de respeito. Respeito, independentemente de cor, gênero ou classe social. Isso não é apenas uma questão educacional, é uma questão humana. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">WILLIAMS, Raymond. Television: technology and cultural forms. London: Routledge, 2003. <br><br>LAGE, Nilson. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. Rio de Janeiro: Record, 2009.<br><br>BELTRÃO, Luiz. Teoria e prática do jornalismo. São Paulo: Edições Omnia, 2006. <br><br>BAHIA, Juarez. Jornal, história e técnica. 3ª ed. São Paulo: IBRASA, 1972<br><br>FOLHA DE SÃO PAULO/DATAFOLHA. Racismo cordial. São Paulo: Ática, 1995.<br><br> </td></tr></table></body></html>