INSCRIÇÃO: 00718
 
CATEGORIA: CA
 
MODALIDADE: CA02
 
TÍTULO: Eu quero ir pra casa
 
AUTORES: Yuri Engelberg Arboleda (Universidade Anhembi Morumbi); Fernando José Biscalchin (Universidade Anhembi Morumbi); Rebeca Muniz de Souza Ramos (Universidade Anhembi Morumbi); Fabiana Simonetti dos Santos (Universidade Anhembi Morumbi); Renan Siqueira Teixeira (Universidade Anhembi Morumbi); Caroline Vieira de Carvalho (Universidade Anhembi Morumbi); Wilian Alves Cordeiro Rosa (Universidade Anhembi Morumbi); Natalia Naiara Kinskowski Cavalcante (Universidade Anhembi Morumbi); Stephany Dias Gois (Universidade Anhembi Morumbi)
 
PALAVRAS-CHAVE: Desinstitucionalização, Não-adoção, Abandono, Abrigos, Adoção
 
RESUMO
Eu Quero Ir Pra Casa aborda outro ponto sobre a adoção no Brasil, mais precisamente, a "não-adoção". Visando retratar a história de jovens que ao completar a maioridade precisam deixar as instituições de acolhimento em que viviam para seguirem suas vidas sozinhos, com pouco ou nenhum auxílio do estado. O desligamento das instituições, que até então eram o mais próximo que conheciam de um lar, torna a reinserção na sociedade muito mais difícil – uma vez que perdem a rede de amparo social e afetivo. O documentário retrata a vida de cinco jovens que passaram por esse processo, as barreiras e vitórias que enfrentam em seus cotidianos, mostrando suas visões sobre seus passados e as expectativas para o futuro. A busca por desmistificar os estereótipos acerca de quem vive tal realidade contribui para uma reflexão sobre o futuro dos jovens institucionalizados.
 
INTRODUÇÃO
O documentário de média metragem intitulado "Eu Quero ir pra Casa" aborda os caminhos subsequentes à desinstitucionalização de jovens que viveram sob a tutela do estado e que ao completar a maioridade são desligados dos abrigos. O processo de desinstitucionalização, como é chamado o período em que o jovem precisa se desligar da instituição, apesar de contemplar o preparo psicológico, educacional e profissional, não inclui acompanhamento pós-saída. Estes jovens encontram-se carentes de alguém que possa ampará-los e orientá-los ao longo de seu amadurecimento e essa ausência pode vir a deixá-los mais vulneráveis ao crime e o uso de entorpecentes. Na ausência da família e da comunidade, o abrigo torna-se a referência afetiva dos indivíduos que nela cresceram, sendo essa sua única rede de apoio social. No entanto, diferente da maioria das pessoas que tem uma estrutura famíliar e que mesmo quando saem de casa ainda podem contar com a família para apoio em situações que se vejam necessitados, esses jovens precisam cortar os vincúlos com a instituição, tornando a inserção na sociedade muito mais difícil. Estes jovens estão à margem da sociedade e suas histórias são desconhecidas, considerando que há pouco sobre o assunto na mídia e pouco se sabe sobre o destino destes jovens quando se encerra a tutela do Estado. Nossa proposta busca responder: como ocorre o processo de desinstitucionalização, quais suas implicações e como se dá a construção da identidade destes indivíduos. Desta maneira, queremos também transmitir nossa mensagem: é preciso dar atenção à esses jovens, de forma que eles estejam preparados para o mundo através de políticas públicas, que não só respaldem quem sai ao complementar a maioridade, mas que também incentive os candidatos à adoção tardia e ao apadrinhamento afetivo.
 
OBJETIVO
Nosso principal objetivo é fomentar a discussão sobre o por que existem tantos jovens que nunca foram adotados, mesmo quando existe uma grande fila de espera de pretendentes que desejam adotar. Criar consciência sobre o impacto na sociedade causado por essa mazela social, e desta forma, incentivar a adoção tardia, o apadrinhamento afetivo, a criação de políticas públicas e também o apoio à programas sociais que prestam auxilio à esta população. Através do documentário, retratamos o universo de nossos protagonistas e convidamos os espectadores a pensar sobre essa situação. Queremos contribuir efetivamente no que tange o conhecimento e a informação de um assunto pouco discutido e assim documentando a história de indivíduos que podem ensinar algo à todos nós. Mostraremos como os "não adotados" se veem na sociedade perante o abandono estimulando uma reflexão sobre superação, a importância de um lar, de uma família e de encontrar seu lugar no mundo. Trazendo à público a realidade de uma minoria que é pouco conhecida na sociedade e por fim, inspirar a todos com histórias de resiliência mesmo diante de intensas dificuldades.
 
JUSTIFICATIVA
O documentário "Eu Quero ir pra Casa" se justifica pois se propõe a direcionar o olhar para um panorama pouco conhecido à respeito da adoção no Brasil: o que acontece com quem não é adotado. Durante o desenvolvimento deste projeto, nos deparamos com a escassez de dados e aprofundamento acerca deste assunto, sendo necessário irmos a campo para obter maiores informações. Tal fato nos leva a questionar os cuidados que o Estado tem para com esses indivíduos, uma vez que não se encontra nada sobre o assunto com facilidade, principalmente nos canais governamentais. O processo de desinstitucionalização, é um trabalho delicado que exige cuidados para que o jovem se sinta respaldado e preparado para o mundo fora da instituição. É necessário prestar auxílio psicológico, além de estrutura educacional e profissional. Entender as dificuldades e as condições de vulnerabilidade emocional e social que estes indivíduos enfrentam ao longo de suas vidas e após a saída das instuições, é responsabilidade não só do Estado, mas também da sociedade. A conscientização quanto a situação destes filhos do Estado e a preparação gradativa para a desinstitucionalização são necessidades urgentes para o melhor desenvolvimento da sociedade. Verificar de que forma o Estado e a sociedade trabalham para inserção destes recém-adultos em meio social e se projetos existentes são de fato eficazes. Avaliando juntamente com jovens recém desinstitucionalizados suas expectativas, podendo incentivar políticas públicas para essa parcela da sociedade que encontra-se marginalizada.
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Esta peça contém a assinatura de uma produtora audiovisual fictícia, intitulada "Paradigma Produções". A criação e uso do nome de uma produtora é norma da Universidade Anhembi Morumbi para todos os trabalhos realizados pelos alunos ao longo do curso de Rádio, TV e Internet. ਀ O documentário trabalha com uma linguagem expositiva e reflexiva, buscando objetividade na narrativa, de maneira que haja continuidade na argumentação, para uma melhor compreensão do enredo e das dimensões deste assunto. Possui atenta observação e cuidado com a estética, não só visual, mas também sonora, visto que, a trilha acompanhará todo o enredo de forma complementar. ਀ Nosso projeto visa expor um olhar próximo e delicado do universo de jovens que passaram boa parte de suas vidas sob a tutela do Estado e sem apoio familiar. Procuramos entender não só a situação que se encontram ao passar pela desinstitucionalização, mas também como se sentem e quais os desafios que enfrentam ao longo da vida. A intenção é se aproximar destes indivíduos que foram deixados para trás, captando detalhes de sua personalidade e rotina. ਀ Traremos a luz uma discussão necessária, mostrando qual o papel do estado e da sociedade na vida destes jovens. O documentário segue uma linha expositiva apostando em enquadramentos que valorizem a expressão e o entendimento dos entrevistados como humanos; olhares, gestos com as mãos, sorrisos ou a ausência deles, são valorizados nas entrevistas. Queremos causar empatia em nossos espectadores e guiá-los a uma viagem ao lugar do outro, através do olhar do outro. ਀ Para isso, utilizando como referência visual o documentário “Humano - Uma Viagem Pela Vida" do diretor Yann Arthus-Bertrand (2015, Human), que aborda diversas questões da humanindade destacando seus entrevistados como foco central da narrativa ao utilizar um fundo preto padronizado para todos os depoimentos. Escolhemos realizar as entrevistas de nossos protagonistas com este mesmo recurso, utilizando o fundo preto para deixar a atenção voltada apenas para eles, valorizando o olhar e expressão dos entrevistados. ਀ Buscamos construir uma fotografia intimista, com planos detalhes e movimentação estável através da utilização de estabilizadores de câmera como, steadycam, a fim de proporcionar uma fotografia com movimentação orgânica e sutil, como um fio condutor que nos transporta para dentro da realidade destes jovens e os acompanham de perto como confidentes de suas intimidades. ਀ Como referência para a construção sonora deste projeto documental, usamos como exemplo o Documentário “Catadores de Sonhos” do Jornalista e Cineasta Evaldo Mocarzel (2016) que conta a luta de catadores no segundo maior lixãodo Brasil, e que acreditamos se aproximar da proposta de captação estética e sonora que almejamos. Podemos citar características como o uso dos ruídos externos em meio às entrevistas, e para elucidar passagens e inserts,que sem dúvidas, contribuem para aumentar a veracidade do local de trabalho, e situação de vidas destes personagens. ਀ Fizemos uso do som diegético síncrono, o som que é gravado ao mesmo tempo em que ocorre a cena. Entendemos que esta escolha pode gerar a sensação de ruídos ou de um som sujo na composição, uma vez que é difícil o controle de sons, ruídos e vozes externas, mas acreditamos que a escolha se justifica, uma vez que retratamos os diálogos no meio social dos indivíduos, demonstrando a realidade em que foram inseridos. Percebemos este recurso bastante presente no documentário “Catadores de Sonhos”, usado de forma consciente para ilustrar a situação de trabalho dos catadores de lixo, através do som de gaivotas, maquinas pesadas, tratores e lixo sendo revirado. Além deste recurso, utilizamos a trilha sonora para reforçar detalhes na composição narrativa, dando tonalidade as cenas.
 
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
Optamos pelo formato documental, porque vemos nele a grande oportunidade de trabalharmos tudo que aprendemos ao longo dos 04 anos do curso de Rádio, TV e Internet. ਀ O documentário é a forma de retratar, através do audiovisual, importantes registros de assuntos diversos que revelem a verdade e o cotidiano, dando à sociedade um material de consulta cultural, informativa, jornalística e de entretenimento. ਀ Para o nosso projeto, escolhemos o formato de média-metragem com a duração de 34 minutos e 29 segundos em que, por meio de uma narrativa expositiva e reflexiva, trazemos o universo dos "não-adotados", visando principalmente questionar e discutir quais sentimentos norteiam suas vidas, que tipo de barreiras emocionais enfrentam, com o que precisam aprender a conviver e como esses fatores interferem em nossa sociedade como um todo. ਀ Por meio da pesquisa de campo, fomos conhecer melhor as casas de acolhimento e o perfil dos tutelados. Realizamos entrevistas com diversos profissionais da área, como assistentes sociais, juízes, psicólogos, diretores das instituições de acolhimento, órfãos e acolhidos, incluindo os jovens que estavam em vias de sair das instituições. Após esse processo, selecionamos cinco protagonistas e realizamos quatro encontros com cada um deles. O primeiro encontro consistia apenas em apresentar nossa equipe à eles para criarmos um vínculo de intimidade e confiança antes das gravações. Dessa forma pudemos, ao longo das entrevistas, nos aproximar cada vez mais da realidades em que viviam e assim retratar seus depoimentos da maneira mais espontânea e intimista. ਀ Ao longo das entrevitas e pesquisas de aprofundamento de tema, algumas palavras se destacaram como recorrentes nas histórias dos indivíduos que são destituídos de suas familías, dentre elas estão, por exemplo: abandono, solidão, trauma, medo e independência. Apesar de todas as dificuldades enfrentadas por esses jovens, um denominador comum entre eles é a busca por independência e a vontade de se superar. Tais sentimentos foram a base para desenvolver a linguagem, a estética e a movimentação de câmera que registra a vida destes jovens com cuidado e delicadeza ao entrar em seu universo. Ainda em relação à fotografia, enquadramentos fechados e planos detalhe prevalecem. Nas cores a direção de arte trabalhou tons esmaecidos, acinzentados e desbotados, fazendo um paralelo com tudo aquilo que pode ter sido deixado pra trás e envelheceu no tempo. ਀ Através de uma linguagem simples e contemporânea, almejamos um público-alvo abrangente, esta é uma história para todos que sonham e lutam para encontrar seu lugar no mundo, considerando principalmente indivíduos a partir de 18 anos, uma vez que nessa faixa etária começam a surgir os primeiros desafios da fase adulta. ਀ Gostaríamos de exibir este conteúdo em festivais de todo o Brasil, dando visibilidade para este assunto pouco conhecido e discutido em nossa sociedade.
 
CONSIDERAÇÕES
Com este projeto podemos perceber e olhar de outra maneira as necessidades e dificuldades que os jovens desinstitucionalizados enfrentam, muitas vezes vivendo à margem da sociedade. Hoje percebemos que a situação atual do país, política, econômica e social, influencia diretamente na vida do brasileiro, e a falta de direitos vitais, como educação, saúde e saneamento básico podem influir na estrutura familiar. Uma família é o suporte para desenvolver os primeiros vínculos emocionais e consequentemente auxiliar nas escolhas e preparação da autonomia. Na ausência da mesma, as casas de acolhimento tornam-se a referência do que é essa formação social para a construção da criança ou adolescente. O jovem que se encontra acolhido em uma instituição longe de sua família de origem e que precisa sair ao completar a maioridade, sofre nesse processo, encontrando-se sem apoio e marginalizado pela sociedade, podendo sofrer sequelas estruturais e afetivas irreparáveis. Queremos mostrar com o documentário os fatores que envolvem a desinstitucionalização, dando destaque ao assunto e no reconhecimento de que estas pessoas estão carentes de atenção e maior inclusão na sociedade. Sabemos que não mudaremos essa realidade de um dia para o outro, porém, queremos dar voz e visibilidade à estes jovens, mostrando para as novas gerações esse universo da adoção e do apadrinhamento afetivo, podendo quem sabe, estimular a adoção tardia, a criação de novas políticas públicas que auxiliem nestas etapas e na saída do jovem das instituições. Como diz um velho ditado: "O jovem de hoje é o futuro de amanhã".
 
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RODRIGUES, Patrícia D’Elboux, Abrigos Provisórios: Afetos Passageiros? PUC-SP, São Paulo, 2012. Disponível em: ਀㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀㐀⸀瀀甀挀猀瀀⸀戀爀⼀渀攀砀椀渀⼀搀椀猀猀攀爀琀愀挀漀攀猀⼀搀漀渀眀氀漀愀搀猀⼀瀀愀琀爀椀挀椀愀搀攀氀戀漀甀砀爀漀搀爀椀最甀攀猀⸀瀀搀昀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㜀⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀㔀栀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䘀刀䔀䤀吀䄀匀Ⰰ 䨀甀氀椀愀Ⰰ 䄀 洀愀椀漀爀椀愀 搀愀猀 挀爀椀愀渀愀猀 攀 愀搀漀氀攀猀挀攀渀琀攀猀 攀洀 愀戀爀椀最漀猀 渀漀 猀漀☀⌀㠀㈀㌀㤀㬀爀昀漀猀Ⰰ 䐀椀最椀琀愀椀猀 倀唀䌀 ጀ†䌀愀洀瀀椀渀愀猀Ⰰ 䌀愀洀瀀椀渀愀猀Ⰰ ㄀㤀 䴀愀椀⸀ ㈀ ㄀㘀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀搀椀最椀琀愀椀猀瀀甀挀挀愀洀瀀椀渀愀猀⸀眀漀爀搀瀀爀攀猀猀⸀挀漀洀⼀㈀ ㄀㘀⼀ 㔀⼀㄀㤀⼀愀ⴀ洀愀椀漀爀椀愀ⴀ搀愀猀ⴀ挀爀椀愀渀挀愀猀ⴀ攀ⴀ愀搀漀氀攀猀挀攀渀琀攀猀ⴀ攀洀ⴀ愀戀爀椀最漀猀ⴀ渀愀漀ⴀ猀愀漀ⴀ漀爀昀愀漀猀⼀ⴀ㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㄀㤀⼀ 㔀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀㠀栀㌀㠀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䜀刀䄀一䨀䔀䤀䄀Ⰰ 䨀甀氀椀愀渀渀愀Ⰰ 䨀甀猀琀椀愀 搀攀 匀漀 倀愀甀氀漀 椀渀椀挀椀愀 瀀爀漀樀攀琀漀 搀攀 愀瀀愀搀爀椀渀栀愀洀攀渀琀漀 搀攀 挀爀椀愀渀愀猀Ⰰ 伀 䜀氀漀戀漀Ⰰ 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ ㈀㜀 䴀愀椀⸀ ㈀ ㄀㔀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀漀最氀漀戀漀⸀最氀漀戀漀⸀挀漀洀⼀猀漀挀椀攀搀愀搀攀⼀樀甀猀琀椀挀愀搀攀猀愀漀瀀愀甀氀漀椀渀椀挀椀愀瀀爀漀樀攀琀漀搀攀愀瀀愀搀爀椀渀栀愀洀攀渀琀漀ⴀ搀攀ⴀ挀爀椀愀渀挀愀猀ⴀ㄀㘀㈀㜀㈀㌀㔀㘀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㄀ ⼀ 㔀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀㌀栀㄀㈀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀圀椀欀椀瀀攀搀椀愀Ⰰ 䔀猀琀愀琀甀琀漀 搀愀 䌀爀椀愀渀愀 攀 搀漀 䄀搀漀氀攀猀挀攀渀琀攀Ⰰ 圀椀欀椀瀀攀搀椀愀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀瀀琀⸀眀椀欀椀瀀攀搀椀愀⸀漀爀最⼀眀椀欀椀⼀䔀猀琀愀琀甀琀漀开搀愀开䌀爀椀愀渀─䌀㌀─䄀㜀愀开攀开搀漀开䄀搀漀氀攀猀挀攀渀琀攀㸀䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀  㠀⼀ 㔀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀㠀栀㐀㜀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀圀椀欀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀Ⰰ 䨀伀嘀䔀一匀 儀唀䔀 一쌀伀 匀쌀伀 䄀䐀伀吀䄀䐀伀匀 䄀吀준 伀匀 ㄀㠀 䄀一伀匀Ⰰ 圀椀欀椀瘀攀爀猀椀琀礀Ⰰ ㈀㔀 一漀瘀⸀ ㈀ ㄀㘀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀瀀琀⸀眀椀欀椀瘀攀爀猀椀琀礀⸀漀爀最⼀眀椀欀椀⼀䨀伀嘀䔀一匀开儀唀䔀开一─䌀㌀─㠀㌀伀开匀─䌀㌀─㠀㌀伀开䄀䐀伀吀䄀䐀伀匀开䄀吀─䌀㌀─㠀㤀开伀匀开㄀㠀开䄀一伀匀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀ ⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀㜀栀㈀ ⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀䤀䰀嘀䄀Ⰰ 䴀愀爀琀栀愀 䔀洀愀渀甀攀氀 匀漀愀爀攀猀 搀愀Ⰰ 䄀挀漀氀栀椀洀攀渀琀漀 䤀渀猀琀椀琀甀挀椀漀渀愀氀㨀 䴀愀椀漀爀椀搀愀搀攀 攀 漀 䐀攀猀氀椀最愀洀攀渀琀漀Ⰰ 唀䘀刀一Ⰰ 一愀琀愀氀Ⰰ ㈀ ㄀ ⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀爀攀瀀漀猀椀琀漀爀椀漀⸀甀昀爀渀⸀戀爀⼀樀猀瀀甀椀⼀戀椀琀猀琀爀攀愀洀⼀㄀㈀㌀㐀㔀㘀㜀㠀㤀⼀㄀㜀㐀㘀㤀⼀㄀⼀䴀愀爀琀栀愀䔀匀匀开䐀䤀匀匀䔀刀吀⸀瀀搀昀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㄀㔀⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀㔀栀㌀ ⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀吀瘀 䨀漀爀渀愀氀Ⰰ 䐀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 愀戀漀爀搀愀 漀 琀攀洀愀 搀攀 愀搀漀漀 琀愀爀搀椀愀Ⰰ 唀伀䰀Ⰰ  㤀 䴀愀椀⸀ ㈀ ㄀㘀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀瘀椀搀攀漀猀⸀戀漀氀⸀甀漀氀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀瘀椀搀攀漀⼀搀漀挀甀洀攀渀琀愀爀椀漀ⴀ愀戀漀爀搀愀ⴀ漀ⴀ琀攀洀愀ⴀ搀攀ⴀ愀搀漀挀愀漀ⴀ琀愀爀搀椀愀ⴀ愀猀猀椀猀琀愀ⴀ 㐀 ㈀䌀䐀㄀㠀㌀㔀㘀䌀䐀㐀䌀㄀㔀㌀㈀㘀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㄀㔀⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀㔀栀㌀ ⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䔀猀琀甀搀漀猀 搀攀 倀猀椀挀漀氀漀最椀愀Ⰰ 倀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 爀攀椀渀猀攀爀漀 昀愀洀椀氀椀愀爀㨀 攀猀琀甀搀漀 搀攀 挀愀猀漀猀 搀攀 愀搀漀氀攀猀挀攀渀琀攀猀 焀甀攀 瘀椀瘀攀爀愀洀 攀洀 椀渀猀琀椀琀甀椀漀 搀攀 愀戀爀椀最漀Ⰰ 唀䘀刀䜀匀Ⰰ 倀愀爀愀渀Ⰰ ㄀㔀 䨀愀渀⸀ ㈀ ㄀ ⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀氀甀洀攀⸀甀昀爀最猀⸀戀爀⼀戀椀琀猀琀爀攀愀洀⼀栀愀渀搀氀攀⼀㄀ ㄀㠀㌀⼀㤀㠀㤀 㜀⼀   㠀㈀㈀㄀ ㈀⸀瀀搀昀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀  ㈀⼀ 㔀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀㘀栀㌀ ⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䔀洀 䐀椀猀挀甀猀猀漀Ⰰ 倀爀漀最爀愀洀愀 搀攀 䄀挀漀氀栀椀洀攀渀琀漀 䘀愀洀椀氀椀愀爀㨀 愀猀 昀愀洀氀椀愀猀 愀挀漀氀栀攀搀漀爀愀猀Ⰰ 匀攀渀愀搀漀Ⰰ 䈀爀愀猀氀椀愀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀猀攀渀愀搀漀⸀最漀瘀⸀戀爀⼀渀漀琀椀挀椀愀猀⼀䨀漀爀渀愀氀⼀攀洀搀椀猀挀甀猀猀愀漀⼀愀搀漀挀愀漀⼀爀攀愀氀椀搀愀搀攀ⴀ戀爀愀猀椀氀攀椀爀愀猀漀戀爀攀愀搀漀挀愀漀⼀瀀爀漀最爀愀洀愀搀攀愀挀漀氀栀椀洀攀渀琀漀昀愀洀椀氀椀愀爀愀猀昀愀洀椀氀椀愀猀愀挀漀氀栀攀搀漀爀愀猀⸀愀猀瀀砀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㄀ ⼀ 㔀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀㌀栀㄀㘀 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䨀漀爀渀愀氀 刀攀挀漀爀搀Ⰰ 䄀搀漀漀 䰀攀最愀氀Ⰰ 䔀瀀⸀  ㄀Ⰰ 夀漀甀琀甀戀攀Ⰰ 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ ㄀㔀⸀ 䐀攀稀⸀ ㈀ ㄀㐀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀礀漀甀琀甀戀攀⸀挀漀洀⼀眀愀琀挀栀㼀瘀㴀昀䌀䴀䄀㔀开堀䜀挀䜀漀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㘀⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀  㤀栀㐀 ⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䨀漀爀渀愀氀 搀愀 刀攀挀漀爀搀Ⰰ 䄀搀漀漀 䰀攀最愀氀Ⰰ 䔀瀀⸀  ㈀Ⰰ 夀漀甀琀甀戀攀Ⰰ 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ ㄀㘀 䐀攀稀⸀ ㈀ ㄀㐀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀礀漀甀琀甀戀攀⸀挀漀洀⼀眀愀琀挀栀㼀瘀㴀眀㄀漀䐀唀㤀挀䌀䠀䐀䄀☀琀㴀㌀㐀㌀猀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㘀⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀  㤀栀㔀 ⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䨀漀爀渀愀氀 刀攀挀漀爀搀Ⰰ 䄀搀漀漀 䰀攀最愀氀Ⰰ 䔀瀀⸀  ㌀Ⰰ 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ ㄀㜀 䐀攀稀⸀ ㈀ ㄀㐀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀礀漀甀琀甀戀攀⸀挀漀洀⼀眀愀琀挀栀㼀瘀㴀䄀䠀㔀搀漀焀洀㠀儀欀唀☀琀㴀㈀㔀㈀猀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㘀⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀  㤀栀㐀㔀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䨀漀爀渀愀氀 搀愀 刀攀挀漀爀搀Ⰰ 䄀搀漀漀 䰀攀最愀氀Ⰰ 䔀瀀⸀  㐀Ⰰ 夀漀甀琀甀戀攀Ⰰ 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ ㄀㠀 䐀攀稀⸀ ㈀ ㄀㐀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀礀漀甀琀甀戀攀⸀挀漀洀⼀眀愀琀挀栀㼀瘀㴀氀椀䈀唀眀瘀㠀 㠀戀猀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㘀⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀  㤀栀㔀㔀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䨀漀爀渀愀氀 搀愀 刀攀挀漀爀搀Ⰰ 䄀搀漀漀 䰀攀最愀氀Ⰰ 䔀瀀⸀  㔀Ⰰ 夀漀甀琀甀戀攀Ⰰ 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ ㄀㤀 䐀攀稀⸀ ㈀ ㄀㐀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀礀漀甀琀甀戀攀⸀挀漀洀⼀眀愀琀挀栀㼀瘀㴀䤀焀䄀礀㠀挀㤀㔀昀唀挀☀琀㴀㈀猀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㘀⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀  㤀栀㌀ ⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䄀䜀唀䤀䄀刀Ⰰ 䄀渀愀 䜀爀愀稀椀攀氀愀Ⰰ 䌀愀洀椀渀栀漀猀 搀愀 刀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 ጀ†䠀椀猀琀爀椀愀猀 搀攀 䄀戀爀椀最漀猀Ⰰ 吀瘀 䈀爀愀猀椀氀Ⰰ 㤀 䴀愀爀⸀ ㈀ ㄀㜀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀礀漀甀琀甀戀攀⸀挀漀洀⼀眀愀琀挀栀㼀瘀㴀䤀一㜀䠀夀䴀ⴀ攀樀最㐀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㐀⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀㌀栀㐀 ⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀伀䄀刀䔀匀Ⰰ 䨀攀昀攀爀猀漀渀Ⰰ 䠀椀猀琀爀椀愀 搀漀 伀爀昀愀渀愀琀漀Ⰰ 夀漀甀琀甀戀攀Ⰰ ㈀㘀 䄀戀爀⸀ ㈀ ㄀㘀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀礀漀甀琀甀戀攀⸀挀漀洀⼀眀愀琀挀栀㼀瘀㴀䬀匀樀椀䈀伀㠀䨀琀㄀挀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㘀⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀ 栀㐀 ⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䐀攀甀 渀愀 琀攀氀栀愀 攀 渀猀 昀椀稀攀洀漀猀Ⰰ 䐀攀瀀漀椀猀 搀愀 瀀愀爀琀椀搀愀Ⰰ 夀漀甀琀甀戀攀Ⰰ ㄀㠀 匀攀琀⸀ ㈀ ㄀㔀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀礀漀甀琀甀戀攀⸀挀漀洀⼀眀愀琀挀栀㼀瘀㴀ⴀ刀眀瀀㘀愀开刀焀䬀䔀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㄀㜀⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀㐀栀㐀 ⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䐀攀甀 渀愀 琀攀氀栀愀 攀 渀猀 昀椀稀攀洀漀猀Ⰰ 䐀攀瀀漀椀猀 搀漀 䄀戀爀椀最漀Ⰰ 夀漀甀琀甀戀攀Ⰰ ㈀㄀ 䨀甀渀⸀ ㈀ ㄀㘀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀礀漀甀琀甀戀攀⸀挀漀洀⼀眀愀琀挀栀㼀瘀㴀吀嘀䬀吀㐀昀刀㈀伀䐀欀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㄀⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀ 栀㈀ ⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䤀渀猀琀椀琀甀琀漀 䠀漀瀀攀 䠀漀甀猀攀Ⰰ 伀渀搀攀 攀猀琀漀㼀 夀漀甀琀甀戀攀Ⰰ 䘀氀漀爀椀愀渀瀀漀氀椀猀Ⰰ ㈀㐀 匀攀琀⸀ ㈀ ㄀㔀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀礀漀甀琀甀戀攀⸀挀漀洀⼀眀愀琀挀栀㼀瘀㴀夀樀戀琀夀洀渀䄀䄀䈀䤀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㐀⼀ 㐀⼀㈀ ㄀㜀 猀 ㄀㌀栀㄀ ⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䠀甀洀愀渀漀 ⴀ 唀洀愀 嘀椀愀最攀洀 倀攀氀愀 嘀椀搀愀Ⰰ 䐀椀爀攀漀㨀 夀愀渀渀 䄀爀琀栀甀猀ⴀ䈀攀爀琀爀愀渀搀Ⰰ 倀爀漀搀甀漀㨀 䘀氀漀爀攀渀琀 䜀椀氀愀爀搀Ⰰ 䘀爀愀渀愀Ⰰ 䠀甀洀愀渀欀椀渀搀 倀爀漀搀甀挀琀椀漀渀Ⰰ ㈀ ㄀㔀Ⰰ 一攀琀昀氀椀砀 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀