ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00944</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO09</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Saída À Direita? - A Ascensão do Conservadorismo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Lucas de Oliveira Meireles (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); Luciana Sá Freire Neto (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); Elza Rodrigues Carvalho (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); José Cardoso Ferrão Neto (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); Igor Celso Serrão (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); Gabrielly Pereira da Silva (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Conservadorismo, Política, Sociedade, Radiojornalismo, Reportagem radiofônica</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto objetiva, de uma série de reportagens, abordar os motivos que levaram à recente explosão do pensamento conservador no Brasil, sobretudo a partir do início das manifestações pró-impeachment da então presidenta Dilma Rousseff (PT). Bem como compreender o que é se identificar com a Direita Conservadora no mundo contemporâneo e quais as suas relações com as instituições sociais, como a política e a igreja, tanto em nosso país quanto na América Latina, Estados Unidos e Europa.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A ideia do trabalho foi concebida como uma sugestão do professor José Cardoso Ferrão Neto para a disciplina de Mídia Sonora II do curso de Jornalismo da UFRRJ. A difusão do conservadorismo era facilmente percebido de forma empírica nas ruas, nos bares, nos corredores da Universidade, em nosso círculo de amigos, no meios massivos de comunicação e, principalmente, nas redes sociais. Era na internet onde eclodiam publicações e fan pages de pessoas comuns, figuras públicas e movimentos sociais defendendo ideais reacionários como a pena de morte, a redução da maioridade penal e o fim do Estatuto do Desarmamento. Se opondo à união estável homoafetiva, à descriminalização do aborto e das drogas e rechaçando o discurso dos Direitos Humanos. Se assemelhando bastante aos momentos que antecederam o Golpe Militar de 1964.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Objetivo geral do  Saída À Direita?  A Ascensão do Conservadorismo é entender o que é ser conservador, sob a perspectiva dos próprios indivíduos autointitulados direitistas conservadores e das Ciências Sociais, quais seus anseios e objetivos no campo político-social. Outro objetivo é mapear algumas das referências tradicionalmente reacionárias, como as igrejas de origem neopentecostal e parlamentares como Jair Bolsonaro (à época no PSC), ajudando a explicar as causas para o crescimento do conservadorismo no Brasil e no mundo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Em Dezembro de 2016, o IBOPE divulgou uma pesquisa onde apontava que 54% dos brasileiros poderiam ser classificados como altamente conservadores. Soma-se a isso o caráter reacionário das manifestações pró-impeachment, o ganho de relevância midiática e nas redes sociais de figuras públicas, como o deputado federal e pré-candidato à presidência, Jair Bolsonaro, e de grupos como Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Rua e Revoltados Online, e o crescimento da Frente Parlamentar (ou Bancada) Evangélica, que passou de 45 membros em 2005, para 198 em 2017, que a fez ganhar mais força e maior protagonismo político e midiático. Estes e outros elementos somados ajudam a exemplificar o aumento no conservadorismo da sociedade brasileira.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Foram realizadas pesquisas em sites e fan pages de cunho reacionário, grandes portais jornalísticos, institutos de pesquisas quantitativas como Datafolha, Latinobarômetro e IBOPE. Também foram realizadas entrevistas de caráter qualitativo com pessoas autoproclamadas conservadores das diferentes funções sociais como estudantes, professores e militares do Exército Brasileiro.  Entrevistas são fundamentais quando se precisa/deseja mapear práticas, crenças, valores e sistemas classificatórios de universos sociais específicos, mais ou menos bem delimitados, em que os conflitos e contradições não estejam claramente explicitados (DUARTE). Também foram entrevistados líderes religiosos e fontes especialistas em áreas afim como Ciências Sociais, História e Relações Internacionais. Para as gravações foram utilizados gravadores disponibilizados pela própria UFRRJ e aplicativos de gravação de nossos próprios celular, tendo as sonoras sido decupadas através do Audacity. As vinhetas e trilhas foram conseguidas na Internet, mais especificamente no YouTube.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com o material todo coletado, foi escolhido inicialmente o gênero radio documental porque  aborda um determinado tema em profundidade, porém o rádio documentário fora divididos em partes a serem exibidas ao longo da programação em um programa radiofônico. A produção baseia-se em pesquisa de dados e de arquivos sonoros, reconstituindo ou analisando um fato importante (PRADO apud PASSINI LUCHT). No total, a grande reportagem possui cerca de 20 (vinte) minutos, subdivida em 05 (cinco) segmentos menores de aproximadamente 04 (quatro) minutos, dispostos da seguinte maneira: 1) Apresentação da recente ascensão do conservadorismo traçando um paralelo com o momento nacional anterior ao Golpe Militar de 1964; 2) Definição do que é  ser conservador para os entrevistadores e para as Ciências Sociais, seus anseios e objetivos; 3) Debate da relação entre conservadorismo e religião, em particular entre as igrejas de origem neopentecostais; 4) Análise do fenômeno nas redes sociais Jair Bolsonaro, apontado por alguns entrevistados como um único representante da Direita Conservadora no Poder Legislativo; 5) Explanação de como os movimentos reacionários conseguiram vitórias ou campanhas consistentes na América Latina, Estados Unidos e Europa. Para tal escolhidos 02 (dois) locutores para atribuir maior dinâmica e a ideia de dialogo à apresentação. Nas trilhas, trechos da canção  Pequena Memória Para Um Tempo Sem Memórias (Gonzaguinha) foi utilizada na abertura e de  Como Nossos Pais (Belchior), na versão de Elis Regina, para o encerramento, além  Pastor João e a Igreja Invisível (Marcelo Nova/Raul Seixas) e  Toda Forma de Poder (Humberto Guessinger), na versão dos Engenheiros do Hawaii, que também se fazem presentes no meio das reportagens. Foram retiradas vinhetas de trechos de entrevistas e vídeos gravados ao vivo e disponibilizados no YouTube.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A série de reportagens nos permitiu entender o histórico, os ideais e filosofia dos indivíduos que se afirmam conservadores para além dos discursos de ódio frequentemente apontados pelo senso comum. Foram colhidas uma vasta gama de opiniões divergentes sobre o assunto. Também nos ajudou a compreender o porquê dos reacionários, do Brasil e do mundo, mantém uma postura tão autoritária em relação aos costumes morais e tão liberal em relação à economia. E, acima de tudo, nos possibilitou, de forma jornalística, um fenômeno político-social tão recente e que nos atravessa diretamente. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">DUARTE, Rosália. Entrevistas em pesquisas qualitativas. Educ. rev.[online]. 2004, n.24, pp.213-225.<br><br>PASSINI LUCHT, Janine Marques. Os Gêneros Jornalísticos No Rádio. Intercom: 2009<br><br> </td></tr></table></body></html>