ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01097</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Revista customizada Depressão Moderna</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Gabriel Augusto Souza (Centro Universitário Newton Paiva); Carolina Roberta de Souza Silva (Centro Universitário Newton Paiva); Cristina Santos de Azevedo (Centro Universitário Newton Paiva); Gabriel Florentino da SIlva (Centro Universitário Newton Paiva); Lamounier Lucas Pereira Júnior (Centro Universitário Newton Paiva); Jaene Pabliane Souto de Andrade (Centro Universitário Newton Paiva)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Depressão, Fanzine, Ilustração, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho, produto da disciplina de Textualidades Alternativas, tem como objetivo representar de forma metafórica algumas das sensações, sentimentos, inseguranças e fobias de jovens com depressão. O grupo buscou entender, por meio de pesquisas sobre o tema e observação de casos reais, como a doença atua. De acordo com o objetivo de exemplificar o que se passa na mente e no corpo de pacientes que sofrem de depressão para gerar mais empatia e solidariedade, a revista customizada recebeu o nome de  Depressão Moderna . Cada ilustração é singular, com o intuito de, justamente, representar um diferente olhar para a análise da doença já que, por muitas vezes, é subjetiva. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A depressão é a alteração afetiva mais estudada e falada na atualidade. Classificada como um transtorno de humor, ela vem reger as atitudes dos sujeitos modificando a percepção de si mesmos, passando a enxergar suas problemáticas como grandes catástrofes (Esteves & Galvan, 2006). Os adolescentes e adultos, quando depressivos, apresentam sintomatologia semelhante que permite sua compreensão como entidades fenomenológicas iguais (Bahls & Bahls, 2002). Muitos autores apontam que os sintomas da depressão variam com a idade, e enfatizam que é necessária a distinção sintomatológica por faixa etária (Bahls & Bahls, 2002). Os adolescentes apresentam-se principalmente irritáveis e instáveis, ao invés de queixarem-se de tristeza, podendo ocorrer crises frequentes de explosão e raiva (Bahls & Bahls, 2002). Acredita-se que mais de 80% dos jovens deprimidos apresentam humor irritado (KAZDIN & MARCIANO, 1998 apud BAHLS; BAHLS, 2002) e ainda perda de energia, apatia e desinteresse, sentimentos de desesperança e culpa, perturbações do sono, alterações de apetite e peso, isolamento e dificuldade de concentração. Outras características próprias desta fase são: baixa autoestima, queixas físicas, ideias e tentativas de suicídio e graves problemas de comportamento, especialmente o uso abusivo de álcool e drogas (BAHLS, no prelo B; BRENT, 1993; I, 1996; KASHANI, ROSENBERG & REID, 1989; MORGAN, 1994; PATAKI & CARLSON, 1995; RYAN e cols., 1992; SCIVOLETTO e cols., 1994; VERSIANI e cols., 2000; VILELA, 1996; WALTER, 1996; WARD e cols., 2000 apud BAHLS; BAHLS, 2002). Para representar estes sintomas e afirmações, foi escolhida a produção de imagens ilustradas. As imagens estão presentes de forma marcante no nosso dia a dia. Vivemos imersos em um mundo imagético, sendo sugestionados, provocados, instigados constantemente por elas. Desta forma, em nossa cultura, o contato com as imagens dá-se de forma contínua e a representação pela imagem tem grande penetração no meio social. (Pires, 2002)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Desenvolver uma revista customizada que ilustre de forma sensível e subjetiva a intenção de dar voz a pessoas que não conseguem expressar o sofrimento que a doença causa. Ajudar na compreensão do problema com o propósito de conscientizar e alertar parentes e amigos próximos que não o entendem. Ajudar o desenvolvimento de solidariedade e empatia para que haja um maior entendimento e reflexão sobre a vivência do próximo e também trazer à tona discussões sobre saúde mental. Possibilitar a interpretação, de várias formas, da depressão para abranger o alcance para que pessoas de diferentes personalidades e vivências se identifiquem com a revista.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Na presença dos problemas/sintomas acarretados pela doença nos adolescentes, pessoas próximas não entendem realmente o que os pacientes sentem. Por isso, o grupo, do quarto período de Publicidade e Propaganda e Jornalismo resolveu desenvolver um projeto que consiga retratar o que é a depressão. É muito importante que se discuta a depressão e outras doenças mentais para que haja quebra de preconceitos, incentivo de pesquisas e busca por novas técnicas de tratamento. Além disso, pesquisas apontam que a depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) (G1, 2017). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Diante da proposição de produzir uma revista com temas que abordassem questões sociais, o grupo optou por escolher a  depressão pelo fato de ser uma temática que está em pauta na mídia e também por fazer parte da vida de alguns integrantes. Buscamos, então, realizar um trabalho que se aproximasse dos sentimentos reais. Para isso, pesquisamos na mídia social Twitter, desabafos de usuários reais para compor nossa revista. A elaboração das ilustrações também foi baseada em relatos que os integrantes do grupo já viveram. Para ficar por dentro, ainda mais, do tema, fizemos pesquisas sobre o conceito de depressão. A cor também foi levada em consideração. Usamos basicamente o contraste de tinta preta com o fundo amarelo que, de acordo com pesquisas, chamam mais atenção e dão mais impacto. Utilizamos técnicas de aquarelagem para deixar os desenhos fluidos. A alternativa de uso de ilustrações feitas à mão foi escolhida para que o leitor sinta informalidade que cause maior aproximação com a obra. As folhas foram coladas todas juntas para dar uma sensação de continuidade ao livro. Para trazer uma relação de interatividade e envolvimento com o leitor, utilizamos a técnica de pop-ups em lugares estratégicos do  Depressão Moderna (Santos, 2012). Como a depressão atinge pessoas por motivos diferentes, tentamos trazer o máximo de representatividade possível para as ilustrações. Para isso, retratamos pessoas de diversas etnias, tipos de corpo, gênero e orientação sexual. A revista customizada também contém pequenos textos, poesias e conversas de WhatsApp para deixar a publicação mais  multimídia , universal e próxima ao cotidiano de quem lê. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A capa é feita de papelão desgastado para servir como uma metáfora, que remete ao modo que as pessoas com depressão veem a própria mente. A maioria das ilustrações são escuras e feitas principalmente com nanquim, lápis de cor e aquarela. Todos os desenhos seguem a mesma linha estética e traço para dar conexão às demais artes e dar uma sensação de unidade ao pacote completo. O papel é de linho amarelado e dá a sensação de algo pesado e chamativo. Boa parte das ilustrações foram baseadas em casos reais de hashtags na mídia social Twitter #OqueVoceNaoVe, que consistiam em pequenos desabafos. Os nomes foram alterados para preservar ao máximo a identidade dos personagens. Os tweets originais, com as identidades dos usuários devidamente alteradas, são colocados lado a lado para ajudar na compreensão das ilustrações. O restante foi baseado nas experiencias pessoais de integrantes do grupo e representam o que eles sentem. Outras páginas lançam mão de recursos gráficos e estéticos desde peças para levantar e ver o que está escondido por baixo até elementos mais complexos, como a mão que se abre para revelar uma teia de linhas tão confusas quanto a mente quase despedaçada. Também foram utilizados outros tipos de ilustrações, como pequenas tirinhas. Utilizamos técnicas de colagem de tecido para fornecer uma aparência real e etérea a pensamentos/fobias.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A revista customizada  Depressão Moderna chega para abrir a mente de quem ainda não conhece muito sobre a depressão. Tem como objetivo aproximar os leitores para que eles reflitam um pouco sobre o que se passa na cabeça dos jovens com o transtorno. O processo de captação de histórias reais gerou aos envolvidos reflexões e pensamentos sobre como a sociedade que sofre com a depressão se comporta. Percebe-se que os integrantes que sofrem de depressão conseguiram se identificar com as ilustrações produzidas por eles mesmos e isso pode ajudar outras pessoas a também se identificar com as artes. Com esta revista, busca-se abrir discussões sobre como a depressão interfere na vida pessoal dos jovens e dar oportunidade e voz a elas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BAHLS, S.-C., & BAHLS, F. R. (2002). Depressão na adolescência: características clínicas. Interação em Psicologia, 49-57.<br><br>ESTEVES, F. C., & GALVAN, A. L. (jul/dez de 2006). Depressão numa contextualização contemporânea. Aletheia, pp. 127-135.<br><br>G1. (23 de fevereiro de 2017). Fonte: G1: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/depressao-cresce-no-mundo-segundo-oms-brasil-tem-maior-prevalencia-da-america-latina.ghtml<br><br>PIRES, S. M. (2002). Representações de gênero em ilustrações de livros didáticos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS .<br><br>SANTOS, U. B. (2012). Engenharia do papel no mercado editorial: produção de um livro pop-up . São Paulo: Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.<br><br> </td></tr></table></body></html>