ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01186</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA08</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;O laço que abraça</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Laura Fernandes de Faria (Universidade Federal de Uberlândia); Ygor Teodoro Rodrigues (Universidade Federal de Uberlândia); Bianca Mara Guedes de Souza (Universidade Federal de Uberlândia); Amanda Cristina de Jesus Cardoso (Universidade Federal de Uberlândia); Adrivania Silva Santos (Universidade Federal de Uberlândia); Pedro Vitor Alves Silva (Universidade Federal de Uberlândia); Vanessa Matos dos Santos (Universidade Federal de Uberlândia); Ana Cristina Menegotto Spannenberg (Universidade Federal de Uberlândia)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Livro-reportagem, fanpage, vinheta, hiv, Uberlândia</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Laço que Abraça é um projeto desenvolvido para as disciplinas de Projeto Experimental em Comunicação I e II, no segundo semestre de 2016 e primeiro de 2017, do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia. O trabalho apresenta dois produtos: primeiro um livro-reportagem perfil, retratando quatro histórias de vida muito diferentes, mas que partilham o diagnóstico soropositivo; e sua fanpage no Facebook, dentre seus subprodutos está a vinheta produzida para o projeto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">De acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids no Brasil (Unaids) os dados de 2016 estimam que no país até 1 milhão e 100 mil pessoas vivam com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Desse número, 715 mil (87% do total) foram diagnosticadas e 455 mil (55% do total) estão em tratamento. Em Minas Gerais, mais de 43 mil pessoas vivem com HIV, segundo a perspectiva do Boletim Epidemiológico Mineiro de 2015, sendo que Uberlândia ocupa o terceiro lugar no ranking estadual de casos detectados, ficando atrás apenas de Belo Horizonte e Juiz de Fora. O projeto O Laço que Abraça inclui um livro-reportagem perfil de pessoas quatro que vivem com o HIV na cidade de Uberlândia e também sua fanpage no Facebook. A vinheta produzida para o projeto foi disponibilizada como primeiro post da página e introduz a proposta de todo o projeto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O principal objetivo da vinheta é apresentar o projeto, seu caminho e objetivos que é principalmente contar histórias de pessoas soropositivas que vivem em Uberlândia por meio do livro-reportagem perfil O Laço que Abraça e da mídia social Facebook. Além disso, o projeto contou com os objetivos específicos: utilizar técnicas do jornalismo literário para humanizar a narrativa; utilizar as mídias sociais para popularizar o diálogo sobre infecções sexualmente transmissíveis (IST s); discutir o estigma da vida com HIV e apresentar informações complementares contextuais e estatísticas sobre o cenário da Aids no Brasil e em Uberlândia. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto se justifica mercadologicamente quando pensamos no produto único oferecido. Um livro-reportagem perfil que também traz esclarecimentos de questões médicas, estatísticas e contextuais. O mercado de livros impressos se manteve basicamente o mesmo em 2015 e 2016 com faturamento total de 5 bilhões de reais (FIPE, 2016). Também vislumbramos em nossa proposta uma oportunidade mercadológica referente a vendas para o governo quando colocamos em questão os gastos do governo brasileiro com o tratamento do HIV/Aids. É importante destacar que o incentivo à abordagem de assuntos relacionados à sexualidade e às infecções sexualmente transmissíveis está na relação prevenção X tratamentogastos. Medidas preventivas e educacionais são maneiras de reduzir posteriormente despesas, uma vez que a dispersão de conhecimento é passo necessário para a conscientização sobre não só a transmissão de IST s, como também, o conviver com elas. Além disso, um dos papéis que o jornalismo assumiu ao longo do tempo é o de conscientizar, educar e debater assuntos polêmicos, em especial os relacionados à saúde pública. Janine Cardoso e Inesita Araújo (2009) apontam que, em geral, os meios de comunicação de massa retratam a temática da saúde em dois casos: primeiramente, do ponto de vista da relevância, com uma visão sobre tratamentos e tecnologias disponíveis para a solução da mesma e, em um segundo caso, pautando a prevenção de certas doenças pontualmente, somente em determinadas épocas do ano. Dentro da temática Aids, verificamos o relação destas duas áreas principalmente no período de carnaval e no dia primeiro de dezembro, dia mundial da luta contra a Aids. Sendo assim, consideramos que nem sempre o papel desempenhado pelo jornalismo é um contribuinte de êxito no que diz respeito a quebrar preconceitos e estereótipos já estabelecidos quando falamos sobre soropositivos, pois a mesma mídia que contribui para popularizar o debate sobre o HIV e a Aids, também é responsável por um framing (enquadramento) segmentador e excludente. Acreditamos ser parte do nosso papel uma abordagem mais pessoal, em uma narrativa na qual os possíveis leitores possam se incluir. Lima (2009, p. 46) coloca que  O vazio de tempo, entre o presente e o passado histórico é coberto pelo livro- reportagem , esta colocação é essencial à nossa defesa temática. A escolha de utilizar uma vinheta de abertura se fez porque é uma forma barata de se fazer. Este tipo de produção é muito utilizado por cantores em lyric vídeos e por se misturar tipografia, animação e voz, algo multimidiático, se faz atrativo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a produção audiovisual da vinheta de apresentação do projeto e da página, presente exclusivamente na fanpage do Facebook, foi utilizado o aparelho celular Sony Xperia M5, para a captação do áudio e o programa Adobe Première para o CC 2017, para edição do vídeo. Além disso, foi utilizado dados que já havíamos coletado no projeto, como números nacionais, estaduais e afunilando até o regional, especificando na cidade de Uberlândia. Para a produção colocamos a voz no texto da vinheta que acompanhava palavras-chaves, característica desse tipo de produção de vinheta formato cartela. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A vinheta publicada na fanpage do Laço que Abraça conta com trinta e sete segundos e estruturada da seguinte forma: narração com vinheta do projeto em fundo minimalista e geométrico nas cores azul claro e branco, (sendo esta arte a mesma da capa da fanpage do trabalho). No final da vinheta podemos ver a logo do projeto utilizada em todos seus produtos. Esta foi feita para representar O Laço que Abraça de forma sutil. Para tanto utilizamos a referência do laço vermelho que representa a luta mundial em prol da Aids. A fonte é a Adlery em tamanho 60, e foi escolhida por dar a sensação de ser feita por meio de um pincel. A intenção dos autores era remeter a ideia de que O Laço que Abraça seria um livro produzido à mão, rusticamente, construído a partir das histórias do perfilados. A cor Azul utilizada refere-se a calma e serenidade do tom, além da confiabilidade que ele passa. A palavra  laço e a palavra  abraça estão ligadas entre si por meio do laço para dar a sensação de ligação, de vínculo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Embora seja subproduto do trabalho como um todo, a vinheta é responsável pela primeira explicação geral dos dois produtos do projeto "O Laço que Abraça": o livro-reportagem e a página do Facebook, portanto, se faz tão importante quanto estes itens. Por fazer este primeiro contato com o público, a vinheta entra com duas responsabilidades: deixar clara as propostas dos produtos em um curto espaço de tempo e despertar a curiosidade do telespectador em conhecer o trabalho. A vinheta, por meio de uma linguagem interativa que aproxima-se do telespectador, apresenta-se com o maior número de visualizações e interações comparada aos demais subprodutos audiovisuais postados na página (vídeos com relatos dos repórteres sobre as entrevistas realizadas com os personagens). Até a conclusão deste trabalho, a vinheta traz um total de 27 curtidas, 9 compartilhamentos e 663 visualizações. Desta forma, entendemos a repercussão como uma resposta positiva ao esclarecimento do nosso trabalho. O que representa também o interesse do público em ter acesso a conteúdos informativos do HIV e da Aids no Brasil e em Uberlândia por meio da humanização das narrativas dos perfilados. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CARDOSO, Janine M.; ARAÚJO, Inesita S. Comunicação e saúde. In: Dicionário da Educação Profissional em Saúde, 2009. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/comsau.html#topo. Acesso em: 14 abr. 2017<br><br>FIPE. Produção e venda no setor editorial brasileiro. Brasil, 2016. Disponível em: <http://www.snel.org.br/wp-content/uploads/2017/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-Pesquisa-Produ%C3%A7%C3%A3o-e-Vendas_2016_1.pdf> Acesso em: 23 de abril de 2018. <br><br>LIMA, E. P. Páginas ampliadas: o livro-reportagem como extensão do jornalismo e da literatura. 4ª edição. Barueri, SP: Manole, 2009.<br><br>UNAIDS. Estimativas sobre HIV e AIDS para o Brasil (2015). Disponível em: <http://unaids.org.br/estatisticas/> Acesso em: 31 de jan. 2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>