ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01276</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;"Estrelas da Esperanças: a realidade das mulheres sem-teto"</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Felipe Matheus De Sousa (UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO); Erica Cristina de Souza Franzon (UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO); Luís Filipe Grael Tinós (UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO); Daniel Baena Bento (UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO); Romano Garrote Paschoarelli (UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Ensaio Fotográfico, Fotojornalismo, Ocupação, Sem-Teto, Mulher</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">RESUMO O ensaio fotográfico "Estrelas da Esperança: a realidade das mulheres sem-teto" retrata o cotidiano de mulheres moradoras do acampamento Estrela de Davi, situado na zona leste de Bauru, interior de São Paulo. Sob o viés da mulher assentada, as imagens narram histórias particulares de mães, filhas e avós, gerações de mulheres com pouco acesso a serviços adequados ou mesmo inexistentes de saúde, educação, moradia e transporte. Das 200 famílias do acampamento, o recorte representa um universo contundente da condição humana neste contexto de carências sociais e busca realçar o protagonismo dessas mulheres, cujas presenças revelam uma das facetas da exclusão social enraizada no país.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">INTRODUÇÃO O ensaio fotográfico "Estrelas da Esperança" apresenta, por meio de um conjunto de 10 fotografias, a realidade de mulheres assentadas no acampamento Estrela de Davi, em Bauru, interior de São Paulo. Localizado do Distrito Industrial 4, a área é ocupada por 340 famílias do Movimento Social de Luta dos Trabalhadores (MSLT), mas segundo o município, 140 famílias que vivem no acampamento não se encaixam nos critérios de vulnerabilidade social. As personagens retratadas neste ensaio representam um recorte específico de um universo de mães, filhas, avós, gerações de mulheres em busca de melhores condições de vida e de moradia. Elas convivem com a falta de recursos essenciais, como a falta de saneamento básico, distancia dos postos de atendimentos de saúde, a falta de acesso ao transporte publico, dificuldades financeiras e o preconceito por viverem ali. Aliada a essas dificuldades, elas tentam vencer a invisibilidade imposta por um cenário de exclusão social e políticas paliativas para a questão. Segundo Sousa (2000, p.12), a fotojornalismo surge da necessidade de se documentar um acontecimento, portanto, visa "informar, contextualizar, oferecer conhecimento, formar, esclarecer ou marcar pontos de vista ('opinar') através da fotografia. O viés escolhido parte de retratos de personagens femininas em um espaço específico para revelar um universo maior, em que se busca criar uma identificação com a causa das mulheres ali assentadas. A presença humana na imagem traz força para a fotografia ao mostrar um rosto, traços e expressões. "E é no rosto que nós reconhecemos o outro, e nos identificamos a nós próprios", explica Synnott (apud MEDEIROS, 2000, p. 73) referindo-se ao primeiro símbolo do Eu. Neste aspecto, a fotografia questiona a realidade por estar ao lado da ficção. "A fotografia permite não captar a realidade, mas chegar à contra a realidade que, por contragolpe, critica a realidade do mundo" (SOULAGES, 2010, p. 78).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">OBJETIVO : O ensaio fotográfico "Estrelas da Esperança" tem como intenção mostrar, por meio de retratos, a realidade e o protagonismo das mulheres do acampamento Estrela de Davi, que lidam com situações de extrema precariedade de recursos e, mesmo assim, sustentam filhos e agregados, e colaboram com vizinhos na mesma dificuldade. Além disso, outro intuito é possibilitar a essas mulheres a aquisição dos direitos necessários, deixando-as visíveis ao poder público e à sociedade. Segundo Annateresa Fabris (2004, p. 13), o que importa em um retrato não é a identidade, mas a alteridade secreta que faz do indivíduo um ser singular. Sousa (2004, p. 97) expõe que o retrato existe no jornalismo para que os leitores saibam como são as pessoas que aparecem nas histórias. Para o autor, o retrato não deve mostrar apenas a aparência física da pessoa, mas também evidenciar traços da sua personalidade (individual ou coletiva). Desse modo, a fotografia representa um forte papel como meio de comunicação, tornando-se "a linguagem mais corrente da nossa civilização" (FREUND, 1995, p. 202). Objetivos específicos: Propõem-se quatro pontos (1) Estimular uma reflexão sobre a importância dos direitos básicos, como saúde, educação, moradia e transporte; (2) mostrar o protagonismo da mulher no espaço de luta por moradia; (3) retratar as personagens no ambiente em que vivem e como fazem para sobreviver (4) apresentar aos espectadores a possibilidade de se "verem" no lugar do Outro, repensar preconceitos e refletir sobre a questão.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">JUSTIFICATIVA A questão da moradia, da terra e outras demandas sociais são assuntos tratados pela mídia e debatidos há muito tempo no Brasil. É interessante observar que mesmo o tema sendo antigo, as narrativas construídas em torno do assunto aparecem quase sempre pelo viés de fontes oficiais. Na mídia local, por exemplo, a questão é tratada sempre na voz dessas fontes quando se trata de avaliar a situação dos assentados e as possíveis soluções para o problema. Normalmente não há espaço para o "outro lado". As fontes oficiais criam a narrativa sobre a situação, não havendo lugar para um debate ou mesmo um olhar para as demandas do movimento por moradia. Por outro lado, as notícias com os protagonistas do movimento só veem à público quando envolvem situações de conflito ou qualquer fato que estigmatiza a causa. Mediante essas observações, O ensaio "Estrelas da Esperança" mostra que as mulheres naquele local realizam uma luta dentro da luta. Elas estão engajadas tanto nas esferas do trabalho, como das atividades domésticas. Apesar da estrutura ainda ser dominada por valores conservadores, o ensaio busca fortalecer a participação feminina nos espaços de debate e de formação política. Mesmo com toda a carga de ocupações, a mulher nesses espaços, presente nas frentes de luta, devem ser visibilizadas. Em cada instância de participação, seja na busca por moradia, por terra ou para concretizar e assegurar direitos. O trabalho traz questionamentos acerca de quem são essas mulheres, como sobrevivem e de que modo lidam com as lutas pessoais e coletivas naquele espaço. Nesse sentido, o resultado desse ensaio ressalta a intenção do grupo em promover uma reflexão sobre a realidade vivida pela mulher no acampamento Estrela de Davi, dar visibilidade à presença feminina a partir de histórias particulares que se cruzam com histórias universais em busca de propósitos de vida. Revelar, por meio da fotografia, os rostos, as expressões dessas mulheres inseridas naquele espaço.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS O primeiro desafio para a realização deste ensaio foi a proposta de sairmos da nossa zona de conforto e buscar um tema relevante e, ao mesmo tempo, que pudéssemos experimentar práticas aprendidas na disciplina de Fotojornalismo. Após pesquisa sobre o assunto, a importância do tema sobre a luta pela moradia foi algo que nos tocou. Determinado o assunto, partimos para o local para definir um viés para o ensaio. Preferimos conhecer o Estrela de Davi primeiro, conversar com as pessoas, para depois pensar em como seria a composição e a narrativa. A escolha do acampamento foi por ser uns dos mais conhecidos do MSLT na cidade. Ao chegar no Estrela, tivemos o cuidado de fazer uma abordagem que respeitasse o espaço das pessoas. No acampamento Estrela Davi grande parte dos "chefes de família" são mulheres. A dificuldade no contato com os representantes do acampamento foi uns dos primeiros obstáculos e a escolha das personagens foi realizada através de entrevistas. Percebemos com as entrevistas que o viés da presença da mulher era pouco tratado e seria uma abordagem relevante para o trabalho. Tendo isso definido, marcamos um outro dia para registrar as imagens. As fotos foram tiradas em uma tarde de sábado pela disponibilidade das moradoras, já que muitas trabalham e assim seria mais fácil o reencontro para apresentar a proposta do ensaio. A ideia era construir um padrão para as imagens, de acordo com o que foi aprendido em aula, para dar uma unidade à série. Decidimos fotografar as personagens dentro e/ou na frente de suas casas para contextualizar melhor o ambiente. A fotografia é produto de uma intencionalidade do fotógrafo, portanto, não é isenta. Relatar um fato por meio da fotografia se baseia em escolhas assumidas pelo produtor no momento do registro. "Os elementos da linguagem fotográfica funcionam como uma espécie de 'vocabulário', que o fotógrafo utiliza para traduzir ao leitor o significado que havia construído antes de apertar o disparador do equipamento". A ideia foi fotografar as mulheres com simplicidade, adotando enquadramentos e técnicas de acordo com as características do ambiente. Ao final, queríamos apresentar uma "narrativa" que contasse várias histórias em uma ordem cronológica fiel ao percurso da realização do trabalho. Por isso que ao fotografar, o fotógrafo transfere, mesmo de forma subjetiva, seu modo de pensar a fotografia (BONI, 2005, p. 83). O processo de criação do fotógrafo, explica Kossoy (1999), engloba uma aventura estética, cultural e técnica que dará origem à representação fotográfica. Portanto, para o autor, a fotografia não é isenta, pois é resultado de intencionalidades. Ao tornar material as coisas fugazes do mundo, a fotografia transforma a cena em documento, aponta o autor. Tal documento, é instituído de uma realidade própria; mantem uma relação com o objetivo fotografado, e, ao mesmo tempo, instaura uma realidade interior, da própria fotografia. Essa relação torna a fotografia um entrecruzamento de fatores técnicos, estéticos e históricos. Nessa ambivalência, para Soulages (2010) é que reside a força da fotografia. Composto de 10 fotografias, o ensaio fotográfico mostra a narrativa de cada história de maneira linear, à medida que aconteceu o registro. Na pós-produção, as fotografias foram tratadas no contraste e no brilho no programa Adobe Photoshop Cs6 e editadas em preto e branco, com o objetivo realçar o aspecto humano, mostrar e valorizar a expressão das personagens. O equipamento usado para elaboração do ensaio foi uma Canon T5 Rebel e uma lente 18-55 MM com cartão de memória 32 G San Disk.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO Este ensaio fotográfico foi produzido pelos alunos do 4º semestre de Jornalismo, para o trabalho final da disciplina de Fotojornalismo, da Universidade do Sagrado Coração. Os registros foram feitos nos meses de outubro e novembro de 2017 no assentamento Estrela de Davi, em Bauru. A pauta era tratar da questão da luta pela moradia e a escolha pelo viés da mulher se deu após a visita do grupo ao local. Foi decisivo ver a presença e a atuação das mulheres naquele contexto. Ajudou a pensar o papel que desempenham nos espaços de lutas pessoais e coletivas, no trabalho, no lar, na política. A série resultante do trabalho fotográfico procurou dar visibilidade às mulheres no interior do acampamento para promover uma reflexão sobre a luta pela moradia e os temas que permeiam essa questão. A escolha do título "Estrelas da Esperança" faz uma alusão ao nome do acampamento "Estrela de Davi", e é inspirado pelo substantivo feminino "estrelas", usado no plural, em uma referência ao senso de coletividade entre as mulheres retratadas. A outra palavra, o substantivo feminino "esperança", vem do latim sperantia, segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss. "Esperança", o autor acrescenta, "é o sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja". Antes da captação das imagens, entrevistamos as mulheres para conhecer melhor sobre aquele contexto e saber suas histórias de vida. Começamos pela personagem Alice Rúbia, moradora do acampamento desde de 2016. Ela mora com o marido e a mãe, Maria de Lurdes, que é cadeirante e não tem acesso aos serviços básicos de saúde, como exames e até mesmo uma ambulância para o deslocamento ao médico. A outra personagem foi Sarah, conhecida como a mãe das sete Marias. Ela vive em uma casa com poucos cômodos, na companhia de sete filhas e do marido. Uma de suas filhas tem autismo. O retrato de Sarah foi feito com as suas filhas na frente da casa. Durante a entrevista ela contou sobre suas dificuldades e o desejo de ajudar todos no acampamento. A personagem Madalena, conhecida como "Madá", estava no Estrela de Davi há 11 meses. Ela ficou conhecida por seu carisma, sua vontade de ajudar e pela horta que cultivava e por dividir as verduras e legumes com os vizinhos. Na fotografia, Madá está sorrindo, apesar das dificuldades. Ela é conhecida por auxiliar oito casas diferentes no acampamento. A outra personagem, chamada Ketlyn conta que sofre com a falta de recursos. Ela mora em uma casa com três pessoas e está grávida de oito meses. A distância dos serviços de saúde prejudica o pré-natal do seu bebê; ela vai a pé até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) mais próxima, localizada no bairro Mary Dota. Com essa situação, Ketlyn explica que convive com o medo e com a surpresa do nascimento do seu filho. A personagem Lucinete conhecida como "Noca", é mãe de Leonardo. O filho também tem autismo e ela relata a dificuldade de acesso ao ônibus, cujo ponto está localizado longe do acampamento. Noca conta que foi realizado um abaixo-assinado para a viabilização de uma linha de ônibus no local, mas a ação não obteve sucesso. Ela foi retratada em frente à sua casa, que abriga oito pessoas em quatro cômodos. A última entrevistada é Bruna, mãe de dois filhos, de dois anos e sete anos de idade. Ela mora há oito meses no Estrela de Davi com o marido e os filhos em um barraco de dois cômodos. A foto foi feita em frente à casa de Bruna, que estava com o filho mais novo no colo. Este ensaio foi resultado da combinação de técnicas jornalísticas de entrevista e pesquisa aliadas à fotografia jornalística para evidenciar uma realidade e levá-la ao leitor para promover uma reflexão sobre uma situação antiga do nosso país. A partir disso, oferecer, por meio da fotografia, uma aproximação com o outro e promover sensibilização à causa.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O trabalho proporcionou uma maior compreensão da realidade vivida no acampamento Estrela de Davi, da presença e atuação das mulheres no local, da questão da moradia. Após a finalização do ensaio, ficou perceptível, pelo grupo, que a ideia retratada não poderia ser ignorada ou descartada, devido à sua importância social e ao seu valor jornalístico. Mesmo com múltiplos significados e não submetida a códigos formais como do texto, toda fotografia carrega uma mensagem, como classifica Català Domènech (2011, p. 23). Nesse sentido, as imagens desse ensaio buscaram reunir as diversas funções de uma mensagem para levar uma informação sobre as mulheres no Estrela de Davi, expor um pensamento sobre aquela realidade para promover reflexões sobre o tema e as condições de vida das pessoas que habitam aquela área. A intenção do ensaio permitiu levar à reflexão acerca de um problema social, uma vez que a imagens retratadas são semelhantes à imagem real de tantos outros acampamentos espalhados pelo país. Com isso, percebe-se a importância deste trabalho, por se tratar de um tema que relata uma condição social relativa a uma questão arcaica, e de difícil solução,que precisa ser notada pelo jornalismo de um ponto de vista diferente. Outro ponto relevante dos resultados alcançados foi a ideia de destacar a presença da mulher naquele contexto, representada por várias gerações. Trazer esse recorte ajudou a pensar mais a participação da mulher em outros espaços da vida social e familiar de uma sociedade ainda muito marcada por valores conservadores. Com isso, os rostos e expressões que figuram nas fotografias transcendem as imagens que as representam, pois nos deparamos com uma situação de que as mulheres enfrentam tantas dificuldades dentro e fora da luta pela moradia. Ao final da produção deste, o município havia fixado um prazo para a reintegração de posse e as 200 famílias seriam acomodadas no acampamento Novo Canaã, em outra região da cidade, onde já vivem 700 famílias.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BONI, Paulo César. O discurso fotográfico: a intencionalidade de comunicação no fotojornalismo. 2000. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação)  Universidade de São Paulo, São Paulo).<br><br>CATALÀ DOMÈNECH, Josep M. A forma do real: uma introdução aos estudos visuais. São Paulo: Summus, 2011.<br><br>FABRIS, Annateresa. Identidade visuais: uma leitura do retrato fotográfico. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.<br><br>FREUND, Gisele. Fotografia e sociedade. 2ª.ed. Lisboa: Vega, 1995.<br><br>KOSSOY, Boris. Realidades e ficções na trama fotográfica. São Paulo: Ateliê Editorial, 1999.<br><br>THOMAZ JUNIOR, A. - O papel da mulher na luta pela terra. Uma questão de gênero ou de classe? 2002. Monografia. Disponível em: http://br.monografias.com/trabalhos902/mulher-luta-terra/mulher-luta-terra2.shtml#bibl. Acesso em: 18 abril de 2018.<br><br>MEDEIROS, Margarida. Fotografia e narcisismo: o autorretrato contemporâneo. Lisboa: Assírio e Alvim, 2000.<br><br>SONTAG, Susan. Sobre a fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.<br><br>SOULAGES, François. Estética da fotografia: perda e permanência. São Paulo: Senac, 2010.<br><br>SOUSA, Jorge Pedro. Fotojornalismo: introdução à história, ás técnicas e à linguagem da fotografia na imprensa. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2004.<br><br>SOUSA, Jorge Pedro. Uma história crítica do fotojornalismo ocidental. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2000.<br><br> </td></tr></table></body></html>