A violência contra a mulher é uma questão muito naturalizada e pouco discutida em nossa sociedade. Mulheres são agredidas por diversos fatores aos quais é perceptível um denominador em comum: culpa, (MONTEIRO, 1985). Em diversas culturas, o corpo feminino é tido como impuro, pecador e merecedor de atitudes violentas como maneira de punição. A culpa do pecado da humanidade em um ponto de vista católico, por exemplo, é atribuída ao sexo feminino quando Eva – feita da costela de adão, o que abre a compreensão da relação de superioridade masculina – se corrompeu e comeu o fruto proibido.一漀猀 搀椀愀猀 搀攀 栀漀樀攀 渀漀 洀甀椀琀漀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀⸀ 䴀甀氀栀攀爀攀猀 猀漀 瘀琀椀洀愀猀 搀攀 猀攀甀猀 挀漀洀瀀愀渀栀攀椀爀漀猀 攀 琀愀洀戀洀 搀攀 搀攀猀挀漀渀栀攀挀椀搀漀猀Ⰰ 瀀攀氀漀 猀椀洀瀀氀攀猀 昀愀琀漀 搀攀 猀攀爀攀洀 洀甀氀栀攀爀攀猀 攀 愀椀渀搀愀 猀椀洀 挀甀氀瀀愀搀愀猀 瀀漀爀 攀瀀椀猀搀椀漀猀 搀攀 愀最爀攀猀猀攀猀Ⰰ 愀猀猀搀椀漀 攀 攀琀挀⸀ 䄀 挀甀氀琀甀爀愀 搀攀 挀甀氀瀀愀戀椀氀椀稀愀漀 搀愀 瘀琀椀洀愀 攀 愀 猀甀瀀爀攀洀愀挀椀愀 洀愀猀挀甀氀椀渀愀 焀甀攀 樀甀猀琀椀昀椀挀愀 琀愀椀猀 愀琀漀猀 愀椀渀搀愀 洀甀椀琀漀 瀀爀攀猀攀渀琀攀 攀洀 渀漀猀猀愀 猀漀挀椀攀搀愀搀攀Ⰰ 攀 瀀漀爀 焀甀攀猀琀攀猀 搀愀 猀甀瀀爀攀洀愀挀椀愀 洀愀猀挀甀氀椀渀愀Ⰰ 洀攀搀漀 攀 挀漀攀猀漀Ⰰ ᰀ瀠漀甀挀愀猀 洀甀氀栀攀爀攀猀 焀甀攀猀琀椀漀渀愀洀 猀甀愀 椀渀昀攀爀椀漀爀椀搀愀搀攀 猀漀挀椀愀氀ᴀ†⠀匀䄀䘀䘀䤀伀吀䤀 ㈀ 㔀Ⰰ 瀀⸀㌀㜀⤀Ⰰ 漀 焀甀攀 愀挀愀爀爀攀琀愀 渀愀 瀀攀爀搀愀 搀攀 瘀漀稀Ⰰ 攀猀瀀愀漀 攀 搀椀爀攀椀琀漀猀⸀
Existem inúmeras formas de violência invisíveis – naturalizadas – sofridas por mulheres em geral, mas que se entrelaçam às demais. Podemos citar como exemplo a diferenciação entre os sexos no que diz respeito a direitos. Os direitos masculinos são encarados, na maioria das vezes, como legítimos, onde essa relação de dominação e supremacia entre os sexos se justifica pela ordem social onde os corpos biológicos – gênero – justificam a dominação masculina (BOURDIEU, 2014), os quais homens também se tornam produto dessa dominação fruto da sociedade patriarcal. Mulheres associadas à vulnerabilidade enquanto os homens são sinônimos de virilidade.䈀漀甀爀搀椀攀甀 ⠀㈀ 㐀⤀ 挀愀爀愀挀琀攀爀椀稀愀 愀 搀漀洀椀渀愀漀 攀 猀甀愀 瘀椀漀氀愀漀 挀漀洀漀 瘀椀漀氀渀挀椀愀 猀椀洀戀氀椀挀愀Ⰰ 漀 焀甀攀 瀀漀搀攀洀漀猀 挀愀爀愀挀琀攀爀椀稀愀爀 挀漀洀漀 洀愀渀攀椀爀愀猀 搀攀 愀最爀攀搀椀爀 焀甀攀 渀漀 猀漀 瀀爀漀瀀爀椀愀洀攀渀琀攀 ጀ†攀洀 最爀愀渀搀攀 瀀愀爀琀攀 搀漀猀 挀愀猀漀猀 ጀ†瘀椀猀琀愀猀 挀漀洀漀 愀琀漀 搀攀 瘀椀漀氀攀渀琀愀爀Ⰰ 猀漀 椀渀瘀椀猀瘀攀椀猀Ⰰ 洀愀猀 愀挀漀渀琀攀挀攀洀 漀 琀攀洀瀀漀 琀漀搀漀⸀ ᰀ传 瀀漀搀攀爀 猀椀洀戀氀椀挀漀 Ⰰ 挀漀洀 攀昀攀椀琀漀Ⰰ 攀猀猀攀 瀀漀搀攀爀 椀渀瘀椀猀瘀攀氀 漀 焀甀愀氀 猀 瀀漀搀攀 猀攀爀 攀砀攀爀挀椀搀漀 挀漀洀 愀 挀甀洀瀀氀椀挀椀搀愀搀攀 搀愀焀甀攀氀攀猀 焀甀攀 渀漀 焀甀攀爀攀洀 猀愀戀攀爀 焀甀攀 氀栀攀 攀猀琀漀 猀甀樀攀椀琀漀猀 漀甀 洀攀猀洀漀 焀甀攀 漀 攀砀攀爀挀攀洀ᴀ†⠀䈀伀唀刀䐀䤀䔀唀Ⰰ ㈀ 㐀Ⰰ 瀀⸀ 㜀⤀⸀ 준 愀琀爀愀瘀猀 搀攀 猀椀猀琀攀洀愀猀 猀椀洀戀氀椀挀漀猀Ⰰ 挀漀洀漀 愀 氀渀最甀愀Ⰰ 愀 爀攀氀椀最椀漀Ⰰ 愀 挀甀氀琀甀爀愀Ⰰ 焀甀攀 漀 瀀漀搀攀爀 猀椀洀戀氀椀挀漀 猀攀 洀漀猀琀爀愀 攀砀椀猀琀攀渀琀攀⸀ 匀椀氀攀渀挀椀愀爀 洀甀氀栀攀爀攀猀Ⰰ 搀攀猀洀攀爀攀挀ⴀ氀愀猀Ⰰ 愀琀爀椀戀甀椀爀 瘀愀氀漀爀攀猀 瀀攀樀漀爀愀琀椀瘀漀猀 攀砀挀氀甀猀椀瘀愀洀攀渀琀攀 氀椀最愀搀漀猀 愀 焀甀攀猀琀漀 搀攀 最渀攀爀漀Ⰰ 猀漀 愀氀最甀渀猀 攀砀攀洀瀀氀漀猀 搀攀 挀漀洀漀 愀 瘀椀漀氀渀挀椀愀 猀椀洀戀氀椀挀愀 猀攀 洀愀渀椀昀攀猀琀愀⸀
Ao retratar a temática da violência contra a mulher por meio do jornalismo literário e a necessidade em discutir sua relevância para a sociedade, “quando escolher um tema deve-se pensar em como sua reportagem pode contribuir para a formação do cidadão, para o bem comum, para a solidariedade” (PENA, 2006, p.14). Não somente no que diz respeito às reportagens, mas também à escrita de perfis que relatam algum momento da vida das mulheres ouvidas.嘀椀氀愀猀 䈀漀愀猀 ⠀㈀ ㌀⤀ 猀漀戀爀攀 愀 爀攀氀愀漀 搀攀 挀漀渀琀愀爀 栀椀猀琀爀椀愀猀 瀀漀爀 洀攀椀漀 搀攀 瀀攀爀昀椀猀 挀漀洀 愀 愀瀀爀漀砀椀洀愀漀 搀攀 焀甀攀洀 漀猀 氀 瀀漀渀琀甀愀 焀甀攀 ᰀ传猀 瀀攀爀昀椀猀 挀甀洀瀀爀攀洀 甀洀 瀀愀瀀攀氀 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀 焀甀攀 攀砀愀琀愀洀攀渀琀攀 最攀爀愀爀 攀洀瀀愀琀椀愀猀⸀ 䔀洀瀀愀琀椀愀 愀 瀀爀攀漀挀甀瀀愀漀 挀漀洀 愀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀 搀漀 漀甀琀爀漀Ⰰ 愀 琀攀渀搀渀挀椀愀 愀 琀攀渀琀愀爀 猀攀渀琀椀爀 漀 焀甀攀 猀攀渀琀椀爀椀愀 猀攀 攀猀琀椀瘀攀猀猀攀 渀愀猀 洀攀猀洀愀猀 猀椀琀甀愀攀猀 攀 挀椀爀挀甀渀猀琀渀挀椀愀猀 攀砀瀀攀爀椀洀攀渀琀愀搀愀猀 瀀攀氀漀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀⸀ 匀椀最渀椀昀椀挀愀 挀漀洀瀀愀爀琀椀氀栀愀爀 愀猀 愀氀攀最爀椀愀猀 攀 琀爀椀猀琀攀稀愀猀 搀攀 猀攀甀 猀攀洀攀氀栀愀渀琀攀Ⰰ 椀洀愀最椀渀愀爀 猀椀琀甀愀攀猀 搀漀 瀀漀渀琀漀 搀攀 瘀椀猀琀愀 搀漀 椀渀琀攀爀氀漀挀甀琀漀爀ᴀ⸠ ⠀嘀䤀䰀䄀匀 䈀伀䄀匀Ⰰ ㈀ ㌀Ⰰ 瀀⸀ 㐀⤀⸀
Por fim, o jornalismo literário em uma ótica de contar narrativas se torna mais um dos meios de enfrentamento à violência sofrida por mulheres. Através da humanização ao relatar as histórias, ao entrevistar e ao narrar não somente dos fatos, mas ao organizar as falas das mulheres em sete perfis. Apresentando assim fatos jornalísticos literários, proposta contida em Estilhaços – a violência contra a mulher em perfis.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀ 㠀戀搀㈀∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀伀 氀椀瘀爀漀ⴀ爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 琀攀洀 挀漀洀漀 猀攀甀猀 瀀椀氀愀爀攀猀 漀猀 瀀爀攀挀攀椀琀漀猀 搀攀昀椀渀椀搀漀猀 挀漀洀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 氀椀琀攀爀爀椀漀 ጀ†猀漀戀爀攀琀甀搀漀 瀀攀爀昀椀猀 ጀ†攀 搀攀昀椀渀椀攀猀 搀攀 瘀椀漀氀渀挀椀愀Ⰰ 愀氀洀 搀愀 搀椀猀挀甀猀猀漀 搀漀 瀀愀瀀攀氀 搀愀 洀甀氀栀攀爀 渀愀 猀漀挀椀攀搀愀搀攀⸀ 䌀漀渀琀甀搀漀Ⰰ 攀渀琀攀渀搀攀洀漀猀 焀甀攀 漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 氀椀琀攀爀爀椀漀 甀洀愀 爀攀愀 焀甀攀 攀渀最氀漀戀愀 愀 愀爀琀攀 搀愀 氀椀琀攀爀愀琀甀爀愀 攀 渀漀琀椀挀椀愀戀椀氀椀搀愀搀攀⸀ 伀 洀漀搀攀氀漀 氀椀琀攀爀爀椀漀 爀攀瘀攀氀愀 漀 洀甀渀搀漀 琀挀椀琀漀 搀漀猀 昀愀琀漀猀Ⰰ 昀漀爀渀攀挀攀渀搀漀 洀愀椀猀 搀攀琀愀氀栀攀猀 攀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 爀攀氀攀瘀愀渀琀攀猀 搀漀 焀甀攀 漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 琀爀愀搀椀挀椀漀渀愀氀⸀ 䔀洀 猀甀愀 琀攀猀攀 搀攀 搀漀甀琀漀爀愀搀漀Ⰰ 倀爀漀挀瀀椀漀ⴀ堀愀瘀椀攀爀 ⠀㈀ ㈀⤀ 搀攀昀椀渀攀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 氀椀琀攀爀爀椀漀 挀漀洀漀 ᰀ愠 愀戀漀爀搀愀最攀洀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀 焀甀攀 甀琀椀氀椀稀愀 琀挀渀椀挀愀猀 搀愀 氀椀琀攀爀愀琀甀爀愀 攀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀 甀洀愀 愀瀀甀爀愀漀 搀攀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 搀椀昀攀爀攀渀挀椀愀搀愀ᴀ†⠀堀䄀嘀䤀䔀刀Ⰰ ㈀ ㈀Ⰰ 瀀⸀㈀㈀⤀⸀ 伀 焀甀攀 瀀漀搀攀洀漀猀 挀漀洀瀀爀攀攀渀搀攀爀 挀漀洀漀 甀洀愀 洀攀猀挀氀愀 搀攀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 攀 氀椀琀攀爀愀琀甀爀愀 瘀椀猀愀渀搀漀 猀攀洀瀀爀攀 爀攀猀瀀漀渀猀愀戀椀氀椀搀愀搀攀 攀 漀猀 瀀爀椀渀挀瀀椀漀猀 琀椀挀漀猀Ⰰ 愀 昀椀洀 搀攀 挀漀洀瀀爀攀攀渀搀攀爀 洀攀氀栀漀爀 ጀ†瀀漀爀 洀攀椀漀 搀愀 瀀爀漀昀甀渀搀椀搀愀搀攀 搀攀 焀甀攀洀 攀猀挀爀攀瘀攀 ጀ†昀愀琀漀猀 漀挀漀爀爀椀搀漀猀 攀Ⰰ 挀漀渀猀攀焀甀攀渀琀攀洀攀渀琀攀 猀甀愀猀 爀愀稀攀猀⸀
Este livro-reportagem é composto por sete perfis de mulheres que vivenciaram situações de violência, organizados e contatos a partir de narrativas construídas em primeira pessoa (a visão da biógrafa) por meio da humanização dos relatos, princípio do Jornalismo Literário. Por fim, a junção da técnica citada unida aos relatos coletados por meio de entrevistas, resultam no livro reportagem Estilhaços – a violência contra a mulher em perfis.匀攀樀愀 渀愀 琀攀漀爀椀愀 漀甀 渀愀 瀀爀琀椀挀愀Ⰰ 椀洀瀀爀攀猀挀椀渀搀瘀攀氀 焀甀攀 漀 氀椀瘀爀漀ⴀ爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 猀攀樀愀 挀漀洀瀀漀猀琀漀 瀀漀爀 甀洀愀 戀漀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀Ⰰ 愀瀀甀爀愀漀 攀 猀攀 戀愀猀攀愀爀 攀洀 攀氀攀洀攀渀琀漀猀 渀漀琀椀挀椀漀猀漀猀 搀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀Ⰰ 愀氀洀 搀愀 栀甀洀愀渀椀稀愀漀 搀漀猀 爀攀氀愀琀漀猀Ⰰ 瀀愀爀愀 焀甀攀 愀 攀猀挀爀椀琀愀 搀漀 愀甀琀漀爀 瀀漀猀猀愀 愀氀挀愀渀愀爀
o receptor de maneira que o enredo o cative, o fisgue, e que aqueles relatos proporcionem alguma mudança em suas vidas (MARTINEZ, 2009). Em outras palavras, “aproximar dados e informações do leitor, fazendo o movimento de deslocamento de algo universal para o âmbito particular ou pessoal, ou do abstrato para o concreto” (ROCHA; XAVIER. 2013, p. 150).倀愀爀琀椀渀搀漀 搀愀 椀搀攀椀愀 搀愀 爀攀氀攀瘀渀挀椀愀 搀愀猀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀猀 戀攀洀 挀漀渀琀愀搀愀猀 瀀漀爀 洀攀椀漀 搀攀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 氀椀琀攀爀爀椀漀Ⰰ 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀 攀氀甀挀椀搀愀爀 漀 挀漀渀挀攀椀琀漀 搀攀 爀攀愀氀椀猀洀漀 猀漀挀椀愀氀 ጀ†甀洀 搀漀猀 瀀椀氀愀爀攀猀 搀愀 漀戀爀愀 䔀猀琀椀氀栀愀漀猀 ጀ†搀椀琀漀 瀀漀爀 吀漀洀 圀漀氀昀攀 ⠀㤀㜀㌀⤀ 攀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀 渀愀 瀀攀猀焀甀椀猀愀Ⰰ 漀 焀甀愀氀 搀攀昀攀渀搀攀 焀甀愀琀爀漀 爀攀挀甀爀猀漀猀 琀挀渀椀挀漀猀 焀甀攀 愀甀砀椀氀椀愀洀 渀愀 攀猀挀爀椀琀愀 搀攀猀猀愀猀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀猀Ⰰ 戀攀洀 挀漀洀漀 愀 愀瀀爀漀砀椀洀愀漀 搀漀 氀攀椀琀漀爀㨀 瀀漀渀琀漀 搀攀 瘀椀猀琀愀㬀 漀 爀攀最椀猀琀爀漀 昀椀攀氀 搀漀猀 琀爀愀漀猀 挀漀琀椀搀椀愀渀漀猀㬀 愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 挀攀渀愀 愀 挀攀渀愀㬀 攀 漀 爀攀最椀猀琀爀漀 搀攀 搀椀氀漀最漀猀 瀀漀爀 挀漀洀瀀氀攀琀漀⸀ 匀漀 洀攀椀漀猀 焀甀攀 愀氀洀 搀攀 昀愀挀椀氀椀琀愀爀攀洀 愀 椀洀攀爀猀漀 搀漀 氀攀椀琀漀爀Ⰰ 挀愀琀椀瘀愀洀 攀 瀀爀漀瀀漀爀挀椀漀渀愀洀 甀洀愀 洀愀椀漀爀 挀漀洀瀀爀攀攀渀猀漀 搀漀 焀甀攀 攀猀琀 猀攀渀搀漀 挀漀渀琀愀搀漀⸀
As características das entrevistas dessa natureza têm o intuito de facilitar a relação intersubjetiva de quem entrevistada para com quem é entrevistado, e segundo Márcia Fraser e Sônia Godim (2004), utilizar das trocas verbais e não verbais que se estabelecem neste contexto de interação, permitir uma melhor compreensão dos significados, dos preceitos e das opiniões dos atores sociais a respeito de situações e vivências pessoais.䄀氀洀 搀漀猀 挀漀渀挀攀椀琀漀猀 搀攀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 氀椀琀攀爀爀椀漀Ⰰ 氀椀瘀爀漀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 攀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀Ⰰ 樀 洀攀渀挀椀漀渀愀搀漀猀 愀焀甀椀Ⰰ 愀 搀攀昀椀渀椀漀 搀攀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 ጀ†琀攀爀洀漀 樀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀Ⰰ 瀀漀爀洀 渀漀 搀攀洀愀爀挀愀搀漀 ጀ†渀攀挀攀猀猀椀琀愀 琀愀洀戀洀 猀攀爀 搀攀昀椀渀椀搀漀Ⰰ 甀洀愀 瘀攀稀 焀甀攀 攀氀愀猀 挀漀洀瀀攀洀 漀 洀愀琀攀爀椀愀氀 瘀椀琀愀氀 瀀愀爀愀 漀 瀀爀漀搀甀琀漀 昀椀渀愀氀 搀攀猀琀愀 瀀攀猀焀甀椀猀愀⸀ 匀攀最甀渀搀漀 倀爀漀挀瀀椀漀ⴀ堀愀瘀椀攀爀 ⠀㈀ ㈀⤀Ⰰ 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 瀀漀搀攀 猀攀爀 猀椀最渀椀昀椀挀愀搀愀 挀漀洀漀 ᰀ甠洀愀 漀爀最愀渀椀稀愀漀 搀椀猀挀甀爀猀椀瘀愀 攀猀瀀攀挀昀椀挀愀Ⰰ 爀攀猀甀氀琀愀搀漀 搀攀 甀洀愀 愀琀椀瘀椀搀愀搀攀 栀甀洀愀渀愀 焀甀攀 琀攀洀 瀀漀爀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 挀漀渀琀愀爀 愀攀猀 攀 愀 猀攀爀瘀椀爀 瀀愀爀愀 愀 攀砀瀀漀猀椀漀 搀攀 愀挀漀渀琀攀挀椀洀攀渀琀漀猀Ⰰ 猀攀樀愀洀 攀氀攀猀 爀攀愀椀猀 漀甀 椀洀愀最椀渀爀椀漀猀ᴀ†⠀倀刀伀䌀팀倀䤀伀ⴀ堀䄀嘀䤀䔀刀Ⰰ ㈀ ㈀Ⰰ 瀀⸀ ㌀㔀⤀⸀
Procópio-Xavier (2012) ainda pontua a relação de ouvir os relatos, característica que podemos estender ao processo de criação no livro Estilhaços, ao passo em que a autora d aobra literária relata o quefoi ouvido com finalidade de tornar os relatos em umacontecimento: “entender a narrativa como um simples contar de acontecimentos nos leva a crer que os fatos narrados existem por si só, tal como estão sendo relatados. No entanto, o encadeamento dos fatos e a relação entre eles estabelecidas só se tornam possíveis quando tais acontecimentos são resgatados e, de certo modo, interpretados por alguém. Dito de outra forma, a narrativa só existe, enquanto uma representação de acontecimentos, quando alguém dá sentido, organiza os acontecimentos, isto é, daquele que constrói a narrativa” (PROCÓPIO- XAVIER, 2012, p. 36)䄀瀀猀 攀氀甀挀椀搀愀漀 搀漀 挀漀渀挀攀椀琀漀 搀攀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀猀Ⰰ 渀攀挀攀猀猀爀椀漀 挀漀洀瀀爀攀攀渀搀攀爀 琀愀洀戀洀 愀 猀甀愀 爀攀氀愀漀 挀漀洀 愀 栀甀洀愀渀椀稀愀漀 搀漀猀 爀攀氀愀琀漀猀Ⰰ 甀洀 搀漀猀 瀀椀氀愀爀攀猀 搀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 氀椀琀攀爀爀椀漀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀 渀愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀漀猀 猀攀琀攀 瀀攀爀昀椀猀 愀焀甀椀 瀀爀漀瀀漀猀琀漀猀⸀ 䨀漀爀最攀 䤀樀甀椀洀 ⠀㈀ ㈀⤀ 攀洀 猀攀甀 愀爀琀椀最漀 䠀甀洀愀渀椀稀愀漀 攀 搀攀猀甀洀愀渀椀稀愀漀 渀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀㨀 愀氀最甀洀愀猀 猀愀搀愀猀Ⰰ 氀攀瘀愀渀琀愀 愀氀最甀渀猀 焀甀攀猀琀椀漀渀愀洀攀渀琀漀猀 猀漀戀爀攀 愀猀瀀攀挀琀漀猀 焀甀攀 栀甀洀愀渀椀稀愀洀 攀 漀甀琀爀漀猀 焀甀攀 搀攀猀甀洀愀渀椀稀愀洀 漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀⸀ 一漀 焀甀攀 搀椀稀 爀攀猀瀀攀椀琀漀 爀攀氀愀漀 挀漀洀 愀猀 昀漀渀琀攀猀Ⰰ 漀 愀甀琀漀爀 愀昀椀爀洀愀 焀甀攀 ᰀ琠爀愀琀愀爀 愀 瀀攀猀猀漀愀 洀愀椀猀 焀甀攀 甀洀愀 昀漀渀琀攀Ⰰ 洀愀猀 挀漀洀漀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀 搀攀 甀洀愀 栀椀猀琀爀椀愀Ⰰ 猀椀洀Ⰰ 甀洀愀 搀愀猀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀猀 搀攀 栀甀洀愀渀椀稀愀爀 漀 爀攀氀愀琀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀ᴀ†⠀䤀䨀唀䤀䴀Ⰰ ㈀ ㈀Ⰰ 瀀⸀㌀㌀⤀⸀
Ainda sobre jornalismo humanizado e sua estrutura dentro do jornalismo literário, o autor discorre que “o jornalismo humanizado produz narrativas em que o ser humano é o ponto de partida e de chegada, o que supõe que este fazer começa antes da pauta, na consciência do ser jornalista. No trabalho de apuração, busca versões verdadeiras e não, necessariamente, produz a verdade, pois o repórter não se relaciona com um objeto, mas com outros seres humanos envolvidos no processo comunicativo. Dessa forma, sua busca envolve a compreensão das ações dos sujeitos da comunicação – é a expressão dos sentidos da consciência. Na procura da essência dos fenômenos, atribui-lhe significados, os sentidos, para proporcionar ao público, mais que a explicação, a compreensão das ações humanas” (IJUIM, 2012, p.133).倀漀爀 昀椀洀Ⰰ 攀渀琀攀渀搀攀洀漀猀 焀甀攀 愀 栀甀洀愀渀椀稀愀漀 搀漀猀 爀攀氀愀琀漀猀 愀氀洀 搀攀 瀀攀爀洀椀琀椀爀 愀 洀愀椀漀爀 挀漀洀瀀爀攀攀渀猀漀 搀漀 氀攀椀琀漀爀 猀漀戀爀攀 漀 愀猀猀甀渀琀漀 搀椀猀挀漀爀爀椀搀漀Ⰰ 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀琀愀 甀洀愀 爀攀氀愀漀 洀愀椀猀 漀爀最渀椀挀愀 攀渀琀爀攀 愀 昀漀渀琀攀 攀 愀 樀漀爀渀愀氀椀猀琀愀Ⰰ 漀 焀甀攀 昀愀挀椀氀椀琀愀 渀漀 洀漀洀攀渀琀漀 搀愀 攀猀挀爀椀琀愀 搀愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀攀 漀甀琀爀攀洀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀ 㠀戀搀㈀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀伀 氀椀瘀爀漀ⴀ爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 䔀猀琀椀氀栀愀漀猀 ጀ†愀 瘀椀漀氀渀挀椀愀 挀漀渀琀爀愀 愀 洀甀氀栀攀爀 攀洀 瀀攀爀昀椀猀Ⰰ 爀攀切渀攀 栀椀猀琀爀椀愀猀 搀愀猀 猀攀琀攀 洀甀氀栀攀爀攀猀 瀀攀爀昀椀氀愀搀愀猀㨀 猀漀昀爀攀爀愀洀 瘀椀漀氀渀挀椀愀 攀洀 猀甀愀猀 椀渀切洀攀爀愀猀 昀漀爀洀愀猀 攀Ⰰ 攀洀 愀氀最甀洀 洀漀洀攀渀琀漀 攀猀琀椀瘀攀爀愀洀 昀爀愀最洀攀渀琀愀搀愀猀 挀漀洀漀 甀洀 瀀攀搀愀漀 搀攀 瘀椀搀爀漀 焀甀攀 猀攀 攀猀琀椀氀栀愀漀甀⸀ 倀漀爀洀Ⰰ 挀漀洀 漀 瀀愀猀猀愀爀 搀漀 琀攀洀瀀漀 猀甀瀀攀爀愀爀愀洀 攀猀猀攀 洀漀洀攀渀琀漀 琀漀 搀攀氀椀挀愀搀漀 攀洀 猀甀愀猀 瘀椀搀愀猀⸀ 䄀猀猀椀洀 挀漀洀漀 愀氀最漀 焀甀攀戀爀愀搀椀漀Ⰰ 洀攀猀洀漀 挀漀洀 琀漀搀漀猀 漀猀 洀攀挀愀渀椀猀洀漀猀 瀀漀猀猀瘀攀椀猀 瀀愀爀愀 甀渀椀爀 漀猀 瀀攀搀愀漀猀Ⰰ 樀愀洀愀椀猀 瘀漀氀琀愀爀 愀 猀攀爀 漀 焀甀攀 攀爀愀 愀渀琀攀猀⸀ 刀攀猀琀愀爀漀 猀攀洀瀀爀攀 愀猀 洀愀爀挀愀猀⸀ 䄀猀猀椀洀 猀漀 愀猀 瘀椀搀愀猀 搀愀猀 洀甀氀栀攀爀攀猀 愀焀甀椀 渀愀爀爀愀搀愀猀⸀ 匀甀瀀攀爀愀洀 愀 瘀椀漀氀渀挀椀愀 焀甀攀 猀漀昀爀攀爀愀洀 甀洀 搀椀愀Ⰰ 瀀漀爀洀 琀甀搀漀 焀甀攀 瘀椀瘀攀渀挀椀愀爀愀洀 搀攀椀砀愀爀愀洀 瘀攀猀琀最椀漀猀⸀
Na parte interna, o livro é composto internamente apenas por textos. A única imagem presente no trabalho é a capa, que foi diagramada pelo Indesign cs6 da Adobe e tratado no Photoshop CC2015, também da Adobe. O programa utilizado na diagramação dos textos do produto final foi o Word 2010, programa do pacote Office da Microsoft. A opção por um programa tão mais simples se dá pela estrutura que o livro se propõe, onde o protagonismo é com enfoque nas narrações. A fonte escolhida para o texto é Book Antqua regular, tamanho 11. Para as epígrafes, foi utilizada a mesma fonte, entretanto em itálico. A paginação é feita em Footlight Mt Ligth regular, tamanho 11.䄀 攀猀挀漀氀栀愀 搀愀猀 昀漀渀琀攀猀 猀攀 搀攀甀 愀琀爀愀瘀猀 搀攀 瀀攀猀焀甀椀猀愀猀 渀漀猀 瀀爀椀渀挀椀瀀愀椀猀 猀椀琀攀猀 搀攀 瀀爀漀搀甀攀猀 氀椀琀攀爀爀椀愀猀Ⰰ 瀀愀爀愀 焀甀攀 漀 瀀爀漀搀甀琀漀 昀椀渀愀氀 猀攀 攀渀焀甀愀搀爀愀猀猀攀 琀愀渀琀漀 渀甀洀愀 琀椀挀愀 搀攀 昀甀渀挀椀漀渀愀氀椀搀愀搀攀Ⰰ 焀甀愀渀琀漀 渀甀洀愀 攀猀昀攀爀愀 搀攀 焀甀愀氀椀搀愀搀攀 攀 戀攀氀攀稀愀⸀ 䄀 攀猀挀漀氀栀愀 瀀攀氀愀 琀椀瀀漀最爀愀昀椀愀 猀攀爀椀昀愀搀愀 ⠀攀砀挀攀琀漀 渀漀 猀甀戀琀琀甀氀漀 攀 渀漀 渀먀 搀攀 瀀最椀渀愀猀⤀Ⰰ 猀攀 搀 瀀攀氀愀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀 搀攀 昀愀挀椀氀椀琀愀爀 愀 氀攀椀琀甀爀愀⸀ 伀 漀氀栀漀 栀甀洀愀渀漀 愀漀 瀀攀爀挀攀戀攀爀 甀洀愀 瀀愀氀愀瘀爀愀 挀漀洀漀 甀洀 戀氀漀挀漀 瀀琀椀挀漀Ⰰ 洀攀氀栀漀爀愀洀 愀 氀攀最椀戀椀氀椀搀愀搀攀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀愀猀 猀攀爀椀昀愀猀⸀ 䐀攀 洀愀渀攀椀爀愀 最攀爀愀氀Ⰰ 攀氀愀猀 昀愀挀椀氀椀琀愀洀 愀 氀攀椀琀甀爀愀Ⰰ 瀀漀椀猀 昀愀稀攀洀 漀 琀攀砀琀漀 瀀愀爀攀挀攀爀 挀漀渀琀渀甀漀 愀漀猀 漀氀栀漀猀 搀漀 氀攀椀琀漀爀⸀
O uso de uma página apenas para o título, remete o enfoque do protagonismo da fonte daquela narrativa em questão. Já a utilização da epigrafe é para, além de dar voz à mulher a qual a história está sendo contada, tem a finalidade de fazer um breve resumo do que se trata cada uma das narrativas.䄀猀 昀漀琀漀猀 搀愀 挀愀瀀愀 昀漀爀愀洀 琀椀爀愀搀愀猀 渀漀 攀猀琀切搀椀漀 昀漀琀漀最爀昀椀挀漀 搀漀 搀攀瀀愀爀琀愀洀攀渀琀漀 搀攀 䌀漀洀甀渀椀挀愀漀 匀漀挀椀愀氀 搀愀 唀䘀嘀Ⰰ 挀漀洀 漀 愀甀砀氀椀漀 搀漀 琀挀渀椀挀漀 䄀氀戀攀爀琀 䘀攀爀爀攀椀爀愀⸀ 䄀猀 㘀 洀漀搀攀氀漀猀 攀猀挀漀氀栀椀搀愀猀 渀漀 猀漀 愀猀 洀攀猀洀愀猀 瀀攀爀昀椀氀愀搀愀猀⸀ 匀漀 洀甀氀栀攀爀攀猀 挀漀洀甀渀猀Ⰰ 渀甀愀猀Ⰰ 搀攀椀琀愀搀愀猀 渀愀 洀攀猀洀愀 瀀漀猀椀漀 攀洀 甀洀 昀甀渀搀漀 瀀爀攀琀漀⸀ 䄀 攀猀挀漀氀栀愀 瀀攀氀愀 渀甀搀攀稀 樀甀猀琀愀洀攀渀琀攀 瀀愀爀愀 猀椀洀戀漀氀椀稀愀爀 愀 爀攀氀愀漀 挀漀洀 愀猀 昀漀渀琀攀猀Ⰰ 焀甀攀 攀洀 甀洀愀 愀漀 搀攀 ᰀ搠攀猀瀀椀爀 猀甀愀 栀椀猀琀爀椀愀ᴀⰠ 焀甀愀渀搀漀 搀攀挀椀搀椀爀愀洀 挀漀渀琀愀爀 爀攀氀愀琀漀猀 搀攀 甀洀 愀猀猀甀渀琀漀 搀攀猀猀愀 漀爀搀攀洀 搀攀 椀渀琀椀洀椀搀愀搀攀 攀 琀漀 搀攀氀椀挀愀搀漀⸀ 䄀漀 昀椀渀愀氀 搀愀 挀愀瀀琀愀漀 搀愀猀 椀洀愀最攀渀猀Ⰰ 挀漀洀 漀 愀甀砀氀椀漀 搀漀 瀀爀漀最爀愀洀愀 倀栀漀琀漀猀栀漀瀀Ⰰ 愀猀 昀漀琀漀猀 昀漀爀愀洀 甀渀椀搀愀猀 攀洀 甀洀愀 切渀椀挀愀 椀洀愀最攀洀⸀
Para a confecção do ensaio fotográfico que originou a capa, foi utilizada uma escada para que a imagem fosse captada de cima para baixo, com a finalidade de capturar a mulher deitada, de lado, com as partes íntimas escondidas pelo próprio corpo das modelos. O recurso de 2 flashes com disparos simultâneos foi empregado para que as imagens dessem algumas sombras propositais. Assim, a luz do estúdio foi desligada aproveitando apenas a iluminação artificial.䄀氀洀 搀攀猀琀攀猀 攀焀甀椀瀀愀洀攀渀琀漀猀Ⰰ 甀洀愀 挀洀攀爀愀 䐀㤀 琀愀洀戀洀 昀漀椀 甀猀愀搀愀Ⰰ 挀漀洀 愀 氀攀渀琀攀 搀攀 ㈀㈀ 洀洀Ⰰ 渀愀猀 猀攀最甀椀渀琀攀猀 挀漀渀昀椀最甀爀愀攀猀㨀 伀 䤀匀伀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀 昀漀椀 漀 搀攀 瘀愀氀漀爀 㬀 愀 攀猀挀愀氀愀 搀攀 愀戀攀爀琀甀爀愀 䘀Ⰰ 攀爀愀 搀攀 昀⼀ 攀 漀 漀戀琀甀爀愀搀漀爀 攀洀 ⼀㈀ 昀爀愀洀攀猀 瀀漀爀 猀攀最甀渀搀漀⸀ 䄀 昀漀渀琀攀 甀琀椀氀椀稀愀搀愀 渀漀 琀琀甀氀漀 愀 䈀爀攀愀欀 䤀琀Ⰰ 琀愀洀愀渀栀漀 㘀Ⰰ 挀漀洀 猀漀洀戀爀攀愀搀漀 瀀爀攀琀漀⸀ 伀 爀攀挀甀爀猀漀 搀攀 瘀椀搀爀漀 焀甀攀戀爀愀搀漀 搀攀猀琀愀 昀漀渀琀攀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀琀漀甀 甀洀 洀愀椀漀爀 椀洀瀀愀挀琀漀 瀀漀爀 瀀愀爀琀攀 搀漀 琀琀甀氀漀 搀漀 琀攀砀琀漀 攀 瀀攀氀愀 挀漀爀 攀猀挀漀氀栀椀搀愀Ⰰ 漀 瘀攀爀洀攀氀栀漀Ⰰ 瀀愀爀愀 椀渀搀椀挀愀爀 漀 猀愀渀最甀攀 搀攀 琀愀渀琀愀猀 洀甀氀栀攀爀攀猀 焀甀攀 洀漀爀爀攀爀愀洀 瘀琀椀洀愀猀 搀愀 瘀椀漀氀渀挀椀愀 搀攀 最渀攀爀漀⸀
Com o produto já finalizado, o livro passou para o processo de impressão. No contato com a gráfica, o tamanho escolhido foi o A5, equivalente a meia página de A4 na horizontal. A diagramação resultou em um produto vertical, com as configurações já mencionadas acima. O papel escolhido foi papel reciclado, que já é muito utilizado na vida cotidiana. O motivo pelo qual esse tipo de papel tenha sido escolhido, é a maximização do valor extraído das matérias-primas, uma vez que a vida útil do papel dura de quatro a sete reciclagens. Outra vantagem está no fato de diminuir os resíduos depositados em aterros, além da economia de 1,37 MWh a 3,51 MWh de energia por tonelada de papel produzido. Também se estima que, ao reciclar papéis, sejam criados cinco vezes mais empregos do que na produção do papel de celulose virgem e dez vezes mais empregos do que na coleta e destinação final de lixo. Além de não destruir florestas, como na produção do papel de celulose virgem. |