|
INSCRIÇÃO: | 01326 |
|
CATEGORIA: | RT |
|
MODALIDADE: | RT01 |
|
TÍTULO: | Alimentação Orgânica - Do campo à mesa |
|
AUTORES: | Letícia Sabbatini Malta Amaral da Silva (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); Tiago da Silva Bruno (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); Rômulo da Conceição Mendonça dos Santos (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); José Cardoso Ferrão Neto (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); Lucas Ferreira de Souza (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) |
|
PALAVRAS-CHAVE: | Agricultura familiar, Agroecologia, Alimentação orgânica, Economia rural , |
|
RESUMO |
O projeto "Alimentação Orgânica: do campo à mesa" surgiu como trabalho de conclusão da disciplina Mídia Sonora II, orientado pelo professor José Ferrão, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Com o objetivo de informar e alertar sobre a importância da agricultura familiar no Brasil, o episódio piloto de uma série sobre o meio rural conta com a história e experiência de diversos trabalhadores do campo, consumidores e apoiadores da agroecologia. |
|
INTRODUÇÃO |
O interesse pelo tema abordado no programa começou pelo fato de todos os membros da equipe, devido à localização física da universidade na qual cursam jornalismo, habitarem um espaço rural, onde moradores enfrentam dificuldades muito específicas. Trabalhar evidenciando esses obstáculos foi a decisão inicial, que mais tarde somou-se à vontade de falar sobre a crescente cultura da alimentação orgânica, que nos primórdios era designada como "pequena produção", "agricultura de subsistência" ou "agricultura de baixa renda". Deixando claro que no cenário econômico e para o ambiente social, a prática não era reconhecida (ABRAMOVAY, 1997). Estudando sobre o tema do episódio piloto "Alimentação Orgânica: do campo à mesa", algumas descobertas chamaram a atenção e ampliaram o desejo do grupo de falar mais sobre o assunto, tais como o fato do Brasil ser o maior consumidor de produtos orgânicos da América Latina, embora esse consumo não chegue a 1% do mercado de alimentos. Além dos dados que apontam que as exportações giram em torno de 70% da produção orgânica nacional e desse tipo de produto, 80% é derivado da agricultura familiar e 20% da agricultura patronal (ABREU et al, 2009). A união desses dois fatores tornou perceptível para os membros do projeto a extensão e a importância dessa cultura, que ganha hoje adeptos inclusive nos centros urbanos. Seja pela preocupação com a própria saúde, evitando os agrotóxicos, ou por querer comercializar alimentos com essas características, produtores e consumidores se multiplicam, ao passo em que a informação os alcança. |
|
OBJETIVO |
O Programa laboratorial em áudio é uma produção seriada feita no âmbito da disciplina Mídia Sonora II do curso de Jornalismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, sob a orientação do docente José Ferrão e tem por objetivo a prática do jornalismo com as técnicas voltadas para o áudio. A série tem como programa piloto a Alimentação Orgânica, cujo a proposta é mostrar diversos hábitos de consumo de produtos considerados 100% orgânicos e que não recebem bioquímicos no processo de plantio e colheita. Outra missão do programa é discutir a questão do uso alternativo da terra por pequenos agricultores da região metropolitana do Rio de Janeiro e as políticas públicas para o incentivo à produção sem o uso de agrotóxicos. Além disso, a produção laboratorial busca fazer uma análise da distribuição da terra para a produção agrícola no país, uma vez que grandes extensões de terras se encontram nas mãos de poucos empresários da área da agricultura. |
|
JUSTIFICATIVA |
O Brasil é um país que tem suas origens marcadas pela exportação de produtos agrícolas desde a colonização. No entanto, atualmente, o país ocupa a 10ª posição quando se trata de exportação, segundo o site Exame. São cerca de 705 mil hectares dedicados ao trabalho orgânico com 12.526 produtores, o que corresponde a 0,27%. Esses dados mostram a dimensão e a relevância do Brasil para o abastecimento de alimentos 100% orgânicos. Entretanto, informar a população sobre o consumo de produtos isentos de agrotóxicos foi o que motivou um grupo de estudantes universitários a se lançarem neste tema de relevância social, econômica e política. Além disso, o presente trabalho contribui para a construção de uma comunicação ambiental, pois trata- se de uma pauta relacionada com a ação do homem sobre o meio ambiente. O que queremos dizer é que a pauta ambiental precisa fundamentalmente desempenhar uma função pedagógica, sistematizando conceitos, disseminando informações, conhecimentos e vivências, ou seja, dando condições para que o cidadão comum participe do debate. Estas fontes podem ser os representantes dos povos da floresta, os agricultores familiares, os pescadores artesanais, os mateiros, os operários e trabalhadores em geral, os integrantes das nações indígenas, as ONGs ambientalistas e a vigilante dona de casa. (DORNELLES, 2008, p. 123) Enquanto estudantes de uma Universidade que possui uma das primeiras escolas de agronomia do país, a experiência de trocar conhecimento sobre a área da agronomia proporcional para os membros da equipe maior dedicação para tratar sobre o tema com profundidade. Uma vez que a instituição, hoje, realiza semanalmente a "Feira de Agricultura Familiar", cujo objetivo é ofertar aos agricultores familiares do município de Seropédica e região, um espaço para a venda de produtos orgânicos e também para a conscientização sobre a necessidade de uma alimentação saudável com os alimentos produzidos com menos produtos químicos, se comparados com a produção feita em maior escala por grandes produtores. Neste sentido, o episódio "Alimentação Orgânica: do campo à mesa" faz uma apuração e também mostra a resistência dos agricultores familiares na tentativa de conseguir financiamento público, junto aos órgãos do governo, para expandir o negócio que sustenta boa parte da economia brasileira. |
|
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS |
Antes de ocorrer a divisão de equipes para a produção de conteúdo em áudio, todos os inscritos na disciplina Mídia Sonora II receberam orientações em sala sobre apuração, pesquisa, trabalho de campo, entrevistas, redação, edição de texto e áudio, locução, gravação e veiculação. Além disso, o professor e orientador José Ferrão disponibilizou um manual de própria autoria sobre a melhor forma de produzir conteúdo radiofônico. Sem dúvidas, esse material foi de extrema importância para o sucesso do programa piloto "Alimentação Orgânica: do campo à mesa" em todos os sentidos técnicos. Partindo da bibliografia de Robert McLeish (2001), o grupo, composto por 4 alunos, conseguiu visualizar o que são os documentários radiofônicos, compreendendo que "o objetivo fundamental é informar, mostrar uma história ou situação sempre se baseando na reportagem honesta e equilibrada" (MCLEISH, 2001, p. 191). A necessidade de amplificar a voz do meio rural e dos trabalhadores que nele vivem surgiu da proximidade dos alunos com o tema. O campus Seropédica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, onde todos os componentes do grupo cursam jornalismo, foi capaz de nos inserir nessa realidade do campo e despertar o desejo de contar as histórias advindas do lugar. Depois de escolhido o tema alimentação orgânica, o grupo iniciou o trabalho de apuração e pesquisa. A partir disso, o roteiro foi elaborado e semiestruturado com perguntas e pontos importantes a serem abordados em cada entrevista, de acordo com o perfil do entrevistado. Ademais, foram escolhidos os três perfis necessários para que um indivíduo pudesse ser considerado uma fonte, mantendo assim a coerência do projeto sem desviar do tema proposto. Dessa forma, os selecionados foram agricultores familiares e orgânicos, consumidores e adeptos da alimentação orgânica e pesquisadores do tema. As entrevistas foram realizadas nas plantações, feiras e casas dos indivíduos, a partir da captação por aparelhos digitais. O som ambiente presente nesses lugares foi considerado essencial para inserir o ouvinte no contexto. Assim como o silêncio e os efeitos sonoros, que são ótimos recursos capazes de sugerir imagens multissensoriais ao ouvinte. Segundo Luiz Arthur Ferrareto: A linguagem radiofônica engloba o uso da voz humana, da música, dos efeitos sonoros e do silêncio, que atuam isoladamente ou combinados entre si de diversas formas. Cada um desses elementos contribui, com características próprias, para o todo da mensagem. É a partir das possibilidades e limitações oferecidas por eles que se estabelecem forma e conteúdo. (FERRARETO, 2001, p.26) Todo o conteúdo gravado durante o processo de entrevistas foi posteriormente transcrito, assim os membros puderam analisar e separar os trechos pertinentes a serem utilizados no produto final. Houve também o cuidado de selecionar duas vozes completamente distintas entre si para o processo de narração, que se deu em um estúdio localizado no Rio de Janeiro. As falas dos locutores foram pensadas para apresentar, estruturar e linkar da melhor maneira as sonoras. Foi preciso lidar com o fato de que a atenção do ouvinte é cada vez mais dispersa, por isso, a busca pela sonoridade do trabalho, por meio da linguagem simples e objetiva, foi um ponto debatido em grupo diversas vezes. Ainda de acordo com Luiz Arthur Ferrareto na obra, "a simplicidade é a regra básica do texto radiofônico, preparado para um público genérico, ou seja, qualquer pessoa apta a ligar um receptor e sintonizar uma emissora" (FERRARETO, 2000, p.204). A edição do produto contou com um certo domínio dos efeitos de pós-produção de um dos membros, tais como reverberação, inclusão de trilhas sonoras, equalização e outros. A digitalização do som permitiu, pois, que o membro responsável pudesse adequar, por meio de programas como o Audacity, o sentido a ser passado para o ouvinte, de acordo com os objetivos do projeto. De acordo com Yeu (2004), "as coisas se complicam no ponto em que o aparelho gravador faz cair a máscara da evidência, não se trata mais de simplesmente gravar um som: trata-se doravante de produzir sentido. Trata-se de render justiça ao som" (YEU, 2004, p.10). |
|
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO |
O Programa Laboratorial em formato de áudio apresentado é o episódio piloto de uma série que busca enfatizar a voz presente no meio rural, seus hábitos, dificuldades e culturas. O grupo optou por iniciar a série com o “Alimentação Orgânica: do campo à mesa”, pois enxergou no cotidiano alimentar uma porta de entrada comum a todos os indivíduos, independente de seus hábitos. 䌀漀洀 愀 搀甀爀愀漀 搀攀 㤀 洀椀渀甀琀漀猀Ⰰ 漀 琀爀愀戀愀氀栀漀 昀漀椀 挀漀渀猀琀爀甀搀漀 搀攀 昀漀爀洀愀 搀椀搀琀椀挀愀Ⰰ 搀攀猀搀攀 愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀Ⰰ 瀀愀猀猀愀渀搀漀 瀀攀氀愀 琀爀椀氀栀愀 猀漀渀漀爀愀Ⰰ 愀琀 愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀漀 猀漀洀 愀洀戀椀攀渀琀攀 攀 攀昀攀椀琀漀猀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀猀⸀ 匀攀最甀渀搀漀 匀椀氀瘀愀 ⠀㤀㤀㤀⤀Ⰰ 漀 攀昀攀椀琀漀 猀漀渀漀爀漀 ᰀ映漀爀渀攀挀攀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀Ⰰ 瀀椀猀琀愀猀Ⰰ 愀琀甀愀 挀漀洀漀 渀搀椀挀攀 搀漀 漀戀樀攀琀漀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀漀 愀 昀椀洀 搀攀 焀甀攀 漀 漀甀瘀椀渀琀攀 爀攀挀漀渀栀攀愀 攀 攀猀琀愀戀攀氀攀愀 愀猀猀漀挀椀愀攀猀ᴀ†⠀匀䤀䰀嘀䄀Ⰰ 㤀㤀㤀Ⰰ 瀀⸀㜀㔀ⴀ㜀㘀⤀⸀ 䐀攀猀猀愀 昀漀爀洀愀Ⰰ 漀 瀀切戀氀椀挀漀 漀甀瘀椀渀琀攀 挀漀渀猀攀最甀攀 挀愀瀀琀愀爀 琀漀搀愀猀 愀猀 渀甀愀渀挀攀猀 攀 猀攀渀猀愀攀猀Ⰰ 洀愀渀琀攀渀搀漀ⴀ猀攀 攀渀瘀漀氀瘀椀搀漀 瀀攀氀愀 愀琀洀漀猀昀攀爀愀 搀漀 瀀爀漀最爀愀洀愀⸀ 䄀氀洀 搀椀猀猀漀Ⰰ 搀攀 愀挀漀爀搀漀 挀漀洀 䴀攀搀椀琀猀挀栀 ⠀㤀㤀㜀⤀Ⰰ
o jogo de vozes não serve apenas para estabelecer um ritmo que ajude a manter a atenção do ouvinte, embora esta seja a sua intenção principal. A intercalação também sinaliza mudanças de assunto e de procedência das notícias, os diversos timbres e situações acústicas informam sobre a identidade e o contexto dos falantes. (MEDITSCH, 1997, p.188). 倀愀爀愀 椀渀猀攀爀椀爀 漀 漀甀瘀椀渀琀攀 渀愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 爀甀爀愀氀Ⰰ 漀 琀爀愀戀愀氀栀漀 椀渀椀挀椀愀搀漀 搀攀 昀漀爀洀愀 氀爀椀挀愀Ⰰ 瀀漀爀 洀攀椀漀 搀愀 爀攀挀椀琀愀漀 搀攀 甀洀 琀爀攀挀栀漀 搀愀 洀切猀椀挀愀 ᰀ䄠最爀椀挀甀氀琀甀爀愀 䘀愀洀椀氀椀愀爀ᴀⰠ 搀攀 䌀栀椀挀漀 䄀渀琀渀椀漀Ⰰ 攀 甀洀 猀漀洀 愀洀戀椀攀渀琀攀 焀甀攀 爀攀洀攀琀攀 愀漀 搀椀愀 愀 搀椀愀 搀漀 挀愀洀瀀漀⸀ 䔀洀 猀攀最甀椀搀愀Ⰰ 漀 最爀甀瀀漀 攀砀瀀氀漀爀愀 搀攀 洀愀渀攀椀爀愀 椀渀昀漀爀洀愀琀椀瘀愀 漀 挀漀渀琀攀砀琀漀 栀椀猀琀爀椀挀漀 搀漀 琀攀洀愀Ⰰ 戀甀猀挀愀渀搀漀 渀椀瘀攀氀愀爀 漀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀 搀漀猀 漀甀瘀椀渀琀攀猀 愀琀 攀渀琀漀 氀攀椀最漀猀 攀 愀猀猀椀洀Ⰰ 挀爀椀愀爀 猀攀渀琀椀搀漀 瀀愀爀愀 琀漀搀漀猀 愀漀 氀漀渀最漀 搀漀 瀀爀漀最爀愀洀愀⸀
A partir disso, os depoimentos e relatos preenchem o projeto, bem como histórias de agricultores familiares que mudaram o estilo de vida, jovens adeptos à agroecologia e pesquisadores que, a partir de dados e estudos, apresentam a realidade da agricultura familiar e orgânica. 㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀ 㠀戀搀㈀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀倀愀爀愀 洀攀氀栀漀爀 攀砀瀀氀椀挀愀爀 漀 焀甀攀 攀猀猀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀 猀椀最渀椀昀椀挀漀甀 瀀愀爀愀 漀猀 椀渀琀攀最爀愀渀琀攀猀 搀漀 瀀爀漀樀攀琀漀Ⰰ 攀渀焀甀愀渀琀漀 椀渀搀椀瘀搀甀漀猀 攀 攀渀焀甀愀渀琀漀 昀甀琀甀爀漀猀 樀漀爀渀愀氀椀猀琀愀猀Ⰰ 渀攀挀攀猀猀爀椀漀 爀攀猀猀愀氀琀愀爀 漀 瀀爀愀稀攀爀 漀戀琀椀搀漀 搀甀爀愀渀琀攀 琀漀搀漀 漀 猀攀甀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 挀爀椀愀漀⸀ 䄀瀀攀猀愀爀 搀攀 琀漀搀愀猀 愀猀 搀椀昀椀挀甀氀搀愀搀攀猀 瀀愀爀愀 挀漀渀猀攀最甀椀爀 挀漀渀琀愀琀漀 挀漀洀 愀猀 昀漀渀琀攀猀Ⰰ 愀猀猀椀洀 挀漀洀漀 漀 搀攀猀氀漀挀愀洀攀渀琀漀Ⰰ 甀洀愀 瘀攀稀 焀甀攀 洀甀椀琀愀猀 琀爀愀戀愀氀栀愀洀 攀⼀漀甀 洀漀爀愀洀 爀攀氀愀琀椀瘀愀洀攀渀琀攀 氀漀渀最攀Ⰰ 昀漀椀 甀洀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 攀渀最爀愀渀搀攀挀攀搀漀爀Ⰰ 猀攀洀 猀漀洀戀爀愀 搀攀 搀切瘀椀搀愀猀⸀
A ligação que uma pessoa pode ter com a terra talvez tenha sido a maior surpresa proporcionada por este projeto. Apesar da enorme indiferença com o meio ambiente em nosso meio urbano, foi possível enxergar nessas pessoas que o espaço em que habitam e trabalham é parte de si, assim como se consideram parte dele. 㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀ 㠀戀搀㈀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀䄀䈀刀䄀䴀伀嘀䄀夀Ⰰ 刀⸀ 䄀最爀椀挀甀氀琀甀爀愀 昀愀洀椀氀椀愀爀 攀 甀猀漀 搀漀 猀漀氀漀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀 攀洀 倀攀爀猀瀀攀挀琀椀瘀愀Ⰰ 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ 瘀⸀ Ⰰ 渀⸀ ㈀Ⰰ 瀀⸀ 㜀㌀ⴀ㜀㠀Ⰰ 㤀㤀㜀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䄀䈀刀䔀唀Ⰰ 䰀⸀ 匀⸀㬀 䬀䰀䔀䐀䄀䰀Ⰰ 倀⸀㬀 倀䔀吀吀䄀一Ⰰ 䬀⸀ 㬀 刀䄀䈀䔀䰀䰀伀Ⰰ 䘀⸀㬀 䴀䔀一䐀䔀匀Ⰰ 匀⸀ 䌀⸀ 吀爀愀樀攀琀爀椀愀 攀 猀椀琀甀愀漀 愀琀甀愀氀 搀愀 愀最爀椀挀甀氀琀甀爀愀 搀攀 戀愀猀攀 攀挀漀氀最椀挀愀 渀漀 䈀爀愀猀椀氀 攀 渀漀 䔀猀琀愀搀漀 搀攀 匀漀 倀愀甀氀漀⸀ 䌀愀搀攀爀渀漀猀 搀攀 䌀椀渀挀椀愀 ☀ 吀攀挀渀漀氀漀最椀愀Ⰰ 䈀爀愀猀氀椀愀Ⰰ 瘀⸀ ㈀㘀Ⰰ 瀀⸀ 㐀㤀ⴀ㜀㠀Ⰰ ㈀ 㤀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䐀伀刀一䔀䰀䰀䔀匀Ⰰ 䈀攀愀琀爀椀稀⸀ 伀 昀椀洀 搀愀 漀戀樀攀琀椀瘀椀搀愀搀攀 攀 搀愀 渀攀甀琀爀愀氀椀搀愀搀攀 渀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 挀瘀椀挀漀 攀 愀洀戀椀攀渀琀愀氀⸀ 匀䈀倀䨀漀爀 ⼀ 匀漀挀椀攀搀愀搀攀 䈀爀愀猀椀氀攀椀爀愀 搀攀 倀攀猀焀甀椀猀愀 攀洀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀Ⰰ ㈀ 㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䘀䔀刀刀䄀刀䔀吀吀伀Ⰰ 䰀甀椀稀 䄀爀琀栀甀爀⸀ 刀搀椀漀㨀 漀 瘀攀挀甀氀漀Ⰰ 愀 栀椀猀琀爀椀愀 攀 愀 琀挀渀椀挀愀⸀ 倀漀爀琀漀 䄀氀攀最爀攀㨀 䔀搀椀琀漀爀愀 䐀漀爀愀 䰀甀稀稀愀琀琀漀Ⰰ ㈀ 㜀Ⰰ 瀀⸀ ㈀ⴀ㐀 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀䌀䰀䔀䤀匀䠀Ⰰ 刀漀戀攀爀琀⸀ 䐀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀猀 攀 瀀爀漀最爀愀洀愀猀 攀猀瀀攀挀椀愀椀猀⸀ 倀爀漀搀甀漀 搀攀 爀搀椀漀㨀 甀洀 最甀椀愀 愀戀爀愀渀最攀渀琀攀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 爀愀搀椀漀昀渀椀挀愀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 匀甀洀洀甀猀 䔀搀椀琀漀爀椀愀氀Ⰰ 㤀㤀㤀Ⰰ 瀀⸀㤀ⴀ㤀㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀䤀䰀嘀䄀Ⰰ 䨀甀氀椀愀 䰀甀挀椀愀 搀攀 伀氀椀瘀攀椀爀愀 䄀氀戀愀渀漀⸀ 刀搀椀漀㨀 漀爀愀氀椀搀愀搀攀 洀攀搀椀愀琀椀稀愀搀愀 ጀ†漀 猀瀀漀琀 攀 漀猀 攀氀攀洀攀渀琀漀猀 搀愀 氀椀渀最甀愀最攀洀 爀愀搀椀漀昀渀椀挀愀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䄀渀渀愀戀氀甀洀攀Ⰰ 㤀㤀㤀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀夀䔀唀Ⰰ 倀愀琀爀椀挀欀⸀ 䰀攀 爀挀椀琀 猀漀渀漀爀攀㨀 搀甀 猀漀渀 愀渀愀氀漀最椀焀甀攀 愀甀 猀漀渀 渀甀洀爀椀焀甀攀⸀ 刀攀瘀甀攀 䌀漀洀洀甀渀椀挀愀琀椀漀渀 攀琀 䰀愀渀最愀最攀猀⸀ 倀愀爀椀猀Ⰰ ㈀ 㐀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀
|