ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01333</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Design Gráfico: Comunidade Verde Horta Urbana</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Bruna Castilho Santos (Centro Universitário de Volta Redonda); Douglas Gonçalves (Centro Universitário de Volta Redonda)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Sustentabilidade, Natureza, Conscientização, Meio Ambiente, Comportamentos do Consumidor</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente artigo apresenta o processo de criação da proposta de design gráfico para uma campanha de incentivo à criação de horta urbana para a Comunidade Verde Horta Urbana, na disciplina de Criação Publicitária, ministrada no Curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário de Volta Redonda  UniFOA. As peças apresentadas têm como objetivo fomentar a doação por parte da comunidade em criar o hábito de ter uma horta urbana. Neste sentido, destaca-se conceitos como Projeto Gráfico; Detalha as etapas para a execução do produto; Descreve suas características e aponta suas fundamentações teóricas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O cultivo de hortaliças nas áreas urbanas e periurbanas, com ou sem o apoio governamental, tomou impulso a partir de 1980 na América Latina, África e Ásia como uma estratégia de sobrevivência das populações mais pobres atingidas pela crise econômica que se instalou nessas regiões (Maxwell, 1995; Bryld, 2003). No Brasil, hortas urbanas e periurbanas começaram a ter grande ênfase nessa época com apoio dos governos municipais e instituições locais (Farfán et al., 2008; Monteiro & Monteiro, 2008). A vida nas cidades nos faz desconectar da vida natural. Ficamos submergidos em sons, odores, alimentos, construções e situações que nos deixam cada vez mais distantes do meio natural para o qual nosso corpo foi projetado para funcionar. Isso provoca diversos distúrbios como ansiedade, depressão ou estresse. Se considerarmos ainda a nossa capacidade voraz para cimentar grandes áreas, arrasando bosques e florestas, e acima de tudo, um estilo de vida predatório que emite muito mais resíduos do que o planeta pode suportar, temos uma tempestade perfeita. Dessa forma, repensar nossas vidas não é um assunto menor, mas que é essencial para nossa sobrevivência. A boa notícia é que as grandes soluções sempre nascem em meio ao caos. As hortas urbanas já são realidade em todas as grandes cidades do mundo. São inúmeras iniciativas que transformam o entorno que é capaz de reestabelecer novamente a biodiversidade e proporcionam mais qualidade de vida com maior eficiência econômica para os cidadãos. O movimento de agricultura urbana tem se mostrado receptivo a diferentes faixas etárias, classes sociais e países que já tem adotado sistemas de produção de alimentos dentro das cidades. Deste modo, pensou-se em uma campanha que privilegiasse a reflexão para novos hábitos nas cidades a partir da horta urbana. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo desta produção gráfica era estimular a capacidade criativa de cada aluno. Aplicando as técnicas aprendidas em sala de aula, em um trabalho prático; desenvolver um olhar crítico acerca das questões de sustentabilidade e uma percepção da realidade sobre o papel da publicidade em conscientizar a população. Nosso trabalho objetiva divulgar, informar e, acima de tudo, incentivar O plantio de hortaliças, condimentos e ervas medicinais em espaços urbanos das cidades brasileiras. A tendência, que também tem ganhado adeptos em metrópoles internacionais, algumas vezes é consequência do pouco tempo disponível para o lazer. O cultivo de especiarias em casa passa a ser uma das poucas formas de contato com os elementos da natureza. Outras vezes a manutenção da mini-horta vem da necessidade de cuidar melhor da alimentação familiar, minimizando o contato com agrotóxicos. O fato é que esta tendência tem potencializado um novo nicho de mercado. Ao invés de cultivar plantas ornamentais, as pessoas estão com frequência montando mini-hortas, seja em varandas individuais ou em hortas coletivas, nas áreas comuns dos prédios. . E o principal objetivo da nossa campanha é propor o cultivo de hortas urbanas. A iniciativa tem a produção de hortaliças em pequenas áreas, além de propiciar maior contato com a natureza, criando a possibilidade de uma maior interação com as plantas. Essa atividade pode funcionar, ainda, como coadjuvante na prevenção do estresse cotidiano. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Quando o tema do trabalho foi proposto, ficamos extremamente felizes, pois teríamos a oportunidade de criar uma campanha de incentivo à sustentabilidade. E usar nosso conhecimento e nossa arte para causas tão nobre quanto essa sempre foi um dos nossos objetivos e anseios. A princípio, quando começamos as pesquisas exploratórias, percebemos que a maior barreira seria a falta de informação e engajamento por parte dos moradores das cidades para implantar a horta urbana. Visto que as projeções de especialistas apontam que cerca de 80% da população mundial viverá nas cidades até 2030. Por isso, a ideia de produzir e consumir localmente, difundida nos últimos anos também em Londres, tem movido incentivos por parte da prefeitura de NY, que se comprometeu em criar esquemas que suportam a produção urbana. A tendência no exterior deve ser aplicada também no Brasil e a campanha tem como objetivo fazer a sociedade refletir sobre isso. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O design gráfico para a horta urbana foi desenvolvido graças a aparelhagem tecnológica presente no laboratório de computação gráfica do curso de Publicidade e Propaganda do UniFOA, contando principalmente com os softwares de criação do pacote Adobe e CorelDRAW e com o encaminhamento do aluno responsável pela criação através do orientador. A imaginação foi um dos elementos mais importantes do processo, aliada às habilidades criativas de seu designer. Relacionado às técnicas que trouxeram embasamento para a constituição do design gráfico, podemos explica-las melhor em dois subtópicos: Todas as fontes utilizadas nas produções gráficas da Horta Urbana têm como objetivo facilitar a captação de informações pelos leitores, transmitindo consigo também estabilidade e organização, através das fontes mais tradicionais. Entretanto algumas artes, apresentadas a seguir, utilizam de fontes específicas para reforçar a mensagem publicitária . Como Donis Dondis (2007, Pág. 133) diria,  A mensagem e o método de expressá-la dependem grandemente da compreensão e da capacidade de usar as técnicas visuais , inclusive a boa formatação do texto e sua tipografia. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No intuito de melhor aprofundamento das questões explicativas sobre o design gráfico referente a Horta Urbana, segue as principais artes gráficas que definem de forma precisa o projeto pedagógico. Após várias reuniões com a cliente, compreendendo seus intuitos e gostos. Foram necessárias várias alterações até que as artes fossem aprovadas, desde o arranjo de cores até a tipografia, algo necessário para uma boa formulação de uma identidade visual que representasse completamente o projeto. Foi uma etapa complexa a se produzir, já que, segundo Javier Royo,  o design de uma identidade pressupõe representar os valores e as idéias de uma organização que estarão representados em diferentes campos , o que ressalta a importância de um planejamento adequado para tal formulação. Em relação à tipografia, foi seguido o raciocínio que preza  legibilidade e contraste (ROYO, 2008, Pág. 137), que permite uma boa visualização das letras, mesmo que estas tenham apenas seu contorno colorido. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Através de todo o processo de montagem gráfica e artística do projeto Horta Urbana, o principal fundamento observado, e que se mostrou crucial na produção, foi a necessidade de planejamento. É imprescindível que o Publicitário conheça a linguagem de seu público-alvo e possa trabalhar perante suas caraterísticas particulares, o que demanda a necessidade de estratégias bem definidas e uma base de conhecimento prévio para a formação de artes que se comuniquem de forma coerente ao público. Outro ponto de destaque é a importância da troca de informações e feedbacks, pois o debate das ideias e a reformulação segundo outros pontos de vista contribuem para o melhoramento da produção gráfica. O desafio em si foi manter a coerência na comunicação desses conceitos em todas as etapas produzidas, ainda mais com a questão da sustentabilidade e da ecologia sendo pilares dos fundamentos que sustentam a proposta da arte em questão para Comunidade Verde Horta Urbana.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3ª edição. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2007. <br><br>HELLER, Steven. Linguagem do design: compreendendo o design gráfico. 2ª edição. São Paulo: Editora Rosari, 2009. <br><br>ROYO, Javier. Design digital. São Paulo: Editora Rosari, 2008.<br><br> </td></tr></table></body></html>