ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01388</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Revista Identidade</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;TÚLIO HENRIQUE ALVES AMÂNCIO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO); BRUNO CESAR CUNHA CRUZ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO); FERNANDA PARANHOS MENDES RODRIGUES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO); JOAO PAULO FERNANDES TELES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO); DANILO JOSÉ CAIXETA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Jornalismo Impresso, Jornalismo Visual, Magazine, Minorias Sociais, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho consiste em apresentar uma revista denominada "Revista Identidade". Integrante de uma série nominada de "Identidade", apresentada como Projeto Experimental do curso de Comunicação Social do Centro Universitário do Triângulo (Uberlândia, MG), buscou-se pela pesquisa, documentação e aplicação de técnicas de produção e edição, construir um material que pudesse, geneticamente, (i) colocar em discussão questões relacionadas a certas minorias sociais [em especial, às pessoas transgêneros] e (ii) se posicionar teoricamente por um jornalismo eticamente profissional e humanamente responsável. Contando com crônicas, artigos, reportagens e entrevistas, bem como combinando o jornalismo impresso com o jornalismo visual, o material visa discutir os assuntos propostos, bem como indigitar ao leitor uma reflexão sobre a condição de vida dos narrados.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">"Qual o papel da mídia impressa hoje?". A indagação, feita dentro e fora dos meios jornalísticos, é uma realidade inegável. O questionamento vem, tendo em vista a constante preocupação do fim da mídia impressa no Brasil [assim como no Mundo]. Isso porque, intensificada com o surgimento da internet, o consumo de mídia impressa no país foi caindo pouco a pouco, resultando, em alguns casos, na diminuição dos rendimentos das empresas e, consequentemente, na demissão em massa de jornalistas. Entretanto, como bem lembra Dubeux (Cf. 2014), as discussões a respeito de tal crise, no seio as acaloradas discussões a esse respeito, têm um caráter promissor. Contudo, de acordo com a egrégia jornalista (ibidem), "ao contrário do que se pensa ou se diz por aí, não se trata apenas de sobrevivência. Devemos falar sobre relevância. O jornalismo precisa fazer sentido à vida das pessoas, do seu microcosmo, da sua cidade, de seu país, de seu planeta. Sem isso, ele morre mesmo sem morrer, escorre por entre as letrinhas impressas os digitais. Por essa razão, independentemente do meio, o ofício transcende ao informar. Mais do que nunca, cabe ao jornalismo transformar". Foi levando em consideração tal transformação, que o trabalho aqui apresentado foi proposto. A "Revista Identidade" é integrante de um projeto maior, denominado "Projeto Identidade", apresentado como projeto experimental do curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo do Centro Universitário do Triângulo - Unitri (Uberlândia, MG). Tal projeto, conta, além do produto impresso apresentado, com um programa de TV em formato de entrevistas e um radiodocumentário, intitulados, respectivamente, de "Programa Identidade" e "Mães de Pedro". De forma geral, como documento jornalístico, o projeto Identidade, pretendia apurar informações que dizem respeito aos temas escolhidos a cada edição das veiculações e dar voz a grupos historicamente marginalizados.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A revista apresentada, em consonância com o [supramencionado] projeto maior ao qual está incluído [1], pretende, de imediato, colocar em discussão certas questões relacionadas a grupos que por suas identidades, naturais ou adquiridas, são vítimas de graves preconceitos: transgêneros [temática única nos produtos de TV e Rádio e assunto principal no material aqui apresentado], praticantes de religiões matriz africana, deficientes não congênitos e portadores de alzheimer. A proposta da maganize, assim, era a de inicialmente dar voz a tais grupos, seja por histórias de vida [suas trajetórias e especificidades] ou ainda por meio das discussões sobre suas condições. Tais objetivos primeiros são seguidos, portanto, pela necessidade de, utilizando de técnicas jornalísticas, instigar a discussão sobre as identidades que muitas vezes não estão sob a luz dos veículos de comunicação, ao mesmo tempo que busca se posicionar teoricamente por um jornalismo eticamente profissional e humanamente responsável. De igual maneira e forma, pelo material apresentado, visa-se também contribuir para a eliminação de preconceitos comuns a tais grupos e cooperar no processo que se dá na busca de direitos civis e sociais indispensáveis, e que, especialmente aos transgêneros, há muito são negados. ---- [1] Os objetivos aqui apresentados versam, em considerável igualdade, com a do projeto como um todo [os outros dois trabalhos ("Mães de Pedro: Radiodocumentário" e "Programa Identidade") também foram submetidos à avaliação dos pareceristas deste egrégio evento], assim como parte da justificativa, bem como as considerações. A posição por parte dos autores respeita a própria concepção do material como um todo, que, tendo em vista as necessidades que o tema apresentava, decidiu, nas diferentes mídias, tratar, de diferentes maneiras, um assunto "único" [com uma pequena variação na revista impressa]. Permitindo, um alargamento de horizontes sobre o assunto com considerável aprofundamento.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como nos lembra Nilson Lage, na sua obra "A Reportagem - Teoria e Técnica de Entrevista e Pesquisa Jornalística" (Cf. 2001: 8), "a informação deixou de ser apenas ou principalmente fator de acréscimo cultural ou recreação para tornar-se essencial à vida das pessoas". Ela, a informação, humana por excelência que é, para além de construir pontes dialógicas essenciais à convivência contemporânea, é, sobremaneira, ontologicamente transformadora. Dessa forma, se considerarmos que o jornalismo, no espaço e no tempo, [pela informação,] fora posto como instrumento de transformação social, cabe, à proposição apresentada, tentar, de alguma maneira, contribuir para uma mudança na realidade social encontrada pelos grupos apresentados. Tendo dito isso, a revista apresentada [, assim como os demais produtos do "Projeto Identidade",] se justifica pela própria urgência no tratamento do que é apresentado [especialmente no que se refere aos transgêneros] [1]. Justifica-se também, considerando o projeto original como um todo, pela emergência dos debates referentes às minorias sociais e, por isso mesmo, da necessidade de um tratamento, na Comunicação, que seja eticamente profissional e humanamente responsável. A "Revista Identidade" assim, visou, por meio de uma combinação harmoniosa entre jornalismo impresso e o jornalismo visual, debater com considerável naturalidade os temas propostos. A ideia é que, ao externar reações e relações, os assuntos abordados, que, por vezes, não são tratados de forma natural ou entendidos pela sociedade, sejam desvelados e entendidos, e assim, portanto, possam contribuir para uma [benéfica] transformação social, por tantos almejada. ---- [1] Como apresentado nos papers dos demais trabalhos submetidos, ainda que cientificamente considerada como uma questão natural, tal condição, ainda hoje, é apresentada como desvio patológico pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio do Cadastro Internacional de Doenças (CID). No Brasil, contudo, desde 2008 , o Ministério da Saúde oferece, pelo SUS, acompanhamento psicológico, tratamentos hormonais e cirúrgicos para redesignação sexual de tais pessoas, estes últimos regulamentados conforme a portaria nº 2.803/2013 (MS). A posição do SUS, contudo, não reflete uma realidade pacificada. O sistema social no brasil e no mundo, cada um à sua forma, por puro preconceito, ainda exclui tais grupos -simbólica e praticamente. Para se ter uma ideia da gravidade do problema, o Brasil, como aponta o relatório da Transgender Europe, é o país que mais mata pessoas trans no mundo todo -a grande maioria mortos por crimes bárbaros. O auxílio psicológico e médico, pelo SUS, também não é uma realidade para todos, isso porque o número de ambulatórios voltados para a saúde de pessoas trans não chega a dez em todo o país.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Considerando que os demais produtos do "Projeto Identidade" tinham como característica a periodicidade semanal, e que o material impresso, no caso uma revista, que por suas características [1], seria de veiculação mensal, o grupo de trabalho, já na fase de produção, considerou, inicialmente, ter um problema: outros temas [para além do sobre a transgeneridade] deveriam ser acrescentados à publicação. A discussão, que fora acompanhada pelos orientadores, contudo, demonstrou que a situação encarada poderia, sobremaneira, ser considerada uma solução [desafiante]. Como já apresentado, um dos objetivos do projeto foi o de justamente colocar em discussão certas questões relacionadas a grupos que por suas identidades, naturais ou adquiridas, são vítimas de graves preconceitos. Tal objetivo escondia, de maneira [bem] especial, que, ao falar sobre outros assuntos, poderíamos alargar os horizontes do grupo a respeito da própria concepção de minoria social e de suas necessidades na sociedade brasileira contemporânea. Dessa forma, como nos recorda Vilas Boas (1996: 100) "as revistas de informação geral chegam às bancas do mesmo modo que um sabonete ao supermercado. Por isso, precisam de atrativos que as diferencie do jornalismo dinâmico e veloz de todos os dias". Passada tal fase, foi necessário, então, que se buscasse o tipo de abordagem ideal para o tratamento de cada assunto. [Aqui é necessário que se resgate a afirmação feita por Mário Erbolato no clássico "Técnicas de codificação em jornalismo": "a primeira tarefa do jornalista é saber o que deve publicar" (Erbolato, 1991: 19)]. Era necessário que as abordagens conseguissem, naquilo que era possível, trabalhar com (i) definições, (ii) problematizações e (iii) possíveis soluções para os problemas encontrados. Tal estrutura deveria ser seguida por completa seja nas reportagens únicas, ou em um conjunto de tais. É importante lembrar aqui que, como bem pontua Vilas Boas (1996: 14), "a reportagem é a própria alma da revista e o seu texto deve ser uma grande história, um grande documentário". Dessa forma, foi instituída uma certa liberdade de composição dos textos, apenas respeitando [principalmente no que se refere às reportagens] alguns critério de noticiabilidade estabelecidos por Erbolato (1991: 61ss), sendo: proeminência, progresso, interesse humano, importância, originalidade e confidências [2]. De igual maneira e forma, levando em consideração que "a base do discurso jornalístico é a simplicidade, a clara determinação do que tem correspondência com o real comum a todos (Sodré apud Vilas Boas 1996: 58) Para a produção do material, enfim, as tarefas ficaram divididas da seguinte forma: (i) produção e reportagem: Bruno Cruz, Fernanda Paranhos, João Teles, Lorena Silva, Paulo Mota, Rayan Landin e Túlio Amâncio; (ii) revisão: Bruno Cruz, Fernanda Paranhos, Lorena Silva e Tulio Amancio; (iii) projeto gráfico: Tulio Amancio e João Teles. A diagramação final foi feita por profissional responsável e acompanhada por Fernanda Paranhos e Lorena Silva. Todo o processo foi acompanhado de perto pela orientação, no caso feita pelos professores Danilo Caixeta e Paulo Henrique de Souza. O trabalho foi apresentado em 07 de dezembro de 2017 para a banca de defesa do Projeto Experimental, que é, na instituição já mencionada, o último passo para a obtenção do título de bacharel em Comunicação Social. ---- [1] "'Ser revista' (Tavares, 2011a), pois, implica na composição de uma processualidade que traz, entre outras coisas, ações que dão a ver, a todo o momento, 'uma revista dentro da outra' ou a 'revista dentro de si mesma' e sua dinâmica infinita rumo à formulação de uma identidade. Trata-se não apenas do uso de recursos textuais ou imagéticos, mas, também, da incorporação de uma singularidade jornalística ali formada e em desenvolvimento. Um 'infinito particular', que aciona e é acionado por um 'jornalismo singular'. A revista, como um produto, é uma 'obra' diferente, cujos processos e aberturas têm um ponto de partida  um exemplar  , mas seu desenvolvimento toma por referência a duração no tempo e no espaço por meio de uma produção editorial regular e referencial" (Tavares, 2012: 102) [2] "Para escrever em revista é preciso técnica, mas também inspiração e criatividade. Por isso, não há formas fórmulas rigorosamente definidas, mas existem balizadores que podem formar os profissionais de revistas. Possíveis regras não podem, entretanto, ser tomadas com tábuas da lei. Servem, isto sim, para que os textos não percam ritmo, clareza e concisão, três características básicas do estilo jornalístico". (Vilas Boas, 1996: 100)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Revista é uma "publicação periódica de formato e temática variados que se difere do jornal pelo tratamento visual (melhor qualidade de papel e de impressão, além de maior liberdade na diagramação e utilização de cores) e pelo tratamento textual". A definição, dada por Nascimento (2002: 18), em tudo conversa com o material apresentado. A publicação conta com 56 páginas. Com o intuito de dar visibilidade a grupos historicamente marginalizados ou subestimados, foi preciso chamar a atenção e desconstruir paradigmas. Pensando nisso, o layout da própria revista traz o clássico preto e branco, com marcações em vermelho para destacar o diferente. A diagramação segue uma linha de desconstrução, onde a numeração de página não está no local convencional (canto superior ou inferior), e sim na lateral da folha. Figuras em várias formas aparecem por toda a revista representando a diversidade. A publicação não segue um padrão de colunas, cada página foi organizada de forma que o conteúdo fosse distribuído de forma agradável, pontuando mais uma vez as singularidades de cada tema. Ilustrações estão presentes em toda extensão da revista seja por fotos, imagens ou desenhos. A capa da edição apresentada fora idealizada para destacar a forma como os assuntos [nela abordados] são tratados por parte da sociedade, ou seja, com certa penumbra, quando são deixados às margens sociais. Fazendo uma analogia isso, a capa, toda em preto e vermelho, traz o personagem que mesmo diante do "escuro" mostra personalidade e força. A edição conta com crônicas, artigos, reportagens, entrevistas e infográficos. Painéis encerram cada virada de tema destacando a passagem sobre o assunto. As informações são repassadas ao leitor sempre com a inclusão de dados que conferem credibilidade ao tema abordado. Incluem a edição as seguintes produções: "Gênero e educação: o que temos com isso?" (páginas 07 - 10), escrita por Bruno Cruz [, que trata sobre a importância da inclusão de gênero e sexualidade nas instituições formais de ensino]; "Meu filho é trans: a vida conflituosa das famílias de transgêneros" (páginas 11 e 12), escrita por Fernanda Paranhos [, que narra a realidade da mãe de um garoto trans de 20 anos]; "Rogéria, a travesti da família Brasileira", (páginas 13 e 14), escrita por Tulio Amancio [, que conta parte da vida da travesti Rogéria, morta em 2017]; "Um trabalho de conquistas e desafios" (páginas 16 e 17), escrita por Bruno Cruz [, que conta sobre a realidade do ambulatório Amélio Marques, o único ambulatório voltado para a saúde de pessoas trans em Minas Gerais]; "Sem rótulos: o desprendimento e autoestima de quem se identifica como gênero fluido" (páginas 18 - 21), matéria de capa, escrita por Fernanda Paranhos [, que conta um pouco da trajetória do estilista Iusley DaMata]; Painel "Conquista", (página 22), escrita por Paulo Gabriel [e que narra a primeira vez que uma mulher trans se pronunciou no Supremo Tribunal Federal (STF)]; "O caminho para uma nova identidade" (páginas 24 e 25), escrita por João Teles [, e que conta um pouco da rotina da AACD em Uberlândia]; "Entrevista: Ludy Gular" (páginas 26 e 27), feita por Paulo Gabriel com o lutador Ludy Gular, que durante uma luta lesionou o pescoço e tornou-se cadeirante; "Autoestima é o melhor caminho para vencer limitações físicas" (páginas 28 e 29), escrita por Rayan Silvestre [, que narra a rotina da ADEVIU Uberlândia]; Painel "Adaptação" (página 30) escrita por Paulo Gabriel [sobre a coleção da marca Tommy Hilfiger adaptada para deficientes físicos]; "O encontro com o ontem" (páginas 32 e 33), escrita por Tulio Amancio, [que trata sobre a realidade de pessoas portadoras de alzheimer]; Infográfico "Idosos" (páginas 34 e 35), organizado por Tulio Amancio; "Não me lembro mais" (páginas 36 e 37), crônica sobre o alzheimer; "Precisamos falar sobe o alzheimer" (páginas 38 e 39), artigo escrito por João Teles; "Realidade Alzheimer" (página 40), painel escrito por Paulo Gabriel; "As vozes da intolerância" (páginas 42 - 45), escrita por Bruno Cruz [, que narra sobre os últimos episódios de intolerância religiosa contra praticantes de religiões de matriz africana]; Infográfico "Mapa da Umbanda no Brasil" (páginas 46 e 47), organizado por Lorena Silva; Artigo "Sobre o Racismo Religioso" (página 48 e 49), escrito por Bruno Cruz; e o painel "Onde uns destróem, outros ajudam" (página 50) escrita por Bruno Cruz [, que narra sobre a doação feita pelo Conic-Rio a um terreiro destruído por intolerantes religiosos].</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Tendo apresentado as particularidades e implicações do trabalho indicado, cabe, enfim, salientar que, tanto o material específico, quanto o projeto como um todo visou, geneticamente e radicalmente, (i) colocar em discussão principalmente próprias questões de gênero [no caso específico, também sobre praticantes das religiões de matriz africana, deficientes não congênitos e portadores de alzheimer] e (ii) se posicionar teoricamente por um jornalismo eticamente profissional e humanamente responsável. Isso porque, como dito, o jornalismo, no espaço e no tempo, sempre foi visto como instrumento de transformação social. A proposição apresentada, portanto buscou, de alguma maneira, contribuir para uma mudança de uma violenta realidade brasileira contra as _pessoas trans_, bem como para as demais minorias tratadas. Em uma época em que o debate político se vê contaminado por ideias extremamente conservadoras, ou ainda completamente reacionárias, [e que, de certa forma, transparecem o comportamento de grupos que miram o fascismo,] é necessário que o jornalismo profissional se levante para a defesa dos princípios democráticos que incluem a garantia de direitos sociais às minorias e o respeito às diferenças. No caso específico do material apresentado, pela apresentação de particularidades, demonstrou-se que o _outro_, que ontologicamente é também um _eu_ [carregado de particularidades], tem muito a dizer e, de qualquer forma, tem muito a ser considerado [na fala e nos direitos]. E se o jornalista, no âmago da constituição de sua profissão, é o porta-voz desse _outro_, é necessário, então que se reconheça o caráter provocativo que essa representação pode significar para uma sociedade que, mais do que nunca, necessita colocar os sentidos na percepção dos sinais dos tempos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Comunicação Social. Pesquisa Brasileira de Mídia 2016: hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Brasília, 2014. Disponível em . Acesso em abril de 2018. <br><br>GUIMARÃES, L.. Conceito, fundamentos e as três dimensões do Jornalismo Visual. Revista Comunicação Midiática, América do Norte, 8, nov. 2013. Disponível em: http://www2.faac.unesp.br/comunicacaomidiatica/index.php/comunicacaomidiatica/article/view/378/229. Acesso em abril de 2018. <br><br>LAGE, N. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. Rio de Janeiro: Record, 2001. Disponível em <http://nilsonlage.com.br/wp-content/ uploads/2017/10/A-reportagem.pdf>. Acesso em abril de 2018. <br><br>TAVARES, Frederico Mello Brandão. Sobre Jornalismo de Revista e o seu infinito singular. In: Revista Contracampo, nº 25, dez. de 2012. Niterói: Contracampo, 2012.<br><br>VILAS BOAS, Sérgio. O estilo magazine: o texto em revista. São Paulo: Summus Editorial, 1996.<br><br> </td></tr></table></body></html>