ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01507</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Reflexos ou reflexões: uma discussão acerca dos vícios do ser humano</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Stefani Inouye de Paula (Escola Superior de Propaganda e Marketing); Erivam de Oliveira (Escola Superior de Propaganda e Marketing)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;reflexos e reflexões, fotojornalismo, fotografia avulsa, retrato da realidade, vícios</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O mundo em que vivemos pode ser compreendido e visto de diversas formas. Seja por um reflexo discreto numa poça de água ou por uma lente de uma câmera, as reflexões sociais encontradas são das mais diversas possíveis. De qualquer forma, cabe aos amantes da fotografia captar e sentir em suas imagens cada um desses reflexos. Com o objetivo de registrar o traço detalhado que a sociedade esconde em seus reflexos para a disciplina de Fotojornalismo, a fotografia avulsa promove uma reflexão sobre os vícios da sociedade contemporânea.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A fotografia avulsa denominada Reflexos ou reflexões: uma discussão acerca dos vícios do ser humano foi produzida como item de avaliação parcial da disciplina de fotojornalismo do curso de jornalismo da ESPM-SP. A proposta da produção consistia na captação de imagens que pudessem fazer destacar reflexos e reflexões, a fim de promover uma discussão mais complexa sobre determinados costumes da sociedade. Diante do extenso leque de opções, foi fotografado o reflexo de um fumante com cigarro nas mãos para iniciar uma reflexão sobre os vícios que rondam a vida do ser humano. Assim como dito por Herbert Santana (2015),  Assim como a virtude, o vício é um hábito e, como tal, carece de repetição para ser consolidado. Mas, se na virtude se tem dor seguida de prazer, no vício se tem prazer seguido de dor . Em âmbito acadêmico, o produto tem como objetivo colocar em prática os ensinamentos indicados durante as aulas fotojornalismo, destacando a sensibilidade dos alunos diante da observação e interpretação de cenas cotidianas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente produto teve como objetivo promover uma reflexão acercas dos vícios do ser humano através da captura de um determinado momento em uma fotografia avulsa, ressaltando nas imagens o conteúdo profundo envolvido em cenas cotidianas da vida. Além disso, na descrição da imagem selecionada, intencionou-se retratar um incentivo em forma de provocação à reflexão sobre vícios e suas consequências para a vida. Como complemento dos dados contidos na descrição do produto, pretendeu-se compor uma imagem para mostrar a capacidade de sensibilização da angulação fotográfica e a importância de reflexões sobre os mais diversos temas da vida cotidiana. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Fotografar momentos vai muito além de um clique momentâneo de uma câmera. Fotografar tem a ver com a sensibilidade de perceber momentos que mereçam ser capturados e registrados.  Fotografias são como rascunhos da história: são produzidas enquanto a própria história está sendo construída. (OLIVEIRA; VICENTINI, 2009, p. 157). Desta forma, a fotografia avulsa tem como objetivo isolar um determinado acontecimento em um único clique e, a partir dele, fazer interpretações acerca do mundo que ele representa. O presente produto tem como objetivo isolar um ato cotidiano e promover críticas e reflexões sobre o tema que aborda: os vícios do ser humano. Assim como a pintura, a fotografia tem o poder de transmitir ao mundo o ponto de vista do fotógrafo, cabendo ao público fazer suas interpretações e sensibilizações. No entanto, é importante reforçar a importância do olhar fotográfico sobre a cena. A fotografia é então uma escolha de um enquadramento de determinado espaço e instante, como uma extensão do olhar de quem a registra. Um recorte de um todo que não é apenas; o resultado de um encontro entre um evento e um fotógrafo; tirar fotos é um evento em si mesmo, e dotado dos direitos mais categóricos  interferir, invadir ou ignorar, não importa o que estiver acontecendo. Nosso próprio senso de situação articula-se, agora, pelas intervenções da câmera. A onipresença de câmeras sugere, de forma persuasiva, que o tempo consiste em eventos interessantes, eventos dignos de ser fotografados. Isso, em troca, torna fácil sentir que qualquer evento, uma vez em curso, e qualquer que seja seu caráter moral, deve ter caminho livre para prosseguir até se completar  de modo que outra coisa possa vir ao mundo: a foto. Após o fim do evento, a foto ainda existe, conferindo ao evento uma espécie de imortalidade (e de importância) que de outro modo ele jamais desfrutaria (SONTAG, 2004, p.18) Fotografar é, portanto, a tentativa de retratar a realidade sob a perspectiva do fotógrafo através de imagens que podem ou não ter um viés reflexivo. No caso da fotografia avulsa, um determinado momento específico é capturado e busca trazer na imagem pensamentos que muitas vezes não cabem em palavras. Cada fotografia é única e possui sentidos que, assim como ela, são únicos também, mas cabe ao observador fazer afirmações acerca de sua interpretação. A fotografia avulsa Reflexos ou reflexões: uma discussão acerca dos vícios do ser humano tem o objetivo de levantar questionamentos acerca dos vícios presentes na sociedade através de uma imagem que destaca o reflexo de uma cena cotidiana na lateral de um carro. O objeto escolhido para ser alvo do reflexo foi propositalmente escolhido para representar a simplicidade do dia-a-dia, mas, ao mesmo tempo, contrapor a complexidade envolvida nos vícios do ser humano. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Antes de passar as diretrizes das produções, o professor Erivam de Oliveira deu instruções de como o trabalho do fotojornalista depende da sensibilidade e cuidado ao olhar determinadas cenas do cotidiano. Ele mostrou alguns exemplos de produtos finais já realizados por turmas de outros semestres e incentivou os alunos a explorarem ao máximo a reflexão na confecção deste trabalho. A partir daí, pode-se extrair a abordagem necessária para a construção de uma galeria de fotos seguindo o pensamento de reflexos e reflexões. Os exemplos passados pelo professor mostraram que a sensibilidade e imersão nos questionamentos sociais. Cada aluno pôde escolher seu tema de interesse e o escolhido para a presente produção foram os vícios do ser humano. Para tal, foi realizada uma pesquisa acerca dos principais vícios da sociedade brasileira, a qual apontou o tabagismo como sendo um dos maiores. Sabendo disso, durante a produção das imagens da galeria, a angulação buscada foi a que mostrasse uma melhor reflexão sobre o tema escolhido. A captura de movimentos naturais e cotidianos de quem possuía o vício em questão era o principal objetivo. Além disso, um posicionamento que pudesse fazer referência à reflexão acerca do tema, também se mostrava de extrema importância. Para concluir tais objetivos, o método utilizado para capturar tais cenas foi, antes de tudo, a observação. A produção de imagens com movimento naturais e não ensaiados é fundamental no fotojornalismo. A veracidade do momento e a autenticidade da imagem é indispensável no momento de fotografar. No entanto, para isso, o fotojornalista precisa ser paciente e esperar o melhor instante para realizar os cliques. Ao todo, foram capturadas 15 imagens que resultaram na escolha da fotografia avulsa em questão. A imagem em questão foi produzida em modo manual, com as configurações definidas de acordo com a disponibilidade de luz presente no local. Depois de capturada, a imagem recebeu um ajuste de brilho e contraste no Photoshop para melhorar a qualidade da luz e alcançar os objetivos propostos seguindo a temática do trabalho. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No início do semestre, o professor Erivam de Oliveira passou as instruções de como seria o plano de avaliação da disciplina. Nele, estavam vários temas que deveriam ser abordados pelos alunos ao decorrer do semestre como trabalho de fotojornalismo e um deles era o tema Reflexos e reflexões. Na descrição da temática, o professor provocou os alunos a procurar cenas cotidianas que pudessem promover reflexos ou reflexões acerca da vida e que a capturassem por meio da câmera. Durante a pesquisa prévia para a produção das imagens, pôde-se perceber a necessidade e importância de provocar uma discussão a respeito dos vícios sociais, chamando atenção para suas causas e consequências. Desta forma, durante o período de produção da imagem, o objetivo de registrar uma cena marcante era posto como primordial. No entanto, durante o processo de captura das imagens, pôde-se perceber que a melhor forma de abordar o assunto seria com elementos simples presentes no dia-a-dia com o objetivo de criar uma diferenciação com a própria propaganda de cigarros em geral possui imagens fortes. Para isso, as ruas de São Paulo foram escolhidas como cenário da fotografia. Como elementos simples, foi observada e capturada uma imagem de um jovem segurando um cigarro na frente de um carro. Com uma luz forte em contraposição com a cena, o posicionamento do fotógrafo de forma a enquadrar um carro de cor escura - que permite ressaltar o reflexo - e a espera pelo momento exato em que a fumaça do cigarro fosse conduzida pelo ar em direção do reflexo, a fotografia avulsa foi produzida. O processo necessitou de paciência e muita observação do ambiente. Não houve montagem de cena, apenas testes de enquadramento que visavam buscar a melhor angulação sobre a temática proposta. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Muitos encaram a fotojornalismo como mais um produto de mera representação realista do real, no entanto, a fotografia avulsa representada no produto em questão tem o poder ser provar que uma imagem pode, sim, dizer mais do que mil palavras e promover reflexões acerca de temas que vão além do que uma visão cética da realidade pode oferecer. Por meio deste produto, o observador pode ser imerso em uma reflexão sobre o significado dos vícios do ser humano e preço que isso pode causar à sua saúde como um todo. A composição da imagem como um todo contribui com a contraposição com propagandas de cigarros que possuem fotografias fortes sobre as consequências do tabagismo, o que conduz o observador a tirar conclusões baseadas em um caráter mais reflexivo do que pelo medo. Desta forma, é possível dizer que o produto explorou uma sensibilidade acentuada do fotógrafo e provoca que o observador também tenha um posicionamento similar. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">SONTAG, Susan. Sobre fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.<br><br>OLIVEIRA, Erivam Morais; VICENTINI, Ari. Fotojornalismo  uma viagem entre o analógico e o digital. São Paulo, Cengage Learning, p. 157, 2009. <br><br>SANTANA, Herbert. Entendendo um pouco sobre o vício e algumas saídas. Papo de Homem, 01 jun. 2015. Disponível em: <https://papodehomem.com.br/entendendo-um-pouco-sobre-o-vicio-e-algumas-saidas/>. Acesso em: 24 mar.2018. <br><br> </td></tr></table></body></html>