ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #008bd2"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01565</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Revista Episteme: A Cultura Resiste</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;luiza alves de lima nascimento (Centro Universitario de Volta Redonda); Afranio Teodoro Moutinho (Centro Universitario de Volta Redonda); Heitor da Luz Silva (Centro Universitario de Volta Redonda); Daniella Silva de Souza (Centro Universitario de Volta Redonda); Mariana Cortes Alves (Centro Universitario de Volta Redonda)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #008bd2"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Cultura, Jornalismo, Resistência, Revista, Laboratório</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A revista Episteme é um projeto experimental do curso de jornalismo do UniFOA que apresenta em sua primeira edição o tema  Resistência Cultural , analisando a produção de conteúdos voltados para a cultura em algumas cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro. A opção pelo tema teve como intenção abrir uma discussão sobre a visibilidade sociocultural, a falta de recursos para manter projetos culturais alternativos e a resistência de quem tenta manter esses projetos ativos na região.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A revista laboratorial Episteme é uma publicação impressa e de periodicidade anual ministrada na disciplina Planejamento Gráfico e Editorial. Em sua edição experimental, teve como tema Resistência Cultural. A edição foi realizada por alunos do 3º ano de Jornalismo do UniFOA-RJ durante o ano de 2017. Além do conteúdo teórico e histórico sobre o objeto revista, os alunos têm também aulas sobre a parte prática do seu desenvolvimento, onde fazem a utilização de programas de edição como ferramentas de produção. A revista traz diversas editorias que, apesar de dialogarem com algumas das comumente vistas pela mídia hegemônica, buscam fugir dos seus padrões de abordagem, ao incluir e dar voz a movimentos culturais, passando por sessões que abordam a história de pontos culturais tradicionais da região a ensaios fotográficos e debates sobre militância. A ideia inicial para a produção da revista foi evidenciar as atividades da classe cultural presente na região Sul Fluminense não tão conhecida pela imprensa regional tradicional. A produção de uma revista proporcionou aos alunos a vivência dentro das diretrizes presentes em uma revista, sob a dinâmica do mercado editorial, também aprofundando a capacidade de produzir uma série de conteúdos mais extensos e elaborados, trazendo reportagens mais aprofundadas. Apresentando uma periodicidade anual, o projeto acaba possuindo mais tempo para ter suas pautas debatidas e apuradas. Os cargos são designados conforme desenvolvimento do tema abordado. Os discentes ficam livres para se organizar dentro das diretrizes editoriais, mas são acompanhados pelos docentes ao longo de todo o desenvolvimento, principalmente nas aulas práticas em laboratório onde o produto editorial é construído. As aulas laboratoriais são semanais, possuindo assim um acompanhamento contínuo, podendo se ver a evolução do material cotidianamente, baseando-se sempre em aulas teóricas, onde há questões e discussões a respeito da técnica, da ética e da estética da notícia e da reportagem. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A criação da revista-laboratório Episteme teve como objetivo principal trazer a parte prática jornalística para dentro da sala de aula, buscando simular a vivência do dia a dia de uma redação para os alunos do curso de jornalismo do UniFOA no ano de 2017 e dar autonomia de produção a fim de desenvolver as suas competências como editores. Com esse objetivo, os alunos se tornaram responsáveis na criação de uma revista-laboratório e a Episteme então toma forma com a intenção de divulgar assuntos diferenciados e pouco mencionados nos veículos de comunicação regional, como os movimentos culturais presentes na região sul fluminense com a intenção de reforçar a existência de eventos tão pouco valorizados pelas mídias regionais. Assim, um dos objetivos específico delimitados por sua linha editorial foi procurar dar voz a nichos culturais e classes que não possuem visibilidade significativa no cenário midiático regional, tais como rodas de rima, rodas de conversa, clubes LGBT e a resistência negra, além de peças teatrais e cinema independente. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O nome Episteme na filosofia grega, esp. significa platonismo, o conhecimento verdadeiro, de natureza científica, em oposição à opinião infundada ou irrefletida. Segundo Foucault (1926-1984), entende-se como episteme um conjunto de relações que podem unir uma determinada época a práticas discursivas dando espaço a figuras epistemológicas, a ciência e, eventualmente a sistemas formalizados. Sendo assim, a episteme não é uma forma de conhecimento, e sim um grupo de relações que podem ser descobertas para uma época dada, entre as ciências, quando estas são analisadas no nível das regularidades discursivas. A descrição da episteme apresenta, portanto, diversos caracteres essências: abre um campo inesgotável e não pode nunca ser fechada; não tem por finalidade reconstituir o sistema de postulados a que obedecendo a todos os conhecimentos de uma época, mas sim percorrer um campo indefinido de relações. Além disso, a episteme não é uma figura imóvel que, surgida um dia, seria convocada a apagar-se bruscamente: é um conjunto indefinidamente móvel de escanções, defasagens, coincidências, que se estabelecem e se desfazem. (FOCAULT, 2002, p. 217) Inspirado nessa mobilidade e nessa resistência trazidas pela palavra é que a equipe editorial justifica a escolha do título de sua revista. É exatamente essa ideia que ela procura trazer se pondo ao lado de uma cultura alternativa ativa que até então não era representada para afirmar o seu direito de ser retratada, contribuindo para a sua resistência. A criação e produção da Episteme justifica-se como uma forma de grito de socorro às culturas locais do sul do estado do Rio de Janeiro, mais especificamente a região sul fluminense. Mas também como uma identificação com quadro nacional da situação dos movimentos culturais do país, mostrando que a cultura resiste e existe em todos os cantos do país e que há movimentos fortes que têm representatividade e que necessitam de voz. Na busca por dar voz ao que estava ao alcance da equipe editorial ao seu redor, podemos perceber a necessidade cada vez maior desses movimentos de terem espaços nas mídias para que possam conseguir se manter, além de mostrar que existem, visando adquirir novas parcerias para sua fomentação. É com a força e a garra dos agentes culturais locais que muitos movimentos persistem, pois não têm ajuda financeira do município, apenas apoio dos amigos e até mesmo do público, para que possam prosseguir. A intenção dos produtores culturais da cidade é resistir e existir toda vez que produzem algo A Episteme justifica-se ainda assim pela tentativa de mostrar também que uma revista laboratorial construída em um campo acadêmico pode ter um viés popular alternativo, numa mirada muito disseminada e cara dentro da perspectiva do jornalismo comunitário. A ideia é cada vez mais tornar o que é acessível mais visível à população como um todo, prestigiando esta camada da cultura dentro do nosso próprio cotidiano. A revista, portanto, se identifica com a busca pelo espaço de livre acesso à cultura e a pluralidade sociocultural, e apoia políticas de cunho social e humanitário. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Recriar o ambiente diário das redações dentro da sala de aula foi a principal técnica utilizada para que o processo prático da produção alcançasse todos os alunos. A turma do 3º ano do jornalismo foi dividida em grupos e o editorial da revista laboratorial Episteme contou com 12 alunos, que se dividiram em setores e cargos dentro do expediente, tais como: conselho editorial, diretoria de núcleo, redação, arte, produção gráfica, revisão, pesquisa de imagens e marketing & comunicação. O primeiro setor, o conselho editorial, era composto por todos os integrantes do grupo e suas tarefas consistiam em reuniões semanais durante as aulas, onde foi determinada a angulação da revista, com assuntos regionais pouco mencionados nos veículos da região Sul Fluminense com o enfoque em cultura e comportamento. Tendo como foco a nossa própria região, foi possível olhar mais atentamente o que estava ao redor e com isso, foram surgindo às editorias. Inicialmente tínhamos em mente cultura, comportamento, minorias e influências. Revistas têm funções sociais que estão além do público a que se dirige como mercado. Dessa forma, de alguma maneira a revista traz um viés de consciência, reflexão e crítica à intolerância e a incompreensão que impõe padrões nocivos à sociedade, trazendo uma cegueira para determinados conteúdos e grupos sociais, diminuindo assim o propósito crítico. Fato é que a revista é uma espécie de  fio invisível que une um grupo de pessoas e, nesse sentido, ajuda a construir uma identidade, ou seja, cria identificações, dá sensação de pertencer a um determinado grupo (SCALZO, 2004, p. 12). Dessa forma, o conselho editorial buscava estar o mais atrelado possível a reflexão crítica, fugindo ao máximo do padrão capitalista editorial de mercado que rege a produção das revistas atuais, ou seja, em termos mais coloquiais,  pensando fora da caixinha , para trabalhar com foco na cultura alternativa, que possui menos visibilidade midiaticamente. Surgiu então a ideia da mescla entre reportagem, entrevistas e colunas de opinião, pois queríamos aproveitar a fala das fontes na íntegra, fazendo uma revista plural em todos os sentidos, com os assuntos dentro do segmento cultural alternativo, trazendo a vivência da população da região. Buscamos fontes nas cidades de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende e também no Vale do Café, ajudados pelo fato de termos dentro de nosso conselho alunos desses variados locais. O tipo de diagramação mais leve e descontraída caiu muito bem dentro do conceito e da temática cultural e comportamental que eram abordados dentro do projeto. Buscou-se utilizar os brancos e olhos da página para respirar, pois a revista contém muitos textos. Essa foi a maneira de não deixar o conteúdo maçante e o valorizar, além de torná-lo atraente para leitor, pela clareza e harmonia do conjunto gráfico, tão relevantes para essa mídia. (COLLARO, 2000). A boneca da revista foi toda pensada e desenhada especificamente para cada editoria e pauta abordada, tendo características personalizadas em cada uma dela. Foi utilizado o programa Adobe InDesign CC para a diagramação da revista e para o tratamento das imagens, o Adobe Photoshop CS6, além da utilização de bancos de imagens disponíveis online. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O processo de produção do produto durou cerca de um mês, o que trouxe ao grupo uma pressão de campo de trabalho semelhante ao dia a dia das redações. O projeto foi todo realizado com prazos curtos, surgiram dúvidas ao longo do processo quanto a algumas pautas, tivemos que mudar a angulação da matéria de capa, a tornando mais enxuta para os prazos. As escolhas das editorias foram totalmente voltadas para movimentos culturais independentes e minorias sociais, e o produto ficou dividido pelas seguintes sessões: colunas, matérias, capa e entrevistas. Tendo dentro dessas sessões editorias especificas com títulos especiais que são:  Histórico ,  Desculpe o AUÊ! ,  Playlist ,  Eventos ,  Jogos da vida ,  A cultura resiste ,  Palco ,  Influências ,  Sabores e raízes e o tradicional quadrinho contido no final da revista. Os títulos foram desenvolvidos junto às pautas, para caracterizá-las de forma lógica e harmoniosa. O projeto Episteme quis trazer personalidade em cada página enquanto fosse também atraente ao leitor.  A cultura resiste , se trata do título da matéria de capa, tornada o eixo da revista, a partir dela surgiu o conceito visual da capa voltado para cultura wave dos anos 1970, que utilizava do brilho metálico e cores em tons pastel, além da referencia da colagem também bastante ligado ao movimento. Foi utilizada também na capa da revista uma forma de derretimento das cores de fundo, referencia ligada ao pintor Salvador Dalí, do movimento artístico surrealista de 1920. Cada editoria trouxe sua própria cor e personalidade para diferenciarem-se das outras, misturando ideias fora do padrão, porém sem causar estranheza por utilizar cores agradáveis. Na parte tipográfica, se fizeram utilizar fontes com serifa e mais duras, pois como uma ferramenta visual é fundamental para que prevaleçam os fundamentos da legibilidade, mas para manter a referência ao surrealismo, alguns títulos trazem algumas texturas visuais. Todo o processo de escolha da tipografia foi realizado com muita atenção e cuidado pelo setor de produção gráfica da revista, que realizou testes de legibilidade com a tipografia junto ao fundo e cores utilizadas. O miolo da revista é onde se encontra a matéria de capa e nela foi utilizado o branco e tipo gráfico colorido no tom lilás, que prevalece na capa da revista em pastel, para trazer atenção ao conteúdo e alguns detalhes geométricos, além da criação de um infográfico usando o vinil como elemento para a análise de produção musical independente da região entre os anos de 2012 à 2016. O produto então foi pensado para ser finalizado em um tamanho que referenciasse um vinil de 9 polegadas, mais uma referencia aos movimentos citados dentro do conteúdo da revista, entretanto, sua tiragem foi realizada em tamanho menor, pensando em sua distribuição e lembrando livros pocket de bolso, como da editora L&PM e no CD. Sua encadernação, feita de maneira simples e diferente utilizando-se apenas de elásticos coloridos, traz um arrojado visual ao produto e mais uma vez pensando-se fora dos padrões normais das revistas vistas no mercado editorial. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A revista-laboratório Episteme busca por em prática duas funções: por um lado, é um projeto acadêmico, de aprendizagem, em que se busca captar e retratar o mercado de trabalho jornalístico. Por outro, procura atender seus leitores, com matérias longas e reflexivas, adotando uma estrutura narrativa simples para uma boa leitura informativa, interpretativa e agradável. Buscam-se pautas sintonizadas com os anseios da cultura resistente presente em nossa sociedade, sempre tendo em vista cada vez mais tornar o que é acessível mais visível e prestigiado dentro do nosso próprio cotidiano social. A revista se identifica com a busca pelo espaço da cultura e pela pluralidade sociocultural e apoia políticas voltadas ao cunho social e humanitário. Nesse sentido, a 1ª edição é bastante ilustrativa dado o seu recorte temático. Ela abraça depoimentos que pessoas que ajudam na resistência dessa cultura, dando a elas uma voz que comumente não possuem, sobretudo no mercado midiático local da região Sul Fluminense. Assim, possibilita mostrar que a que a intenção dos produtores culturais da cidade é, além de resistir, existir, toda vez que produzem algo e movimentam o cenário regional. A revista cumpre assim o seu objetivo abrir o espaço de acesso, ampliar visibilidade e o interesse público e social sobre os agentes locais que produzem cultura alternativa. Ainda que tenha se focado na abordagem de pautas sobre o cenário da região Sul Fluminense, não foram esquecidos os diversos segmentos Brasil a fora quando considerados interessantes para agregar. Assim, espera-se que após sua produção a revista seja importante não só pelos temas abordados, mas também por incentivar a visibilidade de diversas culturas, ajudando dessa forma na ampliação desse espaço de presença de formas mais alternativas de cultura no cotidiano em nossa sociedade. O compromisso que o periódico assume ultrapassa os muros da Universidade para ir ao encontro dos desassossegos que cercam a sociedade, apontando novas perspectivas e abrindo caminhos para o nosso cenário cultural. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #008bd2"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BORDIN, Tamara Maria. O saber e o poder: a contribuição de Michel Foucault. Natal: Saberes, v.1, n. 10, 2014.<br><br>COLLARO, Antonio Celso. Projeto Gráfico  teoria e prática da diagramação. São Paulo: Summus, 2000. <br><br>FOUCAULT, Michel. Arqueologia do saber. 6 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002. p. 217  218.<br><br>LUSTOSA, E. O texto da notícia. Brasília: Universidade de Brasília, 1996.<br><br>PIZA, Daniel. Jornalismo cultural. São Paulo: Contexto, 2007.<br><br>RIBEIRO, Milton. Planejamento visual gráfico. Brasília: LGE, 2003.<br><br>SCALZO, M. Jornalismo de revista. São Paulo: Contexto, 2004.<br><br> </td></tr></table></body></html>