ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00027</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Melanina</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Victor Eduardo dos Santos Garcez de Oliveira (Centro Universitário de Rio Preto); Sarah Alessandra Francisco (Centro Universitário de Rio Preto); Ivan Gonçalves Feitosa Filho (Centro Universitário de Rio Preto)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A fotografia artística  Melanina busca representar através de uma única imagem os aspectos corporais, a beleza nua do vitiligo e a quebra de paradigmas relacionados diretamente ao tema. O Dia Mundial do Vitiligo é lembrado em 25 de junho, uma data que foi criada para conscientizar a população e também para minimizar os preconceitos a respeito da doença. Pensando assim, durante a disciplina de Fotojornalismo I, do Curso de Comunicação Social  Jornalismo, do Centro Universitário de Rio Preto, surgiu a ideia de dar visibilidade ao assunto por meio da fotografia. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o vitiligo é uma doença descrita pela perda da coloração da pele, onde algumas lesões aparecem por conta da diminuição ou falta de melanócitos  células responsáveis pela formação da melanina, proteína que dá coloração à pele. O diagnóstico na maioria das vezes é clínico e os médicos observam a localização e distribuição das manchas. Os fatores que causam o vitiligo ainda são desconhecidos, mas especialistas afirmam que fenômenos autoimunes podem estar ligados diretamente ao surgimento da doença. A presença de casos na família também pode influenciar pois aproximadamente 30% dos pacientes têm algum parente com vitiligo. O vitiligo acomete cerca de 1% da população mundial e 0,5% da brasileira e ainda não tem cura. Porém existem tratamentos específicos que conseguem controlar o aparecimento das manchas, como por exemplo, medicamentos, a aplicação de fototerapia ultravioleta A e B, que proporcionam a pigmentação da pele. As pessoas que convivem com o vitiligo passam por um processo de aceitação em diferentes âmbitos sociais, desde o círculo de amigos, a família e, principalmente, na vida profissional. Pelo fato da presença das manchas, elas costumam enfrentar diariamente o preconceito. O contexto do presente trabalho baseia-se na fotografia social, ou seja, consiste em mostrar a naturalidade de um tema que precisa ser debatido na sociedade e também conversar com o público-alvo sobre o processo de aceitação do vitiligo. Além disso, por meio da estética, temos como objetivo mostrar o nu artístico de modo que não vulgarize o feminino.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Observamos atualmente que o corpo é discutido em diversos momentos, seja por causa do estereótipo e o padrão pregado pela sociedade, seus comportamentos, funções fisiológicas ou aspectos diferentes aos demais. A partir dessa discussão, pensamos como as pessoas enxergam o próprio corpo e lidam com a autoestima, e como os outros veem a beleza padronizada na mídia e o padrão estabelecido em diferentes épocas. Durante a produção das fotografias sobre o vitiligo, foi realizada uma pesquisa para encontrar a modelo que encaixasse com a ideia do projeto. Buscamos dados sobre a doença com a Sociedade Brasileira de Dermatologia e entrevistamos fotojornalistas com o intuito de compreender a estética do nu artístico. No primeiro contato com a modelo, uma mulher de 36 anos, que possui uma vida profissional e social ativa e convive com o vitiligo há quase sete anos, nós a entrevistamos para conhecer a história e todo o processo de descoberta da doença, desde o diagnóstico, as primeiras manchas até a aceitação do vitiligo. Posteriormente, convidamos a participar do ensaio fotográfico que tem como objetivo mostrar a beleza e naturalidade do tema. A escritora Susan Sontag afirma no livro Sobre Fotografia (editora Companhia das Letras, 1983),  ... que uma foto não é apenas uma imagem (como uma pintura é uma imagem), uma interpretação do real; é também um vestígio, algo diretamente declarado do real, como uma pegada ou uma máscara mortuária. Segundo a pesquisa inédita realizada no primeiro semestre de 2017 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 100 pessoas têm vitiligo dos 17 mil entrevistados em diferentes cidades brasileiras com mais de trezentos mil habitantes. O estudo mostrou ainda que as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte apresentaram os maiores índices da doença. Quando se trata do vitiligo no mundo, o predomínio da doença é extremamente variável, sendo maior na população africana, e menor em europeus e orientais. O estudo apontou ainda que o vitiligo está presente com maior frequência em mulheres. Os especialistas afirmam também que o surgimento da doença possui uma ligação com o psicológico de cada pessoa, ou seja, a questão emocional pode ser um fator que desencadeia os primeiros sintomas da doença ou até mesmo aumenta as manchas na pele dos pacientes diagnosticados. Para a autora Gabriela Vieira da Silva, no texto Os incômodos corporais pelo olhar da fotografia: uma poética (Unesp, 2017):  ... as doenças de pele para a psicossomática se entendem como uma manifestação de um problema interno que se expressa na pele, sejam alergias, ou doenças crônicas, como é o caso da psoríase e o vitiligo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A produção da fotografia artística surgiu após toda a pesquisa realizada e o projeto apresentado à mulher que possui vitiligo. Durante a reunião com a modelo, sugerimos realizar um ensaio fotográfico no estúdio de foto do Campus III, do Centro Universitário de Rio Preto. A ideia é mostrar por meio das fotos os detalhes do vitiligo no corpo da mulher e a beleza natural retratada pelo nu artístico. Sendo assim, conciliamos os nossos horários com a disponibilidade da modelo e também do estúdio de foto da universidade. Posteriormente, a mulher esteve presente no Campus para a realização das fotos e iniciamos o ensaio sob a supervisão do orientador e professor de fotografia, Ivan Feitosa. Buscamos em todo o momento deixar a modelo à vontade para transmitir uma foto real e espontânea. Além disso, optamos pelo fundo preto infinito, dessa forma a atenção ficaria voltada à pele da modelo e ao tema abordado. Pensando assim, surgiu o título  Melanina  uma proteína que dá coloração aos cabelos, os olhos e principalmente a pele, ou seja, o nome utilizado aponta uma relação direta com o vitiligo, pois as pessoas com a doença possuem a ausência da célula responsável pela formação de melanina. No ensaio fotográfico utilizamos a câmera semiprofissional Canon T6i com objetiva 18-55mm, que é disponibilizada pelo Centro Universitário de Rio Preto, além dos equipamentos do estúdio, 1 sombrinha refletora branca, 1 octabox difusor e 2 flashes de estúdio ATEK 400. Ao todo foram clicadas mais de 150 fotografias em diferentes posições e ângulos. Depois da realização do ensaio, reunimos com o orientador para que o mesmo auxiliasse na escolha da única fotografia artística que transmitisse todo o conceito pesquisado, o tema que buscamos abordar e as questões que seriam levantadas a partir da fotografia. A foto escolhida foi clicada com velocidade 1/125s, abertura f/8 e ISO 100. Ela mostra um aspecto corporal íntimo da mulher e retrata cada detalhe, desde a tatuagem até os traços que contrastam com as manchas causadas pelo vitiligo. O ângulo apresentado pela fotografia mostra a aceitação da pessoa com o próprio eu. A fotografia passou por um processo básico de edição no programa Adobe Photoshop CC, onde foi regularizado o brilho, o contraste e a nitidez, pois o objetivo é passar a realidade do tema de uma forma natural e sem maiores correções que causem distorção na leitura das imagens.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>