ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00174</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Jornal Olhar Mirim  Sensibilizando o público infantil sobre o feminismo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Matheus Garcia da Silva (Universidade do Sagrado Coração); Amanda Ferreira Medeiros (Universidade do Sagrado Coração); Daniela Pereira Bochembuzo (Universidade do Sagrado Coração); Stéfani de Oliveira Campos (Universidade do Sagrado Coração); Thaís Ferreira Pereira (Universidade do Sagrado Coração)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O jornal-laboratório impresso  Olhar Mirim foi produzido pelos alunos Amanda Ferreira Medeiros, Gabriela da Silva Fontes, Matheus Garcia da Silva, Stéfani de Oliveira Campos e Thaís Ferreira Pereira para a disciplina de Laboratório de Jornalismo Impresso, do curso de Jornalismo da Universidade do Sagrado Coração, em Bauru/SP. A ideia do tema surgiu a partir de debates em sala de aula entre os integrantes do projeto e a professora orientadora a partir da análise do contexto social brasileiro. Observou-se que há número expressivo de mulheres que sofrem violência física e/ou psicológica diariamente, somente por serem mulheres. Para ajudar a combater esse mal que já deveria estar erradicado, constata-se a ação do feminismo, movimento mundial de luta pela igualdade de direitos e benefícios. Entre as bandeiras do feminismo encontra-se o fim da violência de gênero, que, de acordo com dados da Segurança Pública em Números de 2017, em 2016, resultou em 4.606 mulheres assassinadas no Brasil ou a proporção de uma mulher morta a cada duas horas. No mesmo período, foram também registradas 49.497 ocorrências de estupro. Já de acordo com dados da Segurança Pública em Números de 2018, em 2017, houve aumento de 6,1% ocorrências de homicídio de mulheres e 61.032 foram estupradas, o que representa aumento de 10,1% se comparado ao período anterior. Os dados, alarmantes, aumentam a cada ano, a ponto de serem classificados pelo Papa Francisco, como uma  praga , de acordo com matéria veiculada pelo Portal Terra e disponível em www.papa-alerta-para-violencia-contra-a-mulher-na-america-latina.html (TERRA, 2018), motivando-o a conclamar a sociedade a mudanças de legislação e cultura de repúdio contra o feminicídio e outros tipos de violência. A educação é um meio para adquirir conhecimento e moldar o caráter. Defensor da educação como prática da liberdade, Paulo Freire, em seu livro  Educação como Prática da Liberdade (Editora Paz e Terra, 1967), afirma que exercitar a consciência do homem sob qualquer circunstância deve ser preocupação básica da educação, da qual fazem parte os meios formais, não formais e informais, dentro os quais encontra-se a mídia. Quando o processo de comunicação associado à educação se dá de forma dialogal, ativo, crítico e critizador, explica Freire (Op. Cit., p. 107), auxilia-se as pessoas a superar convicções, sensos comuns, proporcionando que elas transformem conceitos. Isto é ainda mais efetivo se aplicado na infância, quando a criança está começando a entender as relações que a rodeia. Por isso, o grupo decidiu abordar o feminismo para a faixa etária de nove a quatorze anos. Essa faixa etária compreende o terceiro e quarto estádios de desenvolvimento infantil, que Jean Piaget, no livro  Epistemologia Genética (Editora Martins Fortes, 1990), explica como as fases concreta  em que o indivíduo é capaz de pensar a ação e reverter o pensamento  e operatório formal  em que a criança já é capaz de realizar operações baseadas em hipóteses, isto é, a realizar abstrações, momentos, portanto, importante para iniciar debates sobre questões como igualdade, gênero, direitos, entre outros. Além disso, soma-se a essas possibilidades transformadoras a constatação de há falta de produtos midiáticos sobre a temática feminismo direcionados exclusivamente a esse público-alvo, o que torna a execução do produto pertinente e relevante, principalmente quando considerado o meio impresso, que pode se tornar um documento e, no caso de sala de aula, uma ferramenta pedagógica.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para o desenvolvimento do produto  Olhar Mirim foi utilizada a pesquisa bibliográfica, pois, segundo Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi no livro  Fundamentos da Metodologia Científica (Editora Atlas, 2003, p. 186), permite que se  estabeleça um modelo teórico inicial de referência, da mesma forma que auxiliará na determinação das variáveis e elaboração do plano geral da pesquisa . O objetivo com a adoção desse método era reunir informações e dados teóricos para a construção do trabalho, com a finalidade de identificar, conhecer e apurar os conteúdos sobre o feminismo a ser abordado diante da perspectiva de crianças de nove a quatorze anos, analisando as possibilidades de abordagem e tratamento de tal assunto. A adoção desse método se deu em uma perspectiva qualitativa.  A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização , explicam Tatiana Engel Gerhardt e Denise Tolfo Silveira, no livro  Métodos de Pesquisa (Editora UFRGS, 2009, p. 31). As entrevistas, também adotadas no processo de produção do produto, foram outra técnica de coleta de dados adotada. Por meio delas, as perguntas às fontes de entrevista foram formuladas e respondidas oralmente, proporcionando melhor investigação dos conteúdos referentes ao tema e funcionando, ainda, como técnica de coleta de dados para as reportagens previstas para o jornal impresso. Trata-se, portanto, de uma conversação metódica, que proporcionou ao entrevistador e ao produto as informações solicitadas e previstas nas pautas elaboradas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Olhar Mirim , suplemento impresso especializado apresentado à disciplina de Laboratório de Jornalismo Impresso, do segundo ano do curso de Jornalismo da USC, foi executado por meio de duas edições e em formato tabloide, com 8 páginas cada. O tema do veículo é o feminismo com foco no público infantil, independente do gênero, da faixa etária compreendidas entre os nove e quatorze anos de idade. O objetivo do veículo foi explicar o que é feminismo e indicar que o assunto pode ser abordado em diferentes esferas, portanto, faz parte da dinâmica social. Dessa forma, cada edição trouxe uma matéria principal, apresentada como manchete na capa, submanchetes, matérias de curiosidades, cultura e entretenimento. Na edição de número 1, as matérias foram:  Esse assunto é para a sua idade (manchete), com linha fina  Crianças de 12 e 14 anos debatem sobre feminismo e sua importância no dia a dia ;  O que é feminismo ,  Feminismo em cinco linhas ,  Tira-dúvidas ,  Feminismo para crianças ,  Mitos e verdades e  Vamos nos divertir? , este último com indicações de livro-livros e caça-palavras. Na edição de número 2, as matérias executadas foram:  Escola e família unidas por uma sociedade mais justa (manchete), com linha fina  Para especialistas, crianças devem aprender sobre igualdade desde a infância ;  Os lugares mais desiguais do globo ;  Meninas fortes hoje, mulheres incríveis amanhã ;  Filmes inspiradores e  Vamos nos divertir? . Por se tratar de um jornal com o intuito de informar e promover a reflexão,  Olhar Mirim traz conteúdo do gênero informativo, que visa a informar e registrar dados, bem como do gênero interpretativo, cujo intuito é promover a amplitude do assunto abordado, permitindo ao leitor estabelecer conclusões, como explica Nilson Lage no livro  A reportagem: Teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística (Editora Record, 2009). Ainda de acordo com o autor, o jornalismo interpretativo evidencia consequências ou implicações dos dados. Mas, para se fazer compreender, o texto jornalístico deve ter, além dos fatos, contratos com o meio e com o público a que se destina, orienta Juarez Bahia em  Jornal, História e Técnica: as técnicas do jornalismo (Editora Mauad X, 2009), daí fundamentalmente se ater às características do estádio de desenvolvimento da faixa etária foco do veículo, bem como preceitos que norteiam a produção jornalística para veículo impresso. Nesse sentido, além de equilibrar a singularização e a contextualização, como recomenda Adelmo Genro Filho em  O Segredo da Pirâmide  Para uma teoria marxista do jornalismo (Editora Tchê!, 1986), buscou-se trabalhar a apresentação do conteúdo por meio do uso de cores diferentes e chamativas, criando chamarizes para a leitura. O uso de fontes especialistas e testemunhais, em sua maioria crianças da idade foco do veículo, teve como objetivo agregar verossimilhança e expertise ao passo que propiciava identificação do leitor com o conteúdo abordado, seguindo orientações de Nilson Lage (Op. Cit.) sobre a seleção de fontes. Avalia-se que o produto  Olhar Mirim é uma contribuição jornalística para o debate a respeito da igualdade de gênero, bem como pode fomentar reflexões entre as crianças sobre as temáticas relacionadas ao feminismo, indicando que o respeito se conquista, também, por meio da informação e desde cedo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>