ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00217</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RP02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Intervenção Federal no Rio de Janeiro: A Memória Social como Influência nas Narrativas e as Relações Públicas como Resistência</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Bárbara Perrupato Duarte (Faculdade Cásper Líbero); Else Lemos Inácio Pereira (Faculdade Cásper Líbero)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho teve como objetivo analisar a memória social como elemento influenciador das narrativas hegemônicas e contra-hegemônicas, e o papel das relações públicas e do ativismo como resistência à narrativa proposta pela grande mídia, tendo como objeto de estudo as representações na mídia (narrativa hegemônica) da intervenção militar no Rio de Janeiro, bem como as manifestações contra-hegemônicas de um coletivo carioca. O contexto escolhido foi o da intervenção federal no Rio de Janeiro iniciada em fevereiro de 2018. Tema controverso, foi apresentado na grande mídia e também discutido em espaços alternativos criados pelos cidadãos. A memória social acerca da ditadura militar e de outros períodos autoritários veio à tona. Neste contexto, qual o papel transformador de relações públicas? Acredita-se que essa proposta permite discutir possibilidades e indagações sobre as relações públicas como ativismo e resistência a fenômenos como o silenciamento das memórias, oferecendo oportunidade de se propor narrativas que desafiam as metanarrativas impostas pela grande mídia. O estudo trata de um contexto contemporâneo e estabelece correlações entre a memória social e sua influência nas narrativas, e vice-versa. Além disso, verifica de que forma as relações públicas podem estar vinculadas à promoção de um ambiente narrativo-discursivo mais democrático.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo do trabalho era analisar a memória social como elemento influenciador das narrativas (hegemônicas e contra-hegemônicas), e o papel das relações públicas e do ativismo como resistência à narrativa proposta pela grande mídia. Para complementar, os objetivos da pesquisa baseavam-se em discorrer sobre o papel transformador de relações públicas no cenário contemporâneo; descrever a influência da memória social nas narrativas de um coletivo; e defender as Relações Públicas como resistência à violência. Do ponto de vista metodológico, além da necessária conceituação com base bibliográfica, definiu-se a análise de base documental e de conteúdo. A análise documental "resume-se em reunir os documentos, em descrever ou transcrever eventualmente seu conteúdo e talvez efetuar uma primeira ordenação das informações para selecionar aquelas que parecem pertinentes" (LAVILLE e DIONNE, Editora Artes Médicas Sul Ltda, 1999, p. 168). Além disso, entende-se também que a análise documental é "Constituída pelos atos de desmontar a estrutura e os elementos do conteúdo para esclarecer suas diferentes características e extrais sua significação. [...]. Empreender um estudo minucioso de seu conteúdo, das palavras e frases que o compõem, buscando o sentido e as intenções, para comparar, avaliar e reconhecer o essencial em torno das ideias principais." (LAVILLE e DIONNE, Editora Artes Médicas Sul Ltda ,1999, p. 214) Como pressupostos teórico-conceituais entendeu-se que as mídias se utilizam da memória social para compor suas narrativas e exercer influência em um determinado grupo; as Relações Públicas são parte integrante da resistência à violência. Com o intuito de desenvolver uma boa argumentação ao longo da pesquisa e embasar o produto final, os conceitos abaixo foram considerados base: "O estudo da memória social é um dos meios fundamentais de abordar os problemas do tempo e da história, relativamente aos quais a memória está ora em retraimento, ora em transbordamento." (LE GOFF, Editora da UNICAMP, 1990, p. 366) "A área de Relações Públicas como ativismo deveria e precisa resistir a qualquer tentativa de quantificação ou teste empírico da prática como intuito de reduzi-la a uma construção única e mensurável" (HOLTZHAUSEN, editora Routledge, 2012, p. 211, tradução nossa). Nesse cenário, o papel ativista do profissional é "desafiar as imposições de absoluta verdade e resistir tornando-se a ferramenta pela qual a verdade é fixada" (HOLTZHAUSEN, editora Routledge, 2012, p. 235, tradução nossa). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Ao analisar o recorte brasileiro, elegeu-se um contexto próximo, uma ação em andamento: a Intervenção Federal no Rio de Janeiro, deflagrada em fevereiro de 2018. O motivo da escolha desse cenário deve-se ao fato de ter uma grande abrangência nacional, mas com fatos sólidos, concretos, e grande poder de impacto e consequências circunscritos à região carioca. A sua divulgação exponencial em escala nacional é questionada, visto que as consequências cotidianas são presenciadas apenas na localidade. Além disso, entende-se que há forte relação do fato presente com acontecimentos passados, como outras intervenções - de cunho militar - já ocorridas, períodos de autoritarismo e, sobretudo, com o período da Ditadura Militar (1964-1985). Representando a grande mídia e as narrativas hegemônicas, optou-se pela análise do portal G1 - veiculado em plataformas online e na televisão - de fevereiro a setembro de 2018. Para avaliar a disputa de sentidos e a construção narrativa contra-hegemônica, identificou-se o Voz das Comunidades, uma iniciativa iniciada em 2005 pelo então estudante Rene Santos, de 11 anos, formada para informar sobre a realidade do Morro do Adeus aos seus moradores. Atualmente, o veículo de comunicação é produzido nas favelas para outras dez comunidades do Rio de Janeiro: Complexo do Alemão, Complexo da Maré, Complexo da Penha, Cidade de Deus, Vila Kenedy, Vila Vintém, Cantagalo, Pavão-Pavãozinho, Santa Marta e Rocinha. A análise de conteúdo baseou-se em um recorte de fevereiro a setembro de 2018, utilizando as palavras-chave 'intervenção no Rio' e 'intervenção militar' para identificar o conteúdo, dando origem a uma comparação que sustenta a discussão final. O objetivo da análise em questão é identificar questões ligadas à memória social sobre a Ditadura Militar no Brasil e outros períodos de autoritarismo sob dois ângulos diversos: o ponto de vista veiculado pela grande mídia e aquele da mídia alternativa e de resistência às narrativas hegemônicas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>