ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00224</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Os sons e memórias do Centro de Vitória</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Mariana Cristina Rocha dos Santos (Universidade Federal do Espírito Santo); Marcus Vinicios da Silva Freire (Universidade Federal do Espírito Santo); Pedro Silva Marra (Universidade Federal do Espírito Santo)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">É no espaço laboratorial que os estudantes de Jornalismo podem colocar em prática o que é exposto de teoria em sala de aula. Na disciplina de Laboratório de Jornalismo Eletrônico - Radiojornalismo, ministrada pelo professor Pedro Marra, no 5º período do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), os alunos têm a oportunidade de fazer experimentos radiofônicos com questões do dia a dia. Considerando-se os desafios do jornalismo ligados à corrida pela instantaneidade, globalização e o poder das mídias sociais, o rádio se encontra persistente dentro dessas inovações e, com isso, cabe aos profissionais e aos grandes meios, que usufruem o espaço dado por esse importante e tradicional veículo, adaptar-se às novas demandas sociais. Não obstante, utilizando a criatividade e as técnicas de captação descobertas dentro da disciplina, os alunos podem contrapor essas demandas criando experiências sonoras com base no meio, em espaços e relatos. Para isto, a reportagem  Os Sons e Memórias do Espírito Santo , feita pelos estudantes de Jornalismo Marcus Vinicios da Silva Freire e Mariana Cristina Rocha Santos, no primeiro semestre de 2018, busca por meio dos sons do centro da capital do estado, Vitória, regionalizar, contar e rememorar o espaço urbano por meio da linguagem do radiojornalismo. O trabalho é um experimento entre sons da cidade, relatos dos transeuntes e moradores locais. A cidade de Vitória, além de ser a capital do Espírito Santo, é de extrema importância para a história política, social e econômica do estado. A capital passou a se desenvolver urbanamente a partir do século XIX, com a produção do café, a construção de aterros, saneamento e o êxodo urbano, tornando-se, mais tarde, o principal centro do Espírito Santo. Atualmente, possui cerca de 96,523km² de área, e uma população estimada em 358.267 mil habitantes, de acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2018. Com base no exposto acima, os alunos buscaram a experiência sonora, no hoje, do Centro da capital. Fugindo da instantaneidade e velocidade do jornalismo diário, mas sempre atentos aos fatos noticiosos, os alunos buscaram a experiência física-sonora do espaço urbano, utilizando-se da sua paisagem sonora, evidenciando o que permeia e compõe o ambiente do centro da cidade. Uma técnica de experimentação que, dentro do campo jornalístico, destaca os ruídos, sons e tudo que acontece no meio, trazendo informação sobre os locais tematizados na reportagem e sobre a ambientação da entrevista, o que, por conseguinte, confere credibilidade ao produto. Muitas vezes, na rotina e correria do dia a dia do profissional de jornalismo, estes fatos que são descartados, ou não são observados. A intenção da reportagem experimental é buscar exatamente esse ponto, da experiência, do conhecido e do ritmo da cidade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com a pressa do dia a dia, a apuração jornalística se faz de extrema relevância, ir a campo, ouvir as pessoas, presenciar e sentir o que acontece in loco é primordial para o trabalho e produto jornalístico, seja este notícia ou reportagem, nos mais diversos veículos e meios midiáticos existentes. No caso do trabalho experimental, essa busca local foi o que norteou a reportagem, pois ela é exatamente isso: a experiência local. Em um período político-social que tanto se discute acerca da comunicação de massa e da influência midiática na sociedade, é notório destacar que o rádio é um importante - se não o principal - veículo que contribuiu com a difusão das informações para amplas regiões, os novos meios de transmissão e o desenvolvimento das tecnologias nas áreas comunicacionais. Neste âmbito, o jornalismo radiofônico surge como um forte canal que transcende as barreiras geográficas, a partir do século XX no Brasil e no mundo, para levar aos ouvintes notícias do que acontece no campo social, fomentando a disseminação da informação em diferentes ângulos, além da opinião pública, em um tempo mais imediatista. Evidenciando a importância deste tradicional veículo de comunicação nos dias atuais, e do papel social do jornalismo, focado especialmente na plataforma radiofônica, que  Os Sons e Memórias do Centro de Vitória busca trazer aos ouvintes um diferente ângulo desta relevante região no estado do Espírito Santo. Levando em consideração que o Centro Histórico de Vitória possui diversos espaços, prédios e arquiteturas datadas desde o século XVIII, e guarda memórias que revelam as características do desenvolvimento da cidade, o projeto experimental estimula uma vivência sonora do receptor, em um passeio pelas ruas do local, para conhecê-lo em uma diferente perspectiva auditiva, evidenciando os sons ambientes e traquejos de quem vive e convive naquele espaço cotidianamente. Para tanto, as metodologias utilizadas para a obtenção de uma proposta experimental como esta foram, primeiramente, conhecer e compreender a rotina e o dia a dia do espaço, visitando e observando a utilização das formas de aproveitamento e convívio dos moradores, lojistas, pedestres, trânsito e tudo o que compõe o centro, ademais estudar a história do local e a representação dos objetos que lá estão inseridos, por meio de pesquisas. Entre as técnicas, a abordagem de estar inserido naquele meio, vivendo e conhecendo o local junto ao ouvinte, além de trazer o som ambiente (dos carros, motos, ônibus, pessoas, lojas, e tudo que está acontecendo na região), para que quem esteja ouvindo, sinta-se realmente presente no passeio, além de apresentar uma outra concepção, por meio do sentido sonoro. O Centro de Vitória é uma rota que faz parte do cotidiano de quem frequenta ou está por dentro da Grande Vitória, região metropolitana formada pelos municípios de Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória, e, por carregar uma importância histórica e cultural do estado, o projeto sonoro busca evidenciar esse fator, por meio de uma diferente perspectiva, com a devida função social do jornalismo, estudada dentro do campo universitário. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a produção de  Os Sons e Memórias do Centro de Vitória , inicialmente foi feita uma reunião de pauta, em uma aula da disciplina de Laboratório de Jornalismo Eletrônico - Radiojornalismo. Após a discussão e definição dos temas, os alunos responsáveis pelo conteúdo se dirigiram ao Centro Histórico da capital capixaba, para a captação dos sons ambientes e sonoras das pessoas. Ao chegar no local, os estudantes começaram a observar como as pessoas se comportavam, como andavam, como era o movimento e como tudo funcionava. Essa análise foi de extrema importância para o processo de construção da reportagem. Depois do entendimento do local, os discentes começaram a captação dos sons e das sonoras. O trajeto começou pela sede do Poder Executivo Estadual, em Cidade Alta, onde iniciou-se a gravação dos sons. Depois foram seguindo para os outros pontos descritos na reportagem. Posteriormente ao processo de captação de sons ambiente, usando um gravador profissional, que grava em duas faixas, para melhor experiência sonora, os estudantes começaram a procurar por personagens que contassem suas histórias e experiências com o Centro de Vitória. Para as conversas, foram utilizadas a técnica de entrevista  povo-fala , e os entrevistados foram Para-Pedro da Praça, que trabalha como engraxador na Praça Costa Pereira; Dona Terezinha, moradora do local desde 1964; Osmar, um gari que trabalha na região; e Francisco Velasco, jornalista que também é morador do centro. As perguntas foram direcionadas sobre a percepção e experiências das pessoas com o local, e os entrevistados foram questionados se frequentam a região; há quanto tempo passam/vivem por lá; o que mais costumam fazer no centro; e qual a opinião que ele ou ela tem sobre o local. Para além das entrevistas e captação sonora, também foram realizadas pesquisas, no site oficial da Prefeitura de Vitória, e também em placas informativas que estão localizadas em frente aos espaços, sobre a história e as memórias guardadas nos mais diversos prédios, pontos turísticos, espaços e atrações existentes no Centro de Vitória, como o Palácio Anchieta, a Catedral Metropolitana de Vitória, a Praça Costa Pereira, o Teatro Carlos Gomes, o Centro Cultural Sesc Glória e a Rua Sete de Setembro. Após a coleta do material necessário, durante o processo de produção, foram executadas as edições por meio do software Adobe Audition, dentro da Universidade Federal do Espírito Santo. Ao todo, foram cerca de 13 horas de duração para obtenção do produto final, divididos entre pauta, pesquisas, produção e edição, sendo 60 minutos de material bruto a ser decupado. A matéria foi finalizada com 8 minutos e 22 segundos, e teve como processo de pós-produção a masterização, que tem por objetivo melhorar a qualidade sonora do produto. A reportagem foi transmitida no programa Bandejão, da Rádio Universitária, que funciona na sintonia 104.7 FM. O programa é conduzido pelos estudantes de Comunicação Social da Ufes, estando no ar de segunda a sexta-feira, de 12h30 às 15h, e conta com um professor do departamento de comunicação da universidade como orientador.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>