ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00329</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO09</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Rio Paranapanema: um leito cultural</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Romano Garrote Paschoarelli (Universidade do Sagrado Coração)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho jornalístico de formato reportagem em áudio tem como objeto de estudo a relação entre o rio Paranapanema, que corta o Estado de São Paulo, e os moradores da Estância Turística de Piraju, interior do mesmo Estado. Dentre as 35 cidades do curso, Piraju é a única que o rio percorre dentro do perímetro urbano. O fato levou o jornalista Paulo Zocchi, na obra  Paranapanema: da nascente à foz (Audichromo, 2002), a definir a cidade como  a comunidade mais irmanada com o rio . É também em Piraju que está localizado o último trecho de água corrente do rio, que possui 929 quilômetros de extensão total. O rio possui diversos aspectos essenciais para a história, cultura e desenvolvimento da população local. O próprio nome da cidade deriva do termo Pira Yu, que na linguagem tupi-guarani significa  peixe dourado , em referência a uma espécie, já extinta, que vivera nas águas daquela região. Foi por meio das corredeiras do rio Paranapanema que Piraju alcançou reconhecimento internacional. Através do projeto de canoagem slalom, Piraju forma canoístas multicampeões, como três dos cinco atletas que integraram a equipe de canoagem slalom do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Além disso, o projeto visa o desenvolvimento social dos pequenos atletas, por meio de um trabalho de acompanhamento escolar e atividades culturais. Apesar de sua importância cultural e social, o trecho do rio em Piraju encontra-se em risco, dado o interesse dos governos estadual e federal e da iniciativa privada em construir uma barragem para uma Pequena Central Hidrelétrica, o que impediria seu uso pela comunidade local. Ressaltar a importância do Paranapanema para a cidade de Piraju e a situação-problema em que se encontra é o objeto da reportagem em áudio oriunda deste trabalho, que foi realizado como avaliação final da disciplina de Laboratório de Jornalismo Radiofônico II, do curso de Jornalismo da Universidade do Sagrado Coração, no primeiro semestre de 2018.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Tão logo o tema deste trabalho foi decidido, a execução da pauta foi precedida por pesquisa sobre o rio Paranapanema no trecho da cidade de Piraju, por meio do que se constatou que não há atenção da mídia em escala nacional ao assunto. Entretanto, a imprensa local, especialmente a partir de 2011, passou a atribuir maior foco à causa, ao noticiar cada vez mais ações e movimentos realizados pela população pirajuense a favor da preservação das corredeiras. Para obtenção de informações técnicas, como extensão, localidade da nascente e da foz e cidades percorridas pelo rio, foi feita uma pesquisa bibliográfica e documental composta por livros, monografias acadêmicas e reportagens de portais online. As principais referências consultadas encontram-se as reportagens de Marcelo Laguna,  Piraju brilha na Rio-2016 e se torna a capital da canoagem (Portal Terra, 2016) e Cassius Leitão,  De Piraju para o mundo: atletas do slalom são orgulho de cidade paulista (Globo Esporte, 2016); o trabalho de conclusão de curso de Maria Adriana de Barros Garrote Paschoarelli,  Educação Ambiental: Preservação dos últimos sete quilômetros de leito natural do rio Paranapanema no município de Piraju (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Piraju  FAFIP, 2005), bem como a monografia da mesma autora denominado  Estudo da percepção dos pescadores do Rio Paranapanema no município da Estância Turística de Piraju e a importância do tombamento do último trecho de calha natural do rio para Especialização em Gerenciamento de Recursos Hídricos e Planejamento Ambiental em Bacias Hidrográficas (Universidade Estadual Paulista. Campus Experimental de Ourinhos, 2012) e o documento  O Rio Paranapanema , de autoria de Teodoro Sampaio, publicado no site da cidade (ESTÂNCIA PIRAJU, 2018). Os dados coletados embasaram a produção da pauta da reportagem, bem como a elaboração das perguntas para as fontes. Para o foco do produto e considerando o suporte áudio, as principais fontes de informação foram as entrevistas realizadas com os cidadãos, afinal, é o que a reportagem busca retratar: a importância deste rio para este povo. A descrição do processo de produção, que consiste em redação, locução e edição da reportagem, é realizada no item seguinte.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto  Rio Paranapanema: Um leito cultural é composto de quatro fontes, totalizando 11 minutos e 13 segundos de duração. As entrevistas foram obtidas pessoalmente com as fontes, por meio de captação de um aplicativo de gravação de voz de um telefone celular. Não houve qualquer dificuldade no contato com os entrevistados. O produto foi elaborado visando também exaltar o aspecto cultural de Piraju. Para isso, a reportagem é acompanhada por uma trilha sonora que se sobrepõe à função de contextualizar a narrativa e as cenas; a música faz uma leitura do sentimento de quem defende a preservação das corredeiras do rio Paranapanema, e atua como parte das informações do produto, auxiliando na composição da mensagem a ser transmitida. As canções que compõem a trilha sonora, selecionadas sobretudo com base nas letras, foram cedidas pelos autores, naturais da cidade de Piraju. Um deles, Paulo Viggu, foi também um dos entrevistados. A trilha sonora exerce ainda a função de identificação para o morador de Piraju. Nesse sentido, atende tanto por funções de linguagem, por se integrar à mensagem da rádio, quanto descritiva, servindo de cenografia ao objeto retratado, e expressiva, sugerindo e criando climas, como explica Luiz Artur Ferraretto, em seu livro  Rádio  Teoria e Prática (Editora Summus Editorial, 2014) , ao citar os pesquisadores Martínez-Costa e Díez Unzueta. Por essa razão, o cuidado com a montagem do texto foi redobrado, considerando o diálogo das informações reportadas com a trilha sonora. A opção foi sempre pelo peso das palavras, expresso nos depoimentos, nas letras das músicas, na nota cantada. Nesse sentido, também houve atenção à locução, para que as pausas potencializassem a expressão e a polissemia da mensagem radiofônica, como recomenda Cida Golim, citando Armand Balsebre, na Enciclopédia Intercom de Comunicação (Intercom, 2010, p. 764), a respeito do silêncio. Avalia-se que a combinação de elementos da linguagem radiofônica é que torna a reportagem em áudio tão rica e envolvente, diferenciando-a de matérias veiculadas em outros suportes. Daí a opção por relatar a história única do leito cultural do Rio Paranapanema em Piraju em áudio. Que essa matéria possa informar, mas também motivar os ouvintes a serem  usinas transformadoras da realidade, como apregoa a música de Paulo Viggu utilizada como parte da trilha da reportagem.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>