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INSCRIÇÃO: | 00402 |
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CATEGORIA: | PT |
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MODALIDADE: | PT13 |
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TÍTULO: | LAMPIÃO 2.0: o espaço de gays negros em instituições de ensino superior |
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AUTORES: | Armando de Jesus do Nascimento Júnior (Universidade Federal de Juiz de Fora); Iluska Maria da Silva Coutinho (Universidade Federal de Juiz de Fora) |
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PALAVRAS-CHAVE: | , , , , |
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RESUMO |
MARIELLE FRANCO... O Lampião 2.0 é um trabalho desenvolvido no âmbito da disciplina Projeto Experimental II, da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora. A página web hospeda a reportagem "Encruzilhada" e se configura como um espaço de reflexão acerca do papel do gay [e do] negro na sociedade brasileira. O objetivo central da reportagem era pensar o lugar dessa comunidade em instituições de ensino superior por meio de questões que perpassam o acesso, a permanência e a formação de uma parcela da população que [con]vive às margens dos direitos e, historicamente, é refém da ausência do Estado. A cisão entre brancos e negros no Brasil está calcada em mais de três séculos de escravidão e, mesmo com a abolição, há [apenas] 130 anos, esse afastamento repercute nas condições sociais sob as quais as duas parcelas da população estão emergidas atualmente. Negros correspondem à principal fração de vítimas de crimes violentos no país, segundo o Atlas da Violência, de 2017, e convivem com a sombra de um passado perverso ao não poderem acessar diversos espaços, majoritariamente, ocupados por brancos. Se de um lado a negritude é colocada à margem da sociedade, de outro temos um grupo subjugado pelas questões de gênero e sexualidade. LGBTs são um dos principais alvos de crimes de ódio no Brasil e isso coloca o país como o que mais mata membros dessa comunidade no mundo. Somente em 2017, por exemplo, 445 lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis (além de outros membros que não se identificam dentro dessas denominações) foram mortos simplesmente por não se enquadrarem no padrão cis-heteronormativo presente na sociedade brasileira (levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia, organização não-governamental que realiza o mapeamento das mortes por LGBTfobia no Brasil). Nesse sentido, indivíduos que carregam essas duas identidades sociais (negra e LGBT) estão mais expostos às agressões. E é nesse contexto que se insere este trabalho. Trata-se de uma reflexão acerca da posição do gay [e do] negro no Brasil e suas implicações no acesso, permanência e formação no ensino superior. Com recorte para a realidade vivida por alunos, servidores e técnicos da Universidade Federal de Juiz de Fora, um dos grandes provocadores para a produção deste projeto foi a constatação da ausência de dados que quantifiquem o número de pessoas negras e LGBTs que trabalham ou estudam na UFJF. Apesar de existirem dados aproximados em relação ao número de alunos negros em nível nacional - o que não reflete a realidade uma vez que nem todos os alunos pretos ou pardos entram pelo sistema de cotas ou se autodeclaram negros - não existe nenhum dado referente à comunidade LGBT dentro da universidade. A construção deste trabalho levou em consideração também a necessidade de levar esse debate para fora dos muros da universidade, integrando não só o público-alvo, mas também outras pessoas, a fim de torná-las potenciais disseminadoras de um discurso mais inclusivo e empático para com a comunidade retratada. É parte de uma tentativa de desvelar um problema nacional que tem repercussão regional; e, ainda, um esforço de denunciar uma realidade que é completamente ignorada pela imprensa local de Juiz de Fora, considerada, por exemplo, a terceira cidade mais desigual para negros do Brasil, segundo estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), de 2017. Calcado sob os preceitos da Comunicação Pública, buscamos evidenciar uma realidade ainda pouco explorada nos veículos de comunicação tradicionais e, sobretudo, desconstruir os discursos empenhados por eles, muitas vezes envoltos por uma série de estereótipos. A coleta de dados e as entrevistas obtidas possibilitaram a construção de uma narrativa hipermídia que nos viabilizou questionar os desafios diários de luta da negritude gay da UFJF, bem como elucidar sua ocupação, representação e transformação enquanto lugar de resistência. ...PRESENTE! |
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INTRODUÇÃO |
DANDARA DOS SANTOS… Para o desenvolvimento do projeto Lampião 2.0, e sua reportagem principal, estruturamos a fase de pesquisa em dois eixos: o da pesquisa central sobre o tema (que nos possibilitou ter mais conhecimento sobre a temática e o contexto histórico sob o qual gays e negros estão inseridos) e o da pesquisa de apoio (que nos forneceu as ferramentas necessárias para dar forma ao material obtido e construir uma narrativa que privilegiasse a pluralidade de vozes e a inovação). A pesquisa sobre o tema central abarcou aspectos relacionados à presença do negro e do gay na sociedade brasileira, como índices de violências que afligem essas populações, números de oportunidades no mercado de trabalho, como se dá a representação na mídia e como essas questões se inter-relacionam com o acesso e a permanência no ensino superior (tema central da reportagem). Os estudos abrangeram também questões referentes ao gênero e à sexualidade na contemporaneidade, a partir dos conceitos de Mundell (2013), a construção da masculinidade hegemônica, trabalhada por Conell (2013), e como sua percepção e "performance" atuam na construção dos indivíduos. Foi também parte fundamental da nossa pesquisa a valorização de trabalhos de pesquisadorxs negrxs e LGBTs, como o de Megg Rayara (primeira travesti negra a receber o título de doutora no Brasil) que trouxe importante contribuição relacionada à interseccionalidade entre raça e sexualidade. Diante da discussão em torno da presença de gays negros no ensino superior, precisávamos entender de que maneira poderíamos construir uma reportagem que pudesse desvelar parte dessa realidade, marcada por um histórico de apagamento sofrido por essa comunidade que resulta em índices alarmantes de violência e segregação. Assim, no eixo da pesquisa de apoio, buscamos compreender e valorizar uma comunicação que não estivesse atrelada aos padrões comumente empregados pela imprensa tradicional, responsável pela construção de um imaginário popular arraigado de estereótipos em relação às duas comunidades (negra e LGBT). Por isso, à luz do que defende a Comunicação Pública, o Lampião 2.0 se configura como uma experiência de dar voz àqueles que rotineiramente tem seu direito à comunicação negados pela mídia hegemônica. Nesse contexto, constatamos que é papel do jornalismo público dar protagonismo a quem não tem espaço nos grandes veículos, privilegiando grupos socialmente vulneráveis. A fim de possibilitar uma alternativa à essa prática, o jornalismo cidadão promoveria a informação além do fato, segundo o Manual da EBC. A Empresa Brasil de Comunicação (órgão que desde 2007 tem gerido a Comunicação Pública a nível nacional), diz ainda que o jornalismo público deve ter "o compromisso com a Imparcialidade, Discernimento, Regionalismo, Educação, Debate Público, Inclusão, Ética, Pluralidade e Inovação". E é considerando essas duas últimas promessas que norteamos este trabalho. Na tentativa de ser uma voz plural, buscamos uma produção de conteúdo diverso e que estimulasse uma reflexão acerca do tema por meio de uma polifonia de vozes e da diversificação e inovação de formatos. A partir da urgência de produzir um conteúdo diverso e diante da intenção de publicação da reportagem em ambiente digital, buscamos compreender também como o jornalismo e as novas mídias têm se relacionado. Com a contribuição de teóricos como Baccin (2017), Canavilhas (2015) e Salaverría (2005) - em seus textos "A narrativa longform em reportagens hipermídia", "Contextualização de reportagens hipermídia: narrativa e imersão" e "Webjornalismo: 7 caraterísticas que marcam a diferença", respectivamente -, respaldamo-nos das inúmeras possibilidades na construção de narrativas jornalísticas por meio de novas tecnologias, sobretudo àquelas baseadas nos dispositivos móveis, na tela sensível ao toque e na conectividade instantânea, uma vez que "essas características reconfiguraram os processos e as narrativas webjornalísticas" (CANAVILHAS, 2015). ...PRESENTE! |
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OBJETIVO |
MATHEUSA PASSARELI....
Baseado-nos nas potencialidades da inserção da reportagem na web, todo o cronograma de execução levou em consideração a desafiante tarefa de construir uma narrativa hipermídia que valorizasse o público retratado e que trouxesse uma experiência diferente em relação ao formato.䄀 瀀愀爀琀椀爀 搀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 氀漀渀最昀漀爀洀 椀渀琀爀漀搀甀稀椀搀愀 瀀攀氀漀 一攀眀 夀漀爀欀 吀椀洀攀猀 ⠀㈀ ㈀⤀ 攀 愀 椀渀猀瀀椀爀愀漀 搀愀 洀愀琀爀椀愀 ᰀ传猀 ᠀眠栀愀琀猀愀瀀瀀猀ᤀ†搀攀 甀洀愀 挀愀洀瀀愀渀栀愀 攀渀瘀攀渀攀渀愀搀愀ᴀⰠ 搀漀 䔀氀 倀愀椀猀 ⠀㈀ 㠀⤀Ⰰ 挀漀渀猀琀爀甀洀漀猀 愀 瀀最椀渀愀 䰀愀洀瀀椀漀 ㈀⸀ 瀀愀爀愀 栀漀猀瀀攀搀愀爀 愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 ᰀ䔠渀挀爀甀稀椀氀栀愀搀愀㨀 漀 攀猀瀀愀漀 搀攀 最愀礀猀 渀攀最爀漀猀 攀洀 椀渀猀琀椀琀甀椀攀猀 搀攀 攀渀猀椀渀漀 猀甀瀀攀爀椀漀爀ᴀⰠ 猀椀洀甀氀愀渀搀漀 甀洀愀 挀漀渀瘀攀爀猀愀 攀洀 甀洀 最爀甀瀀漀 搀攀 眀栀愀琀猀愀瀀瀀⸀ 䌀漀洀漀 漀 琀攀洀愀 琀爀愀琀愀搀漀 攀爀愀 搀攀 搀椀昀挀椀氀 愀戀漀爀搀愀最攀洀Ⰰ 愀 椀搀攀椀愀 攀爀愀 愀 搀攀 瀀爀漀洀漀瘀攀爀 甀洀愀 愀瀀爀漀砀椀洀愀漀 挀漀洀 漀 瀀切戀氀椀挀漀 攀洀 最攀爀愀氀 瀀漀爀 挀漀渀琀愀 搀攀 甀洀愀 氀椀渀最甀愀最攀洀 愀挀攀猀猀瘀攀氀Ⰰ 挀愀爀愀挀琀攀爀猀琀椀挀愀 搀攀 甀洀 愀瀀氀椀挀愀琀椀瘀漀 搀攀 洀攀渀猀愀最攀洀 愀洀瀀氀愀洀攀渀琀攀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀 渀漀 瀀愀猀⸀
Levando-se em consideração esse potencial, a prospecção do material ocorreu como se as fontes estivessem utilizando o aplicativo para vocalizar suas visões acerca da própria realidade (o corpus da pesquisa envolveu professores, alunos, técnicos e terceirizados. Pedimos para que as eles gravassem seus depoimentos com celular, sem que a qualidade do vídeo ou enquadramento se tornasse uma preocupação). Essa também foi a forma como se deu o acesso do público em geral à reportagem, ou seja, a intenção era a de promover uma conversa entre o dono do depoimento e o usuário. Nesse sentido, a inserção de dados oficiais e outras informações foram feitas de modo a dar continuidade à conversa.䄀 攀猀挀漀氀栀愀 瀀攀氀漀 渀漀洀攀 甀洀愀 愀氀甀猀漀 愀漀 樀漀爀渀愀氀 䰀愀洀瀀椀漀 搀愀 䔀猀焀甀椀渀愀Ⰰ 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀 瀀甀戀氀椀挀愀漀 搀愀 椀洀瀀爀攀渀猀愀 愀氀琀攀爀渀愀琀椀瘀愀 渀愀 瀀漀挀愀 搀愀 搀椀琀愀搀甀爀愀 洀椀氀椀琀愀爀⸀ 䄀戀攀爀琀愀洀攀渀琀攀 搀攀搀椀挀愀搀漀 猀 挀愀甀猀愀猀 最愀礀猀Ⰰ 漀 樀漀爀渀愀氀 搀攀甀 瘀漀稀 甀洀愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 焀甀攀 渀漀 瀀漀猀猀甀愀 攀猀瀀愀漀 渀愀猀 瘀攀挀甀氀漀猀 搀愀 瀀漀挀愀⸀ 伀 瘀愀渀最甀愀爀搀椀猀洀漀 搀ᤀ传 䰀愀洀瀀椀漀 搀愀 䔀猀焀甀椀渀愀 昀漀椀 椀渀猀瀀椀爀愀漀 瀀愀爀愀 攀猀琀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀 焀甀攀 爀攀洀攀洀漀爀漀甀 漀猀 㐀 愀渀漀猀 搀愀 瀀甀戀氀椀挀愀漀Ⰰ 攀洀 ㈀ 㠀⸀
O planejamento inicial envolvia a criação da pauta central da reportagem (pesquisa bibliográfica, levantamento de dados, entrevistas com fontes oficiais e especializadas) e o desenvolvimento das pautas secundárias que endossariam a matéria final (entrevistas com gays negros da universidade).䄀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 昀漀椀 攀搀椀琀愀搀愀 渀愀 瀀氀愀琀愀昀漀爀洀愀 圀椀砀⸀ 䄀 攀猀挀漀氀栀愀 瀀漀爀 攀猀猀愀 昀攀爀爀愀洀攀渀琀愀 猀攀 搀攀甀 瀀攀氀愀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀 搀攀 昀挀椀氀 椀渀猀攀爀漀 搀愀猀 挀愀椀砀愀猀 搀攀 搀椀氀漀最漀猀 挀漀洀漀 漀挀漀爀爀攀 渀漀 愀瀀氀椀挀愀琀椀瘀漀⸀ 䐀攀 瀀漀猀猀攀 搀愀 洀愀琀爀椀愀 攀 挀漀洀 琀漀搀漀猀 漀猀 搀攀瀀漀椀洀攀渀琀漀猀Ⰰ 甀琀椀氀椀稀愀洀漀猀 瀀爀漀最爀愀洀愀猀 搀攀 攀搀椀漀 搀攀 昀漀琀漀 ⠀倀栀漀琀漀猀栀漀瀀⤀Ⰰ 搀攀 瘀搀攀漀 ⠀倀爀攀洀椀攀爀攀⤀ 攀 搀攀 瘀攀琀漀爀攀猀 ⠀䤀氀氀甀猀琀爀愀琀漀爀⤀ 瀀愀爀愀 搀愀爀 昀漀爀洀愀 愀漀 挀漀渀琀攀切搀漀 搀攀 洀漀搀漀 愀 攀洀甀氀愀爀 愀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀 焀甀攀 焀甀攀爀愀洀漀猀 爀攀瀀爀漀搀甀稀椀爀⸀ 䄀 攀搀椀漀 搀漀猀 瘀搀攀漀猀 攀渀瘀椀愀搀漀猀 瀀攀氀愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 昀漀椀 瀀攀渀猀愀搀愀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀愀 搀椀渀洀椀挀愀 搀漀猀 愀瀀氀椀挀愀琀椀瘀漀猀 洀瘀攀椀猀Ⰰ 漀渀搀攀 漀 挀漀渀猀甀洀漀 搀攀 甀搀椀漀 攀 瘀搀攀漀 昀攀椀琀漀 攀洀 焀甀攀猀琀漀 搀攀 猀攀最甀渀搀漀猀⸀ 䠀漀甀瘀攀 琀愀洀戀洀 甀洀愀 椀渀瘀攀爀猀漀 搀漀 洀琀漀搀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀 琀爀愀搀椀挀椀漀渀愀氀 漀渀搀攀 愀猀 昀愀氀愀猀 猀攀 猀漀戀爀攀瀀攀洀 愀漀猀 挀漀爀琀攀猀 搀愀 攀搀椀漀⸀
Pensamos também em uma seção especial na página onde poderíamos divulgar a íntegra do material colhido e permitir que o usuário pudesse ter contato, ainda que timidamente, com o processo de produção. Também fez parte do trabalho a criação da identidade visual da reportagem e o desenvolvimento de uma logomarca para o Lampião 2.0, inspirada na logo do clássico Lampião.伀 琀爀愀戀愀氀栀漀 昀椀渀愀氀 渀漀猀 昀漀爀渀攀挀攀甀 甀洀 爀椀挀漀 洀愀琀攀爀椀愀氀 焀甀攀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀琀漀甀 愀 挀爀椀愀漀 搀攀 甀洀 搀漀猀猀椀 猀漀戀爀攀 愀 昀椀最甀爀愀 搀漀 最愀礀 渀攀最爀漀 渀漀 䈀爀愀猀椀氀⸀ 一漀猀 搀攀瀀愀爀愀洀漀猀 挀漀洀 渀切洀攀爀漀猀 愀氀愀爀洀愀渀琀攀猀 搀攀 瘀椀漀氀渀挀椀愀 攀 搀愀 瀀爀攀猀攀渀愀 搀攀猀猀愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 渀漀 洀攀爀挀愀搀漀 搀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀Ⰰ 戀攀洀 挀漀洀漀 渀搀椀挀攀猀 瀀爀攀漀挀甀瀀愀渀琀攀猀 猀漀戀爀攀 漀 愀挀攀猀猀漀 愀漀猀 攀猀瀀愀漀猀 搀攀 愀瀀爀攀渀搀椀稀愀最攀洀⸀ 䌀漀洀 椀洀瀀愀挀琀漀 氀漀挀愀氀Ⰰ 愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 搀愀 唀䘀䨀䘀 愀瀀漀渀琀漀甀 瀀愀爀愀 甀洀 瘀挀甀漀 搀攀 搀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 搀攀渀琀爀漀 搀愀 甀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀Ⰰ 漀 焀甀攀 搀攀洀漀渀猀琀爀愀 焀甀攀 洀甀椀琀漀猀 愀瘀愀渀漀猀 愀椀渀搀愀 瀀爀攀挀椀猀愀洀 猀攀爀 挀漀猀琀甀爀愀搀漀猀Ⰰ 椀渀琀攀爀渀愀 攀 攀砀琀攀爀渀愀洀攀渀琀攀⸀
O Lampião 2.0 atuou na defesa inalienável dos cidadãos de se expressarem livremente. No início e ao final de cada tópico deste trabalho lembramos os nomes de indivíduos que tiveram esse direito cassado.⸀⸀⸀倀刀䔀匀䔀一吀䔀℀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䨀唀匀吀䤀䘀䤀䌀䄀吀䤀嘀䄀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀
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