ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00481</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO09</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Escola sem Partido</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Camila Christina Sales Carneiro (Universidade Federal de Uberlândia); Vinícius Durval Dorne (Universidade Federal de Uberlândia)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reportagem Escola sem Partido foi produzida pela discente do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), na disciplina de Radiojornalismo II para o radiojornal experimental "Na Escuta", atividade que teve a finalidade de colocar em prática a teoria e ensinamentos passados durante as aulas somados à rotina de trabalho jornalístico. A escolha do tema se deu por, na época em que o trabalho foi produzido - no segundo semestre de 2018 -, a discussão sobre supostas doutrinações ideológicas nas escolas ter voltado à tona, principalmente após a polêmica da deputada estadual eleita por Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo (PSL), incitar alunos a filmarem e denunciarem professores que estivessem fazendo "manifestações político-partidárias ou ideológicas". Atrelado a isso, também houve o aumento do debate sobre o Projeto Escola sem Partido (PL 7180/2014), impulsionado pelas eleições presidenciais do ano de 2018. Apesar de reacesa por causa do período político, a discussão existe desde 2004, com a criação do movimento Escola sem Partido organizado pelo advogado Miguel Nagib, de São Paulo, que pautava o conteúdo ensinado nas salas de aula. A reportagem é considerada o diferencial do trabalho jornalístico já que, segundo Milton Jung, "levanta a notícia, investiga fatos, encontra novidades, gera polêmica e esclarece temas" (JUNG, 2005, p.114) (JUNG, Milton, no texto Jornalismo de Rádio. [Editora Contexto, 2005]). Portanto, o objetivo da produção em questão foi, usando de gancho o recente debate que se mostrava relevante socialmente, investigar o papel dos professores na educação infantil e como o processo de preparação das aulas funciona, a fim de trazer uma reflexão ao ouvinte se é possível ou não que docentes do ensino básico influenciem os alunos ideologicamente. A reportagem foi definida na editoria 'Educação' e, por ser apenas uma entre as seis produções na edição do radiojornal de 30 minutos, teve a duração obrigatória definida entre 4 e 5 minutos - um desafio, vide a necessidade de contextualização e investigação sobre o assunto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Após o destaque do tema ser reaceso, observou-se um aumento da discussão sobre o assunto nos mais diversos âmbitos, como na mídia, em veículos de comunicação e em redes sociais. Por ser uma temática que envolve discussão ideológica, moral, política e educacional, a relevância social dela era clara. Para um entendimento e maior imersão no assunto, já que é recomendado que seja feita uma pesquisa sobre o tema a ser tratado na reportagem sempre que possível (Lage, 2005) (LAGE, Nilson. No texto A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. [Editora Record, 2005]), a repórter responsável leu notícias, reportagens e artigos sobre ele, para compreendê-lo de forma mais abrangente. Além disso, foi feita uma pesquisa sobre o Projeto de Lei em questão (8180/2014) e também sobre a Lei de Diretrizes e Bases (9394/1996) que o Projeto Escola sem Partido propõe alterar (acrescentando um novo inciso sobre "princípios de ensino".) Após obter conhecimento mais aprofundado sobre a temática, a repórter procurou profissionais da área da educação para que pudesse compreender melhor o tema sob a perspectiva daqueles que trabalham diariamente com o assunto discutido, sendo a consulta às fontes uma etapa essencial na apuração jornalística já que "é uma das fórmulas mais ágeis para dar a conhecer uma informação ou para aprofundar o conhecimento dos fatos e suas consequências, assim como para aproximar-se da personalidade dos protagonistas das "histórias" (PRADO, 1985, p.57) (PRADO, Emilio. No texto Estrutura da informação radiofônica. [Summus, 1985])</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para se ambientar melhor na discussão e compreender os argumentos levantados das mais diversas opiniões sobre o caso, foi feita uma vasta pesquisa sobre o assunto com notícias, artigos e reportagens sobre ele, para compreender seu histórico e contexto social, além de uma análise sobre o Projeto de Lei 8180/2014 e sobre a Lei de Diretrizes e Bases (9394/1996), que o Projeto Escola sem Partido visa alterar, acrescentando um novo inciso sobre "princípios de ensino". Então, antes do início da produção da reportagem, houve uma reunião de pauta para e edição em questão do radiojornal, sob orientação do professor Dr. Vinícius Durval Dorne. Nela, foi discutido e definido detalhes como a angulação a ser dada à matéria e o recorte do tema já que, segundo Lage (2005), a pauta se refere ao planejamento do que será feito. "Com a listagem dos fatos a serem cobertos no noticiários e dos assuntos a serem abordados em reportagens, além de eventuais indicações logísticas e técnicas: ângulo de interesse, dimensão pretendida da matéria, recursos disponíveis para o trabalho, sugestões de fontes, etc". (LAGE, 2005,p.34) (LAGE, Nilson. No texto A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. [Editora Record, 2005]) Após esses encaminhamentos estabelecidos, iniciou-se a procura por fontes a partir da rede de contatos da repórter, e o objetivo era encontrar duas especialistas e uma personagem. Foi feito contato e posteriormente entrevistas, então, com o Doutor em Educação Marcelo Soares Pereira da Silva, a Doutora em Educação Aléxia Pádua Franco e a Doutora em Estudos Linguísticos e professora de Ensino Fundamental de língua portuguesa Walleska Bernardino Silva. As entrevistas, o ponto fundamental da reportagem, é vista como, segundo Prado (1985), um diálogo entre jornalista e entrevistado, cujo objetivo é gerar informações (PRADO, Emilio. No texto Estrutura da informação radiofônica. [Summus, 1985]). Também é, além disso, um procedimento clássico de apuração em jornalismo, já que "é uma expansão da consulta às fontes, objetivando, geralmente, a coleta de interpretações e a reconstituição de fatos" (LAGE, 2005, p.49) (LAGE, Nilson. No texto A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. [Editora Record, 2005]). Após as entrevistas, que foram gravadas via telefone celular com aplicativo do próprio aparelho, foi feita a roteirização da reportagem, estruturada a partir das informações e sonoras - gravação das falas dos entrevistados (BARBEIRO E LIMA, 2001) (BARBEIRO, Heródoto e LIMA, Paulo Rodolfo de. no texto Manual de Radiojornalismo - Produção, Ética e Internet. [Editora Campus, 2001]) - obtidas e sempre levando em conta o ensinado em sala de aula sobre a simplicidade e objetividade das palavras e tom de voz a ser usado com o receptor, além do tempo mínimo e máximo de duração da reportagem anteriormente estabelecido. Após a conclusão do texto para os offs - é o mesmo que passagem e consistem na fala do repórter na matéria radiofônica (BARBEIRO E LIMA, 2001) -, foi feita a gravação dele no estúdio laboratorial de rádio da Universidade Federal de Uberlândia. Por fim, a edição final da reportagem foi feita utilizando o software Audacity, etapa considerada como a "montagem da matéria, após selecionar, cortar e emendar trechos da gravação" (BARBEIRO E LIMA, 2001, p.42) (BARBEIRO, Heródoto e LIMA, Paulo Rodolfo de. No texto Manual de Radiojornalismo - Produção, Ética e Internet. [Editora Campus, 2001]) com um grande cuidado para que a reportagem não ultrapassasse o limite de duração definido.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>