ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00499</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO13</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;IRANTI</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Lucas Bulhões Lopes Albino (Universidade Federal Fluminense); Bruna Rezende Leite (Universidade Federal Fluminense); Isabella Rodrigues Mello (Universidade Federal Fluminense); Pâmela Dias de Sousa (Universidade Federal Fluminense); VICTOR MARTINI GABRY (Universidade Federal Fluminense); Rachel Berthol Domingues (Universidade Federal Fluminense)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho, realizado quando da disciplina Tópicos Especiais de Jornalismo II - Jornalismo Cultural, busca fazer um mapeamento dos fenômenos culturais negros que flertam com o dia a dia e a realidade brasileira, fugindo ao estereótipo da cultura marginalizada e debatendo o lugar da representação étnica em meio ao espaço erudito da cultura. Havíamos percebido quando da disciplina História da Imprensa o lugar subalterno, inferior, a que ficou relegada boa parte da imprensa negra em meio a produção jornalística brasileira, em detrimento de sua marcada importância para inúmeros aspectos nacionais. Com isso em mente, procuramos exercitar por meio do fazer jornalístico a análise, documentação e crítica das manifestações da cultura negra nos espaços onde a mesma não encontrou, por muito tempo, sua voz. Restringimos nosso campo de análise as manifestações que ocorreram nas cidades de Niterói e do Rio de Janeiro, sendo marcadamente a capital do Estado, com uma das mais fortes heranças da cultura afro e a outra constando como um dos maiores IDH's e média de renda no Brasil - não ignorando que vivemos em um país onde etnia e renda muitas vezes caminham lado a lado. Acreditamos que este contraste poderia expor aspectos da recepção e do tratamento desta cultura, no que percebemos, para nossa infelicidade, que estávamos certos. Nosso objetivo, com isso, foi cumprido: divulgamos o trabalho que vêm se desenvolvendo em inúmeros âmbitos das cidades, problematizamos seu lugar frente a outras produções artísticas e culturais, e acreditamos ter contribuído para um novo olhar sobre esta riquíssima cultura, a qual também é nosso patrimônio. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Nos baseando nos locais citados - a Cidade de Niterói e a Cidade do Rio de Janeiro - buscamos pelos centros culturais dessas cidades onde se vinculasse não apenas o maior numero de espectadores, como aquele que representasse, simbolicamente, as classes mais abastadas da sociedade. Acreditávamos que a representação negra nos espaços marginalizados é sempre vinculada a mídia, e não pretendíamos fazer juízo da maneira como esses espaços são retratados, mas sim abordar como, nos estratos superiores da nossa economia, se fala da cultura afrobrasileira. Para isso, foram localizados os bairros e centros culturais mais abastados, e catalogadas as exposições e exibições que falassem desta e para esta cultura. O número encontrado foi relativamente pequeno, por isso expandimos nosso âmbito de pesquisa, pensando ainda no produto final a ser apresentado, contendo novidades, inovações e debates da atualidade - trazendo para o produto, IRANTI ("memória" na língua yorubá), um caráter editorial de abarcar etnia como um todo, desde os espaços onde é representada, até os espaços onde é debatida. Por isso incluímos alguns aspectos socio-culturais que acreditamos ser relevantes para o debate pelo seu peso simbólico - o lugar de fala de um youtuber negro no cenário do Youtube brasileiro, a literatura negra feminina que teve em Conceição Evaristo uma posição de destaque em encontros de grupos de pesquisa da UFF, e a perda do maior acervo de objetos religiosos étnicos do Brasil com a destruição do Museu Nacional. Este, aliás, foi o impulsionador dos nossos estudos, quando ouvimos em sala de aula um pesquisador afirmar a perda do seu objeto de estudo nas chamas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para realizar um trabalho de análise das exposições, das situações sociais e dos produtos apresentados na revista, nos valemos de um referencial teórico relativo a representatividade e sobre a cultura negra no Brasil. As exposições tiveram como embasamento para análise principalmente os aspectos levantados por Hans Gumbrecht (1998, apud SIBILIA, 2008) de "observador de segundo grau", um observador que percebe a si mesmo observando algo. Buscamos trazer isso para a análise das exposições, dialogando com técnicas do fazer jornalístico, como a pesquisa e a apuração de informações por meio de entrevistas - no caso, as informações apuradas buscavam observar esse observador que interagia com o produto. O método etnográfico nos foi chave para perceber algo que tornou-se uma de nossas reportagens na revista, o lugar do segurança negro das exposições frequentadas por brancos. Nos valemos de instrumentos de documentação de aplicativos de gravadores nos aparelhos celulares dos alunos, bem como as câmeras dos mesmos aparelhos. O material, produzido a cinco mãos, com fotografias retiradas de acervos open access e devidamente creditados, quando não produzidos por nós, foi futuramente editado nos aplicativos Adobe Ilustrator (para as artes da revista) e Adobe InDesign para a formatação da revista. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>