ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00587</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Videoclipe Tocando em Frente</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Lorena Cristina Ferreira (Centro Universitário Newton Paiva); Marcelo da Cruz Costa (Centro Universitário Newton Paiva); Maria Luiza de Oliveira Silva (Centro Universitário Newton Paiva); Gabriela Daiene dos Reis Carvalho (Centro Universitário Newton Paiva); Lamounier Lucas Pereira Junior (Centro Universitário Newton Paiva)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho relata a produção de um videoclipe feita por alunos do 5 período, na disciplina de Direção de Arte do Centro Universitário Newton Paiva, de Belo Horizonte, orientados pelo professor Lamounier Lucas. O tema era livre e o grupo escolheu trabalhar utilizando como referência a musica "Tocando em Frente". A canção de Almir Sater e Renato Teixeira, gravada pela primeira vez em 1990 por Maria Bethânia, foi considerada um clássico da música sertaneja brasileira. Aqui, ela foi regravada por uma das alunas, Maria Luiza de Oliveira, para que preservasse os direitos autorais. Por ser uma canção poética, o grupo instituiu o objetivo de passar uma mensagem para jovens mulheres do empoderamento feminino, de superação, mostrar o quão forte, determinada e objetiva uma mulher pode ser, apesar de todas as dificuldades encontradas pelo caminho. Principalmente servir de inspiração e motivação para essas mulheres. Os alunos embasaram o trabalho em uma linha de conceito criativo em que a música "Tocando em Frente" remetesse a um ambiente rural, em que uma menina do interior, na década de 1920, perde seus pais e, sozinha, decide ir embora para a cidade grande, onde acredita que terá uma nova vida. Tocando em frente, ela se despede de sua melhor amiga, do amor da sua vida e de sua cidade querida, com um aperto no peito, querendo ampliar sua perspectiva e lutar por um novo começo. Dessa forma o videoclipe teria um processo de storytelling, contando uma história focada em uma protagonista que abandona sua inocência e encontra uma jornada de empoderamento, se tornando independente e obtendo autoconhecimento de quem é e poderia ser. Sendo assim, o objetivo do videoclipe seria passado de maneira poética e ficcional, respeitando a unidade criativa do seu autor, Almir Sater, ao compor uma letra clássica e lírica. Segundo SERVA, Leão (Prefácio. In: PEDROSO, Maria Goretti & MARTINS, Rosana. Admirável Mundo MTV Brasil. São Paulo: Saraiva, 2006) sobre os.videoclipes, "tudo começou com uma revolução no modo de ouvir música. Ou melhor, de sentir a música que deixou de ser apenas um apelo sonoro para estimular todos os sentidos a partir da visão. O videoclipe passou a ser obrigatório em qualquer lançamento de CD. A forma de fazer clipes, os cortes rápidos, o dinamismo e a criatividade tomaram a publicidade e do cinema e a televisão em geral (& ). Isso criou um impacto na estética da música, da publicidade e do cinema". Isso justifica o estudo do videoclipe na direção de arte, uma vez que, para sua concepção, foi criado o concept board (referências imagéticas e textuais que solidificam e tornam apresentáveis a ideia inicial de seu projeto) do cenário, figurino dos personagens, paleta de cores, croqui de maquiagem, roupas e do cenário, além da pratica e utilização de ferramentas como tripé, livro, mala e bolsa como suporte de cenário e um segundo celular para um ponto de iluminação. Um roteiro bem detalhado também facilita na gravação. Foi feita a decupagem, para a seleção dos melhores videos e uma edição trabalhada. Tivemos um pouco de dificuldade para achar uma linha de trem desativada, mudamos o concept board algumas vezes, de acordo com a necessidade que tinhamos, pois o trabalho tinha que ser entregue o mais proximo possivel da realidade que seria gravada. Chegamos a encontrar uma linha de trem na cidade de Moeda, Minas Gerais, porém, era distante e teríamos ainda mais dificuldades para deslocar toda a equipe até lá. Infelizmente, não conseguimos uma câmera de muita qualidade e creio que o maior problema foi encontrar as pessoas que tivessem as caracteristicas dos personagens que criamos e que elas topassem fazer parte do nosso trabalho.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Foi feito um planejamento de todos os recursos que precisaríamos no dia da gravação, uma vez que a listagem dos itens seria um fator essencial para que todo o processo de produção não sofresse imprevistos e tivesse atrasos. Estudamos os princípios de um videoclipe, como surgiu, quem foi a primeira banda a fazer um videoclipe, se ela fez sucesso ou não, qual foi o primeiro programa a apresentar videoclipes; estudos importantes para que compreendêssemos a essência do nosso objeto de estudo. Diante disso, descobrimos que segundo a autora Yasmine Holanda Fiorini, do portal NSC Total, os Beatles foram o grupo pioneiro a lançar vídeos musicais promocionais, que serviam para que eles pudessem aparecer em mais programas de TV sem terem que ir ao vivo no estúdio e de usar essa forma de mesclar cinema e música. Nos anos 70, quem realmente lançou um clipe com o intuito de divulgar um disco foi a banda Queen, com a canção "Bohemian Rhapsody", e deu certo; o álbum ficou no topo das paradas britânicas logo que foi lançado em 1975. Mas o auge mesmo dos videoclipes foi nos anos 80, com a estreia da MTV, onde o primeiro exibido foi o Video Killed the Radio Star, do The Buggles. Já no Brasil, a MTV chegou em 1990. Sabendo da incrível trajetória dos videoclipes fomos capazes de estabelecer uma conexão com o objeto de estudo e entender seus princípios para que fizéssemos algo assertivo e que respeitasse esse encargo cultural. Fizemos estudos mais aprofundados sobre storytelling, pois o videoclipe foi feito em cima dessa teoria de estudo, uma vez que tínhamos uma personagem central que passava a mensagem transmitida por intermédio de um contexto fictício e quase narrativo, em que entende-se o uso de palavras como a própria letra da música. Durante a criação do concept board, fizemos escolha de figurino, maquiagem e croquis, tentando deixar o mais próximo do que queríamos para a realidade do trabalho, sendo esta a época dos anos 20 e seus traços característicos. Neste caso, buscamos inspiração na novela "Eta Mundo Bom" da Rede Globo, para embasarmos o restante do trabalho, além de pesquisas acerca dos costumes e tradições característicos da época em questão. Pesquisamos a fundo a história da trilha sonora, os autores da composição e buscamos entender o contexto da canção "Tocando em Frente", escolhida por ser uma música poética, que conta uma história; isso era favorável para a construção do videoclipe. De maneira quase cómica, Almir Sater diz que tinha ido jantar na casa de Renato Teixeira, pegou um violão do filho de Renato que estava faltando uma corda e começou a dedilhá-lo. Neste ínterim, aos pocos uma melodia e letra começaram a tomar contornos de uma canção. E Renato começou a escrever a letra, segundo o autor Gilberto Lepenisck do portal Correio Espírita. Pesquisamos sobre a construção de um roteiro de vídeo, para construir quadro a quadro e nos orientar durante o processo de produção do videoclipe. Além disso, estabelecemos um briefing, que se baseia na coleta de dados e informações necessárias para concepção de um determinado produto, o que seria necessário devido as orientações que nos foram dadas pelo professor. Pensamos em quem seriam as melhores pessoas para se tornar a equipe de produção e pesquisamos qual função se encaixaria para cada componente da equipe, agregando um aprendizado e nos dividindo de maneira adequada de acordo com os talentos de cada um. Ainda assim, fizemos mais pesquisas para identificar o melhor local, dia, hora para a gravação, estando dentro da realidade de todos os componentes da equipe, para que todas as funções pudessem ser realizadas adequadamente.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Na gravação do áudio, usamos uma voz feminina, forte, porém suave, lida por uma das integrantes do grupo, Maria Luiza de Oliveira. Tanto a voz-base quanto a voz de apoio foram feitas pela mesma cantora, em tons diferentes e gravadas separadamente. Primeiramente, foi gravada a base musical com toda a melodia, em um mesmo tom de voz (playback instrumental). Após essa fase, foi então gravada a voz de apoio (segunda voz), em algumas partes do refrão; no momento da edição, elas foram sobrepostas, para dar originalidade a esta versão, uma vez que a música de Almir Sater é bastante conhecida e já tinha sido regravada inúmeras vezes por cantores diferentes. Além disso, o timbre da cantora seria harmônico para a concepção de tal feito. A gravação foi realizada em dois momentos distintos; em um dia inteiro e durante uma noite no estúdio da faculdade, utilizando-se um iPhone 7. As duas gravações seriam interligadas durante a edição para dar o sentido de unidade e passar a ideia do videoclipe. No primeiro momento, a gravação foi feita em uma linha de trem desativada, localizada no bairro Olhos D'Água, Houve a participação de três personagens: a menina principal, Thalita Azevedo, sua melhor amiga, Nathália Santos e o seu grande amor, Felipe Ribeiro. O figurino deles foi bem assertivo, muito parecido com o que foi desenvolvido no concept board, atingindo a expectativa e concebendo de forma fiel ao que havia sido traçado. Além disso, conseguimos deixar a aparência deles no estilo que precisávamos: como pessoas humildes do interior. Usamos uma mala e uma bolsa para dar mais caracterização à personagem principal, que simbolizariam sua partida do campo de forma simples. Entretanto, a personagem não possuía maquiagem em sua face, uma vez que ela passaria um batom vermelho logo nos primeiros instantes da peça audiovisual, transmitindo a perda de sua inocência e a entrada para uma nova realidade, que divergia da sua. Já no rapaz, que seria o amor da sua vida, usamos um chapéu de palha, costume típico de pessoas do meio rural que, geralmente, trabalham em serviços braçais e precisam se proteger do sol. Tivemos um pouco de dificuldade com contratempos naturais. Para acessar o local, houve obstáculos, pois subimos em uma montanha no meio da vegetação densa e trabalhamos na limpeza do local para deixar o ambiente esteticamente agradável para a filmagem. No final da tarde, tivemos problemas com a iluminação, pois o vídeo começou a ficar amarelado e um pouco escuro, mas o final foi positivo e deu um aspecto inesperado e característico para o produto audiovisual. No segundo momento, o grupo se reuniu no estúdio de TV da faculdade, onde gravou também a aluna Maria Luíza de Oliveira (intérprete cover) para compor o videoclipe. Essas seriam as cenas onde a cantora também entraria como narradora e cantora. O ambiente ficou totalmente escuro, apenas com a iluminação de uma lanterna com foco na narradora e cantora, para dar ambientação e personalidade ao projeto, de forma que a luz fosse um efeito a mais para transmitir a essência do videoclipe. Além disso, foi utilizado um tripé com o microfone em que a intérprete dublaria a canção, regravada por ela mesma e teria um livro nas mãos para compor o cenário e demonstrar que a história que contava por meio da música saía das páginas amareladas, uma vez que o livro também possuía aspectos de antigo. Após este passo, foi feita a decupagem, selecionando-se as melhores cenas que usaríamos na edição. A edição durou cerca de 2 horas. Foi usado um efeito de envelhecimento, conhecido como sépia, para dar a sensação de videoclipe antigo nas partes em que estávamos tratando da menina que saiu do campo, ou seja, da parte que, supostamente, estava sendo "lida" pela cantora. Já na parte que a cantora/narradora aparecia, o efeito era retirado para que o telespectador pudesse compreender os momentos distintos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>