ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00595</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO16</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Do sonho à luta: Histórias de mulheres e seus filhos com deficiência</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Beatriz Bauer Parmigiani (Universidade Anhembi Morumbi); Jeferson Almeida Nunes (Universidade Anhembi Morumbi); Eliane Fátima Corti Basso (Universidade Anhembi Morumbi)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A obra  Do sonho à luta: Histórias de mulheres e seus filhos com deficiência é um documentário jornalístico, desenvolvido como trabalho de conclusão de curso em 2018 na Universidade Anhembi Morumbi pelos estudantes Beatriz Bauer Parmigiani, Dilnara Titara Scapinello, Elaine Da Cruz Mercês, Gabriela Lino Duarte, Jeferson Almeida Nunes, Paloma Cristina Morais Dos Reis e Paulo Cesar Macena Teodoro sob orientação da professora Eliane Fátima Corti Basso. O último censo demográfico realizado no país, em 2010, constatou que existiam cerca de 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Tendo em mente que a estimativa é que uma a cada quatro pessoas seja assim, essa proporção, em um número absoluto, hoje, representaria 52 milhões de brasileiros que sofrem com algum tipo de anomalia física ou mental. É um número expressivo, por isso a necessidade de conscientizar mais pessoas de que  todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade , como consta no artigo primeiro da Declaração dos Direitos Humanos (1948). Por isso, o objetivo central foi apresentar histórias de mães com filhos com deficiência, e o poder de superação e adaptação diante dessa realidade. Além de discutir o preconceito sofrido por elas e por seus filhos, e conscientizar a população de que deficiência não é sinônimo de incapacidade, &#8232;aumentando assim a inclusão dessas pessoas na sociedade. Para entender melhor o tema, houve uma busca por literatura sobre mães, filhos, deficiências e também sobre psicologia, abordando o conceito de perfeição, mundo ideal e real, e frustração. A grande temática é mostrar que a deficiência de um filho muda planos, rotinas e mostra à família, principalmente à mãe, que isso a tornará forte, porque ela será capaz de se desdobrar para cuidar e lutar pelas conquistas dele, se dedicando, integralmente a esse ser humano. Tendo em vista que no Brasil ainda há muito preconceito e desinformação a respeito da deficiência, falar sobre este tema se faz necessário para que o cenário mude, uma vez que as pessoas poderão ver o amor presente nessa relação mãe-filho. Por isso, este documentário aborda a difícil luta e desafios de mães e seus filhos com deficiência, mas também trata de amor, felicidade, realização, aceitação, perseverança e coragem. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a elaboração deste projeto foi feito um levantamento de livros base, fundamentais para melhor compreender o tema escolhido. Posteriormente, houve uma busca de livros escritos por mulheres que têm filhos com deficiência e vivenciam essa rotina. E também por títulos que abordam a questão do preconceito e a falta de preparo que a sociedade tem para lidar com o diferente. Entre os destaques estão Nancy Muller, autora do livro  Ninguém é perfeito , e Emily Kingsley, autora da Fábula  Bem-vindo à Holanda . Depois das pesquisas realizadas nos livros que contribuíram para o entendimento do tema abordado, foi dado início ao processo de pesquisa de materiais para a construção de uma grande reportagem em vídeo, em forma de documentário. Além de livros que expliquem a essência desse gênero, leituras específicas sobre planos de filmagem, conceitos, roteiro e edição de vídeos documentários foram feitas. Para compreender a realidade vivida pelas mães de pessoas com deficiência, houve uma busca em sites de notícias sobre casos que tenham sido explorados pela mídia para entender o comportamento da sociedade em relação ao tema. Filmes e publicações acadêmicas também foram utilizados. Terminado o processo teórico, foram iniciadas as gravações nas cidades de São Paulo e Carapicuíba, que duraram três meses. Foram entrevistadas seis mães de pessoas com deficiência, uma antropóloga, uma psicóloga e um psicanalista. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A abordagem metodológica da pesquisa e documentário busca trabalhar as perspectivas da descoberta da deficiência, os sentimentos e as frustrações de não terem um filho como o que idealizaram. Além disso, a obra mostra o dia a dia das mulheres, os preconceitos enfrentados e as suas conquistas. O documentário tem duração de 28 minutos e é dividido em cinco blocos. A abertura é feita em forma de mosaico com as imagens das mães captadas durante as entrevistas. Cada imagem se divide na tela em algumas outras, porque a ideia é mostrar que essas mães são muito fortes e se multiplicam para cuidar de seus filhos com deficiência. É usada uma trilha sonora durante toda a abertura, que termina quando o nome do documentário surge e começa a primeira transição de bloco. Essa transição é feita com trilha e uma narração em voz over que se relaciona ao tema do bloco e com as imagens da primeira mãe entrevistada. Esse padrão se repete em todas as outras transições. O primeiro bloco é de apresentação dos personagens. Cada mãe conta um pouco da sua história e qual é a deficiência do filho. Desse modo, o espectador poderá entrar no mundo de cada uma delas. O segundo bloco mostra como foi o processo de aceitação dessas mães que têm filhos com deficiência e qual método usaram para conseguir superar a frustração por não terem tido filhos considerados  normais . O importante aqui foi mostrar que, mesmo com a adversidade, elas seguiram em frente e não desistiram de seus filhos, portanto, a rotina deles é abordada. Todo esse processo também é exposto pelos especialistas. O terceiro bloco é totalmente dedicado a mostrar os preconceitos enfrentados pelas mães e seus filhos, seja por pessoas que eram consideradas próximas e que se afastaram quando souberam da nova situação delas, seja por estranhos que os tratam com desprezo nos transportes e lugares públicos. Os especialistas também falam sobre esses problemas e possíveis soluções, alegando que a sociedade não sabe conviver bem com o diferente, por isso o esforço dessas mães é ainda maior. Já o quarto bloco mostra uma mudança de padrão, e nele são apresentadas as conquistas que as mães e os filhos alcançaram. Para isso, elas expõem os feitos deles e tudo o que enfrentaram para que fossem possíveis. O quinto e último bloco aborda o amor dessas mães, para que se possa ter compreensão do poder desse sentimento. A questão é entender por que elas se dedicam tanto, muitas vezes abrindo totalmente mão de suas próprias vidas. Uma das entrevistadas empurrando a cadeira de rodas de seu filho é a imagem final e ela representa a luta de todas as mães de pessoas com deficiência. O desfoque é proposital, porque isso juntamente com a trilha, dão um ar mais romantizado ao momento. A ideia é fazer o espectador refletir que essas mães não são vistas, elas são só estatísticas. Dez segundos depois, os créditos começam a subir e o documentário se encerra. Este produto tem o objetivo de ser capaz de contribuir com o processo de entendimento e conscientização da sociedade de que deficiência não é sinônimo de incapacidade, aberração ou qualquer outro conceito preconceituoso. Todos são pessoas como quaisquer outras. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>